terça-feira, 31 de março de 2015

Saudades do sorriso da minha mãe...

Se o génio da lâmpada existisse mesmo, eu não precisava de pedir três desejos... Limitava-me a pedir um, o mais importante de todos: que a minha mãe voltasse a sorrir.

A minha mãe é das pessoas mais divertidas que conheço. Nasceu no Centro do país, mas tem pormenores que fazem lembrar as mulheres do Norte. De sorriso aberto, sem papas na língua e com um sentido de humor que adoro. A minha mãe é verdadeiramente inspiradora. E eu tenho saudades de a ver sorrir...

Não consigo imaginar o que é perder o amor de uma vida... Eu perdi o meu pai, e a minha mãe perdeu o homem com quem partilhou a vida durante mais de 30 anos... São dores diferentes, mas ambas dolorosas... Sobretudo porque a minha mãe viu o meu pai morrer.

Não reconheço a minha mãe agora... A boa disposição que a caracteriza desapareceu. Tenho saudades daquela alegria contagiante que me fazia sorrir sempre, mas sempre, que falava com ela ao telefone. Tenho saudades de a ver lutadora, forte, inspiradora. E tudo isto dói-me ainda mais por estar longe dela... Por não a poder abraçar, por não a poder confortar, por não poder dar-lhe força, por não poder ajudá-la a sorrir... As (quase) duas semanas que estive em casa aquando o falecimento do meu pai souberam a pouco, no sentido em que a minha família precisava mais de mim e eu precisava mais da minha família...

O meu pai morreu, e acho que levou um bocadinho da minha mãe com ele... O que eu via nos meus pais era aquilo que eu queria para mim "quando fosse grande": amor puro, amor sincero, amor verdadeiro. Um casamento que era realmente feliz, que era realmente alimentado. Um amor que transparecia no olhar, no sorriso, na cumplicidade. Mais de 30 anos depois, não tenho dúvidas que os meus pais continuavam a ser doidos um pelo outro. Mas o meu pai partiu cedo demais, e sem que ninguém o esperasse. E a minha mãe perdeu a alegria de viver que a caracterizava... Quero trazer a minha mãe de volta mas não sei como... Sei que ela vê em nós, filhos, e nos netos uma motivação para viver, mas quero mais que isso. Quero a minha mãe de volta. Por isso... Pai, onde queres que estejas, ajuda-a... Manda-lhe a força que ela precisa, manda-lhe de volta a garra e faz renascer a mãe. Por favor... Nós precisamos dela...

segunda-feira, 30 de março de 2015

BSO da Semana #6

David Fonseca
"It Means I Love You" (conhecida por entrar nos anúncios da Worten)
Album: Seasons:Falling
2012



Post agendado

domingo, 29 de março de 2015

"Canto minha vida com orgulho" *


Se eu ganhasse um cêntimo por cada vez que as mulheres já me disseram "és o melhor amigo que se pode ter" ou frases semelhantes, estaria rico. Sou sempre "dos melhores amigos", "das melhores pessoas", "alguém que está sempre lá quando é preciso". Curiosamente, nunca chega :P (vá, a bem da verdade, chegou uma vez :P).

Afinal, o que é que chega? O que é que as mulheres querem? O que é que as mulheres procuram?

Voltamos à eterna questão dos bad boys vs nice guys, da qual eu já falei neste post (clicar para abrir). E eu continuo a preferir ser um nice guy. E sei que um dia há-de valer a pena sê-lo. Everything happens for a reason. E se ainda não foi, é porque não tinha de ser! E, sinceramente, neste momento não me preocupa. Quanto mais se procura, menos se encontra, certo? Então há que aproveitar a vida, cada fase da vida tem as suas coisas boas. E a solteirice também as tem :)

* Post com o alto patrocínio dos Charlie Brown Jr. "Dias de Luta, Dias de Glória". Clicar para ouvir a música.

sexta-feira, 27 de março de 2015

Sentimentos (Des)Controlados #1

Combinaram um café. Um café entre dois amigos que já não se viam há algum tempo. Há demasiado tempo. Dez minutos antes da hora marcada, já ele estava sentado na esplanada, a beber o seu fino. Passado um pouco, chega ela. Cumprimentam-se com dois beijos, ela pede o seu café e ambos começam a contar as últimas novidades das suas vidas. Parecia um simples encontro de amigos, mas eles sabiam que não era bem assim...

De repente, ela olha-o nos olhos e atira:
- Ainda sentes alguma coisa por mim?

Ele engasga-se, surpreendido com a pergunta directa e, simultaneamente, quase chateado com a promessa quebrada: tinham combinado não voltar a falar nesse assunto, em nome da amizade que os unia. E lembra-lhe isso mesmo.
- Pensei que não íamos voltar a falar sobre isso...
- Estou à espera da resposta...
- Opá, mas que raio... Porque é que perguntas?
- Continuo à espera da resposta...

Ele começa a corar. Evita encará-la de frente e fita o copo de cerveja que tem à frente. Respira fundo e responde:
- Não se esquece ninguém de um dia para o outro...
- E isso quer dizer exactamente o quê?
- Oh... Mexes comigo, sempre mexeste... O que é que queres que te diga? Não, não consigo evitar ficar nervoso quando estou contigo. Não, não consigo deixar de pensar em ti. Não, os sentimentos não mudaram. Mas as coisas são o que são e...
- As coisas mudam... - interrompe ela.
- Hã?
- Não quero ter esta conversa aqui. E estou cheia de frio. Tenho o carro estacionado na rua ao lado, anda comigo e falamos no carro.

Meio apalermado e sem saber muito bem o que esperar da conversa, ele levanta-se e segue atrás dela, até ao carro. Sente as pernas a tremer, sinal dos nervos que o dominam naquele momento. Tem a cabeça a mil e o coração a querer saltar do peito. O que é que ela terá para dizer?

(continua)

Ficção

Post agendado

Às 12h desta sexta-feira, chegam novidades a este blog!

