terça-feira, 27 de outubro de 2015

Um até sempre (*)

Por muito que gostasse de continuar por aqui, a verdade é que nos últimos dias percebi que, de facto, isto deixou de me fazer sentido. Depois de 2 meses de ausência, quis retomar, mas percebi que já não pertenço aqui. Já não tenho vontade de vir mandar umas bacoradas aqui para o tasco, já não tenho vontade de ler blogs, e bloggar deixou de ser um hobbie e um hábito (quase todas as noites vinha aqui, e agora é algo que não me apetece de todo). Não deixarei de escrever, pelo menos nunca durante muito tempo, porque escrever, isso sim, faz parte de mim e da minha vida. Mas essa escrita será porventura mais pessoal e menos partilhada seja com quem for.

Nas últimas duas semanas, tentei voltar. Mas não consegui. Porque já não é fluido, porque já não é natural. E porque eu próprio mudei nos últimos tempos... Ter perdido o meu pai no início do ano mudou-me, perdi uma grande parte de mim... E eu próprio já não me identifico com este blog, com muito do que já aqui escrevi, com muito do que já fui, com muito do que já sonhei. Mas, acima de tudo, acho que já não consigo partilhar o que sou, o que penso e o que sinto com a mesma leveza de outrora.

Gostei muito destes 8 anos por aqui, gostei muito das pessoas que conheci (e o meu e-mail continuará à disposição), mas o Roger El Blogger fica por aqui. Definitivamente. 2007-2015. The end.

Beijo/abraço,
Roger

(*) Like I said, o endereço de e-mail ali à esquerda continuará disponível, até porque não queria perder contacto com as pessoas fantásticas que conheci aqui.

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Mudar é necessário...

Nunca fui de me dar pela metade - quando gosto, gosto; quando não gosto, não gosto. Sempre levei tudo muito intensamente, sem meios termos. Há quem considere isso uma coisa boa. Há quem considere isso uma coisa má. E eu considero....... Bah, a minha consideração depende dos dias. Ou, neste caso, das fases. Neste momento, estou numa fase em que considero baixo as defesas cedo demais. Já fui mais assim, é certo. Depois em 2010 levei um abanão que me fez perceber que as defesas são necessárias. Só que, aos poucos, a carapaça amoleceu novamente. E agora vejo que foi um erro.

Hoje constato que me exponho demais. E, mais que isso, cedo demais. Quando sinto empatia, deixo-me levar em demasia por esse sentimento e baixo as defesas mais depressa do que deveria.

Mas é com os erros que se aprende. E essa percepção vai ajudar-me a ser mais forte, certamente.

Sem expectativas, sem ilusões, sem esperar muito de ninguém. The new me.

PS - Ainda não considero estar de volta... Mais uma vez, vim só aqui ao tasco beber um copo e ver as vistas ;)

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Será que estou de volta?

Não sei, honestamente. Mas decidi passar por aqui, para ver se tinha voltado a fazer sentido.

Durante estes últimos 2 meses, não escrevi. Nada, rigorosamente nada. Na maior parte das vezes, porque me sentia bloqueado. Nas restantes, porque sabia que, ao escrever, a tendência seria para verbalizar coisas que eu só queria esquecer. E portanto foram 2 meses de ausência total, deste blog, dos vossos blogs, e de qualquer escrita.

Mas a verdade é que sinto umas saudades do carago. A blogosfera é viciante. Marcante, até. A blogosfera trouxe-me muita coisa boa, muita coisa menos boa, e muita coisa boa que depois se tornou menos boa. E a pausa tornou-se necessária. 

Até porque, nos últimos meses, eu mudei... Não digo que seja para melhor, porque provavelmente não será... Mas senti necessidade de passar a jogar mais à defesa... Ando em modo "fuga para a frente", porque não quero ter expectativas em relação a ninguém. Percebi que só saio magoado quando permito que me atinjam, quando permito que me conheçam, quando me permito baixar as defesas. Então decidi não as baixar... De certa forma, estou de volta a 2010/2011, mas sem a carga dramática da altura - apenas com a convicção que ser distante é a defesa que preciso neste momento... Percebi que as pessoas só me atingem se eu as deixar saber como me podem atingir. E percebi que era urgente interiorizar isso, para me permitir ser feliz no dia-a-dia, com as pequenas coisas do quotidiano.

Como eu disse a alguém há alguns dias, numa determinada circunstância, "estou emocionalmente indisponível". E basicamente é isso. Não estou disponível neste momento para grandes afectos, seja em relações ou até mesmo amizades de grande cumplicidade (excepto, claro, as que já existem - não virei propriamente parvo e frio). Não me sinto capaz de me dar a conhecer. E, por isso, a continuar na blogosfera, é possível que o meu registo de escrita seja diferente - inclusive estou a pensar se hei-de começar do zero, com outro blog...

Seja como for, ainda é prematuro dizer que estou de volta. Digamos que, por enquanto, vim só ver as vistas e beber um copo (e pagar um copo a quem ainda possa passar por cá :P). O resto? Logo se vê. Mas hoje decidi ceder à vontade de escrever - coisa que evitei conscientemente nos últimos 2 meses.

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Possivelmente, o último desabafo deste blog...

2 meses, e as saudades não param de apertar, mais e mais, a cada dia que passa. Nunca "ninguém" (entre aspas, porque me refiro apenas a um sentido romântico-amoroso) me fez tanta falta, e isto, por si só, já é um feito, porque já bateu aquele que era o recorde dos recordes...

Não sei se isto é estúpido, ridículo, idiota, sem nexo, whatever. Sei, isso sim, que não arranjo uma explicação para isto. Sei que não faz sentido, que é demasiado estranho, isso sei... Mas duvido que, em assuntos do coração, algo faça sentido... Mas irrita-me não encontrar explicação para que, desta vez, nesta situação, nestas circunstâncias, me tenha batido tão forte. E irrita-me não estar a conseguir fechar o capítulo. Possivelmente, preciso de mudar o rumo da minha vida, fazer outras coisas, mudar hábitos, mudar rotinas, mudar tudo. Possivelmente, para fechar o capítulo, preciso de fazer um "extreme make-over" da minha vida actual. E isso inclui o blog...

Não sei se volto. Não prometo regressar, nem prometo fechar o blog para sempre - não gosto de prometer coisas que não sei se posso cumprir. E neste momento não estou em condições de garantir seja o que for. Mas a verdade é que, ao fim de algumas semanas de ponderação, percebi que esta decisão é a mais correcta neste momento. Não ando na blogosfera a 100% há várias semanas, ando desinspirado para escrever, ando sem vontade de ler e comentar. E, mais que isso, sinto que já não me consigo "entregar" ao blog: os meus posts andam mais vagos, sinto menos liberdade de escrita, não tenho sido ultimamente o "Roger El Blogger" que todos conhecem porque penso cada vez mais no que escrevo, racionalizo cada vez mais e sinto-me menos livre - e isso faz com que nem sempre escreva aquilo que realmente me apetece escrever. Sempre disse que andaria por aqui enquanto isto me fizesse sentido, enquanto realmente visse o blog como o meu "caderno de rascunhos", onde escrevo as minhas patacoadas e onde desabafo tudo o que nem sempre tenho coragem de desabafar com mais ninguém. E, neste momento, isto não me está a fazer sentido. Pode ser só uma fase, é certo, e é por isso que não garanto que este fecho seja definitivo. Mas é uma fase que já dura há demasiado tempo.

A todos que por aqui passam/passaram, um enorme obrigado. Pelos momentos de interacção, pela troca de opiniões, pelas picardias clubísticas, pelo apoio nos momentos difíceis, pelas gargalhadas e sorrisos que me proporcionaram. E, claro, não poderia deixar de agradecer especialmente às pessoas com quem criei mais laços, com quem tive mais interacção: ABT, Nix, Ana, Suricate, SOG, Homem sem Blogue, agri, Never Told Words, CM, Buxexinhas, Vânia Silva, Gi, Teresa Pestana, Mente Flutuante, Mustache, Catarina/Poppy, Ana Mar, blonde, Pequeniña, Inês, Lu, Sérgio - espero não me ter esquecido de ninguém.

Qualquer coisinha, o endereço de e-mail ali à esquerda continua à disposição. Não quero, de todo, perder os laços que criei aqui.

Não é um adeus, apenas um até breve. Mesmo que não regresse à blogosfera, espero continuar, de alguma forma, a fazer parte das vossas vidas. Quanto mais não seja, como leitor (não tão assíduo, but still...) dos vossos blogs :)

Tudo de bom para vocês.
Um abraço / beijo,
Roger

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Repost

Há pouco mais de um ano, escrevi um post que se enquadra perfeitamente no meu estado de espírito actual... E assim surge o primeiro repost deste blog: podem ler esse texto clicando aqui.

PS - Este blog continua em stand-by, até Setembro (ver este post - clicar para abrir)

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Memórias e recordações

Durante os primeiros 20 anos da minha vida, passei grande parte dos meus Verões na zona de Peniche. A minha família tem lá casa e, para além de irmos lá algumas vezes por ano, no Verão havia este ritual. Ia-se alternando, ao longo dos anos, o resto das férias noutros locais (Figueira da Foz, Nazaré, Lisboa, Algarve, zona da Serra da Estrela, etc etc etc), mas Peniche fazia sempre parte das férias de Verão. E que saudades que eu tenho desse ritual... Saudades do entusiasmo nos dias que antecediam as férias, entusiasmo esse que até tirava o sono na véspera. Saudades do entusiasmo da viagem, sempre a cantarolar. Saudades dos amigos que fiz, muitos ainda permanecem. E eu, que odeio despedidas, até tenho saudades daquele nó na garganta na hora de voltar para Coimbra (lembro-me especialmente das viagens de regresso na adolescência: ia calado, a ouvir música no discman, perdido nas recordações dos dias passados por lá).

