quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Semana louca, mas awesome!

Nunca escondi o meu lado boémio. Estou mais calmo agora, é certo, devido à maturidade, às responsabilidades e também devido ao facto de estar longe do meu núcleo duro de amigos (quer dos amigos de todos os momentos, quer dos amigos da borga). E a verdade é que, quando se vive MUITO a noite como eu vivi até por volta dos meus 21 anos, chega uma altura em que um gajo se cansa um bocado e começa a afastar-se mais dessas lides, porque começa a soar a "mais do mesmo". 

Mas durante alguns anos, fui de facto um puro boémio. Saía com elevada regularidade. E normalmente não eram aquelas saídas tipo "vamos ali até um bar calminho, às 2h vamos para casa", não. Eram noitadas puras e duras, muitas vezes até de manhã, a correr bares e a acabar a noite numa discoteca. Nas semanas de Queima e Latada (que em Coimbra se vivem a 100%) então fui muitas vezes para as aulas com directas em cima ou noites muito mal dormidas. Sempre gostei muito do ambiente nocturno e acho que o facto de ter amigos e familiares próximos envolvidos no meio (donos ou gerentes de bares, DJ's, RP's, barmen e por aí...) acabou por aguçar isso.

Não é de estranhar, portanto, que uma das semanas mais loucas da minha vida tenha sido em Lloret. Confesso que até ia meio em baixo e sem grande espírito, uma vez que dias antes tinha acabado uma relação (que contava com mais de um ano consecutivo, fora o que já tinha havido no passado). E acabei por não aproveitar tanto aquela semana como gostaria, algo que lamento hoje em dia. Mas mesmo assim, não deixou de ser uma semana de loucura. Estava com grandes amigos, num ambiente de grande euforia. Foram muitas noites consecutivas quase sem dormir, muitas saídas, e sim, também com muito álcool à mistura (uma das minhas alcunhas, por essa altura, era Esponjinha xD). Mas considero, apesar de tudo, que foi uma loucura saudável. Não fomos irresponsáveis nem inconscientes ao ponto de armarmos confusões ou de saltarmos de varandas para piscinas. Foi uma festa de amigos, prolongada por uma semana, num outro país (mas onde quase só se ouvia falar português - no ano em que houve uma das maiores enchentes de tugas em Lloret).

De Lloret trouxe amizades ainda mais cimentadas, novas amizades, mais alegria (cheguei lá em baixo, mas saí de lá em altas), recordações absolutamente awesome... E a minha foto preferida ever (não sou nadaaaa fotogénico e odeio que me tirem fotos xD) foi tirada lá também :P
A ida a Lloret teve um outro pormenor marcante, ao qual só prestei a devida atenção meses mais tarde. E embora os assuntos do passado sejam isso mesmo - passado - 7 anos depois ainda me lembro detalhadamente de uma certa conversa no dia anterior à partida. Um sentimento de despedida super intenso e cujo significado só percebi mais tarde. Apesar de esse momento ter acontecido antes da partida, quando me recordo de Lloret, esse momento figura no top 10 das recordações que me vêm logo à memória... Porque está no top 10 das coisas mais marcantes dessa viagem.

Aqui fica uma reportagem dessa altura.
Note-se que o Renato Seabra aparece (1:26min) xD e um grande amigo meu também, mas isso não interessa nada xD
Cliquem aqui para abrir o link (o vídeo não pode ser incorporado)
(Nota: Sim, em 2007 estava no 12º. Não, nunca chumbei. Por idiotice - mesmo!!! - tive os estudos parados durante algum tempo).

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Todos os dias 29 são bons dias


Posso ser idiota, pateta e imbecil :P
Mas acima de tudo sou apaixonado por ti!
Post agendado

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Um dos meus maiores orgulhos é a minha cidade

Devido a tudo o que se tem escrito e dito sobre as praxes nas últimas semanas, já por duas vezes falei aqui no blog sobre esse tema. Está para breve o terceiro capítulo dessa saga. Mas como há muita coisa para dissecar, ainda não tive a disponibilidade e a paciência necessárias para tal.

No entanto, as palavras "praxe" e "tradições académicas" fazem ecoar na minha cabeça uma só palavra: Coimbra. 

Porque é a minha casa, a cidade que me viu nascer, crescer, fazer-me homem; a cidade que me viu chorar e sorrir; é a cidade que alberga grande parte das pessoas mais importantes da minha vida; é a cidade que viu nascer em mim paixões, amores e "ódios"; é a cidade que assistiu à minha fase boémia e que, por esse mesmo motivo, guarda tantas histórias de fazer gargalhar e outras tantas de fazer corar; é mais do que a minha cidade-berço, é uma cidade que amo, por tudo aquilo que é. 

Mas para além disso, é a cidade-mãe das tradições académicas em Portugal. É a cidade onde nasceu a capa e a batina. É em Coimbra que reside a verdadeira essência do espírito académico. É em Coimbra que se traja com orgulho. É a cidade portuguesa que recebe mais estudantes de Erasmus, que ficam maravilhados com a sua magia, no seu todo. Para todos aqueles que lá estudaram, Coimbra é sinónimo de saudade. Para mim também o é, por outros motivos. Por isso partilho convosco um vídeo que mostra alguns cantos da minha cidade. Uma cidade tão cheia de história e tradição, com uma magia tão própria. Sempre amei a minha cidade, sempre disse que não podia ter nascido em melhor local. Mas os quilómetros que nos separam fazem-me sentir um amor ainda maior, inexplicável. E uma saudade de todo o tamanho. Não é por acaso que "Coimbra tem mais encanto na hora da despedida".


segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

"She may be the reason I survive (...) the meaning of my life is SHE!"

"Toda a gente sabe que te amo
Toda a gente sabe o que sinto por ti
Toda a gente sabe que sim
Menos tu"


Quer dizer... Tu sabes... Mas às vezes tens uns vaipes :$
Mas dúvidas houvessem...