É verdade que já tenho publicado aqui uma espécie de micro-contos. Pequenos textos, de ficção, sem continuidade. Mas também é verdade que já disse que não é na ficção que me sinto mais à vontade na escrita. Tenho uma escrita mais banal, mais do dia-a-dia, mais minha. E também por isso os meus textos de ficção, nunca foram ficção pura e dura. Tinham sempre um fundo de verdade, nem que fosse um desejo meu, algo que eu ambicionava que acontecesse. Mas inevitavelmente os textos tinham sempre um quê de Roger pelo meio.

Desta vez, decidi arriscar. Pela primeira vez no blog, vou ter aqui ficção pura e dura. E num formato diferente: desta vez, terá alguma continuidade. Vem aí o primeiro mini-conto do "(Des)Construções da Mente". Não sei quantos capítulos terá (depende de quantas voltas a minha imaginação quiser dar à história), mas já tenho as ideias mais ou menos delineada na minha cabeça. Apesar de tudo, o processo criativo até foi mais fácil do que eu imaginava. O pior foi mesmo o título... Dei muitas voltas à cabeça, mas faltava aquele click... Aquele título que um gajo pensa "é mesmo isto". Curiosamente, o título acabará por ser a única coisa "real" do mini-conto: o nome escolhido tem uma certa história na minha vida e, facto engraçado, acho que se enquadra bem no que tenho em mente para o que será o desenvolvimento do conto.

Não sendo eu um gajo com muito jeito para escrever ficção, vou pedir-vos o feedback mais sincero possível. Só naquela de perceber se tenho que me dedicar à pesca, ou se de vez em quando me posso deixar levar por estes devaneios :P

quinta-feira, 26 de março de 2015

É só gente púdica...

Quando eu penso que a sociedade começa a ter uma mente mais aberta, eis que sou brindado com coisas destas (clicar para abrir, e leiam os comentários pois é a eles que me refiro).

Há uns tempos, eu era um leitor que se pode dizer assíduo do Shiuuu. Mas comecei a ler cada vez menos, e comentar então é ainda mais raro. Precisamente pelo tipo de coisas que se encontram nos comentários. Arrisco-me a dizer que a grande maioria dos comentários são ressabiados e ofensivos.

Não consigo entender como é que, em pleno século XXI, ainda existe tanto pudor com a masturbação. Não entendo como é que num post que fala de masturbação surgem comentários como "animais", "és uma cadela", "quando o cio fala mais alto", e afins... Isto só dá razão a este meu post (clicar para abrir): anda tudo mal fodido! E depois os mal fodidos andam a descarregar frustrações, sob anonimato, por essa Internet fora...

A masturbação é saudável. É o primeiro contacto que se tem com a sexualidade, é quando começamos a descobrir o nosso corpo. E é saudável e perfeitamente normal que a prática se mantenha ao longo dos anos. Mais: a masturbação pode fazer parte dos preliminares de um casal. É um grande turn-on! Venham lá os anónimos chamar-me o que quiserem: dá uma pica descomunal assistirmos à parceira a masturbar-se antes de entrarmos em acção (been there, done that)!

E qual é o problema de ser num sítio público? Desde que seja de forma discreta, que não seja explícita e que não seja para chocar, qual é o problema?! Porra, que há gente demasiado púdica! Deixem a malta viver a sua sexualidade. Desde que não choque ninguém por ser uma coisa mesmo à descarada, qual é o mal?

Já dizia o Marco Paulo: "uma lady na mesa, uma louca na cama". Não gosto de pudores na hora da intimidade. Na intimidade, "vale tudo" (entre aspas, porque ambos têm que estar dispostos às mesmas coisas... se um tem uma fantasia e o outro não quer, aí obviamente não vale tudo! quando um não quer, dois não dançam...).

Chego à conclusão que há muita gente (demasiada gente) mal resolvida sexualmente, que não sabe o que é realmente ter intimidade. O que é ter uma vida sexual activa e plena. Que não sabe o que é compatibilidade sexual. Que não sabe o que é tesão, desejo carnal, tensão sexual. Que não sabe o que é apimentar a relação. Que não sabe criar estímulos ao longo do dia, até chegar a hora do "tau-tau" (como diz o SOG). Minha gente, o sexo não serve apenas para procriar! O sexo é bom, e torna-se ainda melhor quando vivido em pleno!

terça-feira, 24 de março de 2015

Interstellar

Depois de ter visto este filme, tenho 3 considerações a fazer:
1) Como já referi noutras ocasiões, prefiro o conforto do home-cinema. Contudo, sinto um profundo arrependimento de não ter visto este filme no cinema!
2) Filmes de ficção científica não são bem a minha onda, não sou o maior apreciador do género. Mas este filme... PQP, prima pela excelência!
3) Como é que um filme destes só ganha um Óscar (Melhores Efeitos Visuais)??? Mais, como é que não esteve na corrida para Melhor Filme???

Como já terão percebido pelas considerações mencionadas acima, "Interstellar" é, para mim, um must-see. Um filme com a marca Nolan, um mind-blow característico deste realizador (aliás, até vos vou confidenciar uma coisa: nunca vi o Batman porque super-heróis, regra geral, não me cativam por aí além...mas estou a pensar seriamente em ver a trilogia realizada por Nolan!). Que filme, meus caros!

Em "Interstellar", aproxima-se a extinção do planeta Terra. Para salvar a espécie humana, uma equipa é enviada para o espaço para descobrir se a humanidade poderá ter futuro noutro planeta. É este o mote para um filme de quase 3h, em que, curiosamente, mal se dá pelo tempo a passar!

Absolutamente recomendado. Eu diria quase obrigatório :P

"Interstellar"
Director: Christopher Nolan
Starring: Matthew McConaughey, Anne Hathaway, Michael Caine, Casey Affleck, Jessica Chastain, ...
Genre: Adventure, Sci-Fi
2014


segunda-feira, 23 de março de 2015

Às vezes tenho saudades do velho Roger... do Roger A.F.P. (Antes do Fundo do Poço)...