E tenho umas saudades desses Verões... A despreocupação, a descontracção, o aproveitar de cada segundo... Hoje em dia, os meus Verões são passados a trabalhar (muito, diga-se de passagem). E às vezes bate aquela saudade de outros tempos, de quando a vida era fácil e sem grandes preocupações.

Parte da minha história de vida está ligada a Peniche. Foram muitos anos a ir para lá, muitas recordações que ficaram, muitas pessoas que conheci, muitos bons momentos. Foi lá que começou o meu primeiro namoro, foi lá que saí à noite pela primeira vez, foi lá que comecei a ganhar entusiasmo pelos desportos aquáticos (primeiro o bodyboard, depois o surf), foi lá que aprendi a andar de skate... Enfim, Peniche faz parte de mim.


PS - Este blog continua em stand-by, até Setembro (ver este post - clicar para abrir)

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Porque a nossa força é brutal

7 anos. Foram 7 anos de jejum total, no que toca a títulos oficiais. Mas 2015 trouxe um Sporting ganhador. Em pouco mais de 2 meses, somámos 2 conquistas: Taça de Portugal e Supertaça.

Quanto ao jogo, nada de especial a dizer. Ganhou a melhor equipa. Sim, ficou por assinalar um penalty a favor do Benfica, mas o árbitro errou para os dois lados: anulou, mal, um golo limpo ao Sporting, e perdoou a expulsão do Sílvio. Mas, ao longo dos 90min, o Sporting foi a equipa mais clarividente, com um plano de jogo, com ganas de ganhar. Não foi um jogo brilhante, mas foi um jogo intenso - talvez mais intenso do que se esperaria ao fim de 1 mês de trabalho. Acrescento ainda que, embora ainda me faça alguma comichão ver o Jesus no banco (já falei sobre isso aqui no blog), a verdade é que o futebol do Sporting já tem um perfume diferente. Já se nota a mãozinha de Jorge Jesus. E claro, facilita ter bons executantes: Naldo está a surpreender, bom central; Paulo Oliveira está a confirmar, dou no máximo 2 anos até ser titular indiscutível da Selecção; João Mário está feito um senhor jogador; Téo Gutierrez e Bryan Ruiz são excelentes contratações (e Aquilani, à partida, também será, mas esse ainda não vestiu a verde-e-branca); Mané mexe com o jogo, se for aposta constante pode ter um crescimento brutal nas mãos de JJ; Carrillo, é para renovar ASAP (ou então vendê-lo, para não o perdermos a custo zero em Janeiro). Enfim, já há largos anos que não iniciava a época tão entusiasmado e expectante!

Uma última nota... Como já referi em Junho, aquando a novela JJ, só pela azia dos lampiões, a contratação já valeu a pena. Ver os programas desportivos é, neste momento, melhor do que ver stand-up comedy. É tanto melão (dizem que são 12 milhões de melões...)! Ainda há uns dias me fartei de rir com a azia do Diamantino Miranda, na RTP Informação. Alguém leve o homem ao médico, sff, que tanta azia vai rebentar-lhe com o estômago!

PS - Este blog continua em stand-by, até Setembro (ver post anterior).

terça-feira, 4 de agosto de 2015

De volta...ou talvez não...

I'm back.

Foram poucos dias, fui em trabalho, mas ainda assim, sair da rotina fez milagres. Consegui afastar a nuvem negra que teimava em acompanhar-me, consegui distanciar-me dos pensamentos menos positivos, consegui relaxar. E, melhor ainda, consegui fazer algo que já não conseguia fazer há quase 5 anos: compor. Numa noite de insónias, escrevi a letra, no dia seguinte fiz o arranjo na guitarra. É, provavelmente, das músicas mais "lamechas" que já fiz, mas serviu de catarse.

Acho que, apesar do cansaço do trabalho, venho revigorado. Mais fresco das ideias, mais calmo (comigo próprio e com o mundo), e mais conformado em aceitar aquilo que não posso mudar. Não canto vitória antes do tempo, porque me conheço e sei que as coisas levam o seu tempo, mas acho que estou a encontrar o caminho certo. Tenho que contrariar esta minha tendência de ficar a marrar na parede ad eternum!

No meio disto tudo, a blogosfera... Antes da minha ida, disse aqui que estava a ponderar a minha continuidade na blogosfera. E assim continuo: a ponderar... Por um lado, sinto-me a perder a pica e a motivação. Por outro lado, escrever é, a par da música e do surf, uma das minhas terapias. E bloggar tornou-se um vício... Só que... Tudo na vida tem um timing, tudo na vida tem um início e um fim, e eu ainda não consegui perceber se esta é a altura certa para pôr um fim ao blog.

Enfim... Enquanto não me decido, vou aparecendo... Com menor regularidade, até porque o mês de Agosto é sempre trabalhoso e a disponibilidade é bastante reduzida. Mas vou dando sinais de vida. Mas uma coisa é certa: enquanto não me sentir motivado, não vou forçar a minha presença aqui. Vou escrevendo sempre que tiver vontade, até poderei dar continuidade às rubricas (até para isto não ficar completamente ao abandono), mas não me vou obrigar a vir "picar o ponto". Por isso, peço desde já desculpa e compreensão por me desleixar da leitura dos vossos blogs, mas acho que preciso mesmo de uma pausa disto.

Posto isto, informo que, a partir de hoje, o blog vai estar em stand-by, pelo menos até Setembro.

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

BSO da Semana #24

Capital Cities
"Safe And Sound"



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sábado, 1 de agosto de 2015

Suspiro do Mês #23

À primeira vista, pode parecer mais novinha do que realmente é, mas irá completar 24 anos em Novembro. É actriz e é gira como tudo.

Shailene Woodley













Post agendado

quarta-feira, 29 de julho de 2015

The Illusionist

Ya, ya, shame on me, que só vi esse filme agora. Passemos à frente desse pormenor :P

De facto, é incrível como é que eu, confesso entusiasta do ilusionismo, nunca tinha visto este filme. Mas vá, em minha defesa, convém esclarecer que andei desligado da 7ª arte durante uns tempos e que só retomei a "pancada cinematográfica" há cerca de uns 3 anos.

"The Illusionist" é um filme brutal. Bem ao meu género, com alguns plot twists, bem interessantes por sinal - embora alguns sejam algo previsíveis, é um facto. Mas um filme que mete suspense e magia, tem todos os ingredientes para me prender por completo.

O filme conta a história de Eisenheim, um famoso e poderoso ilusionista, cujos espectáculos deixam os habitantes de Viena boquiabertos. Só que, num desses espectáculos, o mágico reencontra a sua paixão de infância. E este é o mote para 2h de um filme que nos prende até ao último segundo.

Recomendo? Sim, sem dúvida. Sobretudo para quem é fascinado pela arte da magia. Ainda assim, considero que o "The Prestige" (do grande Nolan) é superior.

"The Illusionist"
Director: Neil Burger
Starring: Edward Norton, Paul Giamatti, Jessica Biel, Rufus Sewell, Eddie Marsan, ...
Genre: Drama, Mistery, Romance
2006



PS - Por motivos de trabalho, estarei ausente até ao início da próxima semana. O que só me vai fazer bem, acho eu... Mudar de ares, ter a cabeça mais ocupada ainda... Acho que estou a precisar disso. Ando cansado e sem paciência - o que acaba por se reflectir aqui, uma vez que não tenho lido blogs com muita frequência... Aliás, neste momento, ando a ponderar seriamente a minha continuidade na blogosfera... Há muita malta a fechar blogs ou a deixá-los ao abandono, e no meio disso tudo, eu próprio começo a perder um bocado a pica... Enfim... Por todos os motivos e mais alguns, acho que sair da rotina por uns dias, ainda que em trabalho, só me vai fazer bem, para pôr as ideias no lugar... Cya!

terça-feira, 28 de julho de 2015

Para ser um bom par, primeiro tens de ser bom ímpar

Pergunto-me: que paixão é esta? Que me consome... Que me domina... Que me desgasta... Que me sufoca... Que me aperta o coração... Que me tira as forças...

Não sei. Nunca o soube. E continuarei sem saber. Nem tudo na vida é explicável, nem tudo na vida segue um raciocínio, nem tudo na vida tem lógica. Há coisas que acontecem sem que saibamos como ou porquê. Às vezes é só porque sim, às vezes é só porque não... Bicho estranho, o coração... É um bicho com vontade própria e difícil de contrariar...

Um ano... Um ano é muito tempo. Demasiado tempo, até. Demasiado tempo para se ser refém de um sentimento que não tem pernas para andar. Odeio estar nesta apatia, nesta descrença, nesta inquietude.

No meio disto tudo, o que mais me irrita é a psicologia do costume: "precisas é de uma gaja", "tenho uma amiga que ias gostar de conhecer", e por aí fora. Minha gente, eu preciso é de sossego. E esquecer alguém com outro alguém é tão mas tão errado: normalmente não resulta, e, por acréscimo, traz uma carrada de danos colaterais (por exemplo, acabas por magoar alguém que não merece). Não, recuso-me a cometer esse erro outra vez! A pressa é inimiga da perfeição, o tempo acaba por cicatrizar tudo... Neste momento, dispenso ralações relações. Obviamente terei os meus momentos de maior carência, e aí um gajo resolve: um caso, uma amizade colorida, um one night stand, o que for. Mas namorar? Naaaa... Neste momento, não estou para aí virado, só quando der aquele click a sério... Como diz a música "Antigamente" do DNG (clicar para ouvir), "antigamente apaixonava-me por gostarem de mim, hoje se me apaixonar deito um foguete por ti". É por aí...

A vida seguirá o seu rumo, como sempre. Mais tarde ou mais cedo, a vida continua. E eu aprendi que de nada valem as pressas - nesse aspecto, acho que tenho vindo a amadurecer, acho que estou mais tranquilo. Aprendi a aceitar que as coisas acontecem a seu tempo e que às vezes é mais difícil esquecer alguém, mas que o tempo há-de curar tudo. 