EU AMO-TE LIA!
Sim, a Lia (clicar para abrir) é a mulher por quem estou apaixonado desde Setembro de 2012. E eu tenho o maior orgulho em dizê-lo, porque tenho o maior orgulho nela. E nunca o vou esconder porque não tenho vergonha nenhuma em dizê-lo, não me vou inibir de o demonstrar perante seja quem for, porque é a VERDADE! No dia-a-dia eu rejo-me sempre pela verdade e a verdade é que é ela que faz o meu coração bater! E não há espaço para nenhuma outra mulher no meu coração, a Lia ocupa-o por inteiro praticamente desde o dia em que chegou à minha vida!

Se algum dia tiveres dúvidas do quanto te amo, vem ver este post... Porque este post é mais uma prova (pública) do quão doido sou por ti, independentemente dos altos e baixos da nossa história.

Sou teu, só teu, todo teu. Por favor, não duvides disso.

Sentimentos escondidos (repost do antigo blog)

Acordo. Um leve ruído despertou-me do sono (e do sonho) em que me encontrava.
Abro os olhos. És tu. Dizes-me que não consegues dormir, pedes-me um abraço. Envergonhado, sorrio-te por entre a escuridão do quarto. Escuridão essa que, felizmente, não deixa ver o quanto corei.

Abraço-te a medo. Medo que sintas a velocidade a que o meu coração bate. Medo que percebas o efeito que me causas. Efeito esse que não é recíproco. Há outro coração a fazer bater o teu.

Mesmo na escuridão, tento fixar as tuas feições… Tento decorar cada milímetro teu, para que possa recordar-me de ti ao mais ínfimo pormenor quando não estás comigo.

Quero beijar-te e não posso. Sei o que temos e não quero estragar isso. Mas também sei desde o primeiro dia que és a mulher que quero. Não me perguntes como sei, afinal não nos conhecemos assim tão bem. Mas despertas em mim sentimentos que já há muito não sentia.

Perguntas-me se estou bem. Deves ter sentido o meu sangue a correr-me nas veias… Digo que sim. Disfarço. Digo que apenas acordei sobressaltado. Pedes-me desculpa. Não peças. Se eu pudesse acordar assim todas as noites seria o homem mais feliz do mundo, penso.

De repente caio na realidade. E percebo que se ficares aqui muito tempo ao meu lado não vou conseguir resistir. Pergunto se estás mais calma, dizes que sim. Peço-te, indirectamente, para saíres, preciso de dormir. Não imaginas o quanto me custa mandar-te embora.

Enquanto te observo a ir embora, evito que uma lágrima teimosa acabe por escorregar… Só queria que me conseguisses ler os pensamentos. Que ouvisses todas as palavras que o meu coração sussurra ao teu.

Não quero apaixonar-me por ti.

Merda… Já me apaixonei.

Ficção

Este texto foi escrito em Setembro de 2012 e publicado no antigo blog.
E tem um significado muito especial.

sábado, 25 de janeiro de 2014

Há 10 anos atrás, o futebol português viveu um dos seus episódios mais marcantes

Faz hoje 10 anos que, num momento tão raro no futebol, não houve clubismos perante a morte, em campo e em directo para milhares de telespectadores, de um jovem atleta. Faz hoje 10 anos que morreu Miklos Fehér. O húngaro tinha 24 anos e era jogador do Benfica. Naquela noite, jogava em Guimarães. Eu estava a ver o jogo em directo. Naquela época tinha Sport Tv em casa e apesar de sermos sportinguistas gostávamos de ver futebol, por isso estávamos a ver aquele jogo. Lembro-me que até estava a ser uma noite de uma certa satisfação, porque o Benfica estava a ver-se grego para ganhar - o golo surgiu um minuto antes de Fehér cair inanimado no relvado (curiosamente aos 92min...).

Lembro-me que naquele momento, naquela sala, ficou tudo em silêncio. A forma brutal como Fehér caía inanimado antevia algo muito grave. Algo que se ia confirmando ao longo daqueles penosos minutos, com a cara de desespero dos jogadores de ambas as equipas. Eu estava a ver aquilo absolutamente arrepiado e, confesso, de lágrimas nos olhos. Sou sportinguista (e bem ferrenho, como vocês já constataram), mas as rivalidades não me cegam ao ponto de me tornar num monstro. E naqueles minutos, aos meus olhos o Fehér não era um jogador do Benfica, era sim um jovem atleta que estava a lutar pela vida. A morte de um jovem é das coisas mais duras da vida, é alguém que tem uma vida pela frente. E naquele momento questionava-se como é que era possível um atleta de alta competição, que faz exames médicos regularmente e que é seguido com todo o rigor, poder morrer de forma tão súbita. Tudo isto tocou-me ainda de forma mais particular porque tenho problemas cardíacos diagnosticados há vários anos, o que me condicionou alguns sonhos.

No dia seguinte, não se falava de outra coisa. Na escola, toda a gente tinha na mão jornais desportivos. E os benfiquistas andavam com os seus cachecóis, ainda incrédulos com tudo aquilo. Nesse dia, fiz algo pela primeira (e única) vez na vida: durante alguns minutos, tive sobre os ombros um cachecol do Benfica, juntamente com um amigo que era benfiquista e que também era jogador de futebol.

10 anos se passaram. Miklos Fehér teria hoje 34 anos. Em condições normais, ainda hoje jogaria futebol, mesmo que estivesse já muito perto do final da carreira. E hoje, eu, sportinguista de alma e coração, achei por bem lembrar aqui um dos momentos mais marcantes e mais tristes do futebol português.


sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Também eu escrevo sobre as praxes

Muito se tem falado ultimamente sobre as praxes, devido ao trágico acontecimento que se deu no Meco, no passado mês de Dezembro. Antes de prosseguir, um ponto prévio: não há provas que a tragédia tenha derivado de uma praxe. O facto de estarem reunidos para debaterem questões praxísticas não implica terem-se praxado uns aos outros. A história tem muitos contornos estranhos, mas até podem estar mais relacionadas com excessos (álcool, drogas, por aí) do que com actividade praxística. Mas como o tuga gosta é de especular, então vamos falar de praxes... Vamos então partir mesmo do princípio que a tragédia se deu por causa de uma praxe.