"Ensinaste-me a viver a vida com a noção de que existe de facto alguém que ali está… alguém que de facto partilha comigo as ideias, os sonhos, o dia-a-dia. Alguém que não me sufoca, que me deu tempo para aprender a amar, porque aprendeu ao mesmo tempo. Alguém que não me pressiona a tomar decisões…alguém que espera por mim da mesma forma que eu espero por ele. Alguém que de facto me dá a mão quando caio…alguém que sabe como dizer o que tenho que ouvir sem me fazer sentir a pior pessoa do mundo por ter cometido um erro.
Alguém que perdoa…mesmo quando parece impossível conseguir fazê-lo. Ensinaste-me a não ter medo de sonhar…de fazer planos para uma vida ao teu lado. Ensinaste-me a magia de poder imaginar que estou noutro sítio qualquer contigo ao meu lado…apenas fechando os olhos. Mostraste-me o poder de querer sentir a tua mão na minha…ensinaste-me que se fechar os olhos isso pode acontecer. Ensinaste-me a adormecer como se estivesses aqui comigo todas as noites.
Aquilo que aprendi, aprendo e quero aprender contigo até ao último dia, é amor…amor puro.
Amor que não se mede…amor que não se desgasta. Amor no seu sentido mais puro e mais ardente. Alguma coisa que eu nunca pensei ter o direito de sentir…e muito menos que alguém fosse capaz de o sentir por mim.
Aquele que é incondicional…sincero. Aquele onde a confiança é o principal condimento.
Aquele que é nosso….só nosso!"

Por: uma ex-namorada

Sei que já fui um bom namorado. Aliás, perdoem-me a falta de modéstia: sei que já fui um excelente namorado. E digo isto porque em tempos descobri que o que sei fazer melhor é gostar de alguém, cuidar de alguém, mimar alguém. Só que, neste momento, não sei por onde anda esse Roger... Não sei se esse Roger não ficou algures perdido no tempo. 

Já disse isto há umas semanas, aqui no blog: nesta fase da minha vida, seria um péssimo namorado, fosse para quem fosse... Porque uma relação exige dedicação e neste momento não me sinto capaz de me dedicar a ninguém... Mas a verdade é que tenho saudades de ser o Roger que está descrito neste texto... O Roger de há uns anos, que não se deixava toldar pelas inseguranças, que confiava plenamente na humanidade, que se dava de olhos fechados. Esse Roger em tempos foi destruído, pelas contingências da vida... Esse Roger foi parar ao fundo do poço. Demorei mais tempo do que devia a sair de lá, e talvez por isso o processo de reconstrução seja tão lento... Muita coisa se perdeu pelo caminho, sobretudo a ingenuidade. Agora demoro muito mais a tirar os pés do chão, agora demoro muito mais a confiar... Também não tive muita sorte nos caminhos que escolhi após a minha reconstrução: acabei sempre por me desiludir. E cada desilusão acaba por ser uma visita ao poço (embora já não me deixe chegar lá ao fundo).

Entre Abril de 2011 e Maio de 2012, estive descomprometido. Tinha sido até então o meu maior período de solteirice. Neste momento, vou bem encaminhado para bater esse recorde. São sinais de maturidade, sim - a imaturidade emocional não podia durar para sempre! Mas também são sinais que mudei mais do que queria mudar... São sinais que, ao reconstruir-me, montei à minha volta um muro quase intransponível, que se revela num grau de exigência elevadíssimo até conseguir baixar as armas...

Confesso, tenho saudades do Roger que já fui. Tenho saudades que alguém consiga chegar até mim - tenho saudades de deixar que cheguem até mim. Tenho saudades de sentir que pertenço "ali". Tenho saudades de, simplesmente, deixar-me ir... Sem racionalizar muito (ou nada)... Tenho saudades de conseguir tudo isso, para depois conseguir transmitir tudo isso a outra pessoa. Tenho saudades de sentir a segurança que depois permite que seja o porto seguro de alguém... E tenho saudades que apareça alguém na minha vida que seja capaz de inverter toda esta mudança que ocorreu em mim nos últimos anos, que seja capaz de me dar a confiança que preciso para voltar a ser "o melhor namorado do mundo", que seja capaz de me fazer levantar os pés do chão.

O Roger do passado podia ser imaturo, que era - fruto da idade e dos resquícios de uma vida mais boémia. Mas era infinitamente mais brincalhão, mais descontraído, mais dado. Era menos adulto, mas mais feliz, provavelmente... Quando se começa a ver o mundo com olhos de adulto, há muita coisa boa que fica pelo caminho...

domingo, 22 de março de 2015

Banalidades e singularidades sobre este que vos escreve #3

Três das quatro grandes pancadas da minha vida, tinham algo em comum: Maria Carolina, Carolina e Cláudia. Com a primeira, andei 2 meses, e foi a minha grande paixão da adolescência. Com a segunda namorei quase 2 anos (com interrupções pelo meio), e era a mãe do filho que perdi. Com a terceira namorei mais de 2 anos e foi o meu primeiro grande amor. A esta lista de C's posso ainda acrescentar a Catarina, um breve flirt adolescente. E ainda... O nome da minha última pancada também começa por C.

Juro que não é de propósito! Aliás, a única coisa que todas elas têm em comum é mesmo o C, porque de resto são todas muito diferentes (vá, há duas que são muito parecidas e que me cativaram da mesma forma por motivos muito semelhantes). Mas tenho esta singularidade na minha vida amorosa: a letra C tem sido uma constante...

sábado, 21 de março de 2015

Nightcrawler

"Nightcrawler" era dos filmes que me despertava maior curiosidade. Desde logo pela polémica sobre a falta de nomeações. Este filme era apontado por muitos como um dos melhores de 2014, e como tal o facto de só ter sido nomeado para Melhor Argumento Original causou estranheza a muita gente.

