quarta-feira, 30 de julho de 2014

Um irmão nem sempre é um amigo, mas um amigo é sempre um irmão

Consta que hoje, 30 de Julho, é o Dia da Amizade. O dia que assinala as relações que construímos com a família que escolhemos. E eu posso dizer, sem margem para dúvida, que a seguir à minha família nuclear (pais, irmãos e sobrinhos), os meus amigos são o que de mais importante e valioso tenho na vida.

Há os amigos antigos, há os amigos recentes. Há os amigos de infância, os amigos da adolescência, os amigos das férias, os amigos das farras, e até os amigos que surgiram da blogosfera. No meu coração há espaço para todos, até porque o meu coração também é um bocadinho de todos eles.

Sei que é cliché, mas que se lixem os clichés: eu tenho os melhores amigos do mundo! Aqueles que estão sempre ao meu lado, nos bons e nos maus momentos. Aqueles que não me deixam cair, porque me puxam para cima com todas as suas forças. Aqueles que partilham comigo as histórias mais mirabolantes e os momentos mais loucos. Aqueles que me dizem não o que quero ouvir mas sim o que preciso de ouvir, seja bom ou mau. Acho que todos conseguimos viver sem uma relação amorosa, mas não conseguimos viver (no verdadeiro sentido da palavra) sem amigos.

Tenho defeitos e qualidades, como qualquer pessoa. Mas acho que a minha maior virtude é ser um bom amigo. E sei que até sou melhor amigo do que namorado, por exemplo. Digo muitas vezes que sou tipo INEM: disponível 24h por dia. Não deixo (nem consigo deixar) um amigo desamparado. Não falho quando mais precisam de mim. E nem a distância física, que neste momento me separa da grande maioria dos meus amigos, faz esmorecer qualquer sentimento ou preocupação em relação a eles. Não é a maldita distância que nos afasta, não é a maldita distância que muda seja lá o que for. Fazem falta os jantares, as noites de copos, os dias na praia, as aventuras, as palhaçadas, os cafés, ... Claro que fazem falta. Mas continuo a ser o Roger que eles conhecem, o Roger que nunca deixa uma mensagem sem resposta, o Roger que se preocupa, o Roger dos desabafos, o Roger das conversas parvas. A distância só muda aquilo que as pessoas permitem que mude, e eu nunca vou pôr nas mãos da distância aquilo que me une às minhas pessoas!

A todos os amigos que fazem parte da minha vida, obrigado. Obrigado por serem quem são, obrigado por estarem aí, obrigado por serem parte integrante e essencial da minha vida. Um grande beijo/abraço a todos!

terça-feira, 29 de julho de 2014

O amor é estranho, ou somos nós, seres humanos, que somos estranhos?

"Se temos alguém que nutre por nós um carinho extremo e disposto a fazer-nos felizes, porque a tentação tem de morar 'ao lado'?"


Que atire a primeira pedra quem nunca esteve em pelo menos um dos lados da barricada: gostar de alguém que tem as antenas viradas noutra direcção, ou gostar de alguém que não merece nada de nós quando temos ao lado alguém disposto a fazer-nos felizes. Já todos passámos por isto, as paixões não correspondidas fazem parte da vida. Já todos estivemos pelo menos num dos lados da questão. Eu já estive nos dois, e ambos são complicados de gerir. Nenhuma das posições é fácil.

Há quem ache que quem rejeita, ou seja quem não corresponde, está na boa. Se calhar para algumas pessoas é assim, para mim não é. Custa-me mais magoar e rejeitar alguém do que ser eu o rejeitado. Sobretudo quando do outro lado está alguém que é de valorizar. Lido melhor com a minha própria dor do que com a dor dos outros, parte-me o coração ver as pessoas de quem gosto a sofrer.

Mas voltando ao cerne da questão... Porque é que tantas vezes o universo conspira contra nós? Porque é que as miúdas fantásticas se apaixonam pelos idiotas? Porque é que os gajos porreiros se apaixonam pelas bitches deste mundo? Porque é que os nice guys são quase forever alone? A única conclusão que podemos tirar é que o amor é uma coisa estranha (ou somos nós que somos estranhos?) e que ninguém consegue controlar.