Mas aprendi algo mais importante ainda: antes de ser um bom par, há que ser bom ímpar. A solteirice não é uma maldição! A solteirice tem tantas coisas boas... Estou descomprometido há mais de 1 ano, e se chegar descomprometido ao final de 2015 será um "recorde" absoluto: um ano civil completo sem ter namorada. E, à parte do coração partido, tem sido bom estar na minha própria companhia. Estou a aprender a ser um bom ímpar, para na próxima vez ser um melhor par. Tenho cada vez menos pressa, tenho cada vez menos ansiedade. Acho que estou no caminho certo. Só falta conseguir desapaixonar-me...

segunda-feira, 27 de julho de 2015

BSO da Semana #23

Um grande músico português, infelizmente pouco reconhecido e pouco valorizado...
E esta é daquelas músicas que ficam no ouvido!

Gomo
"Come Say You Love Me"



Post agendado 

sexta-feira, 24 de julho de 2015

O melhor pai do mundo...

No espaço de duas semanas, sonhei três vezes com o meu pai...
Não sei se é por me sentir meio à deriva e, por isso, acabo por procurar conforto no meu inconsciente, mas a verdade é que não é habitual eu lembrar-me dos sonhos com clareza, e desta vez isso tem acontecido...
Não há um dia em que eu não me lembre dele, não há um dia em que ele não me faça falta... E não há dia em que eu não relembre aquela fatídica tarde... De folga, em casa, com mais 2 colegas, a ouvir música e a bloggar, quando me toca o telemóvel. Era o meu irmão mais velho... Estranhei logo, uma chamada àquela hora - hora laboral - não é habitual. "O pai faleceu"...  A partir desse momento, na minha cabeça o resto desse dia é praticamente inexistente, todas as memórias são nubladas... Fiquei num estado tal que já não sei o que fiz... Sei que fiz a mala para ir para a casa, mas não me lembro de a fazer, por exemplo...

Aqueles dias... Foram um pesadelo... Não vi o corpo do meu pai, não fui capaz de o fazer - e o facto de me terem dito que não estava nas melhores condições (e daí se ter fechado o caixão) facilitou a decisão de não querer ficar com aquela imagem como a última do meu pai... Epá, um gajo sabe que os pais não duram para sempre, a única certeza que temos na vida é que todos morremos, mas nunca se está preparado para isto. O meu mundo ruiu naquele dia... Nunca mais nada será igual... Ficou tanto por fazer, ficou tanto por dizer...

Quando fui a casa, no meu aniversário, encontrei uma antiga vizinha que já não via há muitos anos. Diz-me ela: "estás tão parecido com o teu pai". E a verdade é que olho-me ao espelho e vejo a imagem do meu pai, a mesma imagem que via nas fotos dele quando era novo... Nunca esquecerei o meu pai, mas, nem que quisesse, isso seria possível: basta ver-me ao espelho.

Tive um grande pai. Um pai que será o meu exemplo a seguir quando eu tiver filhos.

Foste o melhor pai do mundo. Sê-lo-ás sempre.

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Voltar com ex

Desculpem a comparação escatológica, mas eu considero que, na grande maioria dos casos, voltar com uma/um ex-namorada/o é igual a vomitarmos e comermos o nosso próprio vomitado. A visão não é bonita, pois não? Nas relações também não! Se a coisa não correu bem à primeira, também não acredito que corra bem à segunda. Acho que tudo na vida tem um tempo certo, e as coisas acontecem porque em determinada altura havia predisposição para tal. Mas a verdade é que muitas vezes apanhamos os comboios errados. Então porque é que havemos de insistir nesses comboios?

Eu só acredito que, eventualmente, possam existir segundas oportunidades nas relações quando elas não acabam nem por falta de amor, nem por faltas de respeito (traições, mentiras, insultos, violência, etc), nem por estar a correr mal. Porque sim, há relações que acabam por circunstâncias da vida (distância, por exemplo)... E eu que o diga, porque já passei por isso. Foi uma relação que, em primeira instância (e digo isto porque, depois de acabarmos, a coisa descambou), não acabou por falta de sentimento (éramos doidos um pelo outro) nem por faltas de respeito (é das poucas ex por quem eu sou capaz de meter as mãos no fogo em como nunca me traiu e nunca seria capaz de o fazer - porque lhe reconheço carácter!). Uma relação que acabe por circunstâncias da vida, à partida não acaba mal. E por isso, aí sim pode haver margem para uma segunda tentativa, se o sentimento perdurar no tempo. Mas estes casos são raros, raríssimos. Arrisco-me a dizer que voltar com uma/um ex é, em 95% dos casos, cometer um grande erro (muitas vezes, até é cometer o mesmo erro pela segunda vez).

Mas não podemos escamotear o facto de o amor nos cegar... Quantas vezes já travámos batalhas entre o coração e a razão? Há sempre aquele momento em que a cabeça nos diz "isto é tão errado!" e nós fazemos orelhas moucas a esse aviso... Por isso é que já (quase) todos demos por nós a lutar por uma relação que já estava mais que morta e enterrada, mas na qual nós insistíamos numa reconciliação. Não tenho problemas nenhuns em admitir que já o fiz. Porque, como já disse aqui no blog, eu tenho um sério problema com desistências: odeio a frustração de ter que admitir que está na altura de baixar os braços. E deixava-me cegar pelos sentimentos. Hoje, olho para trás, para todo o meu percurso amoroso, e, de cabeça fria, reconheço que essas lutas não valiam a pena, já estavam num ponto de não retorno.

Por isso, se hoje me perguntarem se eu seria capaz de voltar com alguma ex, digo peremptoriamente que não. Com nenhuma. Motivo número 1, comum a todas elas: já não estou apaixonado por nenhuma, portanto não havendo sentimento também não há motivo para andar a arrastar fantasmas do passado. E depois, porque hoje sei que nenhuma delas era "a tal". Houve uma que talvez tenha andado perto de o ser, e daí ter andado 2 anos a lutar para voltarmos (a tal de que falei atrás, da relação que acabou por circunstâncias da vida). Mas hoje, a frio, sei que seria um erro. Como dizem os Xutos, "o que foi, não volta a ser". Nunca seria igual. E como deixámos de fazer parte da vida um do outro, perdeu-se toda a amizade e cumplicidade que se tinha. Se nos voltássemos a cruzar agora, seríamos dois perfeitos desconhecidos, porque já passou muito tempo e as nossas vidas foram seguindo o seu caminho.

Concluindo... Ao longo da minha vida, fui aprendendo a reter esta lição: não há nada que justifique ficar preso ao passado. Claro que todas as relações passam por um período de luto, que é normal e saudável, mas há que seguir em frente. Se não resultou, é porque aquela pessoa não era a pessoa certa para nós. E como tal, temos que alargar horizontes para que haja espaço para a pessoa certa surgir.

quarta-feira, 22 de julho de 2015

BSO da Semana #22

Esta rubrica vem com 2 dias de atraso, mas cá está...

Patrice
"New Day"



"To a new day
Gotta try my luck
And I will not give up
Will not give up
I'll pick myself back up"

Post agendado

segunda-feira, 20 de julho de 2015

Pela boca morre o peixe...

Oh, as incongruências da vida...
Quem nunca disse a mítica frase "não volto a sofrer por ninguém" aquando um desgosto amoroso? Pois que é só apaixonarmo-nos novamente e lá temos que engolir essas palavrinhas... 

Shame on me: eu sei que a culpa é minha, que me torturo à toa - no fundo, acho que faz parte do meu processo pessoal de recuperação, antes de ultrapassar acabo sempre por ter que passar primeiro por esta fase... No fundo, esta é a fase das saudades. A fase em que se põe em causa se a decisão tomada foi a mais correcta ou a mais errada possível. A fase em que tão depressa se pega no telemóvel por impulso do coração, como se atira o telemóvel para cima da mesa/cama/whatever por impulso da cabeça. A fase em que, ao bater a saudade, se tenta atenuá-la com registos do passado, com aquilo que te fez apaixonar - só que é fodido, porque acabas por te apaixonar mais um bocadinho: consegues achar ainda mais piada às piadas, ficas ainda mais derretido com as picardias, e por aí fora... 

Enfim, enquanto não desligo o chip, ando aqui em loop emocional... Isto só me faz mal, eu sei. Mas eu não sei ser de outra forma, não sei não ser intenso, não sei "gostar mais-ou-menos" nem "gostar assim-assim"... Quando gosto, gosto com tudo, gosto com as entranhas, gosto como se hoje fosse o último dia da minha vida. E demoro a desligar o chip... Demoro a conformar-me: como é que já fomos tanto (mas não tanto como eu desejaria), e hoje somos tão pouco (ou tão nada)? Como é que nos perdemos (em termos de cumplicidade) tão depressa e, à partida, sem motivo aparente? Dou por mim a desejar nunca ter aberto a boca, nunca ter dito o que sentia... Preferia contentar-me com "pouco", do que agora não ter nada.

Acho que ela nem consegue imaginar o bem que me fazia. A sensação de leveza, de bem-estar, de tranquilidade, ... Isto vai soar estúpido, provavelmente, porque nunca houve nada para além de uma grande amizade e cumplicidade diária, mas naqueles 4/5 meses antes de tudo começar a desmoronar, eu senti-me feliz como já não me sentia há muito tempo. Houve, de facto, uma empatia, uma cumplicidade, uma partilha diária... Só me tinha sentido tão ligado a alguém uma vez na vida, e pensei que desta vez pudesse ser "for real", uma vez que foi até mais imediato. Foi um click diferente... Será mesmo que fui eu a ver os sinais errados? Ou será que quando eu abri o jogo, os medos levaram ao recuo? Não sei, não consegui respostas a todas as minhas dúvidas. Mas, desculpa, não me convenço que quem me trata por "crushzinho" durante meses depois diga "só te vejo como amigo". Ou então sou eu que sou um tipo estranho, por não tratar assim as minhas amigas, partindo do princípio que não sinto rigorosamente nada por elas...