O filme é intenso e cativante durante as suas quase 2h de duração. "Nightcrawler" conta a história de Lou Bloom, um tipo ambicioso que entra no mundo dos freelancers que filmam acidentes, homicídios e todo o tipo de tragédias, e que depois vendem as imagens (quanto mais sangrentas, melhor) às estações de televisão.  

No fundo, o filme retrata o "canibalismo" presente hoje em dia na comunicação social. O que mais vende são as desgraças, não dando importância à dor alheia e explorando ao máximo as emoções... Uma forma nojenta de estar na vida, mas que infelizmente vende cada vez mais... Sendo que Jake Gyllenhaal interpreta na perfeição este papel: ambicioso, sem escrúpulos, psicopata até.

Recomendo, recomendo muito! Um grande filme!

PS - Rene Russo, uma verdadeira MILF!

"Nightcrawler"
Director: Dan Gilroy
Starring: Jake Gyllenhaal, Rene Russo, Bill Paxton, Riz Ahmed, ...
Genre: Crime, Drama, Thriller
2014


sexta-feira, 20 de março de 2015

"Ter a força de vontade que salta qualquer muro, ver a merda que é o presente e acreditar num futuro!"

"Entre o mundo e o berço
Entre o não e o sim
Entre o fim do princípio
E o princípio do fim
É assim que eu me sinto
Um cego num labirinto
Sem guias nem mapas sigo
Conduzido pelo instinto
Faminto pela vida
Mas com medo de assumi-la
Caminho passo a passo
Com os meus sonhos na mochila
(...)
Sofro a consequência
De querer bater com a cabeça
Mas ao menos desse modo
Sei que dói de certeza
Com mais ou menos tino
Vou sonhando com o futuro
Inseguro no fundo
Mas a fazer por ser duro"


Já deu para perceber, ao longo da existência de todos os meus blogs, que eu oiço todo o género de música. Mas, algures na adolescência, tive uma fase em que ouvia mais rap e hip-hop, até porque tinha amigos que faziam umas coisas nessa género musical. Esta música vem desde essa época, tem-me acompanhado desde então. E tem reflectido muitos momentos que tenho tido ao longo da vida.

quinta-feira, 19 de março de 2015

Dia do Pai...

Dizem que é Dia do Pai...
Para mim, na realidade é um dia difícil...
Em 2005, perdi um filho que o destino quis que não chegasse a nascer... Dez anos depois, perdi o meu pai... O melhor pai do mundo...
Para mim, na realidade este é um dia triste... Um dia em que relembro, dolorosamente, as duas maiores perdas que se podem ter na vida: filhos e pais...

segunda-feira, 16 de março de 2015

BSO da Semana #5

Maroon 5
"She Will Be Loved"
Album: Songs About Jane
2002



Post agendado

domingo, 15 de março de 2015

Intimidade

Uma coisa que aprendi na vida é que aquilo que é mais difícil de se conseguir numa relação é a intimidade. Mais até do que a cumplicidade. Porque a intimidade é muito mais rara e muito mais difícil de atingir. É a intimidade que eleva a relação para outro patamar. E não estou obviamente a falar de intimidade sexual, embora faça parte do conceito.

E é precisamente por essa intimidade ser tão rara e quase inatingível, que se torna tão saborosa quando acontece. E se calhar, mais do que qualquer outra coisa, é disso que sinto saudades numa relação... Posso dizer que, até hoje, só consegui atingir realmente esse patamar com uma namorada (embora já me tenha aproximado desse patamar, noutra ocasião... mas atingi-lo mesmo, só uma vez). Essa mesma namorada um dia escreveu-me isto, dias depois de acabarmos: "Aquilo que nós vivemos foi e é mais do que uma relação de namorados...foi e é uma relação de intimidade. A intimidade é rara de acontecer. A intimidade é o que une duas pessoas numa vida inteira por mais que tentem afastar-se. A intimidade assusta, porque sabemos desde logo que por mais que lutemos nunca mais a conseguimos destruir... Se ela existe, não mais pode ser apagada, eliminada".

E é isto, é absolutamente isto. A intimidade assusta, porque nos expõe. E toda a exposição pode fragilizar-nos, na medida em que a outra pessoa fica a conhecer de cor a nossa alma. E a verdade é que a intimidade liga-nos a alguém para sempre. Talvez por isso me assuste a ideia de um dia me voltar a cruzar com essa minha ex... Porque ela sabe ler a minha alma como ninguém, e eu a dela... E, tendo eu criado uma certa carapaça nos últimos anos, assusta-me a ideia de alguém voltar a conseguir ver-me por completo... Na realidade, vendo as coisas a frio, se calhar até foi bom termo-nos afastado quando a relação acabou (embora isso me doesse durante muito tempo)... Porque esse afastamento permitiu-nos seguir em frente.

Essa distância de segurança permite-nos continuar as nossas vidas sem o medo da tentação (seria sempre uma tentação, não tenho grandes dúvidas disso). Por isso é que, neste que é um dos momentos mais difíceis da minha vida, não me tenho permitido contactá-la... Houve um dia em que quase vacilei, confesso... Tinha o número dela no visor do meu telemóvel e estive prestes a fazer a chamada... Recuei, e foi o melhor que fiz... Tudo na vida acontece por um motivo, e é melhor não voltar a abrir as portas que me deram tanto trabalho a fechar...

American Sniper

Este filme estava nomeado Melhor Filme, Melhor Actor Principal (Bradley Cooper), Melhor Montagem, Melhor Montagem de Som, Melhor Mistura de Som e Melhor Argumento Adaptado. Das 6 categorias para as quais estava nomeado, apenas ganhou uma: Melhor Mistura de Som.