Só posso dizer que eu, que me considero um nice guy, espero não ser um forever alone, mas apenas alone até encontrar a minha sweet girl :P

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segunda-feira, 28 de julho de 2014

O próximo dia de S. Valentim vai ter muito sado-maso, depois dos casais irem à estreia do filme xD

Anda aí tudo com a "tesão de mijo" a propósito do filme "As Cinquenta Sombras de Grey" que vai estrear no próximo ano e cujo trailer foi conhecido há dias.
Não li os livros, só conheço o que se vai lendo e vendo por essa Internet fora. Por isso, como não tenho por hábito criticar o que não conheço, não o vou fazer. Precisamente porque, ao não conhecer, não tenho opinião formada.
Mas, meu caros, tenho a dizer-vos que esta sátira é BRUTAL :D
O vídeo tem uns quantos minutos, sim, mas vale bem a pena!
 

sábado, 26 de julho de 2014

Não faz muito sentido a quem lê, mas faz sentido a quem escreveu...

Já viram o filme "Déjà-Vu"? 
Até já falei dele aqui no tasco, neste post (clicar para abrir).
Há um momento do filme (não vou contextualizar, para não spoilar a quem não viu o filme) em que a personagem do Denzel Washington diz o seguinte à personagem da Paula Patton: "e se tivesses de dizer alguém a coisa mais importante do mundo, sabendo que nunca iriam acreditar em ti?". Mais à frente no filme, o cenário inverte-se e é a personagem da Paula que diz a mesma frase à personagem do Denzel. A resposta, quer de um quer de outro, nos dois cenários, foi: "eu tentava".

E agora eu, Roger, personagem principal da minha vida, faço a pergunta: "e se quisesses dizer algo, sabendo que não serias levado a sério?". Num primeiro impulso, também responderia a mim próprio que tentaria. Porque concordo com a mítica frase "you miss 100% of the shots that you don't take". Só que a coisa complica-se quando somos assim um bocado palhacitos e há sempre quem pense que estamos na brincadeira quando estamos a falar a sério.

Na vida, nada é linear. Até porque vamos sendo moldados pela própria vida. Cada cabeçada que damos vai mudar algo em nós. E ao fim de algumas cabeçadas, a minha mente começou a interiorizar que às vezes mais vale não falar. E eu julgo que essa é a minha maior batalha interna. Eu sou muito mais coração do que razão, eu sou de impulsos, eu sou de instintos, eu vivo com o coração na boca. Num mundo ideal, devíamos ser capazes de equilibrar a balança, devíamos encontrar o equilíbrio perfeito entre a emoção e a razão. Mas no mundo real, nem todos somos equilibrados. Então eu, sou o perfeito desequilíbrio. E quando tento contrariar o coração e seguir a razão, fico num verdadeiro conflito interno.

O pior é que, quando contrario o coração, normalmente a coisa corre mal... Quando vou contra mim, o resultado raramente é favorável. E acabo invariavelmente no "e se...". Mas por outro lado, sei que em muita coisa ganharia mais em estar calado. Ganharia mais se, em algumas situações, quando sentisse o coração a subir à boca lhe desse um murro para ele voltar para baixo.

E é este o meu conflito. Falar ou não falar, eis a questão. Sabendo que às vezes há coisas ainda mais importantes em jogo. Sabendo que às vezes há muito a perder. Sabendo que às vezes não vou ser levado a sério. Um dia hei-de descobrir a resolução deste conflito, as tréguas do coração e da cabeça. Até lá vou vivendo nesta "paz podre", dividido entre o falar e deitar muito a perder, e o calar e viver no "what if...".

sexta-feira, 25 de julho de 2014

The Bucket List

Vi este filme há pouquíssimo tempo (apenas há uns 2 meses talvez). É verdade, shame on me, nunca tinha visto, podem bater-me :P

"The Bucket List" (em PT, "Nunca É Tarde Demais") é um filme inspirador, que nos mostra que a vida só acaba quando acaba de facto, quando morremos. E que nunca é demasiado tarde para fazermos o que quer que seja. E é protagonizado por dois verdadeiros monstros da representação: Jack Nicholson e Morgan Freeman.

O filme conta a história de dois homens com vidas muito diferentes mas unidos por um cancro em fase terminal. Elaboram uma lista de "to-do's before die" e esse é o mote para um filme que é verdadeiramente tocante e que é um verdadeiro murro no estômago.

"The Bucket List"
Director: Rob Reiner
Starring: Jack Nicholson, Morgan Freeman, Sean Hayes, Beverly Todd, Rob Morrow, ...
Genre: Adventure, Comedy, Drama
2007

quinta-feira, 24 de julho de 2014

"Comics à la Twins", by Eve :)

Todos nós, nos nossos blogs, divulgamos coisas que gostamos: bandas, livros, filmes, espectáculos, séries, programas de TV, actividades, restaurantes, and so on... Mas acho que dá especial prazer divulgar projectos cujos autores são bloggers, certo?