Por outro lado, não quero focar-me nisso. Não agora. Prefiro mentalizar-me que nunca tive hipóteses. Porque se fico a achar que tive 1% que fosse de hipótese (em determinada altura - Verão passado), vou sentir-me desiludido... Desiludido por isso não ter sido admitido, e desiludido por se ter preferido ignorar do que tentar - ou pelo menos, deixar fluir. E como não quero sentir desilusão, não quero pensar nisso. Prefiro sentir-me grato por me ter sentido realmente vivo naqueles meses.

Há muito tempo que ninguém conseguia atingir-me desta forma... Tão cá no fundo, com tanta força. Depois da minha fase "fundo do poço", ergui muitos muros à minha volta, muitas defesas. E ela conseguiu derrubá-las todas, uma a uma... Confiava ela como já não confiava em alguém há muito tempo. Com ela, era completamente eu próprio, com as minhas forças e com as minhas fragilidades, com as minhas qualidades e com os meus defeitos, com tudo aquilo que eu sou. Se calhar não fui suficiente. Se calhar não lhe chego. Se calhar ela precisa de mais. E é por isso que eu tenho que ser mais teimoso que o coração e tenho que ultrapassar isto. Saio com a consciência tranquila... Nem sempre fui assertivo, nem sempre fiz o mais correcto, nem sempre agi bem. Mas fui o melhor que pude naquele momento (nunca nos podemos dissociar das circunstâncias, e a verdade é que este 2015 tem sido durinho). Fui genuíno, fui sincero e fui à luta. E, para mim, isto é o mais importante.


PS - Esta segunda-feira, não há a rubrica "BSO da Semana"... O meu espírito não está muito musical...

sábado, 18 de julho de 2015

É o que dá hoje ter tido ao colo uma criança de meia dúzia de meses...

No meio de tudo o que faço bem, ou que possa vir a fazer bem no futuro, acho que aquilo em que poderei ser melhor é ser pai... A sério, acho que, por muito bom que algum dia possa ser em alguma coisa, o melhor que serei é pai. Tenho, desde sempre, essa vontade. Mas tenho noção de dois momentos na minha vida que aguçaram mais essa vontade: quando estive para ser pai, e depois quando estive numa relação em que este era um desejo muito grande (e acho que só não sucumbimos à vontade porque ela estava na Universidade - eu já trabalhava - e o bom-senso sobrepôs-se). Desde então, o bichinho de ser pai foi ficando cada vez mais forte.

Será, muito provavelmente, a minha maior realização pessoal, quando acontecer.

Mas, ainda assim, tenho os meus receios... E se eu falhar? E se eu não for um pai paciente e atento? E se eu não souber educar? E se eu não souber brincar? E se eu não estiver lá nos momentos mais importantes das vidas dos meus filhos? Tenho medo de falhar como pai... Mas sei que, quando acontecer, vou dar o meu melhor. E os meus filhos passarão a ser a minha grande prioridade.

sexta-feira, 17 de julho de 2015

Tesourinhos #34

Como já tinha dito aqui no blog, na semana passada fui seguindo a transmissão online do NOS Alive. Essa transmissão online era multi-streaming, ou seja, havia stream de todos os palcos. Um deles era o Palco Comédia, onde actuaram vários humoristas (Francisco Menezes, Diogo Faro, Herman José, Carlos Moura, entre outros). A última actuação deste palco coube a Rui Unas, cuja transmissão eu acompanhei (pelo menos até cortarem o directo -.-').  E foi isso que me inspirou para este tesourinho. Porque esta música fez parte da actuação do Unas (que aproveitou e lançou uma farpa à história "Lisbon South Bay").

Quem se lembra deste tesourinho? ;)


PS - É público que o Unas é da Margem Sul. Portanto esta música não é depreciativa, apenas uma paródia.

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Odeio...

...sentir saudades.
Problema: sou um saudosista do pior...
Ora foda-se...

Há 1 ano atrás, estava bem melhor... Mais vivo, pelo menos... E que saudades de me sentir vivo...

"Eu gosto de ti. Gosto da pessoa que és. E gosto do que me fazes sentir. E isso já é priceless. Mútuo ou não, isto já ninguém me tira. O sentimento de leveza, a sensação de facilmente um dia mau não parecer tão mau assim depois das nossas "picardias" que me sacam sempre um sorriso. Eu gosto de ti e gosto do que sou contigo. E gosto do que quero ser contigo. Gosto de querer ser melhor, gosto de querer ser menos idiota, gosto da força que me ajudas a sentir. Há tanto que eu te poderia dizer e que tenho medo de fazer... Demasiado medo... Porque tudo isto é demasiado bom, o que aumenta o receio de dar um passo em falso e estragar tudo. Mas há uma coisa que posso dizer: obrigado. Assim, sem mais nada. Obrigado por tudo isto que sem querer me causas. Obrigado pelo bem que me fazes mesmo sem saberes. Obrigado, apenas. O que me está a acontecer, já ninguém me tira. E isso já é priceless." - Agosto 2014, do "crushzinho" para a "crushzinha"

Aquele sentimento que surgiu sabe-se lá de onde, da forma mais improvável do mundo...
Mesmo que possa ter sido apenas "ilusão de óptica", continuo a achar que valeu a pena... Valeu a pena a proximidade e a cumplicidade, ainda que momentâneas... Se calhar fui com demasiada sede ao pote, se calhar dei um passo maior que a perna, se calhar... Mas não me vou martirizar mais com "se's"... Ainda ontem alguém me disse "ainda? esse capítulo está difícil de ter fim"... É, está mesmo... É fodido quando vês em alguém tudo aquilo que queres, quando encontras alguém que te facto faria de ti uma pessoa melhor, mas depois não és correspondido - e, pior, para sempre ficam as dúvidas se naquele momento, há 1 ano atrás, não eras nem 1% correspondido: em alguns momentos, faltaram as respostas... Enfim... Gotta move on...

terça-feira, 14 de julho de 2015

Pedantes de merda

Como vós sabeis, eu sou um fervoroso adepto do Sporting Clube de Portugal. Contudo, e apesar de levar muito a sério as rivalidades (saudáveis!), não me deixo cegar e sei ver futebol (dentro e fora das quatro linhas) sem palas. E o pedantismo bacoco dos espanhóis tira-me do sério. 

Não sou portista, mas sou português e fico indignado com a postura de alguns espanhóis em relação à contratação do Casillas. Não sou portista, mas dizer que o FC Porto é uma equipa de 2ªB é só estúpido, quando:
- O FCP conquistou 3 competições europeias nos últimos 15 anos
- No mesmo período de tempo, conquistou 9 títulos de campeão nacional
- No seu plantel, teve estrelas como Jackson, Hulk, Falcão, Danilo, entre outros jogadores de nível mundial

O FC Porto pode não ser um Bayern, um Real Madrid, um Barcelona ou um Manchester United (os 4 grandes históricos do futebol mundial). Mas não é uma "equipa de 2ª divisão B", como disse a mãe de Casillas! Ah, espera, se calhar era melhor ele ir para o Qatar, para a China, ou até mesmo para os States, essas ligas imensamente competitivas...

O futebol português não é tão mau como por vezes o pintam, e prova disso é que formámos jogadores como o Cristiano Ronaldo, como o Figo, como o Vítor Baía, como o Nani, como o William Carvalho, como o Simão Sabrosa, como o Paulo Futre, como o Fábio Coentrão, como o Rui Costa, etc etc etc. E já agora, convém não esquecer que muitos jogadores que vos deslumbram, vieram buscá-los aqui, ao campeonato português... Onde estava Pepe antes de ir para o Real? Onde estava Coentrão antes de ir para o Real? Onde é que estava Danilo antes de ir para o Real? Onde é que James começou a dar nas vistas? E poderia dar mais exemplos, de outros jogadores que estão actualmente noutros clubes e noutras ligas, mas que começaram a brilhar aqui: Matic (Chelsea), Hulk (Zenit), Jackson (Atlético), Falcão (Chelsea), Fernando (Manchester City), Enzo Pérez (Valência), Oblak (Atlético), Marcos Rojo (Manchester United),  Dí Maria (Manchester United), etc etc etc. Opá, vão-se encher de moscas!

Portanto metam esse pedantismo na peida, que Portugal é muito mais do que as praias do Algarve que vocês gostam de encher. Seus arrogantes e presunçosos de merda!

PS - Quanto ao lado desportivo da contratação de Iker Casillas, muito haveria para dizer, daria outro post. Mas limito a minha opinião a duas ou três linhas, em jeito de resumo: vamos lá ver se não sai o tiro pela culatra ao FCP, este Casillas já não é o Casillas de há meia dúzia de anos... Para além de ter a fama de minar balneários (desde Mourinho, ficou no ar a probabilidade de Iker ser o bufo do balneário). Vai ser interessante acompanhar a relação dele com o "Lopatego" :P

segunda-feira, 13 de julho de 2015

BSO da Semana #21

Muito provavelmente, a minha música preferida de Muse (e que na transmissão do Alive, me deixou em transe, como sempre). Uma música com grandes recordações... Uma música que toquei na última actuação da minha primeira banda, corria o ano de 2007...

Muse
"Starlight"



Post agendado

sábado, 11 de julho de 2015

O paraíso das francesinhas


Malta do Porto e arredores, quando eu estiver em condições geográficas para isto, quem é que alinha comigo em encher o bandulho? :P (e quem não é do Porto nem dos arredores, também pode alinhar, claro, fazemos uma roadtrip blogosférica até ao Porto :P o único requisito é ter um estômago forte :D)

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Festivais de Verão

Todos os anos, o mesmo sentimento: uma imensa dor no coração, que normalmente dura o Verão todo. Ainda não me consegui habituar verdadeiramente à ideia de perder sistematicamente os concertos que mais gostaria de ver, por estar tão longe. Lembro-me que a primeira grande facada no coração foi em 2008, meses depois de ter deixado o continente... Muse, The Offspring e Linkin Park no Rock in Rio. Três das minhas bandas preferidas de sempre. A actuarem no mesmo dia. Epá, que dor... Acho que só me faltou chorar em frente à TV, a ver a transmissão pela Radical.