Já tinha feito este post (clicar para abrir), em que utilizei um texto alheio para exprimir parte da minha opinião - podem aproveitar e ver os comentários também. Mas agora vou explorar mais este tema.

Nos últimos dias já vi este tema ser abordado em vários blogs. Quase sempre de forma bastante negativa. Então eu sinto-me na "obrigação" (ainda que não seja obrigado, porque é com gosto que escrevo sobre isto) de também falar no tema. De facto não sou nem fui aluno do Ensino Superior. Mas sou de Coimbra, que é por excelência a cidade-mãe das tradições académicas existentes em Portugal. Como tal, sempre assisti a praxes, a rasganços, a Queimas e Latadas, etc e tal. Não sou nem nunca fui aluno do Ensino Superior, mas certamente conheço melhor o Código da Praxe (o da Universidade de Coimbra) do que muitos universitários. Não é preciso ser universitário para topar constantes desrespeitos ao Código (trajar de óculos escuros?! Seriously?!).

O praxe, no seu conceito, serve para integrar alunos. Alunos esses que muitas vezes estão deslocados e que vão para cidades onde não conhecem ninguém. A praxe, bem praticada, é uma forma descontraída e divertida de dar a conhecer aos alunos uma nova fase da sua vida. É uma forma de os integrar na vida académica e na cidade (do meu grupo de amigos, muitos deles fazem questão de levar os seus caloiros a conhecer a cidade, até mesmo fora das actividades praxísticas "oficiais"). A praxe, em si, não é uma coisa má. Pode tornar-se má se, e só se, os praxistas não a respeitarem. Porque havendo respeito pela actividade praxística e pelos caloiros, é uma actividade bonita até.

Então porque é que, ano após ano, as praxes são notícia pelos piores motivos?
Eu tenho cá as minhas teorias, que passo desde já a expor (não necessariamente por ordem de "importância"):

1) As actividades praxísticas são cada vez menos supervisionadas. Posso estar errado, porque volto a referir não estou na vida académica, apenas assisto. Mas a ideia que tenho é que as Associações Académicas, as Comissões de Praxe, os Dux's, etc etc coiso e tal, só pensam é nas Queimas e Latadas. Porque essas festas académicas infelizmente são cada vez mais vistas como um negócio, como festivais primaveris, como o que dá lucro. E deixaram de ter mão no resto...

2) O desrespeito para com as tradições académicas. Os putos hoje em dia vão para a faculdade só a pensar em copos e festas. Para muitos, a tradição passa por trajar e pela Queima das Fitas. Não se dão ao trabalho de ler o Código de Praxe, pelo que passam a vida a quebrar as regras. Não sabem a história da sua Academia, não sabem a história das tradições académicas em Portugal e nas suas cidades, não sabem o significado de determinadas tradições. Nem sabem nem querem saber. Como não sabem, quebram as regras. E como não sabem o que andam a fazer, acabam a praxar mal... São o que chamo de "pseudo-doutores".

3) A mentalidade actual. Se em muita coisa evoluímos, noutras regredimos. Hoje em dia só falta pôr os putos em redomas de vidro. Mandá-los pôr de quatro é uma humilhação e vão ficar afectados psicologicamente -.-' falar mais alto com os meninos já é humilhá-los, pôr-lhes cartazes ao pescoço já é humilhá-los... Enfim... O que ninguém se lembra de falar é que esses meninos fazem certamente MUITO pior quando estão entre amigos (quando digo "pior", refiro-me a brincadeiras mais parvas, refiro-me a brincadeiras mais perigosas - tipo mandarem-se da varanda do hotel para a piscina na viagem de finalistas de 12º - , refiro-me até a actos ilícitos). Só que como os meninos não estão habituados a hierarquias (em casa muitos mandam nos pais - e toda a gente sabe que isto que estou a dizer não é mentira nenhuma), verem-se "obrigados" (entre aspas, porque a praxe é sempre opcional - mas já lá vamos a essa questão) a responder hierarquicamente é uma humilhação para eles...

Dissecando mais a fundo o 3º ponto... Não vejo onde está a humilhação de estar de quatro. Não vejo onde está a humilhação de rebolar na relva. Não vejo onde está a humilhação de cantar, por mais brejeiras que sejam as músicas. Não vejo onde está a humilhação de andarem pintados (ah mas espera, na Color Run já é fixe porque é da "çena" - mal escrito de propósito!!!). Se há praxes más e violentas? Há, infelizmente, devido a pessoas que descrevi no ponto 2. Lembro-me de um episódio ocorrido em Coimbra há uns anos, na Agrária, em que um puto ficou paraplégico - porque se armou em parvo, quis ser valente e fazer uma graçola para mostrar aos caloiros (não foi obrigado, praxisticamente falando). Mas não podemos julgar a actividade praxística por meia dúzia de bestas!

A praxe não é obrigatória. E ninguém é descriminado por não participar nas praxes. A única discriminação reside apenas na actividade académica - mas aí concordo: então não quer ser praxado, mas quer praxar?! Mas ninguém é socialmente discriminado por isso. Há essa ideia errada. E se por acaso o forem, então é porque apanharam "pseudo-doutores". Mas, meus caros, bom e mau há em todo o lado, em tudo na vida, em todas as áreas! Mas agora parece que é moda ser anti-praxe... Muitos nem sabem o que é a praxe, quanto mais o que é declarar-se anti-praxe, mas o que interessa mais uma vez é ser da "çena", né? Ainda assim reitero: a praxe é opcional. E se um indivíduo aceita ser praxado, mas em determinada altura sente a sua dignidade em causa, não só pode desistir como deve denunciar praxes ilícitas à Comissão de Praxe.