Por isso, é com todo o gosto que divulgo aqui o projecto da Eve. A Eve é mãe de gémeos e decidiu publicar os momentos divertidos que os twins lhe proporcionam. Este projecto nasceu como rubrica num antigo blog da Eve, pelo que posso dizer que conheço os primórdios deste projecto, agora compilado em livro :P

Da minha parte, dou-lhe os meus parabéns por ter avançado com esta ideia e desejo-lhe toda a sorte e o maior sucesso!

terça-feira, 22 de julho de 2014

Hoje falo-vos do meu outro projecto

Faz hoje um ano que iniciei um novo projecto, relacionado com um dos grandes amores da minha vida: a música. Faz hoje um ano que criei um blog apenas relacionado com música. Senti necessidade de o fazer, pois na altura tinha o meu antigo blog de escrita em stand-by, e porque também sentia falta de ter um espaço só para dar a conhecer as músicas que vão fazendo parte da banda sonora da minha vida. Não queria continuar a encher o meu blog de escrita com vídeos de música, queria ter um espaço próprio para esse efeito.

E assim nasceu o "Music is my life, 'cause my life is music". Nasceu a 22 de Julho de 2013, embora já andasse a ser preparado vários dias antes.

Como o dia de hoje assinala o 1º ano desse meu segundo blog, hoje venho publicitá-lo. Vá, nunca vos pedi nada, mas hoje abro uma excepção :P
Hoje sugiro-vos que espreitem esse meu espaço musical, que o explorem (há música para todos os gostos!). E se eventualmente gostarem, sugiro que façam também parte dele: que o sigam, que me enviem sugestões por e-mail, que ajudem a divulgar projectos que conhecem, etc.

Podem conhecer a minha segunda casa entrando em:


Post agendado

domingo, 20 de julho de 2014

Hoje não digas nada

Hoje não digas nada.
Não me olhes assim, só quero que não digas nada. Encosto o dedo nos teus lábios, como quem pede silêncio. Hoje não me digas nada. Só quero olhar para ti.
Hoje só quero que os meus olhos transpareçam todo o amor que te tenho. Hoje só quero que os teus olhos possam transparecer o que sentes por mim.
Hoje só quero beijar-te. Primeiro tímida e suavemente. Depois intensa e apaixonadamente. Quero perder-me no sabor dos teus beijos, brincar com a tua língua, mordiscar-te levemente os teus lábios. Quero envolver-te no meu abraço enquanto te beijo, quero embalar-te no meu corpo, quero explorar-te com as minhas mãos.
Hoje só quero conhecer o teu corpo. Despir-te lentamente cada peça de roupa e contemplar-te. Fixar cada pormenor, cada sinal, cada milímetro da tua pele. Perceber o que te arrepia, o que te desperta todos os sentidos, o que deixa a tua respiração ofegante, o que te faz suspirar.
Hoje só quero fazer amor contigo. Sem pressas. Quero perder-me no tempo e no teu corpo. Quero estar em ti, fazendo dos nossos corpos o encaixe perfeito. Somos um só. Dois corpos colados, duas almas unidas. Sem mais nada. Pele com pele.
Hoje não digas nada. Sê apenas minha.

Ficção

(Descobri a cura para a minha desinspiração: álcool :P é verdade! Este texto foi escrito agora mesmo, depois de ter estado a beber uns copos num bar...)

sexta-feira, 18 de julho de 2014

"7 e 7 são 14"

Dizem que as modas são cíclicas.
E eu cá acho que as nossas vidas também devem ser.
Volta e meia, há acontecimentos que se repetem.
Os desfechos é que normalmente são diferentes...

(o private post mais private da história deste blog... acontece... às vezes sabe bem falar só por falar, desabafar só por desabafar, escrever só por escrever...)

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Tesourinhos #25

Lembrei-me deste tesourinho, quando um dia destes, do nada, comecei a cantarolar a música.
Ladies and gentlemen, Marco Horácio em versão Rouxinol Faduncho ;)

terça-feira, 15 de julho de 2014

Notas blogosféricas (e um pedido de opinião)

- Tenho sido um blogger desnaturado, eu sei. Tenho sido pouco assíduo nas visitas aos vossos blogs, ando pouco presente. Mas tal como disse aqui (clicar para abrir link), estes meses são muito complicados. O trabalho é intenso, o que deixa pouco tempo (e paciência, confesso) para andar muito pela blogosfera. E mesmo nas folgas, tenho aproveitado para descansar, para pôr o sono em dia quando possível, para relaxar e para ir à praia de vez em quando. As folgas são-me essenciais para recuperar as energias. Até Setembro, o ritmo de trabalho continuará meio louco, por isso esta minha menor assiduidade blogosférica ainda se vai manter mais uns tempos... Sorry about that...

