sábado, 31 de maio de 2014

Bazinga! (parte II)

Lembram-se de eu ter dito aqui (clicar para abrir) que andava viciado em "The Big Bang Theory"? Pois que bateu mesmo forte!

Tal como eu disse nesse post, comecei a ver a série por acaso no AXN, tendo começado a ver na terceira temporada. Fui seguindo a transmissão do AXN, até que parou na quinta temporada... E voltou ao início. E eu pensei: bem, já agora vou ver tudo para trás. Quando cheguei onde tinha começado a ver, já estava viciadíssimo e queria mais. E, via net, fui ver a sexta e a sétima temporadas. E pronto, dei comigo, pela primeira vez na vida, a seguir uma série, do princípio ao fim. Pior: agora estou mortinho que chegue Setembro/Outubro, que é quando começa a oitava temporada :P

Isto tudo para dizer: definitivamente há coisas em que não devemos tomar como certo aquele ditado "desta água não beberei" :P

Esta série é realmente cativante, porque tem um humor muito peculiar. O facto de os episódios serem curtos (20min) faz com que não se torne nada maçador ver uns quantos de seguida, e até ficamos expectantes pelo próximo. Definitivamente aconselho :)

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Um comentário que virou post


Este post surge a propósito da resposta que dei à Teresa Pestana na caixa de comentários deste texto (clicar para abrir).

Ao longo da minha vida, nem sempre soube o que queria. Mas soube sempre o que não queria. Na minha vida amorosa, a partir de determinada altura, comecei a entender o que queria.

Já houve quem preferisse tentar virar o jogo, dizendo-se sombra do meu passado. Não, não há cá sombras nenhumas, nunca ninguém viveu na sombra de ninguém. O que se passa é mais profundo do que isso e não tem a ver com mais ninguém para além de mim. E eu vou explicar porquê.

Já disse aqui inúmeras vezes, porque assumo sem medos quem sou e quem já fui, que em tempos fui muito instável emocionalmente. Era um puto, não sabia bem o que queria, e nas minhas relações amorosas perdia o interesse com relativa facilidade. Porque sempre precisei de me sentir estimulado, quer intelectualmente quer emocionalmente. Quando esse estímulo se perdia, eu perdia o interesse. Não me orgulho da instabilidade emocional que em tempos pautou a minha vida, mas também não escondo o que já fui. Um dia, tudo mudou. Foi quando tive a relação mais duradoura até hoje: mais de 2 anos. Foi uma relação diferente, em tudo, do que eu já alguma vez tinha tido. Se me perguntarem qual é o top 5 das coisas mais marcantes da minha vida, essa relação é uma delas. Porque mudou muita coisa na minha vida.

Já falei sobre essa relação aqui no blog algumas vezes, por isso não me vou alongar muito. Vou apenas dizer que foi aí que senti, pela primeira vez, o que é isso do amor. E isso fez com que tudo fosse diferente. O rapaz outrora instável deu lugar a alguém que durante aqueles 2 anos se sentiu absolutamente completo. Não perdi o interesse, nunca "olhei" (quer no sentido carnal, quer no sentido emocional) para nenhuma outra mulher, foi a primeira vez que estive a 100% numa relação. Esse namoro marca claramente a minha transição de adolescente para adulto. E porque é que foi tão especial? Isso deveu-se a alguns factores. Porque antes do namoro já havia uma amizade forte, cimentada, sólida, um conhecimento mútuo gigantesco. Porque éramos muito parecidos. Porque havia uma vontade mútua de sabermos lidar com a bagagem um do outro (essa pessoa foi a única que conseguiu pôr-me a desabafar, sem filtros, sobre o que a perda do meu filho significava para mim, foi a única pessoa que não desistiu de entrar nessa minha concha).

Essa relação fez-me perceber várias coisas. Porque nesse namoro senti-me verdadeiramente completo. E fez-me perceber o que é que é preciso para eu me sentir 100% feliz e 100% completo numa relação. Essa coisa dos opostos se atraírem é muito bonita, e verdadeira em parte: os opostos podem atrair-se, de facto, mas dificilmente dão certo. Pelo menos comigo. Eu percebi que preciso ao meu lado de uma mulher que tenha uma personalidade parecida com a minha, uma maneira de ver o mundo parecida com a minha, uma maneira de sentir parecida com a minha. Preciso de me sentir compreendido e preciso de sentir que compreendo a pessoa que está comigo. Preciso de sentir que a mulher que está comigo sabe lidar com a minha bagagem, ou que pelo menos não vai desistir de aprender a lidar com ela. Preciso de sentir que a mulher que está comigo está disposta a abrir a sua concha e a deixar-me lidar com a sua bagagem. Preciso de uma relação descomplexada, sem tabus, onde não se adiam conversas, onde não se foge dos momentos menos bons, onde o diálogo é essencial. Preciso de sentir que pertenço ali, que aquele é o meu lugar. Preciso de sentir que posso falar sobre as minhas inseguranças sem ser atacado de seguida. Preciso de sentir que posso dizer "hoje não gostei desta atitude" sem que isso dê lugar a uma discussão em vez de dar lugar a uma conversa franca e descomplexada. Preciso que haja cumplicidade, sintonia, uma união perfeita entre dois corpos e duas mentes. Preciso que, para além do amor, exista amizade, química, paixão, tesão, desejo, carinho. Preciso que os corpos se procurem magneticamente, como dois ímanes, mas que também ambos os corações e ambas as mentes estejam em harmonia, em sintonia. Preciso de uma relação onde ambas as partes estão focadas em levar o barco para a frente.

Durante muito tempo eu não soube o que queria, hoje em dia sei o que quero. Sei o que me faz feliz. Sei o que é que procuro numa mulher. Não ando à procura de sombras nem de substitutas de ninguém, ao contrário do que já me acusaram. Trata-se de eu já ter percebido qual é a chave para a minha felicidade. Tal como está escrito no post anterior, eu acredito que "(...) se realmente fores digna, se realmente fores a metade certa, não desistirás (...)". A pessoa certa para mim não vai desistir de restaurar o meu coração, a pessoa certa para mim vai querer saber lidar com a minha bagagem.