Falemos agora de praxes divertidas...
Algumas das mais giras que assisti:
- Medir a Ponte de Santa Clara com palitos/cotonetes
- Futebol humano
- Ténis humano
- Só poder falar em "ucraniano" ou "chinês" durante X tempo
- Caloiros fazerem serenatas às doutoras
- Jogo de estafeta
- Jogos tradicionais tipo corrida de sacas, procurar bolas em tijelas com farinha, transportar objectos a pares com a boca, etc (oh wait, ver esse tipo de provas na Casa dos Segredos é fixe, na praxe é humilhante -.-' ah, esqueci-me que os putos de hoje já não sabem o que é estar em Campos de Férias, as férias são no sofá...)

E agora alguns exemplos no Youtube:

Já chega? Naaaa...
Reportagens de praxes solidárias:

Termino este longo post com duas notas:
1) Se a morte dos 6 jovens tiver acontecido em situações efectivas de praxe, então lamento que tenham apanhado uma besta como praxante... Da mesma forma que espero que ele seja punido, pela justiça!

2) Uma coisa é praxe, outra é violência como a que tem sido falada.

PS - Tenho andado mais ausente da blogosfera esta semana, por diversos motivos. Ontem tentei pôr a leitura em dia, ainda vi e comentei alguns blogs até que a net foi abaixo e puff... Hoje, dado que demorei imenso tempo a escrever este post, já não vou fazê-lo. Mas até domingo irei pôr a leitura em dia :)

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Tesourinhos #18

Quem é que não se lembra dos Tazos? :D
Das coisas mais míticas dos anos 90 :D
Eu tinha-os às dezenas :D


terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Uma segunda-feira emocionalmente complicada

Passei o dia a tentar conter as lágrimas...
E quando cheguei a casa, desabei...
Não foi um dia fácil. Não é fácil assistir a mudanças repentinas que acabam por nos afectar também a nós. Tentei mentalizar-me para isto, nos últimos dias. Mas não consegui. Como é que nos preparamos para ver uma pessoa que faz parte da nossa vida, de forma especial, ter que deslocar-se para outro país por tempo indefinido? 

Sim, é verdade que eu também estou longe dos meus. Mas é diferente. Continuo em Portugal e as sms à borla são uma dádiva: dá para estar em contacto permanente, sem limitações.

Estas primeiras horas são de uma tortura atroz. Sim, há a net, que também é uma dádiva. Mas também é diferente... O contacto não é permanente... Tem limitações horárias - quer em termos de conjugação de disponibilidade quer em termos de diferença horária (que, felizmente, não é muita!)...

O meu coração ficou do tamanho de uma ervilha desde manhã...

Anyway...
For YOU:
Sabes que tens o meu apoio incondicional, não sabes? ***

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Pois, é isto...

E a esta hora começa o meu coração a ficar mais pequenino que uma ervilha :(


Post agendado

domingo, 19 de janeiro de 2014

Uma manhã a dois no começo de uma nova vida (repost do antigo blog)

Os primeiros raios de sol, que entram pela janela, despertam-no. Olha para as horas. Demasiado cedo para acordar a um domingo. Ela ainda dorme, no aconchego do seu abraço.
Volta a fechar os olhos. E o sono teima em não voltar.

O seu olhar fixa-se nela. Tranquila, serena, perdida nos seus sonhos. Ele sente a respiração dela no seu peito e sorri. É a primeira noite na nova casa, o objectivo de ambos desde há muito tempo. A primeira noite que passam juntos no sossego do seu lar, a casa que sempre imaginaram. Namoram há quase dois anos e vão casar dentro de seis meses. Mas já fazia todo o sentido viverem juntos, depois de tantos obstáculos ultrapassados. Passaram por muito até chegar aqui, mas sempre com a convicção que nada nem ninguém iria abalar o amor que nutrem um pelo outro.

Volta a olhar para ela. Ela não estranhou a nova cama: continua a dormir tranquilamente. Uma súbita vontade de a encher de beijinhos apodera-se dele. Mas ela tem o sono leve e ele não quer acordá-la. Ambos estão cansados das mudanças, foram muitas semanas a preparar a nova casa para que tudo estivesse pronto para os receber. E é muito cedo para tirá-la do mundo dos sonhos.

Fica a fixá-la com o olhar, horas e horas a fio, perdendo a noção do tempo. Até que é novamente vencido pelo sono.

Acorda, horas depois, quando a sente a mexer-se. "Bom dia amor", diz ela, com aquele sorriso que ele tanto ama. Sorriso que espelha a felicidade que sentem naquele momento: o primeiro passo para uma vida a dois já está dado. Um beijo, e outro, e outro... Hoje não há espaço para maus humores matinais ou para pressas. Hoje o dia é deles, só deles. Abraçam-se, beijam-se, riem-se, envolvem-se no corpo um do outro. Fazem amor, "tão selvagem como o desejo que fazes crescer em mim, ao mesmo tempo que é meigo, romântico e intenso como é o amor que te tenho". Esquecem-se do mundo. Aliás, não esquecem. O mundo é que é só deles naquele momento. Não há relógios, nem telemóveis, não há nada nem ninguém que afaste os seus corpos naquele momento.

Dois corpos nus em cima de uma cama toda revirada. Dois corpos aninhados, que trocam beijos e carícias.

O estômago desperta-os novamente para a realidade: a fome começa a apertar. Depois de um demorado banho a dois, dirigem-se à cozinha para prepararem o seu primeiro almoço naquele que é, a partir daquele dia, o seu ninho de amor.

Ficção

Este texto foi escrito em Dezembro de 2012 e publicado no antigo blog. 

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

A Few Good Men

Hoje vou falar-vos de um dos meus filmes preferidos de sempre.
Digamos que é já um clássico do cinema e que tem um elenco de luxo (que podem ver no fim deste post). Falo-vos do filme "A Few Good Men", ou em português "Uma questão de honra". O filme já tem mais de 20 anos mas é muito bom, vale a pena ver.