- Esta minha menor disponibilidade na blogosfera reflecte-se também na limpeza que devia fazer na lista de blogs que sigo... Calma, não se assustem, não vou deixar de ler os vossos blogs! Eu explico: tenho na minha lista muitos blogs que entretanto foram eliminados ou que foram deixados ao abandono há muitoooos meses. Tenho que fazer uma limpeza nessa lista...

- Ainda no seguimento do ponto anterior... Já tenho uma lista considerável de blogs que espreitei e que quero ler melhor, para eventualmente passar a seguir. Mas aí entra outra vez a falta de disponibilidade... Ainda não consegui tratar dessa tarefa... E aproveito ainda este ponto para deixar aqui uma nota: eu não sigo ninguém por favor, nem a pedido, nem como retribuição de me seguirem. Os blogs que sigo, sigo porque me cativam. Porque gosto do que leio, porque me identifico. Não faço da minha presença blogosférica uma troca de galhardetes. E digo isto porque nestes 7 anos como blogger tenho-me apercebido diversas vezes de bloggers que passam a constar na lista de seguidores, eventualmente fazem um comentário e depois desaparecem. Eu volto a dizer: há blogs que estão nos favoritos do meu browser para espreitar mais a fundo assim que haja uma maior disponibilidade da minha parte. Mas eu não faço fretes nem ajo por obrigação... Tal como espero que façam o mesmo comigo. Não é o número de seguidores ali do lado direito que me importa muito, o que me importa realmente são aqueles que me lêem por gosto, que têm prazer em comentar-me e em debater ideias comigo. Esta é a minha postura, na blogosfera e na vida.

- Ando com saudades de escrever textos de ficção... Mas ando com uma brutal crise de criatividade. E a verdade é que os meus textos de ficção não eram só ficção... Tinham um fundo de verdade. Nasciam de uma situação ou de um desejo (normalmente partilhado). E desde que a minha vida amorosa passou a inexistente, parece que não sai nada... Não gosto de forçar a escrita, mas nos dias em que me senti algo inspirado tentava escrever e nem assim conseguia... E também por isso quero uma opinião sincera da vossa parte: acham que os meus textos de ficção são alguma coisa de jeito? Não é o tipo de escrita onde me sinto mais à vontade, e como tal nunca fiz disso prática comum. Mas gosto de escrever umas coisinhas. A questão aqui é: o que escrevo a esse nível tem algum interesse? Ou devo dedicar-me a pesca? :P Podem ler alguns desses textos seguindo a tag "Rasgos de inspiração", clicando aqui, para formarem uma opinião. Obrigado desde já!

segunda-feira, 14 de julho de 2014

A podridão que reina para os lados da FIFA

Distinguir o Messi como Melhor Jogador do Mundial 2014 só pode ser consequência de drogas bem pesadas ou de muito álcool no sangue!
Já nem se disfarça a corrupção e a podridão. Campanha vergonhosa de preparação para aquilo que vai ser a atribuição da próxima Bola d' Ouro... Como o Cristiano Ronaldo ia bem lançado (na época passada quebrou mais uns recordes, ganhou a Liga dos Campeões e a Taça do Rei, foi o melhor marcador europeu da época, ...), o Blatter fez das dele para que "o filho que qualquer pai gostava de ter" não ficasse muito atrás na corrida...

Ok, o Messi marcou 3 ou 4 golos neste Mundial, aceito. É um facto, e como tal dou de bandeja. Mas não mostrou NADA. Não desequilibrou, não fez "jogadas à Messi", passou várias vezes à margem do jogo, passou vários minutos sem aparecer. Dizem que é este o Melhor Jogador do Mundial??? Então o que dizer de Robben? O que dizer de James Rodríguez? O que dizer de Thomas Muller? Foda-se, até o Rojo (em vários órgãos de comunicação social, nacionais e internacionais, foi tido como o melhor defesa esquerdo da competição) merecia mais esta distinção do que o Messi!

Vão mas é gozar com o c******!

domingo, 13 de julho de 2014

Análise do Mundial 2014

Pois que o Mundial acaba este domingo. Foi um mês de futebol, de forma quase diária (durante a fase de grupos foi mesmo diária), o que é um deleite para qualquer apaixonado por este desporto. Este Campeonato do Mundo foi aquilo que eu considero uma competição de guarda-redes. Foram os GR que estiveram em maior destaque, com grandes exibições e com algumas defesas de outro mundo. Foram sobretudo os GR que brilharam!