Estar sozinho (no sentido amoroso e romântico) não me assusta actualmente. Há pessoas (assim de repente lembro-me de umas quantas) que não sabem estar sozinhas, que são do género "rei morto, rei posto", que nem sabem o que é isso de fazer o luto de uma relação, que só sabem esquecer alguém com outro alguém. Eu tenho aprendido a fazê-lo. Eu tenho aprendido que atirar-me de cabeça não resulta, porque é apenas fruto de um impulso. Eu tenho aprendido que deixar-me levar pela carência não me vai fazer feliz. Eu tenho aprendido que também eu quero ser digno da "the one", quero ter uma história da qual eu me possa orgulhar e da qual ela possa vir a orgulhar-se de mim. Eu percebi que tipo de mulher quero para mim, só me falta encontrá-la.

terça-feira, 27 de maio de 2014

"À minha futura namorada..."

"Não sei quem és. Não sei onde estás. Não sei nada sobre ti. Talvez já te tenha visto por aí. Talvez tenha esbarrado contra ti numa esquina qualquer. Talvez tenhamos partilhado olhares, ou até mesmo um ou outro sorriso. Não sei se já falei contigo, ou se virei a falar contigo brevemente. Quem me garante que nunca te toquei? Quem me garante que nunca olhaste para mim secretamente? Às vezes gostava de poder rever a minha vida. Sinto sempre que me escapou alguma coisa. Vivemos tão depressa. O tempo foge-nos pelos dedos. O mundo aparece e desaparece à nossa volta e não damos conta. Às vezes gostava de parar o tempo. Às vezes sonho que o tempo pára e eu te encontro. Onde estás? Quem és? Quando vens?
Sabes, sou um poço de confusões. Sou profundamente defeituoso. Consigo ser uma catástrofe humana, um parque de diversões psicótico e toda uma panóplia de coisas estranhas que tu talvez não consigas imaginar. Como todos os homens, sou péssimo quando adoeço. Entro em prantos desmedidos quando as gripes me batem à porta e sonho com apendicites agudas quando me dói a barriga. Tenho a mania de falar enquanto durmo, mas felizmente não ressono. Não ligues se às vezes parecer ausente: estou apenas a escutar a vida que me rodeia e as vozes que não se calam na minha cabeça. Detesto que me interrompam enquanto escrevo, mas para ti abrirei uma excepção. Não sei se sabes isto sobre mim, mas adoro escrever sobre aqueles que amo. Um dia, se estiveres disposta, escreverei para ti. Escreverei sobre o nosso amor e aquilo que poderá ser o nosso amor. Nunca censures os meus sentimentos. Gosto de amar com as tripas de fora – aliás, quem ama, ama com as tripas de fora. Gosto de me deixar no papel: em cada letra, em cada vírgula, em cada ponto. Se me permitires, escrevo-te de mãos dadas comigo em todos esses textos. Não te prometo os grandes gestos utópicos dos filmes de Domingo à tarde. Prometo-te os pequenos gestos. Aqueles simples, mas reais e honestos: puxar a cadeira para te sentares, olhar-te sempre com ternura, fazer-te sorrir quando o mundo pede que chores, beijar-te ao adormecer e beijar-te ao acordar. Prometo-te tudo o que posso prometer. E no entretanto entre essa promessa e a realidade, prometo ficar a ver-te crescer em mim, enquanto eu me vou incrustando em ti.
Vou ser sincero contigo: hoje o meu coração está feito em pedaços. Se realmente estiveres disposta a embarcar nesta viagem comigo terás de colar todos os bocadinhos. Não será fácil. Acredita em mim quando te digo: não será fácil. Conheço demasiado bem o meu coração. No entanto, se realmente fores digna, se realmente fores a metade certa, não desistirás de o fazer. Há uma coisa que sempre disse: o amor não foi feito para aqueles que desistem. Aliás, o amor é um sentimento que gera uma sensação de eternidade. E nessa eternidade o mundo pode parecer-nos estranho, mas nós estaremos sempre certos um para o outro.

Quem és?
Onde estás?
Quando vens?

Ainda não te conheço, mas já te escrevo."


Há palavras escritas por outros que de facto podiam ter sido escritas por nós. Este texto é um desses casos, sobretudo as passagens que assinalei a negrito. A minha descrição do perfil do Blogger é, de facto, a minha descrição: sou a personificação da complicação. Mas essa personificação eleva-se a um nível gigantesco quando tenho o coração feito em pedaços. E por isso sei que não tenho uma bagagem fácil de entender para qualquer pessoa. Acho que só a pessoa certa será capaz de entender essa bagagem, precisamente porque não desistirá de o fazer.
A mulher certa anda algures... Talvez ela precise de um mapa para chegar até mim, talvez eu precise de um mapa para chegar até ela. Mas, neste momento, tendo eu o meu coração esmigalhado, digo que preciso de estar como estou. Não preciso de "ninguém" para ser feliz, sei ser feliz "sozinho". E agora preciso é de tempo para mim, de me reconstruir, de estar na minha onda. Mas, seja como for, fica aqui esta carta à "minha futura namorada", seja ela quem for, esteja ela onde estiver.

domingo, 25 de maio de 2014

Chasing Mavericks

Hoje vou escrever sobre um filme que vi no ano passado.

"Chasing Mavericks" (em PT, "Realizar o Impossível") conta a história verídica de um surfista: a sua paixão pelo mar, a sua dedicação ao surf e o seu fascínio por ondas gigantes. Aconselho-vos a não googlarem sobre o surfista que inspirou o "Chasing Mavericks", para não vos retirar a emoção do final do filme :P

Ao longo do filme, vamos vendo as etapas de preparação para se estar apto para apanhar uma onda gigante. Não sendo um filme extraordinário para grande parte das pessoas, é brutal para quem gosta e se interessa por surf.

"Chasing Mavericks"
Director: Michael Apted, Curtis Hanson
Starring: Gerard Butler, Jonny Weston, Elisabeth Shue, Abigail Spencer, ...
Genre: Drama, Sport
2012


sábado, 24 de maio de 2014

You miss 100% of the shots that you don't take

Na quinta-feira, ia eu a entrar no restaurante para ir almoçar, quando me cruzo à porta com uma rapariga que eu já não via há uns 11 ou 12 anos. Costumávamos passar férias no mesmo sítio, ela fazia parte do meu grupo, mas deixou de ir para lá e nunca mais a tinha visto. Até quinta-feira. Reconheci-a de imediato, continua igual. Mais crescida, mais mulher, sim. Mas as feições continuam iguais. Foi um encontro altamente improvável, mas foi agradável. Fiquei a saber que está por cá a passar uns dias de férias com umas amigas. Para pôr a conversa em dia, combinámos almoçar esta sexta-feira, uma vez que eu estaria de folga.