A história tem como base o homicídio de um soldado americano. Um inexperiente advogado da Marinha norte-americana fica encarregue, juntamente com dois tenentes, de defender dois fuzileiros acusados da morte de William Santiago. O filme desenrola-se na base do apuramento da verdade sobre os verdadeiros responsáveis pelo homicídio.

A título de curiosidade... Este filme tem uma das falas mais célebres do cinema: "You can't handle the truth", proferida por Jack Nicholson.

"A Few Good Men"
Director: Rob Reiner
Starring: Tom Cruise, Demi Moore, Jack Nicholson, Kevin Bacon, Kiefer Sutherland, Kevin Pollak, ...
Genre: Crime, Mistery, Drama
1992


quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Cara e atitude de "toda a gente me deve e ninguém me paga"

Faz-me confusão e irrita-me, confesso, ver pessoas mal-dispostas e carrancudas a atender o público em estabelecimentos comerciais. Bem sei que dias maus todos temos. Mas no trabalho há que ser profissional e cordial, porque ninguém tem culpa que tenhamos acordado com os pés de fora.

Pior que isso, são aquelas pessoas que são SEMPRE antipáticas e mal-encaradas. Dia após dia, continuam com aquela cara de "toda a gente me deve e ninguém me paga". Dia após dia, respondem torto e com maus modos. Dia após dia, não sabem esboçar um sorriso. Dia após dia, nem sequer se dão ao trabalho de serem minimamente educadas. Quanto a vocês não sei, mas falando por mim: maus modos constantes por parte de funcionários de estabelecimentos, perdem-me como cliente. Porque perco a vontade de ter que encarar com frequência pessoas que não se regem por educação e simpatia e que nem sequer se dão ao trabalho de perceber que um estabelecimento também fideliza o cliente com simpatia. Se o cliente sentir amabilidade do outro lado, a loja/café/restaurante/whatever ganha pontos junto do cliente.

Quando chego a um estabelecimento, a primeira coisa que digo é "bom dia/boa tarde/boa noite". Muitas vezes não oiço de volta esse cumprimento. Regra geral, uma vez que infelizmente já é hábito isto acontecer, nem ligo: ignoro e prossigo. Mas quando me apanham também a mim num dia menos sorridente, aí sai-me quase automaticamente um ríspido "bom dia também para si".

A mim foram-me ensinadas regras de boa educação e de saber estar em sociedade. Foi-me ensinado a saudar com "bom dia", que até pode ser seguido de um "como está?". Foi-me ensinado a pedir com maneiras, com um "por favor". Foi-me ensinado a agradecer, nem que seja os pequenos gestos (a Lia pode comprovar quantas vezes já aconteceu eu dizer-lhe "obrigado" e ela perguntar "estás a agradecer porquê?" xD). Foi-me ensinado a, à saída de um estabelecimento, despedir-me com um "até amanhã" ou "até à próxima". Foi-me ensinado ser educado: não falar com "arrogância" ou rispidez, mas sim com um sorriso na cara e na voz. Foi-me ensinado olhar para as pessoas, nos olhos, quando estou a ser atendido (pronto, às vezes esta escapa, quando estou a contar os trocos na carteira por exemplo :$). E só posso lamentar que se constata que estas regras tão simples de boa educação se estão a perder. 

Obrigado mãe, obrigado pai (e obrigado avós, e obrigado restante família), a maior herança que tenho de vocês é a minha educação, da qual muito me orgulho.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Ainda (e para finalizar) sobre o Cristiano Ronaldo

Só para irritar o Bigodes xD
Toma lá Mustache!



"Ganhaste o Teu povo, a Tua gente, a Tua pátria! Ganhaste uma legião de apoio considerável, capaz de se curvar perante a tua notória entrega, a tua abnegação e a tua capacidade de sofrer, sim, porque não nos esqueçamos nunca que foste “trabalhar” no dia em que soubeste que o teu pai tinha falecido!

E por isso, por tudo isto, te digo, em meu nome e em nome de todos nós: obrigado!

Obrigado por me encheres de orgulho, ainda que seja este um sentimento ridículo e comezinho, é meu, é nosso, é teu! E nessa liberdade ninguém toca! Tiram-nos o dinheiro, os empregos, levam-nos os amigos para fora, tiram-nos a esperança, mas que nunca se lembrem de atacar aquilo que para muitos é o tesouro de uma vida, o orgulho em ser e falar português e sobretudo que não nos tirem o gozo, a possibilidade de te ver assim, de quando em vez, marcar mais dois ou três! Obrigado Cristiano, três vezes obrigado!"

Carta a ti, Cristiano - Por Martim Mariano (clicar para abrir link e ler na totalidade)

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Cristiano Ronaldo já era o melhor do mundo, hoje só se tornou o melhor da FIFA

Como apreciador de futebol que sou, da mesma forma que era inevitável escrever sobre o falecimento de Eusébio, também é inevitável que fale aqui sobre Cristiano Ronaldo. Quem me segue sabe a minha opinião, pois sempre foi pública, quer no antigo blog quer neste (ver este post - clicar para abrir link). Pelo que vou tentar não me repetir muito.

Os registos de Cristiano Ronaldo ao longo da sua carreira profissional são verdadeiramente assombrosos. Já lá vão uns quantos anos ao mais alto nível, sempre a bater recordes, e sem lesões que o obrigassem a estar parado muito tempo. É um exemplo de dedicação e profissionalismo. E é um jogador que veio do nada. Pese embora a grandeza, mundialmente reconhecida, da academia do Sporting, não temos as infraestruturas nem os m€ios para ombrear com os clubes de maior prestígio (isto em comparação com o Barcelona de Messi). Quem segue o futebol, sabe que na sua passagem pela formação do Sporting, o Cristiano nem era considerado como a maior pérola: era Fábio Paim. Mas há uma coisa que diferencia estes jogadores: a cabeça. Cristiano Ronaldo teve a força mental para se dedicar à sua grande paixão, teve vontade de trabalhar e querer ser o melhor. E o Fábio Paim... Bem, todos sabemos onde ele acabou: a dar saltos para a piscina num programa de TV...