Como maior surpresa, destaco a selecção da Costa Rica. Estava no chamado "grupo da morte" com a Itália, o Uruguai e a Inglaterra. Era tida como a outsider deste grupo, aquela que seria supostamente a lufada de ar fresco das restantes selecções. Acabou por surpreender, ganhando ao Uruguai e à Itália e empatando com a Inglaterra. Acabou por chegar aos quartos-de-final, onde só caiu aos pés da Holanda no desempate por grandes penalidades. Para esta equipa foi de facto um Mundial histórico.

Passando às surpresas negativas... Tenho que destacar a eliminação da Espanha na fase de grupos. Bi-campeões europeus (2008 e 2012) e campeões mundiais (2010), eram apontados como um dos grandes favoritos. Começaram a competição a sofrer uma goleada de 5-1 com a Holanda, no segundo jogo perderam com o Chile. Ganharam à Austrália no último jogo da fase de grupos, apenas para cumprir calendário pois a eliminação precoce já estava garantida na segunda jornada. Parece que acabou a era do tiki-taka, RIP (2008-2014).

Pela negativa, destaco ainda o Brasil. O país anfitrião, que tinha grandes expectativas para alcançar o hexa na sua casa, nunca deslumbrou. Nunca mostrou um futebol bonito e/ou entusiasmante, tendo sido algumas vezes beneficiado nas arbitragens. Com sorte e com as ajudinhas, foi avançando na competição, mas sem nunca o merecer realmente. Acabou por cair nas meias-finais, nas mãos de uma Alemanha impiedosa que impôs à selecção canarinha a maior humilhação da sua história, fixando o resultado em 7-1, pondo a nu toda a desorganização táctica (sobretudo ao nível defensivo) do Brasil. No jogo da atribuição dos terceiro e quarto lugares, novo resultado pesado: derrota por 3-0 frente à Holanda. Scolari volta a mostrar as suas fragilidades técnico-tácticas. Pode ser um bom motivador, mas nunca será um bom treinador.

Quanto à Selecção Portuguesa... Podia dizer muita coisa... Mas há quem já o tenha feito por mim. Subscrevo as palavras proferidas aqui (clicar para abrir link).

Na final deste domingo, teremos duas equipas pelas quais eu não nutro grande simpatia: Alemanha e Argentina. A selecção alemã parte como grande favorita, pelo futebol que apresenta, e também pelo pouco futebol que a Argentina tem mostrado (sobretudo tendo em conta os inúmeros craques de que dispõe: Di María, Messi, Higuain, Rojo, Garay, Aguero, etc).

Por fim, elejo aqui o meu top de jogadores deste Mundial.
Destaco James Rodríguez e Arjen Robben como os melhores jogadores deste Mundial. Ambos essenciais nas caminhadas das suas equipas, ambos decisivos, ambos espalharam magia.
Nos GR, destaco Manuel Neuer (Alemanha), Tim Howard (Estados Unidos), Thibaut Courtois (Bélgica) e Keylor Navas (Costa-Rica).

sexta-feira, 11 de julho de 2014

The Secret Life of Walter Mitty

Numa das minhas mais recentes folgas, decidi (com a ajudinha de alguém que me deu essa sugestão, obrigado!) ver este filme, que já estava há largos meses na minha lista.
É um filme do qual gostei q.b. Confesso que a primeira metade do filme não me entusiasmou, não me impressionou, foi até em alguns momentos um bocado secante. Mas a segunda parte faz valer a pena as quase duas horas de história. É uma história diferente daquilo que é habitual. O filme vale também pelas espectaculares paisagens.

A história relata-nos a vida de Walter Mitty, um sonhador, que embarca numa grande aventura quando percebe que disso depende o seu trabalho.

"The Secret Life of Walter Mitty" (em PT, "A Vida Secreta de Walter Mitty") mostra-nos também um Ben Stiller completamente fora do registo a que nos habitou. Fora do registo cómico-parvo. E, acreditem, ao longo do filme vamos mesmo conseguindo descolar-nos da imagem que temos dele.

Não é o melhor filme que já vi, não é dos filmes que mais gostei, mas ainda assim vale a pena. Pela ideia que transmite e pelas paisagens. Está conotado também como comédia, mas não o é, de todo!

"The Secret Life of Walter Mitty"
Director: Ben Stiller
Starring: Ben Stiller, Sean Penn, Kristen Wiig, Adam Scott, Adrian Martinez, ...
Genre: Adventure, Comedy, Drama
2013



Post agendado

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Há dias em que as saudades de casa são quase insuportáveis...

Estar longe é uma merda quando precisas de um abraço das pessoas que mais amas.
Estar longe é uma merda quando vês os teus sobrinhos a crescer e não estás lá para os acompanhar.
Estar longe é uma merda quando sentes saudades dos teus sítios, dos teus recantos.
Estar longe é uma merda quando não estás onde queres estar, com as pessoas com quem queres estar.
Estar longe é uma merda. Ponto.