E assim foi. Fomos almoçar, mas mais que isso fomos conversar. Falámos sobre o que temos feito, como vão as nossas vidas, falámos sobre os amigos que tínhamos em comum. E relembrámos os velhos tempos, aquelas férias em que nos divertíamos como se não houvesse amanhã, em que íamos para a praia todos juntos, em que estávamos na casa uns dos outros. Falámos das aventuras desses tempos e de como aquele tempo, apesar de já um pouco longínquo, marcou a nossa vida. 

No meio de todas as recordações, acabei por lhe contar que num daqueles Verões, tive uma paixoneta por ela. Coisa de puto, o normal da adolescência, uma pancada de Verão típica de miúdos. Ela era (e é) uma miúda bonita, simpática, e é dois anos mais velha que eu, por isso o encantamento era natural, embora essa pancada tenha passado tão rápido como havia chegado. Qual não é o meu espanto quando, a rir à gargalhada, ela confessa que exactamente no mesmo Verão também teve uma pancada por mim mas que nunca tinha tido coragem de assumir! Contou-me que, no final dessas férias, chegou a escrever-me uma carta mas que não conseguiu entregá-la :P

Acabámos os dois a rir com esta história. Porque acaba por ser algo improvável dois amigos terem uma paixoneta de Verão um pelo outro ao mesmo tempo. E no fim fiquei a pensar que, de facto, falhamos sempre que não arriscamos. Claro que às vezes há condicionantes, sejam factos reais ou sejam questões morais e éticas (eu nunca me faria à namorada de um amigo, por exemplo!). Mas às vezes só não arriscamos por parvoíce, por medo da rejeição, por insegurança, whatever. É óbvio que éramos dois miúdos, é óbvio que no máximo duraria aquele Verão, mas durante aquele Verão podíamos ter sido felizes (de uma forma adolescente, mas ainda assim felizes). E acabámos por ser ambos uns grandes totós :P

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Com este tipo de pesquisas, começo a achar que qualquer dia devo abrir uma rubrica de consultório sexual no blog :P

Clicar para aumentar



Ora pois que, de vez em quando, lá surgem estas pesquisas estranhas. Ainda mais estranho é elas virem dar ao meu blog, que isto não é um blog porno nem erótico. Mas o sacana do Google às vezes parece que está com os copos, pá!

O que é que eu posso dizer à/ao jovem que efectuou esta pesquisa? Pois que posso dizer que toda a gente sabe o que os homens heterossexuais acham sobre isso :P

Será que a questão da/o jovem ficou incompleta? Será que queria saber a opinião sobre o tipo de depilação a efectuar nessa zona? Será que queria saber como se dá o acto sexual? Nunca saberemos o porquê desta pesquisa. Mas, e quanto a vocês não sei, já me arrancou uma sonora gargalhada :P

terça-feira, 20 de maio de 2014

Oh Paulo Bento, vai para o c******!

Na semana passada, já tinha falado aqui (clicar para abrir) sobre o "excelente" trabalho que o Paulo Bento estava a realizar no que toca a convocatórias. A pré-convocatória deu-me vómitos, pelos motivos descritos nesse post. Há uns mais discutíveis que outros, quer entre os pré-convocados, quer entre os não pré-convocados. Há sobretudo duas falhas gritantes nessa lista inicial: a exclusão de Adrien e de Danny. Só um doido não convocaria estes dois jogadores. Para mim, não convocar estes dois jogadores é tão grave como não ter convocado Moutinho em 2010 (proeza alcançada por Carlos Queiroz).

Contudo, quando eu achava que a merda não podia ser pior, eis que Paulo Bento volta a surpreender... pela negativa! Exclui Quaresma?! Aquele que, para mim, clubismos à parte, foi o melhor extremo a jogar em Portugal desde que voltou para o Porto?! Aquele que seria terceira opção a seguir a Cristiano Ronaldo e Danny?! Exclui-se o Quaresma em detrimento desse génio do futebol chamado Vieirinha?! E exclui-se o Rolando em detrimento do Ricardo Costa?!

Uma Selecção Nacional não é suposto incluir os melhores entre os melhores???

Não sou tão radical como alguns amigos e conhecidos, que dizem que vão torcer para que Portugal perca. Não consigo ser assim. Porque quero sempre que quem nos representa tenha o maior sucesso possível. Mas a verdade é que não tenho pica nenhuma para ver os jogos de Portugal, não tenho pica nenhuma para apoiar, não tenho pica nenhuma para sofrer. Sim, eu falo, falo, mas depois acabo por me deixar contagiar. Já em 2012 foi assim. Mas identifico-me cada vez menos com a Selecção, graças a estes joguinhos de poder e embirrações.

Já agora, deixo-vos a "belíssima" convocatória final...

Guarda-redes:
Rui Patrício (Sporting), Beto (Sevilha), Eduardo (Sp. Braga)

Defesas:
André Almeida (Benfica), Bruno Alves (Fenerbahçe), Fábio Coentrão (Real Madrid), João Pereira (Valência), Neto (Zenit), Pepe (Real Madrid), Ricardo Costa (Valência)

Médios:
João Moutinho (Mónaco), Miguel Veloso (Dínamo Kiev), Raul Meireles (Fenerbahçe), Rúben Amorim (Benfica), William Carvalho (Sporting)

Avançados:
Rafa (Sp. Braga), Cristiano Ronaldo (Real Madrid), Éder (Sp. Braga), Hélder Postiga (Lazio), Hugo Almeida (Besiktas), Nani (Manchester United), Varela (FC Porto), Vieirinha (Wolfsburgo)

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Aviso à navegação

Por motivos profissionais, é natural que ande mais afastado da blogosfera nos próximos meses. O Verão é, por excelência, uma fase em que tenho mais trabalho. Mas este ano, depois de ter sido promovido, adivinham-se uns meses loucos até Setembro. Pelo que provavelmente a minha presença por aqui será um pouco menos assídua do que tem sido habitual, quer em termos de posts aqui no meu tasco, quer em termos de ler e comentar os vossos blogs. 

Mas não vou desaparecer, para mal dos vossos pecados ahahah ;)
Vou só andar a meio gás ;)

sábado, 17 de maio de 2014

Tu és igual a mim, eu sou igual a ti. Ou em tempos fomos.