Esse cenário repete-se todos os anos, mais que uma vez por ano. Sou ecléctico no que toca à música, oiço de tudo um pouco. Tanto me custa perder um concerto de Jack Johnson, como me dói perder um concerto de Linkin Park, como me dói perder um concerto de Ben Harper, como me dói perder um concerto de Arctic Monkeys, e por aí fora. Sou, acima de tudo, um apreciador de música. E tendo em conta que há vários festivais e vários géneros musicais associados aos mesmos, todos os anos fica a ecoar na minha cabeça a pergunta "porque é que eu não sou rico, para conseguir ver todos os concertos que gostaria?!".

No meio disto tudo, acabo por atenuar a dor com as transmissões (via TV ou online) dos diversos festivais. Já fiz muitas noitadas e directas até a assistir aos streamings, não só de festivais nacionais como também de festivais internacionais (e quando não consigo assistir em directo, faço questão de ver depois os concertos que me interessam). Oh, bendita Internet! Claro que não é a mesma coisa... Mas sempre é melhor do que nada, certo? Entendo que algumas pessoas encarem isso como tortura. Mas hoje em dia, acho que nos podemos considerar sortudos por ter acesso tão facilitado à música em geral e aos concertos em particular. Há 20 ou 30 anos atrás, os festivais em Portugal eram escassos e com poucos nomes sonantes. Eram um nicho de mercado! Actualmente, temos muitos festivais e diversificados. E não podendo ver ao vivo, prefiro ter acesso às transmissões do que não ter nada e ficar "a chorar" por não conseguir ver como são as bandas em palco (a verdadeira qualidade de um músico vê-se em palco, defendo essa ideia).

Isto tudo para dizer que hoje e nos próximos 2 dias, vou tentar acompanhar (o máximo que me for possível, em termos de disponibilidade) o NOS Alive. Já vi um bocadinho de Young Fathers, vi James Bay, fui dando uma vista de olhos a Alt-J e irei ver Muse não tarda - e pelo meio, ainda vi a actuação de stand-up do Diogo Faro. Tenho pena que Ben Harper não tenha sido transmitido, mas nem todos os músicos autorizam a transmissão - por exemplo, ainda não há confirmação de Sheppard, Mumford & Sons e Prodigy para esta sexta-feira, nem de Disclosure e Sam Smith no sábado...

A quem se quiser juntar ao grupo "Merda, quem me dera estar lá!", sigam estes links - é só clicar para abrir:
(Nota: o concerto de Muse vai ser transmitido dentro de minutos, não só online, mas também na RTP)

EDIT (01h50) - Um grande, grande, grande concerto de Muse. Brutal! Nunca os vi ao vivo, é certo, mas já vi pelo menos uma meia dúzia de streams em directo. E o concerto de hoje entra no top! Muito power, boa interacção com o público, sempre a dar o máximo. Excelente! Posso dizer que cá em casa estávamos 4 pessoas (somos 5 cá em casa, mas um dos colegas não liga muito a Muse) a curtir ao máximo - por momentos, ainda me passou pela cabeça que algum vizinho chamasse a polícia :P o concerto só pecou, a meu ver, por ser curto... Uma banda como Muse, sendo cabeça-de-cartaz num festival... Hora e meia de concerto acho manifestamente pouco, para uma banda com 20 anos e muitos sucessos na sua caminhada... Ah, e não posso perdoar não terem tocado a "Undisclosed Desires" :P

PS - Não tem a ver com festivais, mas sim com concertos em nome próprio... A maior dor no coração que já tive a esse nível, foi em 2012... Os Blink-182 são, provavelmente, a minha banda preferida ever. Viciei neles no final dos anos 90, através do meu irmão mais velho, e foram a banda que mais marcou a minha adolescência e que me continuou a marcar depois disso. Mas, em 20 anos de carreira, nunca tinham vindo a Portugal... No início de 2012, anunciou-se que viriam tocar a Portugal, ao MEO Arena. Entrei em êxtase, e logo na semana em que os bilhetes foram postos à venda, eu tratei de comprar o meu... Mais por descargo de consciência que outra coisa: o concerto seria em Julho e as probabilidades de eu conseguir ir a Lisboa eram quase nulas... E assim foi: perdi o único concerto em Portugal da minha banda preferida...

quinta-feira, 9 de julho de 2015

"Agora eu fiquei doce, doce, doce, doce" :P

Estou a servir de pitéu para mosquitos, melgas e bicharadas semelhantes... "Deslarguem-me", suas putas!
Eu sei que tenho o sangue doce, mas não sejam lambonas pá, eu chego para o Verão inteiro! Por isso, posso pedir-vos encarecidamente que abandonem o banquete por um bocado, que eu já estou todo picado? Obrigadinhos!

quarta-feira, 8 de julho de 2015

Banalidades e singularidades sobre este que vos escreve #5

Sou doido por queijo. Verdadeiramente doido por queijo, ao ponto de ser raríssimo passar um dia sem comer esta iguaria dos deuses. E sou doido por todo o tipo de queijo: fresco, da serra, flamengo, emmental, camembert, and so on.
É, muito provavelmente, a minha maior tara alimentar!

segunda-feira, 6 de julho de 2015

Trintonas (e trintinhas)

Por acasos da vida, só tive uma ex que era exactamente da minha idade e outra que era mais velha que eu (3 anos). De resto, curiosamente (e nunca tendo sido requisito ou algo minimamente pensado sequer) eram mais novas que eu, 1 ou 2 anos. E, não querendo ferir susceptibilidades (até porque muitas vezes a maturidade pouco tem a ver com a idade - conheço pessoas de 30 ou mais anos que são autênticas crianças), acho que me fartei de "pitices".

Mais uma vez, refiro que não quero ferir susceptibilidades, até porque já todos passámos pela fase de putos e pitas... Faz parte da vida. Só que também faz parte da vida evoluir, querer mais, encarar as coisas com mais seriedade e maturidade. E eu, aos 28 anos, estou numa fase da vida em que dou por mim a admirar as mulheres que já estão nos 30 (acho que não é por acaso que a minha última paixão foi por uma trintona, e o meu último caso foi com uma trintona). E porquê? Porque as trintonas têm um encanto diferente...

Uma mulher nos 30 é diferente. Já tem outra maturidade, outras responsabilidades, outras formas de encarar a vida. As conversas são diferentes... Já não atura bullshits... Já não se deixa levar por paleios fáceis e engates de discoteca... E até sexualmente são diferentes: uma mulher acima dos 30 é mais confiante, tem outra postura no sexo, tem mais confiança e à-vontade no seu corpo, já se aceitou como é e já não tem aquelas inseguranças, já sabe o que quer, já sabe o que gosta. E tudo isso dá-lhe mais charme, torna-a mais atraente (física e intelectualmente). Não há nada mais cativante do que uma mulher que sabe o que quer! Gosto de mulheres com atitude, com personalidade, decididas!

Acho que já perdi a paciência para "miúdas", para "pitas"... Há toda uma falta de maturidade que é aceitável até certa altura, mas que a partir dos 23/24 deixa de o ser!

BSO da Semana #20

Porque a esperança foi boa enquanto durou... Talvez há uns meses atrás esta música fizesse sentido, ou talvez não...

D.A.M.A.
"Secrets In Silence" (feat. Mia Rose)



"Vê se me queres de uma vez
Porque eu quero e sinto
Só que tu não avanças
Só achas que te minto
E estou com falinhas mansas"

Post agendado

domingo, 5 de julho de 2015

Diálogos de madrugada...

Rita - "Pessoa X" é muito injusta contigo.
Roger - Não és a primeira pessoa a dizê-lo...

Já há uns tempos alguém me tinha dito coisas como "o comportamento de 'Pessoa X' para contigo é parvo", ou "acho que estás a ser muito paciente, o que faz com que 'Pessoa X' ainda abuse mais", etc. O que me faz concluir que, se calhar, às vezes dou demasiadas oportunidades a quem não as merece. Serve de abre-olhos...

Como disse a Rita, neste mesmo diálogo de madrugada, "olha, foda-se para tudo".

RIP Argentina

No espaço de um ano, a Argentina perde duas finais (Mundial e Copa América). Faz lembrar o Benfica :P

Como é que uma equipa que tem Messi, Di Maria, Aguero, Higuaín, Garay, Rojo, etc etc etc, perde duas finais consecutivas?!

sexta-feira, 3 de julho de 2015

RIP Wareztuga

Há uns anos, eu era utilizador assíduo do PirataTuga, que disponibilizava filmes, séries, e também música e jogos. Perdi a conta à quantidade de ficheiros que saquei. Quando o PirataTuga fechou, virei-me para o Piratebay. Só que ao fim de algum tempo, comecei a fartar-me de estar sempre a sacar e a encher o PC, e decidi render-me ao online. Só que o Wareztuga tinha os registos fechados... Então acabei a utilizar a conta de uns primos, partilhávamos a conta entre os 3. E de facto rendi-me... O serviço era rápido e, na esmagadora maioria dos casos, tinha qualidade (de vez em quando lá apareciam umas legendas manhosas e tal, mas nada que possa pôr em causa a qualidade do serviço).

O Wareztuga fez um autêntico serviço público. Fez muito pela cultura em Portugal, permitindo o acesso gratuito e eficiente a uma enorme base de dados de filmes e séries.

Só que entretanto começaram as notícias sobre o Netflix, que vai chegar brevemente a Portugal. E quase aposto o meu dedo mindinho em como o Warez foi encostado à parede... E foi hoje anunciado o seu fim. É lamentável que se acabem com plataformas tão boas, que permitem o acesso rápido e sem custos a cultura da boa, a entretenimento do bom.

RIP Wareztuga (2011-2015)...