Para mim, o CR7 já há muito tempo que é o melhor jogador do mundo da actualidade, um dos melhores de sempre e o melhor jogador português de todos os tempos. É um atleta de outro planeta e tem uma força mental admirável. Quantos jogadores conseguem ter tamanho rendimento com constantes apupos e críticas? E é um futebolista que já demonstrou o que vale ao serviço de 3 clubes e da selecção. Desculpem os fan-boys do Messi, mas o argentino para mim NUNCA será melhor que Ronaldo enquanto não sair da sua zona de conforto!

Quero ainda perguntar: onde está a arrogância que tantos apregoam em Cristiano Ronaldo? O que vi hoje, no seu discurso, foi um rapaz que se fez homem, que se calhar cresceu depressa demais (aconselho muito boa gente a pesquisar o que é viver a praticar desporto de alta competição), que ama a sua família. Por cá muitas vezes comentamos (e com alguma legitimidade, porque são factos reais) a sua extravagância e a "piroseira" que reina junto da mãe e das irmãs de CR7. Mas uma coisa é verdade: vemos ali uma família muito unida. Não estava à espera de ver um Ronaldo tão emocionado, sobretudo porque não era a primeira vez que conquistava aquele troféu. Mas foi arrepiante.

Num dia como o de hoje, é inevitável falar ainda do meu Sporting. 3 das 4 Bolas d'Ouro que vieram para Portugal, foram entregues a jogadores formados no meu clube (Luís Figo e Cristiano Ronaldo x2). Se quisermos ser ainda mais precisos, até mesmo o Eusébio começou a carreira numa filial do Sporting, mas pronto, vou deixar os benfiquistas a chorar a sua morte... Não esquecer ainda que Paulo Futre, também da formação leonina, esteve perto de conquistar este troféu, tendo ficado em segundo. Não esquecer ainda que da formação do Sporting saíram ainda Nani, Rui Patrício, João Moutinho, etc. Por tudo isto, hoje também o Sporting está de parabéns. Sobretudo Aurélio Pereira, o nome maior da Academia de Alcochete, responsável por descobrir estes (e muitos mais) talentos. Aurélio, esta é também a sua terceira Bola D' Ouro.

Relativamente aos outros prémios:
- Melhor treinador do ano: merecido (mas gostava de ver Alex Ferguson a ganhar, pelo simbolismo... para mim, que sou apaixonado pelo futebol inglês, é um dos melhores treinadores de sempre)
- Melhor golo do ano: merecido (que hino ao futebol, p*** que pariu!!!)
- Dream team do ano: não compreendo a inclusão de Sérgio Ramos (até o Pepe é melhor que ele)... E não compreendo a exclusão de Schweinsteiger e de Hummels. Será que agora só se joga futebol em Espanha? É que o Bayern ganhou tudo, mas só tem 3 jogadores no onze... Real Madrid e Barcelona juntos colocam 6... Enfim...

Uma última nota: algo me diz que o Messi deve andar com falta de amigos... É que eu acho que nenhum amigo o deixaria sair de casa assim vestido. Depois do fato às bolinhas do ano passado, hoje voltou a chamar a atenção... pela negativa. Parecia um Teletubbie. Para além de destoar por completo, aquele fato é de um mau gosto gritante xD Da mesma forma que o dinheiro não serviu para endireitar os dentes do Ribéry, também não serviu para ensinar o Messi a vestir-se como deve ser para uma gala transmitida em todo o mundo.

Termino parafraseando um outro génio do futebol:
"Que la chupen y que la sigan chupando".
Ronaldo já era o melhor do mundo, hoje é também o melhor da FIFA. Chora Blatter, chora Platini, chora Messi, chorem os Ronaldo-haters e os Messi-fan-boys.
Parabéns campeão!

domingo, 12 de janeiro de 2014

O post que faltava no tasco: a morte de Eusébio

Ainda não tinha comentado aqui no tasco a morte de Eusébio. Talvez porque durante dias não se falou de outra coisa e o assunto já estava a enjoar-me ao ponto de não me apetecer escrever sobre ele. É certinho que vou ter aqui dedos acusatórios a apontarem ferozmente para mim, mas não vou deixar de dar a minha opinião só porque em alguns aspectos não é mais politicamente correcta. 

Infelizmente, é habitual alguma hipocrisia quando alguém falece, é sempre "tão boa pessoa, coitadinho/a". Não me parece que esse fosse o caso do Eusébio... Não privei com ele, não é alguém que fizesse parte da minha vida, apenas há uns bons anos (ainda eu era criança) tirei uma foto com ele. Por isso, não posso afirmar convictamente se não era boa pessoa... Tal como vocês não podem afirmar que era. Podemos apenas falar daquilo que era público. Mas já lá vamos...

Eusébio foi, sem dúvida, um grande desportista, um grande futebolista. Um dos melhores de sempre. E ficou provado, nestes dias, que o reconhecimento mundial de Eusébio não era mito: vimos reacções arrepiantes em Inglaterra, em Espanha e pelo resto do mundo. Como português que sou, agradeço a notoriedade que deu ao nosso país. Tal como Cristiano Ronaldo, José Mourinho, Amália Rodrigues, ... Agradeço-lhe ainda ter pertencido ao lote de jogadores que levou Portugal à melhor classificação de sempre num Mundial, em 1966. Eusébio foi ainda uma figura incontornável do Benfica, é impossível dissociá-lo do clube. Da parte do Benfica, foram feitas justas homenagens... até certo ponto. Na minha opinião, acabaram por exagerar na dose e chegaram ao nível do populismo... A culpa é, sobretudo, da família, que não se impôs e não soube pedir um mínimo de privacidade neste momento. Porque razão o funeral foi aberto à comunicação social e populares? Porque razão o Padre terminou o funeral com um "viva o Benfica"? (Eusébio não era, acima de tudo, um símbolo de Portugal???) E depois vai de aproveitar a onda e Luís Filipe Vieira diz que a partir da próxima época a equipa vai começar a jogar com uma foto do falecido na camisola. Digo eu, que nem sou benfiquista: quereria isto Eusébio? Digo eu, que nem sou benfiquista: numa altura destas, em que o clube está de luto, não seria preferível dizer "vamos honrar o Rei com títulos"? Digo eu, que nem sou benfiquista...