"American Sniper", para mim, não tem "selo de qualidade" para os Óscares. É um filme porreiro, sim. Mas não com qualidade para os Óscares, na minha opinião. Demasiado pró-americano. Aliás, fiquei com a mesma sensação com o "Zero Dark Thirty" (que também teve várias nomeações, há 2 anos atrás): muita campanha pró-América, muito patriotismo, muito "dar a vida pela pátria" e "defender o meu país", muito para americano ver. Atenção, gostei de ambos os filmes. Mas não ao ponto de os considerar candidatos aos Óscares. Aliás, o único filme assim mais pró-América que gosto realmente e que é dos meus filmes preferidos, é o "Pearl Harbor".

"American Sniper" conta a história verídica de Chris Kyle, considerado o mais letal sniper da história militar dos Estados Unidos. Kyle era um SEAL e fez 4 missões no Iraque. O filme é baseado no livro auto-biográfico que o próprio publicou em 2012.

"American Sniper"
Director: Clint Eastwood
Starring: Bradley Cooper, Sienna Miller, Keir O' Donnell, Jake McDorman, Luke Grimes, Sammy Sheik, ...
Genre: Action, Biography, Drama
2014


sexta-feira, 13 de março de 2015

Primeiras impressões

Há uns dias, comentava no blog da Panda que sou um gajo de primeiras impressões. Comigo, a primeira ideia é sempre a que prevalece, até prova em contrário. Talvez porque sou muito observador e vejo muito mais do que palavras: vejo actos, comportamentos, atitudes, gestos, olhares, posturas. Bom sexto sentido ou não, a verdade é que quando uma pessoa não me inspira confiança no primeiro contacto, a vida acaba por me dar razão. Poderia dar muitos exemplos, mas vou optar por dar um exemplo profissional. A única pessoa com quem me incompatibilizei realmente a nível profissional, foi uma rapariga com quem trabalhei durante pouco mais de 3 meses. Mal trocámos as primeiras palavras, não me inspirou confiança. Não gostei da atitude, da postura - a meu ver, logo ali, já houve coisas que demonstraram muita falta de profissionalismo. Curiosamente, na primeira semana dela, acho que fui o único a ter esses pensamentos. Só que depois a menina acabou por se revelar... Má colega, má profissional, muito arrogante... Durou 3 meses na empresa, acabou despedida por justa causa, depois de ter feito muitas borradas, mas sobretudo uma borrada gigante...

Isto tudo para dizer que até hoje nunca errei quando alguém não me inspira confiança no primeiro contacto. A vida tem-me dado razão, mais cedo ou mais tarde, mas não falha. Contudo, no sentido inverso da coisa, a minha intuição de vez em quando falha... Volta e meia, é frequente desiludir-me com pessoas por quem nutria simpatia, carinho, admiração - por vezes até amizade ou até mais que isso. E tenho noção que a culpa de isso acontecer acaba por ser minha. Sim, minha. Por causa da minha maneira de ser. Como já todos sabem, de racional tenho muito pouco... E sou fácil de agradar. Sou mesmo... Talvez por isso, acabo por confiar mais, e mais rapidamente do que devia. E, como eu digo muitas vezes, só surge a desilusão quando em tempos houve uma ilusão...

Mas, se analisarmos a frio, termos desilusões até tem o seu lado positivo. Significa que um dia abrimos os olhos para a realidade, caso contrário passaríamos uma vida a sermos enganados e a cair em esparrelas. Por isso é que prefiro ter desilusões do que andar toda a vida enganado.

quinta-feira, 12 de março de 2015

Kingsman: The Secret Service

Saindo por momentos da maratona "Óscares 2015"...

Fui, esta semana, ao cinema ver "Kingsman: The Secret Service". Já não ia ao cinema há bastante tempo, mas fui desafiado por malta amiga e foi uma noite diferente. Serviu para limpar a mente e acalmar o espírito por umas horas, não só graças ao filme como também graças à companhia. Tal como já disse noutras ocasiões aqui no blog, sou mais de home cinema. É mais cómodo, mais barato, é outro tipo de conforto... Mas de vez em quando sabe bem ir relembrar as maravilhas do cinema...

Este filme surpreendeu-me. Não o esperava tão bom. Fui vê-lo sem ver trailers e sabendo pouco do filme. Mas já tinha lido algures umas coisinhas sobre o filme, pelo que sabia que Colin Firth ia estar no papel de um agente secreto. Essa ideia não me cativou, confesso. Não estava a imaginar Firth nesse papel. Mas a verdade é que o filme é surpreendentemente bom, de acção e com uns bons apontamentos de humor aqui e ali.

"Kingsman: The Secret Service" conta a história de uma organização secreta de espiões e de um rapaz que é recrutado para entrar num programa de treino altamente exigente, ao mesmo tempo que surge uma ameaça mundial ao nível tecnológico.

Recomendo!

"Kingsman: The Secret Service"
Director: Matthew Vaughn
Starring: Colin Firth, Samuel L. Jackson, Mark Strong, Taron Egerton, Michael Caine, ...
Genre: Action, Adventure, Comedy
2014


terça-feira, 10 de março de 2015

Turn Off's - parte II

Continuando a saga dos Turn Off's...
Primeira parte aqui (clicar para abrir)

Fatos-de-treino?!
Mulheres deste mundo, fatos-de-treino só se justificam para (lá está!) treinar. Para fazer desporto. Ou vá, na loucura, para andar por casa, para que o traje domingueiro não seja sempre o pijama. Só. Fato-de-treino não é roupa para o dia-a-dia. Acreditem, não é sexy. Nem mesmo aqueles que vos deixam com um rabo mesmo altamente - um gajo olha e aprecia, claro, mas não vê numas calças de fato-de-treino o expoente máximo da sexyness.

Árvores de Natal ambulantes
Todo o mundo sabe que as mulheres gostam de acessórios. Até aí, tudo bem. Mas não precisam de exagerar na dose, todas enfeitadas dos pés à cabeça. Juro-vos que ficam a parecer uma árvore de Natal, só faltam as luzes a piscar (e olhem que daí... às vezes, com tanta merda brilhante, quase chegam lá...).