(Btw, procuram-se agora alternativas... Não quero voltar a deixar morrer a minha veia cinéfila, como aconteceu há uns anos... Quem souber de boas alternativas - online ou por torrents - que partilhe na caixa de comentários sff!)

A ironia suprema

Eu, um loser no que às relações amorosas diz respeito, a servir de conselheiro amoroso :P
É bem irónico, de facto :P
Contudo, não deixa de ser um bom sinal: é sinal que, apesar de não ter grande sorte nesse campo, ainda me são reconhecidos discernimento e bom-senso para poder opinar :P

Se os conselhos fossem realmente bons e valiosos, não se davam, vendiam-se. Mas acima de tudo, acho que as pessoas devem seguir aquilo que sentem, aquilo que acham que é o mais correcto. Não há verdades absolutas no amor, e não há opiniões certas nem erradas, há opiniões diferentes. Depois, as verdadeiras decisões e convicções cabem a cada um...

quinta-feira, 2 de julho de 2015

Já nasceu!

Não, para os mais distraídos, ainda não sou pai :P
Quem já nasceu foi a minha afilhada, que nasceu num dia perfeito: 1 de Julho, dia de aniversário do Sporting ;P
Pelos vistos, a malandra deu algum trabalho (e foi preguiçosa, nasceu 3 dias depois do que estava previsto lol), mas já cá está e é linda :)
Sou um padrinho babado :$
Aos pais, um grande abraço de parabéns e desejo-vos felicidade a triplicar do que desejo para mim! Xavi, meu irmão, meu melhor amigo há mais de 20 anos, sabes que és da família meu puto!

quarta-feira, 1 de julho de 2015

Suspiro do Mês #22

Fará amanhã 25 aninhos... Tão novinha, mas tão gata! Ela é...

Margot Robbie
 









Não, isto não passou a ser um blog porno! Esta imagem é uma cena do The Wolf of Wall Street
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terça-feira, 30 de junho de 2015

Triste fado

O futebol português tem 2 verdades (quase) absolutas:
- Jogamos como nunca, perdemos como sempre.
- São 11 contra 11, e no fim perde Portugal.

Foi assim no Euro 2004, com a selecção principal. Foi assim em 2011, no Mundial de Sub-20. Foi assim em 1994, no Europeu de Sub-21. E foi assim hoje... É o nosso triste fado.

Portugal teve o pássaro na mão e acabou por deixá-lo fugir. De longe a melhor selecção deste Euro Sub-21, mas isso não chegou. Não chegou porque os nossos jogadores já não tinham pernas, a partir dos meados da segunda parte. Não chegou porque, a meu ver, Rui Jorge hoje não esteve tão bem nas substituições (acho que não deveria ter tirado Sérgio Oliveira, e deveria ter lançado o Mané em vez do Iuri Medeiros). Não chegou porque, embora seja fã do William Carvalho, há que dizer que houve muita displicência naquele penalty - muito mal batido, com notória falta de confiança logo quando parte para a bola.

Fica para a história um honroso segundo lugar, mas que, sejamos sinceros, sabe a pouco, tendo noção da qualidade individual e colectiva destes miúdos.

A destacar: José Sá (como é que é possível jogar numa equipa B???), Paulo Oliveira (um patrão naquela defesa, tal como já tinha sido no Sporting na época passada), William Carvalho (monstruoso!) e Bernardo Silva (verdadeiro craque!). Estes 4 têm certamente lugar cativo na selecção principal, mais cedo ou mais tarde. William e Bernardo justificam a titularidade imediata, Paulo Oliveira lá chegará também certamente (Ricardo Carvalho, Bruno Alves, Pepe e José Fonte já estão todos nos 30 e certamente já não chegarão ao Mundial 2018), e José Sá merece pelo menos a chamada à selecção (não a titularidade, porque Rui Patrício e Beto ainda vão muito à frente na corrida pela baliza).

"Lição de combate"

"Tentei aprender contigo o canto das sereias. Diziam ser um perigo. Uma mulher que nos encanta, é uma mulher que nos mata. E essa morte é lenta, quase como um sono manso que se apodera de nós sem darmos conta. Quando nos apercebemos já estamos demasiado presos. As nossas horas começam a medir-se numa escala diferente daquela que nos ensinaram: não há tempo: horas, minutos, segundos. Tudo se passa a medir em silêncios, fôlegos, vontades, conversas, cheiros. Tudo se passa a medir em ti. Tudo é feito de ti. Não só o como, ou o porquê, também o quando: 'quando ela me olhou'; 'quando ela me beijou'; 'quando ela me tocou'. Agora os instantes são feitos do teu canto, ou do teu silêncio. E realmente não sei o que será mais perigoso: se a forma como me embalas quando me falas; se a forma como sinto a tua falta quando nada dizes. É um perigo permitirmos que alguém controle a nossa vida. Mas eu rio-me face ao perigo."


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segunda-feira, 29 de junho de 2015

Fins de ciclo

Ser-se adulto, crescer, amadurecer, também é aprender a perceber quando é a altura de soltar as amarras. É ter o discernimento de perceber que há que avançar, há que evoluir, há que seguir em frente. Esse discernimento faltou-me em vários momentos da minha vida - tenho muita dificuldade em desistir. A palavra, só por si, já me faz comichão: desistir soa tanto a "you're such a fuckin' loser", soa a falhado... E além disso, odeio ter de reconhecer que não há luta que me possa valer em determinadas ocasiões, porque o desfecho será sempre o mesmo.

Com o passar dos anos, tenho vindo a encarar isso de outra forma... Desistir também pode ser um acto de inteligência em algumas situações. É conseguir perceber que há coisas na vida que estão fora do nosso controlo. Acima de tudo, acho que tenho cada vez mais um maior conhecimento de mim mesmo, do que me faz bem e do que me faz mal - e quando algo começa a fazer-me mal, soam os alarmes de "move on, dude".

A minha fase "fundo do poço" entre 2010 e 2012 foi má, mas trouxe boas lições. Entre outras coisas, ensinou-me a desprender-me. Ensinou-me a discernir quando é que devo pôr um travão a mim mesmo. Ensinou-me a ser capaz de fechar ciclos.

Ainda demoro a perceber os timings das coisas: nem sempre consigo fechar os ciclos nas alturas mais correctas. E também nem sempre consigo fazê-lo da melhor forma. Mas consigo, cada vez mais, obrigar-me a não ignorar a racionalidade.

Fechar um ciclo é sempre duro. Deixa sempre um amargo de boca. Deixa sempre aquela ténue ideia que poderia ter sido tudo diferente. Qual é a motivação, então? É pensar que nada acontece por acaso e que, se as coisas tiveram um desfecho negativo, é porque o futuro há-de reservar coisas melhores. É nisso que quero acreditar, é nisso que me forço a acreditar. Dizem que depois da tempestade, vem a bonança. E eu quero acreditar que depois das lágrimas, vêm os sorrisos. Há coisas que não são meant to be, e ter essa noção ajuda-me a ter a certeza que fechar o ciclo é a melhor solução.

Fim-de-semana emocionalmente complicado, mas que terminou com a certeza que este é o caminho certo.

A 15 de Novembro de 2011, no antigo blog, escrevi isto (noutro contexto, mas adequa-se): "Por muito que me doa, por muito que me custe, por muitas lágrimas que derrame... Desisto... Um homem tem que saber quando deve desistir... E desistir depois de tentar não é vergonha... Vergonha é a cobardia de desistir sem sequer tentar, sem sequer lutar... Cobardia é virar a cara à luta. E aí estou de consciência tranquila."

BSO da Semana #19

Sheppard
"Geronimo"



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sábado, 27 de junho de 2015

Quero voltar a investir na minha formação!

Ando a pensar seriamente em voltar a estudar.

Deixei de estudar em 2007, não chegando a concluir o secundário, porque valores mais altos se levantavam (ajudar financeiramente a minha família). Mas sempre disse que não haveria de ficar por aqui, que haveria de voltar a estudar, fosse quando fosse. E acho que "esta" (entre aspas, porque não será já já) é a altura ideal: voltar a estudar até aos 30 anos. Quero voltar a apostar na minha formação, o saber nunca ocupa lugar e eu quero ser mais qualificado do que sou actualmente.

Esta ideia tem apenas um senão: a conjugação com a minha vida profissional... A disponibilidade é pouca - não tenho horários fixos, normalmente trabalho bem mais que 8h por dia, as folgas são sempre rotativas... E há ainda outro pormenor: nas ilhas, a oferta é escassa no que toca ao ensino superior... Estes dois factores dificultam um bocado a tarefa. Mas terei tempo para amadurecer esta ideia e para ver as melhores soluções.

Até lá, também terei que perceber o que quero exactamente. Na adolescência, a ideia sempre foi a comunicação social (a par da música, mas essa em Portugal......). Acabei por entrar profissionalmente no ramo audiovisual, pelo que também seria uma mais-valia poder aliar a minha experiência profissional a uma formação académica na área. Mas depois a minha lista de interesses e fascínios também é extensa: psicologia, sociologia, desporto, informática (esta última seria mais complicada, por causa da minha aversão a números ahahah).... Enfim, acho que hoje em dia me é mais complicado escolher do que teria sido na adolescência - porque nessa altura eu tinha uma ideia fixa, que hoje já não é assim tão fixa...

Uma coisa é certa: vou tratar de preparar a vidinha para voltar a estudar a curto/médio prazo (se tudo correr bem, nos próximos 2 anos).

sexta-feira, 26 de junho de 2015

Law Abiding Citizen

Já andava há imenso tempo para ver este filme. Até porque já me tinham dito que era muito bom, o que foi aguçando a minha curiosidade. E de facto não desilude!

"Law Abiding Citizen" (ou, em PT, "Um Cidadão Exemplar") começa logo com uma cena digna de um episódio do CSI ou das Mentes Criminosas. Clyde Shelton assiste, na sua própria casa, ao homicídio da sua mulher e da sua filha. Um dos culpados consegue safar-se de uma pena pesada. E, 10 anos depois, Clyde dá início à sua vingança perante o sistema de justiça - querendo fazer justiça pelas suas próprias mãos.