Pelo desportista que foi, Eusébio tem o meu respeito. Como pessoa, já não posso dizer o mesmo. E não o digo com palas verdes, não o digo por ser sportinguista. Obviamente que me caíram mal todas as declarações que ele fez sobre o meu clube ("clube racista", "nem que o Benfica jogasse com os juniores o Sporting nos ganhava", etc) - o que não deixa de o tornar um mal-agradecido, uma vez que iniciou a sua carreira numa filial do Sporting... Estas declarações, nomeadamente a do racismo, instigam o ódio e a violência gratuita, e não posso compactuar com isso. Mas, pior que as rivalidades clubísticas, são as declarações patéticas sobre compatriotas. Não me esqueço dos comentários aziados quando o Ronaldo o ultrapassou como melhor marcador da selecção (e, se a minha memória não me trai, já se tinha passado o mesmo em relação ao Pauleta). Foi de uma tremenda mesquinhez. E mostrou muito do que Eusébio parecia ser enquanto pessoa: vivia com o rei na barriga, com um ego do tamanho do mundo, uma pessoa tão cheia de si própria que não admite que possa haver alguém tão bom ou melhor que ele. E isto fica especialmente mal a alguém que era embaixador da selecção portuguesa... Volto a dizer: não privei com Eusébio. Apenas sei o que se sabe da sua vida pública. E o que se sabe da sua vida pública não o faz subir na minha consideração. Pelo contrário: é-me indiferente. Não chorei a sua morte, não me comovi, não a lamento. Desapareceu alguém que, no seu tempo, foi grande na sua profissão. Foi um grande futebolista. Mas para mim não passa disso.

Obviamente que, não obstante a minha opinião, também não posso compactuar com o que se passou no Estoril-Sporting. Como sportinguista não me identifico com a atitude das nossas claques, que não respeitaram o minuto de silêncio pela morte de Eusébio. Felizmente não passa de apenas uma facção de adeptos. Não podemos imputar essa falta de respeito a todos os sportinguistas. E eu acho que a grande maioria condena o que se passou hoje. Foi de uma enorme falta de respeito. Acredito que, dadas as rivalidades, há muita gente que ODEIA Eusébio. A mim ele é-me indiferente, mas acredito que há quem eleve a rivalidade ao ódio. Mas ao menos que houvesse respeito pela vida humana, porque para todos os efeitos foi UMA PESSOA que partiu. Não podemos pedir respeito se não respeitamos. Não podemos pedir que os nossos rivais respeitem o nosso símbolo se nós não respeitamos os deles. Uma das maiores permissas da vida é "respeitar para ser respeitado". E hoje as nossas claques tiveram uma atitude que, a meu ver, envergonha o Sporting. E que acaba até por desrespeitar o nosso presidente: Bruno de Carvalho esteve presente no funeral de Eusébio (ao contrário de Pinto da Costa). E que moral temos nós agora para falar do episódio dos cachecóis? Meia dúzia de adeptos benfiquistas desrespeitaram o nosso símbolo, ao vandalizar artigos que foram colocados junto à estátua de Eusébio, e nós desrespeitámos o símbolo do adversário com a triste atitude de hoje. Ambos os episódios são tristes e é de lamentar que ainda haja tão maus adeptos de futebol - em todo o lado.

Apesar de tudo, concluo este post com um RIP Eusébio.

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Tesourinhos #17

Simplesmente nem sequer consigo comentar este tesourinho :P

Oiçam com os vossos próprios ouvidos. Relembrem esta bela música com carimbo tuga. Ou para quem não conhece: deliciem-se :P

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Brincadeirinha que se tornou viral?

Ora pois que soube hoje que uma brincadeirinha que fiz aqui há uns meses neste post (clicar para abrir) se anda a tornar "viral" na comunidade sportinguista.

Segue o print que me enviaram:


Pelo que me disseram, este print já tem umas horas, mas consta-me que actualmente a imagem já conta com mais de 100 partilhas e mais de 400 likes! Sinto-me honrado pá :P

Uma vez que não tenho Facebook, deixo aqui no blog um grande abraço à malta do grupo Sporting Fans. Saudações leoninas e Sporting sempre :D

EDIT - Eu juro que hoje ia pôr a leitura em dia, ver os vossos blogs (coisa que já não faço há uns dias)... Mas lamentavelmente vou ter que ficar pela boa intenção. O Blogger não quer colaborar e está sempre a breakar :/ Ainda consegui ver e comentar "meia dúzia de blogs", o resto terá que ficar para depois. Desculpem lá qualquer coisinha :/

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

O melhor que se leva da blogosfera são as pessoas!

Não exagero quando digo que entrar na blogosfera mudou a minha vida.

Começou por ser uma brincadeira. Mas tornou-se um caso sério no meu dia-a-dia. "Bloggar" já é para mim um hobbie como tantos outros, um passatempo que me tem trazido cada vez mais prazer. E tudo isto graças a vocês. Apesar de ser blogger desde 2007, só a partir de Agosto de 2012 é que começou esta interacção entre mim e os bloggers que me lêem. Foi aí que comecei a ter seguidores. E essa é a melhor parte de pertencer à blogosfera.

Se é verdade que o meu gosto pela escrita já vem de há muitos anos, também é verdade que esse gosto tem aumentado nos últimos tempos, graças a vocês. A troca de ideias e a partilha de experiências tornaram-me um blogger mais assíduo e fizeram evoluir a minha escrita. Sim, acho que me tenho tornado melhor comunicador (recuso-me a dizer escritor: esse patamar está a um nível que eu nunca alcançarei, nem tenho pretensões de...).