Há uma música que adoro mas que não fez parte da minha vida durante largos meses. Porque, naquela altura, doía demais ouvi-la. Porque a história que carrega é especial. Felizmente, consegui resolver-me com o meu passado e consegui voltar a ouvir a música.

"Tatuagens", Jorge Palma & Mafalda Veiga. Em determinada altura da minha vida, essa música foi um marco. Eu, confesso apaixonado por música, sempre gostei de ir vendo os programas de descoberta de talentos que iam aparecendo. Um dia, numa das edições da Operação Triunfo, esta música foi cantada em dueto por dois concorrentes (é o vídeo que posto mais abaixo). De repente, recebo uma mensagem no telemóvel que dizia algo como "Estás a ouvir esta música? É tão nós!". Esta mensagem foi enviada por alguém por quem eu estava apaixonado em segredo. Vim a saber depois que ela também estava, porque umas 3 semanas depois começámos a namorar. E esta música sempre foi a principal banda sonora, sempre foi "a nossa música". Porque a letra era, de facto, muito nós. Porque éramos tão iguais que até a nós nos fazia confusão.

Esta música foi marcante na minha vida, tal como foi aquela pessoa, tal como foi aquela relação. Demorei a resolver-me, a reconciliar-me com o meu passado, a aceitá-lo. Durante muitos meses, aboli esta música da minha vida. Com o tempo, aprendi a gerir melhor essas recordações. E hoje em dia já consigo voltar a ouvir a "Tatuagens" sem sentimentos negativos. Pelo contrário, sorrio a ouvi-la porque recordo com carinho esse passado. Foi bom enquanto durou, foi mau quando acabou. But in the end... Ficam as boas recordações, fica a memória dos bons momentos e da felicidade que existiu. Porque tudo o que fez parte do meu passado tornou-me na pessoa que sou hoje. Todas as pessoas que já passaram pela minha vida contribuíram para o homem em que me tornei. Não apago o meu passado, não o esqueço, não o nego, não o escondo. Porque é MEU. É parte integrante da minha vida. E isso é priceless!

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Tesourinhos #23

E o Euro 2004 já foi há 10 anos... Damn, estou mesmo a ficar velho :P
Dos momentos mais marcantes da minha adolescência. Aliás, da minha vida mesmo. Fomos um país a uma só voz. Foi perfeito, arrepiante... E continua a arrepiar-me ver todos os vídeos que proliferam por essa Internet fora...
Saudades deste espírito de união entre portugueses e a Selecção Nacional. Aqui estávamos todos unidos, em perfeita comunhão. Actualmente, há um fosso gigante entre o povo e a equipa que deveria ser de todos nós, mas que cada vez mais é um mero jogo de interesses.

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Paulo Bento, se é para passar férias no Brasil...

... inclui o meu nome nessa lista, pode ser?
A lista dos 30 pré-convocados nem sei se é para rir ou para chorar..

Guarda-redes:
Anthony Lopes (Lyon), Beto (Sevilha), Eduardo (Sp. Braga) e Rui Patrício (Sporting); 

Então e o Ricardo, guarda-redes da Académica, que fez uma época fantástica, estando a ser inclusive apontado a grandes clubes? Se fosse eu a escolher, tirava o Anthony Lopes e punha o Ricardo nesta pré-convocatória, e depois quando forem escolhidos os 23 finais levava o Patrício, o Ricardo e o Beto.

Defesas:
André Almeida (Benfica), Antunes (Málaga), Bruno Alves (Fenerbahçe), Fábio Coentrão (Real Madrid), João Pereira (Valência), Neto (Zenit), Pepe (Real Madrid), Ricardo Costa (Valência) e Rolando (Inter); 

André Almeida? Jogou em quantos jogos do Benfica?
O Cédric, que foi titular toda a época (só falhou 1 ou 2 jogos por acumulação de amarelos), que foi parte integrante da excelente defesa que o Sporting teve esta época, que evoluiu brutalmente, que é bom a atacar e a defender... E fica de fora?! Em comparação entre ambos, a única vantagem que vejo no Almeida é ser polivalente, ou seja, faz as duas alas. De resto, o Cédric bate o Almeida de longe!
Ricardo Costa? Nem comento.

Médios:
André Gomes (Benfica), João Mário (Vitória Setúbal por empréstimo por parte do Sporting), João Moutinho (Mónaco), Miguel Veloso (D. Kiev), Raul Meireles (Fenerbahçe), Rúben Amorim (Benfica) e William Carvalho (Sporting);

André Gomes? Outro que fez uma meia dúzia de jogos... Ya... Nem consigo comentar sem rir.
João Mário? Sim, o puto é talentoso. Se não tivesse sido emprestado ao Setúbal em Janeiro, tinha tirado o lugar no Sporting ao André Martins na segunda metade da época. Mas não lhe vejo ainda a estaleca necessária para jogar num Mundial.
Mais ridículo ainda é chamarem o João Mário e deixarem de fora o Adrien. A par de William Carvalho, foi, a meu ver, o jogador mais influente do Sporting esta época. Titular em quase todos os jogos (falhou, salvo erro, apenas 2, por acumulação de amarelos). Tem garra, é um bom recuperador de bolas, bate bem penalties, tem um bom passe e cresceu BRUTALMENTE como jogador este ano (foi a melhor época da sua carreira). O Paulo Bento tem que perceber que as suas guerrinhas com ex-jogadores que treinou em clube têm que acabar! A Selecção devia ter os melhores, ponto! Não convocar os melhores não é proteger o superior interesse da Selecção (em 2010 vimos Carlos Queiroz a não convocar o Moutinho, por exemplo).

Avançados: 
Cristiano Ronaldo (Real Madrid), Éder (Sp. Braga), Hélder Postiga (Lazio), Hugo Almeida (Besiktas), Ivan Cavaleiro (Benfica), Nani (Manchester United), Rafa (SC Braga), Ricardo Quaresma (FC Porto), Varela (FC Porto) e Vieirinha (Wolfsburgo). 