A distância é uma merda que me condiciona a vida. Desde os mais pequenos pormenores até às coisas mais importantes. Eu sei que a distância é mais facilmente colmatada do que há 50 anos atrás. Hoje temos os telemóveis, com comunicações grátis. Hoje temos a Internet. Hoje só perdemos contacto com as pessoas se quisermos, porque as tecnologias permitem que a distância seja minimizada. Mas o que é que fazes quando passas mais de meia dúzia de anos no mesmo sítio, um sítio que não é o teu, a ver as mesmas caras e longe daquelas pessoas por quem davas a vida?

Eu não me esqueço, nunca, do propósito que me mantém aqui. É esse propósito que me dá alento nestes dias difíceis: saber que estou a ajudar os meus pais, saber que estou a retribuir-lhes tudo o que já fizeram por mim, saber que a minha ajuda permite que nada lhes falte. Eu viro o mundo do avesso por aqueles que amo. E virei o meu mundo do avesso quando entrei nesta aventura, que me ia permitir um nível de vida capaz de me sustentar e capaz de reerguer as coisas lá em casa. Passaram-se tempos difíceis lá em casa... E foi aí que eu meti mãos à obra. Foi aí que deixei de estudar e me fiz à vida, por mim e pelos meus. Virei o meu mundo do avesso, deixando para trás os amigos, a família e a namorada da altura (que foi uma grande mulher, que me deu todo o apoio). Virei o meu mundo do avesso, deixando para trás a minha cidade e os meus sonhos. Não me arrependo nem um milímetro da decisão que tomei. Se tenho a vida estagnada em alguns aspectos? Tenho, isso não posso negar... Mas no que depender de mim, a minha família não voltará a passar pelo aperto que passou...

Só que há dias em que esta distância me consome. Mata-me. Esta distância faz-me perder os momentos mais importantes das pessoas que amo. Fez-me perder a primeira vez que aquela namorada trajou, fez-me perder o nascimento e o crescimento dos meus dois sobrinhos, fez-me perder o atingir da maioridade do meu irmão mais novo, fez-me perder casamentos de pessoas que adoro, fez-me perder estar ao lado das minhas pessoas nos momentos difíceis e de dor, fez-me perder relações, e tantas outras coisas. Já perdi demais... 

E sei que vou continuar a perder... Vou continuar a perder os momentos importantes. Vou continuar a ter de abdicar de muita coisa. E também de relações... Porque isto das relações é para mim um pau de dois bicos. Não quero ficar aqui o resto da vida (porque não quero mesmo!), portanto se me apaixono por alguém daqui tenho um problema... Ou bem que perco mais uma relação pela merda da distância quando voltar para casa, ou bem que sujeito alguém a mudar de vida (coisa a que eu nunca quis sujeitar ninguém, prefiro ser eu a mudar porque ainda vou tendo alguma capacidade de adaptação). Por outro lado, se me apaixono por alguém que está a muitos quilómetros de distância (que foi o que aconteceu sempre desde que vim para cá), a distância impede-me de lutar com todas as armas que tenho. Não nos iludamos, as pessoas querem facilidades. Hoje em dia isso do amor é uma coisa quase descartável. E as pessoas descartam com uma facilidade impressionante aquilo que lhes dá mais trabalho. Nesta sociedade em que as coisas são cada vez mais imediatas, ninguém está disposto a esperar, a investir o seu tempo em algo que não é para ontem. Hoje em dia, é quase tudo tão fácil que parece que já ninguém sabe o que é encarar algo difícil. Azar o meu, que sempre escolhi (ainda que inconscientemente) os caminhos difíceis.

Só que já não me iludo. Talvez por estar demasiado descrente no amor. Mas já não me iludo. Deixei de acreditar que consigo lutar com as armas que a distância permite, tive a prova disso quando tentei dar um último fôlego à minha última relação, há uns meses atrás. A distância não permite que se lute, que se conquiste, que se seduza. Durante muito tempo acreditei "no Pai Natal", acreditei que a pessoa que sou tem valor suficiente para que quem se apaixone por mim queira lutar para ficar comigo. Mas dou demasiado trabalho dadas as circunstâncias...

Não me arrependo de tudo o que tenho feito pelos meus pais. Nunca me arrependerei. E se pudesse, mais faria! Enquanto não tenho filhos, o único amor incondicional que tenho são os meus pais. E por eles faço tudo. Mas que há dias em que me sinto consumido por tudo isto, lá isso há...


É, ando meio introspectivo... Há dias assim...

terça-feira, 8 de julho de 2014

Saudade é algo tão português...