Absolutamente recomendado, é um grande filme!

"Law Abiding Citizen"
Director: F. Gary Gray
Starring: Gerard Butler, Jamie Foxx, Colm Meaney, Leslie Bibb, Regina Hall, ...
Genre: Crime, Drama, Thriller
2009


quarta-feira, 24 de junho de 2015

A novela do Verão - parte II

A contratação de Jorge Jesus para o Sporting foi uma oportunidade de negócio: ou era agora, ou não era. Só que essa contratação trouxe outra situação por arrasto: o despedimento de Marco Silva. E aqui vou dividir a questão em duas partes...

Para que conste, e deixo isso bem frisado, não apoio a forma como Marco Silva foi despedido. Não me revejo nessa postura. O Sporting é um clube conhecido por também formar homens, e como tal é tido como um clube de valores, de princípios. O processo de despedimento foi mal gerido e mal conduzido, e foi, provavelmente, o maior tiro no pé de Bruno de Carvalho nestes 2 anos de mandato. Muitos dos argumentos apresentados não lembram a ninguém!

No entanto, não vejo no Marco Silva a inocência que muitos lhe atribuem. E aqui faço um parêntesis: nunca vi, em Portugal, alguém com tão boa imprensa! Isto devia ser um case study! Ver o Carlos Daniel (um dos jornalistas/comentadores desportivos que mais gosto) a dizer que Marco Silva foi a melhor coisa que aconteceu ao futebol português desde Mourinho...é de quem está com graves alucinações! 

Continuando... Um treinador e um presidente não têm que ser melhores amigos (veja-se JJ e LFV, que até jogavam à sueca, e olhem como a história acabou :P). Têm, isso sim, que ter uma relação cordial e de respeito mútuo. Aparentemente, isso não acontecia entre MS e BdC. E se é verdade que o presidente do Sporting pode ter agido mal com o treinador, o inverso também é verdade! Que legitimidade tem Marco Silva para mandar farpas públicas ao seu presidente (e por isso seu superior)? "Eu prefiro falar com os jogadores olhos nos olhos"? Quando se deram estes acontecimentos, ainda a novela BdC/MS não tinha começado, e já eu, como adepto, fiquei incrédulo com estas declarações. Por muita razão que o treinador pudesse ter, não tem que mandar farpas públicas a quem lhe paga o ordenado, ponto! Isso fica tão bem como vocês, enquanto trabalhadores por conta de outrem, andarem aos berros na rua a falar mal do vosso patrão... Roupa suja lava-se em casa, não em público.

Marco Silva não é anjinho... Percebeu, a dada altura, que tinha com ele grande parte da massa adepta, ao estar a conseguir resultados satisfatórios - mais um parêntesis: valeu a Taça de Portugal (sobretudo com o factor de conseguir eliminar o Porto no Dragão) e valeu a boa campanha europeia, porque o campeonato deixou um pouco a desejar, uma equipa que luta pelo título não pode ter 10 empates... E ao perceber que tinha os adeptos do seu lado, Marco Silva quis fazer publicamente de Bruno de Carvalho o lobo mau. Várias foram as afrontas (mais directas ou mais discretas) que o treinador fez ao presidente em conferências de imprensa e em flash-interviews... E deixo ainda aqui uma pequena nota para reflectirem: viram o enorme sorriso de Marco Silva à saída da reunião que ditou o seu despedimento? Em algum momento o viram assim tão sorridente? As expressões corporais revelam mais das pessoas do que as suas palavras - digo-o eu, que sou muito observador.

Concluindo, a meu ver, nenhuma das partes sai incólume desta novela. Tanto o treinador como o presidente agiram mal, em vários momentos. Considero Marco Silva um treinador talentoso, embora obviamente ainda tenha que ganhar mais estaleca. Não sou mal agradecido, pelo contrário: foi o treinador que pôs o Sporting a ganhar novamente títulos oficiais depois de um jejum total de 7 anos. E também considero que saiu pela porta pequena e não o merecia. Mas irrita-me solenemente esta campanha de diabolização de Bruno de Carvalho e de beatificação de Marco Silva. MS não é inocente nesta história, soube foi gerir melhor a sua imagem pública (contando com a ajuda da melhor imprensa que me lembro de ver em Portugal perante alguém do mundo do desporto).

Agora? Agora que acabem as novelas e que comece a bola a rolar! Que venha a Supertaça, que venha a pré-eliminatória da Champions e que venha o campeonato! E olhem que a próxima época promete ser quentinha: o Sporting tem que justificar o investimento e provar que "valeu a pena" despedir Marco Silva; o Benfica tem que demonstrar que consegue ganhar mesmo sem Jesus; e o FC Porto não pode ficar 3 anos sem ganhar nada, sob pena de ruir toda a estrutura - os adeptos não vão perdoar 3 anos de total jejum. Portanto adivinha-se uma época quentinha, quentinha, porque todos têm algo a provar.

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terça-feira, 23 de junho de 2015

A novela do Verão - parte I

Primeiro foi o meu aniversário (e todo o rebuliço que já aqui relatei), depois foi o PC que decidiu que era porreiro falecer, e no meio disto tudo ainda não abordei aqui aquele que é (até ao momento, pelo menos) o assunto quente deste Verão: Jesus no Sporting, e tudo o que é inerente a essa novela.

Começo pelo princípio: não sou simpatizante da persona Jorge Jesus. Nem é tanto pelas calinadas, que aí um gajo ri a bom rir - e hei-de continuar a rir. Mas não gosto da postura... Não gosto de uma certa arrogância (que, muitas vezes, nem sequer teve razões para existir), não gosto do excesso de gesticulação no banco, e não gosto daqueles episódios que lhe são conhecidos (a cena com a Polícia, por exemplo). E também não gostei do "limpinho limpinho" de há duas épocas atrás. Não simpatizo com o homem, ou, pelo menos, com a sua postura pública. 

No entanto, admito que é um bom treinador. Atenção: eu disse bom, não disse brilhante, como muitos benfiquistas quiseram fazer dele nos últimos anos... Todos os profissionais têm os seus pontos fracos, e JJ não é excepção, e já teve muitos pontos fracos - que até foi conseguindo, de alguma forma, melhorar nos últimos 2 anos. Foi o Benfica de Jesus que levou 5 do Porto, numa das maiores humilhações que já se viram nos clássicos... E isso aconteceu porque nem sempre Jorge Jesus soube jogar os jogos grandes (o Sporting-Benfica da última época, por exemplo, é um exemplo claro disso - o Benfica não jogou para ganhar!).

Jorge Jesus não seria o meu treinador de eleição, não seria a minha escolha para assumir a equipa técnica do meu clube. Mas agora que é o treinador do Sporting, tem da minha parte o benefício da dúvida, tal como todos aqueles que representam ou que algum dia representaram o meu clube. Serei crítico quando achar que o deverei ser, e serei elogioso para com ele da mesma forma. Porque é essa a minha postura enquanto adepto: todos os que servem o meu clube são dignos do meu benefício da dúvida, sendo que estão sujeitos ao meu (e ao de todos os adeptos) escrutínio.

Mas não poderia deixar de inflamar o post com uma pequena confissão: só pela azia dos benfiquistas, esta contratação já valeu a pena. Foi delicioso vê-los a espumar de raiva. Porque embora os rumores já existissem umas duas semanas antes da confirmação, ninguém acreditava (nem eu) que Jesus atravessasse a 2ª Circular. Esta contratação foi um golpe de mestre por parte de Bruno de Carvalho, foi uma verdadeira facada no coração do maior rival! Foi uma jogada que feriu o orgulho dos benfiquistas e que fragiliza o Benfica, pelo menos no imediato - sobretudo se tivermos em conta que o primeiro jogo oficial da época será um Sporting-Benfica...

Agora noutro plano... JJ é uma aposta de risco, e espero que todos os sportinguistas tenham noção disso. Isto pode correr muito bem, mas também pode correr muito mal... É um alto investimento, que, como qualquer outro, acarreta um grande risco: sem sucesso desportivo, este será um acto falhado. Porque representa um enorme risco financeiro. Há 2 anos atrás, o Sporting estava à beira da falência. E contratar um dos treinadores mais caros do mundo é algo muito arriscado, numa fase em que o Sporting precisava de estabilizar... Depois, não podemos esquecer que Jesus não é propriamente conhecido por apostar na formação, que é o ex-libris do Sporting - ou seja, até aí é um risco, porque não nos podemos dar ao luxo de comprar jogadores ao desbarato (os Samaris de 10 milhões são situações do outro lado da 2ª Circular...).

Continua no post seguinte

segunda-feira, 22 de junho de 2015

BSO da Semana #18

Bob Marley
"Waiting In Vain"



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domingo, 21 de junho de 2015

Habemus PC

Voltei!
Nos próximos dias, a minha actividade blogosférica retomará a normalidade (não só no que a posts diz respeito, como também irei pôr em dia a leitura dos vossos blogs).

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Momentaneamente em stand-by

Ausente por motivos de força maior. O meu PC decidiu a modos que falecer, portanto ao longo desta semana estarei ausente da blogosfera, uma vez que não me dá grande jeito escrever no tablet (já basta ter que me servir dele para responder a emails importantes lol).

Voltarei assim que o PC ressuscite.

segunda-feira, 15 de junho de 2015

BSO da Semana #17

Richie Campbell
"Best Friend"



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domingo, 14 de junho de 2015

Focus

Ora aí está um filme que me surpreendeu. Não dava muito por ele, comecei a vê-lo naquela onda de mero entretenimento (quando queremos apenas relaxar com um filme light). Mas é um filme que acaba por nos prender e que tem inclusive alguns plot twists interessantes.