Postiga já é mau demais desde sempre. Mas porra, este ano acho que só foi titular apenas num único jogo! Mas há que continuar a proteger os queridinhos, mesmo que não joguem...
Ivan Cavaleiro passou meia época a jogar pela equipa B do Benfica, fez apenas meia dúzia de jogos pela equipa principal, mas já é seleccionável... Certo...
Nani já há muito tempo que tem sido um zero na Selecção. Mas esta época, no Manchester, foi para esquecer. É jogador que, apesar do talento, passou o ano quase sem ritmo competitivo e como tal merecia ver o Mundial pela televisão.
Vieirinha? Nem merece comentários.
E onde está o Bebé? Esse sim merecia ser convocado.
E o Danny? Sim, esse, que fez a sua melhor época de sempre, que é chamado de "Deus" no Zenit, que a seguir ao Ronaldo é o melhor marcador de todos os seleccionáveis, cadê ele?
E já nem vou falar de Carlos Mané, esse é altamente discutível. Ainda não tem estaleca para Mundial. Mas entre o Mané e o Cavaleiro, vale (de longe!) bem mais o primeiro!

Cada vez me identifico menos com esta Selecção. Cada vez vibro menos com ela. Passa-me cada vez mais ao lado. E para ser completamente sincero, depois de ver esta pré-convocatória, a vontade de ver os jogos de Portugal é quase nula...

terça-feira, 13 de maio de 2014

Há gente que me conhece (e/ou conheceu) tão bem ou melhor do que eu próprio...

... e há gente que acredita (e/ou acreditou) tanto ou mais na minha força do que eu próprio.

Este é o meu quarto blog (well, quinto, se considerarmos um blog que tive há muitos anos - 2003/2004 - no Sapo, que era só a coisa mais estúpida do mundo, coisa de puto mesmo!).

Entrei no Blogger em Junho de 2007, com o "Pensamentos Apalavrados". Sempre gostei muito de escrever e o blog surgiu como um escape, sobretudo naquele Verão que me foi complicado. Na altura não escrevia com a mesma assiduidade, não levava a blogosfera tão a sério, o blog não era uma parte integrante na minha vida. Mas mesmo não escrevendo com a frequência que tenho agora, aquele blog teve um rumo... Relacionado com uma pessoa. Porque uma paixão que eu julgava não correspondida afinal até o era e daí nasceu uma relação de mais de 2 anos, pelo que aquele blog foi muito por esse caminho. Pelo que me fez todo o sentido deixá-lo quando essa relação acabou.

Entretanto, em Março de 2010, criei o "Divagações por uma mente complicada". Mas não apaguei o blog anterior. Esteve visível e público durante muito tempo. Até que um dia, após uma brutal cena de ciúmes por parte de uma ex-namorada, decidi torná-lo privado e ocultá-lo. Mais tarde, por voltar a experimentar aquele sentimento chamado amor, decidi apagar de uma vez por todas o "Pensamentos Apalavrados", guardando apenas um único texto que até já foi publicado aqui no mês passado.

Entretanto, veio-me à cabeça uma ideia, para a qual seria necessário saber em que data me registei como blogger. Sei que foi em Junho de 2007, essa mesma informação está no perfil, mas não sabia o dia. E como o primeiro blog já era, não tinha como sabê-lo. Ou afinal tinha (mais ou menos). Porque sempre recebi as notificações de comentários por e-mail, e se hoje em dia apago-as após aceitar os comentários, na altura guardava. E fui vasculhar o meu mail. No meio desta busca, fui dar com autênticos tesourinhos, ao nível dos comentários. Soube-me estranhamente bem, sou sincero. Foram viagens ao passado. Recordar histórias e momentos. Recordar quando deixei tudo e todos a muitos quilómetros de distância. Recordar palavras de conforto que, 7 anos depois, voltam a fazer todo o sentido.

Há pessoas que entram, há pessoas que saem, há pessoas que vão ficando. A vida é feita de ciclos. Mas independentemente de algumas pessoas já não fazerem parte da minha vida, as lições que aprendi com elas ficam para sempre (porque nós crescemos SEMPRE com cada pessoa que conhecemos). Esta é uma delas (comentário a 03.07.07 no primeiro blog - neste blog, não tive seguidores do Blogger, era lido apenas por amigos e familiares, pelo que os comentários eram feitos por quem me conhecia mesmo e fazia parte da minha esfera pessoal):

"Não tentes mudar só porque agora estás triste...Não destruas a pessoa maravilhosa que és só porque alguém te magoou. Vales mais que isso! Muito mais!
(...)
Tenho orgulho naquilo que és... e há tanta gente que tem orgulho em poder dizer que tem um amigo como tu! Uma pessoa como tu na sua vida!
Não destruas isso e não faças por perder aquilo que já conseguiste!
Sê tu mesmo...sempre! Por mais que isso magoe. Se fores genuíno contigo...com o que sentes, algum dia vai aparecer a pessoa certa no momento certo e vais ser feliz! Acredita! A vida põe-nos à prova todos os dias! E tu és suficientemente forte para superar qualquer uma delas!"

domingo, 11 de maio de 2014

Domingo com cheiro a Verão

Agora sim, posso dizer que me cheira a Verão.
Este domingo, que foi de folga para mim, foi a inauguração da minha Época Balnear 2014. E soube-me pela vida. Sabe sempre, mas o primeiro mergulho do ano tem sempre aquele sabor especial. Depois, vi o meu Sporting (a perder, humpf), enquanto comia os primeiros caracóis do ano, com uns finos a acompanhar. E com a companhia de pessoas impecáveis, que se no início eram apenas colegas, agora são até mais do que amigos: são a família que tenho aqui.

Gosto de sol, gosto de calor, gosto de praia, gosto de mar, gosto de bebidas frescas, gosto de gelados, gosto de roupa mais leve, gosto de tudo o que é inerente a esta época do ano. Gosto do Verão, e ponto final. Fico mais leve, mais bem-disposto, com mais energia. E o dia de hoje teve em mim um efeito mais poderoso do que qualquer bebida energética que pudesse ingerir: revigorou-me o corpo e a mente. 

É tudo por uma boa causa!

Vamos lá ajudar o ambiente, malta! xD

(É favor clicar na frase acima para abrir o link)

sábado, 10 de maio de 2014

Frase da semana

A nível pessoal, houve um velho ditado que esta semana foi fazendo todo o sentido e que me andou a ecoar na cabeça durante estes dias.

"Atrás de mim virá quem bom de mim fará."