Risos e gritinhos histéricos
Gosto de mulheres bem-dispostas. O sentido de humor é um enorme turn-on. E como tal, gosto de grandes sorrisos e de grandes gargalhadas. Mas, por favor, sem histerismos, sim? Riso de hiena não é atraente. Mas menos atraentes ainda são os gritinhos histéricos, à pita style.

Groupies
Toda a gente tem as suas bandas preferidas e gosta de curtir um bom concerto. Certíssimo. Mas não há paciência para as mulheres que se descabelam seja por quem for. Choros, desmaios, gritos histéricos e ficar a escorrer pela genitália abaixo, são coisas de adolescentes. Mulher que se preze não faz estas figuras! Se querem curtir um concerto, fiquem-se por saltar, dançar, cantar e aplaudir. Obrigado!

Cuecas da avó
Depois da fase de sedução, chega a hora da queca, e de repente... cueca da avó. Epá, que corta-tesão! Vá, não é preciso andarem de fio dental todos os dias (mas se quiserem, não sou eu que me vou queixar ahahah). Mas cuecas da avó não, por favor! Ah, e roupa interior com buracos também se dispensa!

Pudor
Fazer o amor só de luz apagada e à missionário, ficar escandalizada com um palavrão, acreditar que a masturbação faz crescer pêlos nas mãos, etc etc etc... Epá, não. Estamos no século XXI. Gosto de mulheres descomplexadas e descomplicadas (vá, ou o menos complicadas possível ahahah)!

Logo vejo se ainda escrevo um terceiro post sobre este assunto :P

segunda-feira, 9 de março de 2015

BSO da Semana #4

Cerca de mês e meio depois, esta rubrica está de volta...

Carolina Deslandes
"Mountains" (feat. Agir)
Album: será lançado em 2015


PS - Tenho alto crush por esta miúda, já desde o tempo do "Ídolos" xD E prova disso é algo que escrevi num post do antigo blog, em Novembro de 2010: "Que a minha vida é recheada de Carolinas, não é novidade para ninguém ahah mas aposto na Deslandes para ganhar aquela merda :D"
Um dia destes será o Suspiro do Mês, com toda a certeza xD

domingo, 8 de março de 2015

Namor...quê???

Um dia destes, para aligeirar uma conversa mais pesada, uma colega sai-se com o seguinte comentário (sendo eu o destinatário do mesmo): "o que te fazia bem agora era uma namorada". Pronto, soltei logo uma valente gargalhadas, daquelas que já não saíam há algumas semanas. Uma namorada? Naaa, wrong answer... Conhecem o velho cliché "se eu não gostar de mim, quem gostará"? Neste momento tenho uma versão semelhante: se eu não estiver bem comigo próprio, como é que posso dedicar-me a alguém?

Uma relação exige dedicação. Pelo menos para quem, como eu, não está numa relação por estar. E neste momento não me sinto capaz nem com forças de me dedicar a alguém - tomara ter forças para me aguentar, quanto mais...

Não sou hipócrita e não escondo que me sinto meio carente. Não nego que, nos momentos de crise, não há nada melhor que do que "aquele" abraço reconfortante. Não nego que o meu estado de carência actual já me ia fazendo "asneirar", digamos assim (ou, por outras palavras, pôr-me a jeito para ficar ainda mais na merda). Mas voltamos à questão inicial: como posso eu dedicar-me a alguém neste momento, se ainda mal consegui pôr a cabeça no lugar?

A última coisa que quero agora é apaixonar-me - aquele momento em que um gajo cospe para o ar, cheio de medo que lhe caia em cima, que é o que mais acontece... Mas é verdade... A última coisa que quero neste momento é pôr-me em situação privilegiada para voltar a marrar na parede...Já me basta o facto de o meu coração ter decidido, há uns meses atrás, apontar para Norte e voltar a esbarrar no nada. Não, neste momento prefiro estar como estou. Ficar bem comigo antes de me sentir capaz de ficar bem com alguém. Dedicar-me a mim e aos meus, antes de me sentir capaz de me dedicar a mais alguém.

A solteirice também tem as suas vantagens e as suas coisas boas. E a verdade é que tenho aprendido a estar sozinho. Até há alguns anos atrás, eu não sabia o que era estar muito tempo sem uma relação, normalmente eram apenas alguns meses (meia dúzia no máximo). Mas hoje sei porque é que isso acontecia: eu não me apaixonava verdadeiramente, apenas me interessava. E o interesse é sempre algo passageiro, e quando acabava, puff... As coisas só mudaram quando me apaixonei verdadeiramente. E entretanto também fui ganhando alguma maturidade emocional. Entre Abril de 2011 e Maio de 2012, não tive qualquer relação. Contudo, e na ressaca de um amor que já não era correspondido e de uma fase fundo do poço, tive alguns envolvimentos casuais. Neste momento, é diferente... Não tenho ninguém há praticamente um ano. Nem sequer casos de uma noite (vá, uma - e apenas uma - noite de carência que acabou apenas com uns beijos não conta, pois não?). E não tenho pressa, nem me sinto "desesperado" nem ando à procura de nada. Tudo acontece na altura certa e por algum motivo, right? Há pessoas que não sabem estar sozinhas, que precisam de um "apêndice" para se sentirem felizes, que ficam "ressabiadas" se forem as únicas pessoas solteiras num grupo - conheço tantos exemplos disto... Já eu, estou numa fase em que de facto prefiro mesmo não ter ninguém. Não me sinto preparado para investir numa relação, para voltar a jogar as fichas todas...