Parece, à primeira vista, o típico filme de vigaristas. Só que não é assim tão típico, porque não é um filme previsível (nomeadamente o final tem um plot twist bem fixe :P).

"Focus" conta a história de um experiente burlão e ladrão que conhece uma vigarista inexperiente, a quem passa os seus conhecimentos e com quem acaba por se envolver. Mas ele acaba por deixá-la de repente. 3 anos depois, num dos esquemas de Nicky, volta a encontrar Jess e... E mais não digo :P

"Focus" está catalogado como comédia, embora, a meu ver, não o seja. Mas é um filme que vale a pena.

Duas notas:
- Margot Robbie (também conhecida por ter sido a mulher de DiCaprio em "The Wolf of Wall Street") é bem gata :P
- Em "Focus" temos a oportunidade de ouvir uma música dos portugueses Dead Combo.

"Focus"
Directors: Glenn Ficarra, John Requa
Starring: Will Smith, Margot Robbie, Adrian Martinez, Rodrigo Santoro, Gerald McRaney, ...
Genre: Comedy, Crime, Drama
2015


sábado, 13 de junho de 2015

Sentimentos e distâncias

Juro que não fui eu que escrevi isto (clicar para abrir) - até porque a distância é sempre bastante superior a 300 km. Mas podia ter sido eu, em vários momentos da minha vida. Em linhas gerais, isto é, pela essência do post, podia ter sido eu a escrever isto...

Já uma vez referi aqui no blog que tenho queda para "impossíveis". E esses "impossíveis" têm quase sempre um denominador comum: a distância. Mesmo quando essa distância não era tão grande como agora: a minha grande paixão da adolescência vivia a 200 km de distância e eu mudei a minha vida toda por ela (aos 15/16 anos!!! sou louco, eu sei...)... Infelizmente, ou eu sou demasiado romântico ou "elas" (mulheres no geral) são demasiado pragmáticas - trocando por miúdos, a distância é vista como um obstáculo e poucas são as mulheres que o tentam ultrapassar (ou então é porque os sentimentos não são assim tão fortes, também é verdade).

Sabem... Acho que custa mais quando desistem de nós por motivos que nada têm a ver com a nossa personalidade. Ou seja, se desistem de mim por algum erro que eu cometo ou por algum traço de personalidade que eu tenho, é uma lição para o futuro: é um defeito que tento moldar. Mas desistirem de mim por algo que foge do meu controlo e que nada têm a ver com a minha personalidade (e que, portanto, não faz alguém gostar mais ou menos de mim), isso é que dói para carago...

sexta-feira, 12 de junho de 2015

Só que...não!

Quando o meu horário de trabalho começa a uma determinada hora (nota: não tenho horários fixos), há uma moça muito bem apessoada (:P) com quem me cruzo na rua de há uns meses a esta parte. Àquela hora, cruzamo-nos sempre! E a miúda é de tirar a respiração a um gajo... Claramente no top 10 das mulheres mais bonitas que já vi na vida. Terá entre 25 a 30 anos (nota: sou péssimo a adivinhar idades, mas julgo que andará algures nesse intervalo etário), alta, loira, olhos claros (verdes ou azuis, dunno), sorriso lindo, e com um corpo "balha-me Deus". Concluindo: a miúda é absolutamente linda! É impossível não reparar nela!

Pois que esta quinta-feira, aqui o je foi almoçar a uma hora tardia - o que não é raro de todo - e, surpresa das surpresas, eis que, passado um pouco, na mesa ao lado senta-se a tal moça acompanhada de uma amiga. E... Desilusão... A moça é linda, de facto, mas de boca fechada (vá, cuidado com as interpretações ahahah). Sendo uma hora de menor movimento na restauração, a conversa acabava por ser audível, e fez-me perder o interesse naquele pedaço de mulher... Toda uma postura de "sou a rainha do pedaço, sou a última Coca-Cola no deserto, todos os homens me querem", aliada a um discurso do mais fútil que já ouvi nos últimos tempos... Epá, esquece... Comigo, não dá. O pacote físico pode ser do mais fantástico que há, mas se o cérebro e a personalidade não condizem, é um turn-off absoluto... Preferia continuar na ilusão, sinceramente :P

É caso para dizer: podíamos ser tão felizes, tu e eu... só que não!

quinta-feira, 11 de junho de 2015

Mais uma novidade!

Tal como disse anteriormente, a ida a Coimbra no meu aniversário também se revelou cheia de novidades.

O meu melhor amigo vai ser pai, tal como já tinha partilhado aqui (clicar para abrir). Está previsto a pequenita (cujo nome ainda não está decidido lol) nascer no fim deste mês. E se eu já sabia que ia ganhar uma sobrinha emprestada, estava longe de imaginar que também ia ganhar...uma afilhada! Fui convidado para padrinho da filha do meu melhor amigo.

Fiquei sem palavras. Não estava à espera. Até porque a distância não permite que eu esteja presente para os meus... E já me custa muito estar longe dos meus sobrinhos e não acompanhar o seu crescimento. Pelo que nunca pensei ser convidado para padrinho de alguém enquanto estivesse longe... Mas, segundo o meu melhor amigo e a sua namorada, "mesmo com a distância, sabemos que és o melhor padrinho que nossa filha poderá ter". E eu só posso agradecer...Sobretudo pela confiança depositada, dadas as circunstâncias.

E agora só falta a minha afilhada querer vir conhecer o mundo :D

quarta-feira, 10 de junho de 2015

BSO da Semana #16

Esta semana, a rubrica vem mais tarde, porque é propícia a este feriado: Dia de Portugal.
Esta música tem já uma década, mas continua (infelizmente) muito actual...

Royalistick
"Por(ti)gal"



"Por ti, Portugal, suportamos este karma
Em visões de bairros em que a miséria não desarma
Em visões de adultos em bules que não valem nada
E em visões de putos sem matéria leccionada
Por ti esperamos pelo conforto e uma voz de comando
Por ti choramos e só sorrimos uma vez por ano
Por ti cantamos um hino até que a voz se gaste
A uma bandeira que se mantém a meia haste"

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segunda-feira, 8 de junho de 2015

Melhor aniversário ever!

Vá, se calhar "ever" é um bocado exagerado, mas foi sem dúvida o melhor aniversário dos últimos largos anos. Isto porque consegui passar o aniversário em casa (Coimbra), o que já não acontecia desde 2007!

Começando pelo início... Há várias semanas que andava com ideias de passar o aniversário em casa. Este ano era realmente importante conseguir passar esse dia em Coimbra, com a minha família... Depois do meu pai ter falecido no início do ano, senti que este ano era importante, para todos, podermos estar juntos no meu aniversário, seria uma alegria para a minha mãe... Além disso, a minha sobrinha faz anos apenas 3 dias antes de mim, e eu nunca tinha passado o aniversário dela em casa (e já nem estava em Coimbra quando ela nasceu)... E estas coisas marcam... Daqui a uns anos, ela iria sempre lembrar-se que o tio Roger nunca tinha estado com ela no aniversário... Então tinha pedido autorização para férias para a semana passada. A resposta foi negativa: não autorizadas - o que não me surpreendeu, até porque já começou a fase de maior trabalho. O que eu não sabia é que isso era tanga... Fui alvo de uma surpresa brutal quando, no fim-de-semana passado, percebi que afinal ia conseguir ir a Coimbra. Fui na terça-feira de manhã bem cedo e regressei sábado ao fim do dia. Foi tipo visita de médico, mas foi brutal!

A cara da minha sobrinha ao ver-me, na terça-feira, dia do seu aniversário, à saída da escola... Foi priceless! Ficou tão feliz e ao mesmo tempo tão surpreendida, que veio a correr para mim a chorar... Não me largou o resto do dia, e eu estava de coração cheio.

Na sexta-feira, dia do meu aniversário, foi a minha vez de ser surpreendido. Fui passando o dia com as minhas pessoas (família e amigos), mas a noite estava a ser preparada... Tive direito a festa semi-surpresa (sabia que a ia ter, porque não me deixaram organizar jantarada nem nada - só sabia onde estar e a que horas), com quase todas as pessoas que me são importantes.

Foi uma semana brutal. Soube a pouco (sabe sempre a pouco), mas consegui estar com a família e com muitos amigos. Ainda consegui ir à Figueira da Foz apanhar umas ondas com a minha malta do surf, na quinta-feira bem cedo. Mas não consegui ir a mais lado nenhum - ou seja, não consegui estar com toda a gente com quem gostaria de estar. O tempo era escasso e isso tornava fisicamente impossível a tarefa de conseguir abraçar toda a gente que gostaria de abraçar... Tentei estar com o máximo de pessoas que foi possível (praticamente não parei, até as horas de sono foram escassas), mas ficaram muitos abraços por dar... Sobretudo dois dos mais importantes abraços que eu poderia ter...

Desta semana, ficam na memória algumas peripécias e algumas novidades, que, a seu tempo, contarei aqui ;)

A pior parte? A despedida, como sempre... A viagem de regresso foi, como sempre, com as lágrimas nos olhos (benditos óculos de sol)... Odeio despedidas... E parte-me o coração ver tudo a ficar para trás outra vez, ver a minha mãe a chorar, ver o meu sobrinho a não querer sair do meu colo, ver a minha sobrinha a não me querer largar a mão... Dói demais... Dava tudo para poder ficar de vez...

A todos os que me proporcionaram um dos melhores aniversários da minha vida, um enorme OBRIGADO. Tenho, sem dúvida, a melhor família e os melhores amigos do mundo. You guys rock!

PS - Um enorme obrigado também aos meus colegas. Que ajudaram a proporcionar isto. Que sabiam que as férias estavam autorizadas e trataram de todos os preparativos da viagem. E que, no meu regresso, no sábado, me puxaram para mais uma valente noitada, para também poder festejar com eles o meu aniversário. É por isto que eu tenho um orgulho imenso na minha equipa: não só são profissionais excepcionais, como também são seres humanos fantásticos. Obrigado!
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