Esta frase encaixou perfeitamente na minha semana.
Porque é fácil encher a boca para criticar os outros, mas depois faz-se igual ou pior.
E porque o karma, meus caros, é fodido! A vida trata de pôr as coisas no devido lugar, pode tardar mas não falha. Há quem mereça muito, há quem mereça pouco, e depois há quem não mereça nada :)

EDIT:
Como disse anteriormente, ando com a leitura blogosférica em atraso. Hoje já estive a compensar um pouco desse atraso, em mais de metade dos blogs que sigo. Mas não consigo ver todos hoje. Fica a promessa de compensar este atraso com a maior brevidade possível :P

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Uma nova responsabilidade

Dizem que depois da tempestade, vem a bonança. Para ser sincero, nunca acreditei muito nessa máxima, porque a vida é tudo menos linear. Queremos sempre agarrar-nos a uma réstia de esperança de um amanhã melhor, mas sabemos que nem sempre é assim. Aliás, pela minha experiência (ainda curta) de vida, acredito mais facilmente no chavão de que nunca corre mal só uma coisa porque tudo o que pode correr mal, vai correr mal. Mas às vezes, a vida surpreende-nos.

Foi o que me aconteceu esta quarta-feira. Depois de uma noite complicada, ter reunião de manhã cedo era a última coisa que me apetecia, até porque estava cheio de sono. Estava em modo "piloto automático", tal era a soneira. Mas acabei por ser surpreendido pela vida. Espera-me uma melhoria na vida profissional: digamos que fui...promovido! Juro-vos, fui de tal forma apanhado desprevenido, que dei por mim a pensar "o Dia das Mentiras já passou, não já?!".

Todos nós gostamos de ver o nosso trabalho reconhecido, é algo que ninguém pode negar. E, olhando para trás, vejo o caminho que percorri, e vejo com orgulho. Não sou nem nunca fui um menino a quem caiu tudo do céu aos trambolhões, sempre tive que batalhar pelas minhas coisas. Comecei a trabalhar cedo, e já fiz umas quantas coisas (algumas ligadas à música inclusive). Deixei tudo para trás quando surgiu esta oportunidade de trabalho, sobretudo para ajudar os meus, que estavam a passar por uma fase difícil e chegámos a estar perto de perder tudo. Fui olhado com desconfiança, porque não tinha experiência profissional (apenas como hobbie) nem formação. Não sou licenciado, não tive oportunidade porque valores mais altos se levantaram: ajudar a família. É um plano adiado, que sei que um dia hei-de concretizar. Nem o 12º ano cheguei a completar, larguei os estudos já perto do final do ano lectivo porque precisava de um trabalho a tempo inteiro (e na altura não consegui, ia só fazendo umas coisas na música).

Este trabalho não me caiu do céu. Lutei por ele, para o conseguir e para o manter. Eu funciono bem sob pressão a nível profissional: quanto mais espicaçado sou, mais resultados apresento. E eu quis demonstrar que o puto que não tinha experiência nem formação na área ia ser um bom profissional. O primeiro reconhecimento veio em 2010, quando fui distinguido como trabalhador do ano. Em 2014, consigo alcançar um novo patamar. Curiosamente, ambas as situações ocorrem em fases pessoais menos boas. Eu sei porque isso acontece: porque nos momentos maus, foco-me a 300% no trabalho, para manter a cabeça o mais ocupada possível. Este reconhecimento é fruto de sangue, suor e lágrimas. E é por isso que me orgulho. Não chego até aqui por cunhas. Não chego até aqui a lamber botas. Não chego até aqui com intrigas. Não chego até aqui "na horizontal" (os meus superiores directos até são homens, e eu não jogo nesse campeonato :P). Chego até aqui porque tenho valor, porque me empenhei. Sei que sou bom profissional, sei que sou bom colega. Sei o que valho. E também sei que estou a calar muitas bocas.

Este novo patamar vai implicar ainda mais trabalho, ainda mais responsabilidade. E vou ter um desafio: ter que liderar pessoas. É a primeira vez que vou estar nessa posição, e só espero conseguir corresponder às expectativas (acima de tudo, às minhas próprias). Vou ser eu próprio, isso é certo. Vou aplicar ainda mais os meus valores e princípios na minha vida profissional: vou tentar ser sempre justo, acima de tudo.

Não nego que me sinto algo assustado com isto tudo. Porque não estava, de todo, à espera e fui completamente apanhado de surpresa. Porque é um novo desafio. Porque vou ter muitos olhos postos em cima de mim. Mas vou dar o meu melhor, que ninguém duvide disso.

PS - Não tenho comentado muito os vossos blogs, sorry :/ Mas esta semana tem tido muitos altos e baixos e tenho andado mais afastado da blogosfera. Mas assim que possível, irei ler-vos com a devida atenção :)

terça-feira, 6 de maio de 2014

O fecho público de um capítulo

Pensei muito antes de escrever este post. Porque me questionava se faria sentido escrevê-lo. Cheguei à conclusão que sim, faz sentido, sobretudo porque se trata de algo que em tempos foi público. E como tal, é justo que o desfecho seja público também. Até para deixarem de existir momentos embaraçosos em que este assunto vem à baila e eu tenho que repor a actualidade dos factos, mesmo que não queira falar sobre isso. Por isso entendo que chegou a altura de falar. Continuo a não querer falar sobre isto, mas quando as coisas são públicas, há esclarecimentos que também o devem ser, para evitar momentos constrangedores.

É de conhecimento público que namorei com uma rapariga que muitos de vós também conhecem da blogosfera. A relação começou em Setembro de 2012 mas só em Junho de 2013 é que foi tornada pública na blogosfera. Surpresa para alguns, para outros nem tanto porque já desconfiavam de algo. Essa relação teve muitos altos e baixos. E teve um fim.

Quem fala comigo através do mail que disponibilizo aqui no tasco, sabe bem que nunca entrei em detalhes sobre este assunto. Por vários motivos, que também justificam o facto de só agora falar sobre o fim desta relação aqui no blog. Primeiro, porque nunca quis envolver ninguém na história. Isto é, muitos de vocês também a conhecem e eu nunca quis que ninguém se sentisse tentado a tomar partidos. Eu criei laços com bloggers, ela também. Alguns desses laços são comuns. E eu nunca quis que ninguém ficasse numa posição desconfortável. Segundo, desde sempre ouvi o velho ditado "roupa suja, lava-se em casa". Os meus problemas pessoais não são resolvidos publicamente.