Também é verdade que o facto de ter começado o ano com o pé esquerdo levou a isto. Fui-me completamente abaixo com a morte do meu pai, e isso tem-se reflectido em muita coisa. Aliás, por ter consciência disso é que me tenho forçado a certas coisas: tenho-me forçado a voltar à blogosfera, tenho-me forçado a voltar aos filmes, tenho-me forçado a não me isolar. Mas não quero forçar relações. Neste momento, seria um péssimo namorado. Não ia conseguir dedicar-me, não ia conseguir investir numa relação, não ia conseguir estar mental e emocionalmente disponível para isso. Portanto, não, não era uma namorada que me fazia bem agora. E menos ainda "uma qualquer", numa escolha quase random, só porque sim, só porque estou carente. Voltar a namorar, só quando o coração realmente palpitar fortemente. Como diz a letra de uma música, "hoje, se me apaixonar, deito um foguete por ti".

sexta-feira, 6 de março de 2015

Saudades de ter manhãs destas, é o que é...

Um dia, alguém escreveu-me isto. E, numa noite de tristeza e carência, um abraço chegava-me... Hoje sinto-me sozinho... E com saudades de me sentir feliz... Sinto-me demasiado perdido...
O texto é postado sem créditos, porque, propositadamente, não quero identificar quem o escreveu, seria estar a revelar demais do meu passado amoroso. Mas foi escrito já há uns quantos anos e, de todas as coisas que já me escreveram, está no top 5 das que mais gostei...

"Apesar da noite difícil, adormeci nos teus braços...deitei-me de costas para ti mas as saudades fizeram o meu corpo mover-se e ficar de novo frente a frente contigo... És tão perfeito..
Olho-te...devoro-te com o olhar como se fosse a ultima vez...e afinal é só mais uma no meio de tantas outras. Mas mesmo assim...como todas as outras, também esta foi especial.
Gosto da forma como me envolves com os teus braços...gosto da forma como me proteges, como afastas os meus medos!
Enrosco-me no teu corpo e deixo-me ficar...a ouvir o teu coração bater...acalmo-me...os medos afastam-se...Adormeço...

Embalas-me com o carinho de um anjo protector...acordas sempre que me sentes mexer para de novo me envolveres nos teus braços e dizeres 'anda cá...já passou, está tudo bem'. E assim, protegida pelo homem que amo volto a cair no sono... De cada vez que acordo lá estás tu...pronto a abraçar-me de novo, a dar-me aquele beijo quente que me enche o coração de ternura e tranquilidade e que me devolve a sensação de segurança por saber que vais estar ali quando eu acordar de novo...

Acordo quando os raios de sol me começam a entrar pela janela...estás ali ao meu lado...a olhar para mim...a ver-me dormir. Fazes aquela expressão que eu adoro...aquela do 'é tão bom ter-te nos braços...gosto tanto de te mimar'. É isso que sinto...sinto-me mimada...e é tão bom. É tão bom abrir os olhos e ter-te ali comigo a fazer-me festinhas no cabelo... É tão bom ouvir a tua voz a dizer 'bom dia meu amor'... Sorrio para ti, envergonhada como fico sempre que paras a olhar para mim dessa maneira... Enches-me de beijinhos, enrosco-me mais um pouco nos teus braços até acabar de acordar... E ali ficamos...enroscados um no outro a gozar dos minutos que ainda temos antes de ires trabalhar... Haverá melhor forma de começar o dia?"

Por: uma ex-namorada 

The Imitation Game

Este filme estava nomeado para 8 categorias, mas apenas levou um Óscar para casa: Melhor Argumento Adaptado.

É um grande filme! E com uma brutal interpretação de Benedict Cumberbatch. Aliás, se Eddie Redmayne ("The Theory of Everything") não tivesse ganho (e com toda a justiça!) o Óscar de Melhor Actor, tenho a certeza que o prémio seria de Cumberbatch, que está absolutamente irrepreensível neste filme!

Curiosamente, tal como Redmayne, Cumberbatch interpreta o papel de um génio que também não teve uma vida nada fácil. "The Imitation Game" conta a história de Alan Turing, um matemático que integra uma equipa britânica que tem como objectivo decifrar o Enigma, o famoso código que os alemães usavam na II Guerra Mundial. Turing tem problemas de relacionamento e de integração, mas a sua genialidade acaba por levá-lo a liderar a equipa e a criar o primeiro computador da história.

É um grande filme, que cativa desde o primeiro minuto. Sobretudo se forem interessados por História, vão ficar colados ao filme! Recomendo!

"The Imitation Game"
Director: Morten Tyldum
Starring: Benedict Cumberbatch, Keira Knightley, Matthew Goode, Rory Kinnear, Allen Leech, Charles Dance, ...
Genre: Biography, Drama, Thriller
2014


quarta-feira, 4 de março de 2015

Turn Off's - parte I

Entre colegas, falava-se de turn-on's e turn-off's. Ou seja, aquilo que nos dá vontade de saltar à espinha de alguém e aquilo que nos causa repulsa imediata. Pois que eu decidi abordar aqui esta temática, falando, numa primeira fase, de turn-off's.

Homicídio da Língua Portuguesa
Há uns bons anos atrás, conheci uma miúda que era gira como tudo. Ruiva, olhos verdes, 1.75m, grande corpo. Era daquelas miúdas que deixava um gajo sem ar só por se aproximar. O encantamento durou até ela decidir deixar o Camões às voltas no caixão... Com ela aprendi que a palavra "tenho" se escreve "tanho". Note-se que, quando a conheci, ela andava no secundário - e eu só pensava como é que se passa de ano alguém que não sabe conjugar o verbo "ter"... Isto tudo para dizer que as calinadas no português são autênticos turn-off's para mim: o "esqueçi-me" (o "c" nunca leva cedilha quando vem antes de um "i" ou de um "e"!), o "estives-te" (sem palavras!), o "asério" (que, para alguns, também pode ser "assério" ou "acério"), o "secalhar", e por aí fora, são coisas que me tiram do sério! Claro que toda a gente pode dar os seus erros, às vezes eu também os dou (a maior parte das vezes são erros de digitação). Mas uma coisa é um erro esporádico, outra coisa são erros sistemáticos e, pior, básicos!
Ah, acrescento ainda a escrita à pita: "lg ah noit vmx xair? da-m 1 tok kd xairex d kaxa" -.-' demasiado 2005, sorry... Não falo das abreviaturas comuns, como o "pq" por exemplo. São coisas diferentes. Uma abreviatura poupa tempo e espaço. Já o pitês, é escrita de adolescente!
Gosto de mulheres que escrevam bem. Ponto.