Saudade é uma palavra muito nossa, muito portuguesa. E é tão mais que uma palavra. É algo que só um português sabe, que só um português sente.
Mas para mim, saudade é isto (e tudo o que engloba)...


domingo, 6 de julho de 2014

A vontade que bate mais forte cá dentro...

Não sei onde, como ou quando se começou a manifestar a minha vontade de ser pai. Porque desde sempre que é um sonho, uma vontade, um desejo. O maior de todos. Desde sempre que lido com crianças (tenho uma família grande) e sempre tive gosto nisso - e diz quem sabe que tenho jeito. Muitas vezes tomei conta do meu irmão mais novo, dos meus primos, do meu afilhado, ... Por isso, querer muito ser pai sempre foi o reflexo da relação que tenho com as crianças e foi algo que foi surgindo naturalmente.

Mas há alturas em que essa vontade se acentua. Há alturas em que fica realmente difícil continuar a adiar este sonho. Mas a verdade é que não me resta outra hipótese. Não tenho a estabilidade necessária para tal, tenho uma vida demasiado complexa para me aventurar nessas andanças. E para além disso, falta-me a mãe para a criança. Falta-me a mulher certa para mim e a mãe certa para os meus filhos. Falta-me alguém com quem partilhar a vida, constituir família. Não quero ser pai só por ser. Quero que os meus filhos sejam o fruto de algo, que sejam um desejo comum. Não quero ser pai a qualquer custo, quero ser o pai dos filhos da mulher que me arrebate de vez o coração.

Confesso, pela primeira vez neste blog, que já me passou pela cabeça (em mais do que um momento da vida) adoptar. Sozinho. Mas em Portugal? Se já é um processo burocrático penoso e muito demorado para casais, quanto mais para um gajo sozinho... E depois lá está: faz-me sentido que um filho seja um sonho comum, o projecto de um casal, o passo seguinte na vida de um casal, e não um "capricho" (entre aspas!) da minha pessoa.

Por isso, ser pai é o eterno sonho adiado. É aquele desejo que continua bem forte cá dentro, mas que felizmente não me mata a racionalidade. Não há nada na minha vida que esteja encaixado no sítio certo para poder ponderar ser pai agora. Eu quero ser o melhor pai do mundo, e não há nada na minha vida que esteja em condições para poder sê-lo. A vida amorosa é inexistente, a vida profissional demasiado agitada e complexa, a saúde financeira está presa ao ninho (ajudar os meus pais é, de há uns anos a esta parte, a minha maior prioridade)... Que pai seria eu agora? Não seria certamente o pai que almejo ser. Por isso, continuo à espera do momento certo e da pessoa certa. Desejando secretamente (ou não tão secretamente assim) que não demore muito tempo...

sábado, 5 de julho de 2014

Carta a alguém do passado

Já não sei como estás, nem sequer quem és. A mesma não serás certamente, eu também mudei, todos mudamos, todos crescemos. Não sei se continuas a ver as coisas da mesma perspectiva. Mas hoje dava-me jeito saber a tua perspectiva real acerca de algo. Algo pelo qual já passámos, e passámos um com o outro.

Eu conheço o meu lado da barricada, ainda sei o que senti, ainda tenho bem presente na memória todos os medos e todas as dúvidas. Bem sei que depois falámos disto inúmeras vezes, bem sei que chegámos à conclusão que todos os receios eram mútuos, que vivemos a mesma situação durante alguns meses. O que eu não esperava era voltar a sentir-me abananado e perdido a este ponto. Pensei que isso nunca mais aconteceria, ou que se acontecesse eu saberia o que fazer. Enganei-me, fui apanhado pelas malhas do destino, que teimam em pôr-me à prova. Por isso, precisava, mais que nunca, dos teus sábios conselhos. Os conselhos de quem já passou por isto, os conselhos de quem já passou por isto comigo, os conselhos de quem me conhece (ou conheceu, que já lá vão uns aninhos) muito bem. A vida já me ensinou muita coisa, é certo, mas há coisas que, apesar de já ter passado por elas, continuam a ser um pouco difíceis de decifrar. E hoje seria útil para mim fazer esse exercício contigo.