Mas, mais do que isso, esta experiência tem trazido à minha vida excelentes pessoas. É o melhor que levo daqui, sem dúvida. Não só nas trocas de comentários (partilha de ideias, "discussões", momentos divertidos, picardias futebolísticas, etc), como também através do e-mail que criei para o blog.

Sinto-me feliz quando recebo e-mails de pessoas que dizem que gostam da minha escrita, que sentem as minhas palavras e que se identificam comigo. Sinto-me feliz quando, em dias em que estou mais em baixo, tenho no e-mail uma palavra amiga, um abraço, um aconchego. Sinto-me feliz quando recebo no meu e-mail sugestões para o blog de música. Sinto-me feliz quando converso convosco, na boa, sobre os mais variados assuntos (a Neverzinha, por exemplo, já me aturou tanto, coitada xD). And last but not least, a blogosfera trouxe-me ainda a Lia, que como já é do conhecimento público é o que de mais especial levo daqui.

Tudo isto existe graças a vocês. E não estou a exagerar. Quem me acompanhava na fase em que deixei o antigo blog ("Divagações por uma mente complicada") sabe que cheguei a ponderar a ideia de voltar à blogosfera de forma completamente anónima, sem que NINGUÉM soubesse que aquele blogger seria o Roger. Mas não fui capaz. Porque há aqui pessoas que já estimo muito (não quero ser injusto ao esquecer-me de alguém, mas nomeando algumas pessoas que já me acompanham há mais tempo: a Pequeniña, a Never, a Poppy/Catarina, a ABT, a Buxexinhas, a CM, ...) e não fui capaz de cortar laços e recomeçar anonimamente. E posso dizer que não me arrependo NADA da decisão final: continuo aqui, como Roger, no registo habitual - escrevendo sobre tudo e nada.

Tudo isto para vos dizer: OBRIGADO! O crescimento deste blog (e dos outros, quer o antigo quer o de música) e o meu crescimento enquanto blogger deve-se a vocês: que me aturam as neuras, que têm paciência para ler as minhas bacoradas, que me desculpam as ausências nos vossos cantinhos (tipo agora, que ando completamente sem cabeça, como se deve ter percebido no post anterior...), que partilham as vossas ideias nos comentários, e que ainda me fazem esboçar um sorriso quando abro o e-mail do blog e vejo lá uma palavra vossa. Acreditem que vos valorizo, a vocês e às vossas palavras, tanto assim é que NUNCA deixo ninguém sem resposta, quer aqui no tasco quer via e-mail.

Obrigado pela vossa presença!
Seriously!

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Estou-me a cagar se fico como vilão! Tenho as costas largas!

Pardon my french!

Só devo alguma coisa à minha consciência.
E essa deixa-me dormir tranquilo.
Cansei de ser otário. Não volto a ter mais noites tristes como as últimas. 
Over and out.

Post fechado a comentários, foi só e apenas um desabafo numa noite regada de lágrimas...
EDIT (posterior à publicação do post): desabafo a quente, entenda-se... Há alturas em que nos deixamos cegar pelo desespero e também por uma certa raiva... A minha estadia na blogosfera sempre (desde 2007) se pautou por desabafos diversos, uns mais legítimos que outros, uns mais turvos que outros. A diferença é que no início eu escrevia só para mim, não tinha seguidores e as pessoas da minha esfera pessoal que conheciam o blog sabiam o porquê de alguns posts mais enigmáticos, digamos assim. Agora os meus desabafos são um pouco mais públicos... Porque sou lido por vocês... Mas eu não consigo mudar a minha maneira de ser: este blog é o meu reflexo, com tudo o que tenho de bom e de menos bom. E este espaço faz-me sentido enquanto espaço de desabafo, porque é também assim que encaro a blogosfera desde o dia em que me iniciei. Continuará a ser encarado assim, porque não sei ser de outra forma. Mas há determinado tipo de posts, tipo este, que ficam fechados a comentários, precisamente porque se enquadram nos ditos desabafos pessoais: são posts que (quase) ninguém entende - e escrevi "quase" porque há sempre uma ou outra pessoa da minha esfera pessoal que compreende estes posts mais privados.
Não vou pedir desculpa por ter estes desabafos por aqui de vez em quando, porque não sei ser de outra forma - e este Roger dos desabafos é um Roger ainda mais genuíno do que o Roger do dia-a-dia blogosférico (sou sempre, mas há posts que são tão pessoais que fico mesmo completamente despido). Peço apenas desculpa por fechar os comentários - mas acho que é uma opção legítima e acertada. Beijos/abraços

sábado, 4 de janeiro de 2014

A sério que ainda há pessoas paradas no tempo?!

Esta semana recebi uma sms, vinda de uma antiga colega de escola, que era algo mais ou menos assim:

"Hoje a Vodafone faz anos. Envia esta mensagem para 15 amigos 91 e receberás 15€ de saldo, marca *#100# para confirmar."

E sabem o que é que eu fiz à mensagem?
Obviamente que eu não podia desperdiçar a oportunidade... de apagá-la xD

A sério que ainda há disto em 2014? :/
Pior: a sério que, em 2014, ainda há quem acredite nisto? A sério que ainda há quem envie isto? Sms e mails corrente é tão 2004 pá, não 2014 xD

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Suspiro do Mês #4

E para entrar em 2014 da melhor forma, o suspiro deste mês de Janeiro é a minha grande musa inspiradora :$
Tenho uma panca por esta menina já há uns bons aninhos! Para além de ser um verdadeiro avião, é também um poço de sensualidade (como, de resto, se pode comprovar neste vídeo - clicar para abrir link). Esta mulher é daquelas que, se eu tivesse a sorte de a ver à frente, ia deixar-me completamente boquiaberto :$

Sem mais demoras...
Nicole Scherzinger










quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

The 1st day and the 100th post :)

Neste primeiro dia de 2014, este blog atinge a marca de 100 posts :)

Feliz Ano Novo para todos! :)
Não se esqueçam que cada ano pode ser um novo começo ;)

Real Time Web Analytics