Os nomes "fofinhos"
Isto não se refere, obviamente, a uma relação. É normal surgirem alguns nomes carinhosos entre namorados. Mas dirigirem-se a mim com "lindo", "nino", "kido", "migo" e afins (voltamos a entrar no domínio do pitês, portanto), dá-me vontade de cortar os pulsos - mesmo numa relação, são formas de trato que me dão urticária!

Falta de higiene
O maior turn-off de todos! Eu sei que a água e o gás estão caros, mas pelo menos um banhinho diário é o mínimo exigível! Epá, gosto de uma mulher limpinha, cheirosa e apresentável! E a coisa não passa só pelo banho: agradece-se depilação cuidada, cabelo cuidado, que saiba para que serve uma escova de dentes, que use desodorizante, e por aí fora.

Masculinidade?!
Se eu me sentisse atraído por masculinidade, então era gay. Como não sou, gosto de mulheres femininas. Atenção, não façamos confusão: não estou a falar de andar de vestido e salto alto todos os dias, ou de andarem com tantos acessórios que ficam a parecer uma árvore de Natal, ou de andarem carregadas de maquilhagem até para ir à praia ou ao ginásio. Quando falo em feminilidade, falo no "mínimo exigível", digamos assim. Cabelos curtos (mesmo curtos, "à homem"), atraem-me zero. Roupas largas ao ponto de eu caber lá dentro, atraem-me zero. Não gosto de mulheres demasiado vaidosas e cheias de mania. Mas também não gosto de desleixo e "estou-me a cagar se pareço um homem"!

Não percam o próximo episódio, porque nós também não :P

segunda-feira, 2 de março de 2015

Vitória, vitória, acabou-se a história!

Nota: este post foi escrito a 25 de Janeiro. Estava nos rascunhos, prestes a ser publicado no início de Fevereiro. Mas entretanto, como sabem, estive ausente daqui, pelos motivos que também já sabem... De modo que mudei apenas pequenos pormenores para o publicar agora. Bem como acrescentei o último parágrafo do post.

Que se fodam aqueles que acham que "ah e tal, passagem-de-ano... das 23h59 para as 00h, nada muda". Não muda só se não quiserem, preguiçosos do camandro! Agora parece que é moda desdenhar toda e qualquer data festiva. Epá, até se pode não ligar (eu não ligo a quase nenhuma época festiva, por exemplo), mas se são datas festivas, há quem goste de as festejar. Em relação à PDA, há quem, por acaso, até trace objectivos para o ano seguinte. E há quem, por acaso, goste de cumprir metas. Por isso, que se fodam todos os pseudo moralistas. Querem perder peso? Então batalhem para isso. Querem deixar de fumar? Então tornem a vossa mente mais forte que o vício. Querem poupar algum dinheiro, para comprar algo? Então vão fazendo um mealheiro: sempre que vos chegar à carteira uma moeda de X euros (valor à escolha), metam de parte e vão juntando. Claro que há coisas que não dependem só de nós. Eu também sonho todas as semanas com o Euromilhões e não é por isso que estou rico :P mas naquilo que está ao nosso alcance, há que batalhar até ao último segundo por aquilo que se quer!

Isto tudo para dizer que...
Neste post (clicar para abrir), escrevi o seguinte: "Deixei de fumar há 1 mês! Mas ainda não me considero ex-fumador... Porque quando saio à noite ainda não consegui evitar fumar 1 ou 2 cigarros - o álcool puxa o tabaco... Pelo que sou actualmente o que se chama de "fumador social" - e é por isso que tenho evitado ao máximo sair à noite. É porque quero conseguir ser não-fumador a 100% dentro de pouco tempo".
O que vocês não sabem é que me auto-propus a fumar o último cigarro na noite da passagem-de-ano. Em simultâneo com o brinde da meia-noite, acedi o meu último cigarro. Consciente que a minha mente tem de ser sempre mais forte que o vício. Consciente que vivo rodeado de muitos fumadores e que hão-de existir dias em que o olfacto e a visão vão transmitir um certo desejo ao meu cérebro, mas que me cabe a mim contrariar o impulso. Consciente que a batalha não acabou agora, porque esta é uma batalha para a vida.

E é com orgulho (sem falsa modéstia) que anuncio que sou "tobacco free" desde a madrugada de 1 de Janeiro de 2015. 2 meses sem pegar num único cigarro que fosse. 2 meses livre de nicotina, alcatrão e monóxido de carbono. 2 meses como ex-fumador.

Só eu sei o quanto me custou evitar pegar num cigarro no último mês... Foi uma verdadeira prova de fogo... Só me apetecia fumar, só me apetecia ter algo que me acalmasse minimamente a alma... Foi duro conseguir resistir à tentação... Mas consegui! Inconscientemente, provei a mim mesmo que, de facto, a minha mente é mais forte. E tenciono manter-me "tobacco free", tenciono continuar esta batalha, tenciono continuar a resistir a um vício que durou mais de uma década.

domingo, 1 de março de 2015

Suspiro do Mês #17 e #18

Para compensar a ausência desta rubrica no mês de Fevereiro, este mês é a dobrar!

Eu sou daqueles que, quando surgiu o boom Harry Potter, dizia que esta menina se iria transformar numa bela mulher. Há coisas que não enganam. E esta miúda, a menos que se estragasse no mundo das drogas e do álcool, sempre teve "selo de qualidade". Fará 25 anos em Abril e falo obviamente de...

Emma Watson










E porque o que é nacional é bom, aqui vai uma tuga que é modelo, actriz e apresentadora. Tem 33 anos e chama-se...

Diana Chaves









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