Eu sei que seria a conversa mais estranha da minha vida, o momento mais awkward de todo o sempre. Seria desconfortável para ambos. Iria remexer em demasiadas coisas, demasiados pontos sensíveis, que nos transportariam para momentos e sensações do passado. Eu sei que essa conversa não iria acabar bem, só teria dois finais possíveis: discussão ou lágrimas (ou ambas as coisas). Porque não saberíamos lidar com isso da mesma forma descomplexada com que lidámos com as nossas coisas durante tanto tempo. O mais irónico no meio disto tudo é eu estar a escrever como se essa conversa fosse possível. Não é, ambos o sabemos. Nem essa nem nenhuma. Se fosse possível, tu não serias alguém do passado, serias alguém do presente. Tivemos mais do que tempo para apagar as mágoas, e eu apaguei-as. Mas ficou claro para mim que tu não as apagaste, de todas as vezes que tentei reaproximar-me a resposta foi o silêncio. Por isso sei que esta conversa nunca seria possível, porque nenhuma outra o foi.

Supondo que seria possível... As tuas respostas e os teus conselhos seriam preciosos, garanto-te. Iriam apaziguar esta inquietude que reina em mim. Iriam ajudar-me a lidar com o turbilhão que tenho cá dentro. Iriam ajudar-me a perceber se o meu subconsciente está certo ou errado.

Aqui me confesso: já hesitei e ponderei mandar-te uma mensagem ou um mail. Pedindo a tua ajuda, pedindo uma luz ao fundo do túnel. Mas de que é que serviria? Na última vez em que precisei do teu apoio, optaste por mandar uma palavra de conforto por outra pessoa, e no dia seguinte arrependeste-te e deste-me uma das maiores patadas que levei na vida. Já nos agredimos e magoámos demais, para levar patadas ou desprezo não vale a pena, já tive a minha dose. E eu sei que agora não seria diferente de todas as outras vezes em que tentei falar contigo. Mas o parvo aqui sou eu, que continuo a ver em ti os melhores conselhos do mundo.

A tua perspectiva, neste assunto, seria a coisa mais importante para mim neste momento. Seria a vozinha da consciência, a luz ao fundo do túnel, o sinal verde ou o sinal vermelho de uma certa decisão. Mas eu desenrasco-me sozinho. Não é o que tenho feito desde o dia do adeus?

quinta-feira, 3 de julho de 2014

Era assim que todos devíamos amar e ser amados...

"Conta-me tudo o que te atormenta. Tudo aquilo que odeias em ti. Todos os detalhes mais sórdidos que escondes do mundo de forma tão engenhosa. Conta-me o lado menos bom dos teus dias. Aquilo que mais odeias em tudo o que te rodeia. Conta-me os teus fracassos. Os teus segredos mais embaraçosos. Despe o sorriso que mostras aos outros. Fala-me dos amores fracassados. Das lágrimas choradas às escondidas. Das cólicas de nervosismo e dos gritos de revolta. Mostra-me esses recantos mais escuros que vais tentando esconder em ti. As súplicas abafadas que ainda te corroem por dentro. Diz-me que há algo de errado contigo, como se realmente houvesse. Diz-me que te sentes deslocada neste mundo, que ele não foi feito para ti. Relembra todas as desculpas que deste a ti mesma para não seres feliz. Tudo aquilo que negaste a ti mesma por não te achares merecedora. Conta-me todas as tuas tormentas e não me escondas nada. Eu prometo salvar-te de todos esses males que perpétuas em ti. Prometo explorar todos os cantos mais escuros onde se escondem os monstros que te afligem. Prometo-te que nada há de errado em ti. Que tu és o meu mundo. Deixa-me beijar todas as feridas que ainda estão abertas, e todas as chagas. Deixa-me adormecer-te no meu peito como se fosse a tua casa, o teu lar. Deixa-me dizer-te ao ouvido que todos os estilhaços que fazem parte de ti, todas as imperfeições, todos os dias menos bons, são tão belos como o sol que nasce nos teus olhos todas as manhãs. Vem até mim com tudo aquilo que és e que sonhas ser. Deixa que te consuma, cada pedaço de ti, até que sobre apenas o murmúrio da tua boca junto ao meu ouvido, sem males, nem tormentas. E deixa-me amar cada recanto teu, como se nele se escondesse um pedaço meu."

Por: Pedro Rodrigues

Quando li isto pela primeira vez, bateu-me forte.
Porque isto é amor. 
É querer conhecer sem reservas a pessoa com quem queremos partilhar o nosso dia-a-dia. É querer que essa pessoa também conheça o mais íntimo de nós. É deixarmo-nos salvar por quem nos ama. É permitir que se viva, mais do que pele com pele, alma com alma. É assim que eu quero amar, é assim que eu quero ser amado.

Para que todos nos lembremos da máxima "não aceites menos do que mereces". É por este lema que me rejo. 

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Suspiro do Mês #10

É portuguesa. É actriz e modelo. É linda. É sensual. Faz 30 anos em Outubro e está cada vez melhor. Ela é...

Sofia Ribeiro










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