Se me tem feito falta poder desabafar no blog? Tem. Muita. Mas compreensivelmente não me sinto à vontade para o fazer. Porque a relação foi tornada pública, e este é o lado menos bom de em tempos se ter tomado essa decisão. Quem seguia o meu antigo blog, certamente lembra-se de alguns desabafos nos momentos menos bons, antes de termos assumido publicamente o namoro. Porque naquela altura ninguém associava a minha namorada a uma blogger, a alguém que vocês também conhecem. Era apenas a namorada do Roger. Hoje, as coisas são diferentes. Hoje, vocês sabem quem ela é. Hoje há um nome. E isso, inevitavelmente, inibe-me.

Ainda sofro. Ainda choro. Ainda dói, porque quando se ama a separação dói sempre, é inevitável. E vai certamente doer durante muito tempo, tenho o coração fechado para manutenção interna. Não se deixa de amar de um dia para o outro. Não se esquece do dia para a noite. As cicatrizes são gigantes. E como eu perdi a capacidade de desabafar, e o meu local de desabafo é o blog mas para este efeito não serve, as feridas demoram ainda mais a sarar. Porque vou guardando tudo para mim, vou acumulando. Enfim... Desemerda-te Roger, life's a bitch, deal with it.

Esta foi a primeira e única vez que escrevi sobre isto. Para encerrar publicamente um capítulo que foi público.

Adenda:
Este post já estava em rascunho antes de se passar o episódio lamentável, que poderão ver uns posts mais abaixo (e não está lá tudo, que a novela foi longa, mas há mais prints no meu PC). Houve que alguém desceu baixo, ofendendo-me a mim, ofendendo a minha família e ofendendo a pessoa com quem namorei. Pelo que faço esta adenda, para esclarecer mais uma coisa. Os meus problemas com a Lia são isso mesmo: são os meus problemas com a Lia. Se os resolvemos ou como os resolvemos, só a nós nos diz respeito. Ninguém tem o direito de se meter, de especular, de ofender, de criar intrigas, de lançar boatos, de atacar um de nós puxando o outro para o assunto. Sobretudo quando essa tentativa de arranjar problemas vem de alguém que, claramente, não deve ter mais atenção em casa para além da cadela, para ter necessidade de ver o ego massajado por miudinhas novas (algumas delas menores de idade até). Há gente tão reles que, para colmatar a falta de uma boa queca, prefere vir para a blogosfera armado em "sou o maior da minha aldeia", mas deve ser alguém que só deve ter tomates em frente ao PC, se eu lhe aparecer à frente borra-se todo... Enfim... De mim, falem o que quiserem, entra-me a 100 e sai-me a 200. Agora, falarem dos meus, só depois de eu mergulhar a cabeça desses reles ordinários na sanita para ficarem com a boca bem limpinha. Não vou admitir, NUNCA, que NINGUÉM ofenda a Lia à minha frente. Na minha presença, ninguém lhe falta ao respeito. Porque independentemente dos nossos problemas, ela foi uma pessoa que fez parte da minha vida durante ano e meio, foi uma pessoa importante e especial, foi alguém que amei. Não permito que ninguém a ofenda ou que me tentem atacar através dela. Get a life!

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Faço anos de hoje a um mês...

... e a quem me perguntar "o que precisas?", é isto que vou responder.
(Mas não enlatado...)

domingo, 4 de maio de 2014

"You showed me how to be a man"

O único defeito de uma mãe é não ser eterna.
Isto é que algo que, infelizmente, não é transversal a todas as mães. Porque há más mães, como há maus pais.

A minha mãe não é uma pessoa perfeita. Mas é a mãe perfeita, apesar de errar tal como todas as mães e todos os pais. Mas para mim é perfeita, porque é a minha. Porque lhe reconheço uma força ímpar, porque é uma guerreira, porque os seus olhos transmitem amor, porque o seu colo sempre foi e sempre será o melhor do mundo, porque é uma cozinheira de outro mundo. Porque sempre nos deu asas para voar, mas também nos soube pôr os pés no chão quando foi preciso. Porque é uma mãe preocupada e uma avó babada (eu tenho a melhor mãe do mundo e os meus sobrinhos têm a melhor avó do mundo seguramente).

A minha mãe não será eterna, infelizmente. Mas o meu amor por ela é eterno.

Feliz Dia da Mãe!
Obrigado por seres a melhor mãe do mundo!

"And I thank you
I'll always thank you
More than you would know
Than I could ever show
And I love you
I'll always love you
There's nothing I won't do
to say these words to you
That you will live forever"



PS - Neste dia, deixo aqui um enorme beijinho e um abraço do tamanho do mundo à Pequeniña! Força Pequena, nunca percas a esperança!

Post agendado

sábado, 3 de maio de 2014

Há gente muito reles!

Há gente tão sedenta de atenção, que passa a vida a criar blogs e falsos perfis, e que sabe descer muito baixo, sendo reles até à décima casa.

Podes apagar o teu post se quiseres, e os meus comentários. O print-screen eterniza aqui a tua reles pessoa. Lava bem a boca antes de falares sobre a minha família. Vale mais uma unha da minha mãe do que todo tu, pá!

O post

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O meu comentário que depois foi apagado

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De repente vejo o meu comentário apagado, porque o menino gosta é que as meninas lhe andem a insuflar o ego. E agora veja-se o baixo nível desta gente.


Se eu não gostasse TANTO de escrever, mandava isto tudo para a real puta que pariu!

Farto de hipocrisia blogosférica e da necessidade que as pessoas têm de ver o seu ego a ser insuflado.

Comigo, não contam com isso. What you see is what you get. Quem gosta, gosta. Quem não gosta, azar. Não vivo para agradar a ninguém, vivo para ser eu próprio. Aqui escrevo o que me dá na real gana, não escrevo para agradar a ninguém. Já abordei temas polémicos e irei fazê-lo as vezes que me apetecer. Quem gostar de ler, é bem-vindo. Quem não gostar, é só clicar na cruzinha no canto superior direito do ecrã.

Quem vier que venha por bem.
Guerrinhas blogosféricas? Não contam comigo para isso. "Putos" a serem putos, what else...

Eu sou um gajo boa onda, peace&love, boa vibe, não faço mal a uma mosca. Mas não me pisem, não me queiram foder, não me desrespeitem, não venham com supostas superioridades morais. Porque aí, eu viro bicho. Eu não me meto com ninguém, mas não se metam comigo. Porque eu não admito, nem tenho que admitir. Muito menos a quem goza com tudo e todos, mas não admite que se fale de algo que é visível aos olhos de quem frequenta ambientes nocturnos (o que não me parece ser o caso de quem se armou em esperto). Tens idade para ser meu pai, mas eu não sou teu filho! Vai mandar outro mamar na quinta pata do vitelo, vai chamar pacóvio a outro, vai chamar azeitolas ignorante a outro, e mais uns quantos mimos.

P'ro caralho mais o cinismo, a hipocrisia e a falta de cojones para vir debater aqui. P'ro caralho com a falta de respeito e de educação. Não aturo bullshit!

Inside Man

Mais um filme bastante bom, que vi esta semana.

"Inside Man" (em PT, "Infiltrado") conta a história de um assalto a um banco. Começa mesmo por aí: Dalton Russel (personagem interpretada por Clive Owen) dá o mote, dizendo que planeou a execução do assalto perfeito. É a partir daí que a história se desenrola. Mas "Inside Man" é um filme surpreendentemente bom. Porque pega num assunto super batido em filmes e séries policiais (assaltos a bancos), mas de forma original. Parece de facto uma história típica, mas ao longo do filme vamos percebendo que certas coisas não são o que aparentam ser. O plano é perfeito e o crime cometido não é um assalto banal.

O filme não é recente. Mas é bastante bom.

"Inside Man"
Director: Spike Lee
Starring: Denzel Washington, Clive Owen, Jodie Foster, Christopher Plummer, Willem Dafoe, Chiwetel Ejiofor, ...
Genre: Crime, Drama, Thriller
2006


sexta-feira, 2 de maio de 2014

Benfiquistas, cheguem lá aqui sff!

Caros compinchas benfiquistas...
Expliquem-me lá uma coisa. Mas expliquem devagarinho. Como se eu fosse muito burro.

Como é que há um ano atrás, a cabeça do Jorge Jesus estava a prémio e hoje já é o melhor treinador do mundo e já não querem que ele saia (palavras de benfiquistas em directo na TV)? 

Há um ano atrás, o JJ era uma besta, já não tinha condições para continuar, tinham perdido tudo por causa dele, etc e tal e coiso. Até o vosso presidente foi chamado de otário por querer manter o treinador (é de conhecimento público que o JJ só continuou por vontade do LFV, porque todos os dirigentes do Benfas eram contra a continuidade). Há um ano atrás, viram-se cachecóis lampiónicos a serem queimados, cartões de sócios a serem rasgados. Muitos sócios pagantes deixaram de pagar quotas e diziam que não o voltariam a fazer enquanto Jesus fosse o treinador (é, eu tenho boas fontes de informação!). Na pré-época, muitos adeptos criticavam a ousadia de Jesus por não querer contar com Cardozo, que era o menino querido dos benfiquistas. Diziam que Cardozo era já um símbolo do clube, que lhe deviam muito, e que o Jesus é que devia ser afastado.

Hoje... Hoje já quase ninguém se lembra do Cardozo, que passou parte da época no estaleiro e outra parte com exibições fraquinhas, perdendo a titularidade para Lima e Rodrigo. Hoje, Jorge Jesus é herói nacional. Jesus hoje é dos melhores treinadores que o Benfica já teve. Nas várias sondagens que a imprensa lançou após a conquista do título nacional, JJ era visto como o maior responsável da época do Benfica. Hoje fala-se na possibilidade de Jesus abraçar novo desafio no final da época, que será abordado por clubes estrangeiros, mas hoje os benfiquistas pedem a continuidade do treinador. Fico realmente com a sensação que Jesus ressuscitou na Páscoa...

Falta os benfiquistas dizerem outras coisas... Dizerem que têm um plantel milionário. Dizerem que mantiveram a equipa do ano passado (deixando sair Matic apenas em Janeiro) e que fizeram mais "meia dúzia" de contratações, deixando o clube em situação financeira crítica (é o que tem maior passivo e não é por acaso que os passes de dois jogadores foram vendidos a fundos, porque soube-se que o Benfica precisou urgentemente desses 40 milhões para fazer face a ordenados e restantes despesas). Falta dizerem que o vosso presidente disse que era o melhor plantel dos últimos 30 anos, mas que não passaram a fase de grupos da Champions e que até Dezembro andaram quase tão aflitos no campeonato como o Porto (até Dezembro, o Sporting era a equipa que praticava melhor futebol). Falta dizerem que as assistências na Luz só começaram a subir já em 2014. Falta dizerem que "são 6 milhões de benfiquistas", mas o Sporting foi o clube que levou mais adeptos aos campos adversários, batendo recordes em alguns estádios (no Algarve, por exemplo).

O Benfica foi a equipa que, sim, praticou melhor futebol (a partir de Dezembro). Mas é o clube que, a meu ver, tem os piores adeptos. Aqueles que só o são quando ganham. Aqueles que só torcem, só pagam bilhetes, só pagam quotas, quando vencem. Aqueles que, em pleno jogo do título, precisam que o speaker do estádio puxe pelos adeptos (valendo uma multa ao clube). É por isso que me orgulho de ser sportinguista. O meu clube passou por muita merda nas últimas duas décadas, mas nós somos os adeptos mais especiais do nosso país. Somos os mais apaixonados pelo clube. Somos aqueles que estamos lá, quer as coisas corram bem ou corram mal (e oh se correram mal nos últimos anos!).

Parabéns por mais uma final. Mas tenho a dizer o seguinte (e venham chamar-me o que quiserem). Sou sportinguista. Não podendo ser o meu clube a ganhar, não quero que nenhum dos nossos rivais ganhe. Isto é válido para todos os jogos de todas as competições de todas as modalidades. Não torço por Benfica e Porto nunca, seja qual for o adversário. Não sou anti-nada, sou é SPORTINGUISTA! Não sendo o meu clube a ganhar (ou a Académica), não torço por mais ninguém. Isso não me faz menos português nem menos patriota (o amor à pátria vê-se noutras coisas... como por exemplo no acto eleitoral, não contribuindo para a abstenção!). Até porque, se formos a ver, o Sevilha (adversário do Benfas na final da Liga Europa) tem mais portugueses titulares do que o Benfica. E, espantem-se, formados no Sporting Clube de Portugal!

quinta-feira, 1 de maio de 2014

Suspiro do Mês #8

O suspiro de Maio tem 35 anos. É uma actriz e cantora norte-americana. Entrou no filme "Sei O Que Fizeste No Verão Passado", no filme "Garfield", entre outros, mas é talvez mais conhecida pelo seu papel de Melinda Gordon na série "Ghost Whisperer" (ou "Em Contacto"). Chama-se...

Jennifer Love Hewitt











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