segunda-feira, 31 de março de 2014

Pergunta do dia


Quando uma pessoa diz a outra que vai fazer uma coisa, mas afinal não vai fazer essa coisa mas sim outra, isso é ou não mentir?

Agradece-se o esclarecimento, ainda que a pergunta esteja descontextualizada (e também não vou contextualizar), porque gostava mesmo de compreender o raciocínio do ser humano...

50/50

O último filme que vi, neste domingo, e que me fez pensar...

Chama-se "50/50" e relata a história de um jovem de 27 anos que um dia descobre que tem cancro. Um tipo raro de cancro. Ao qual tem 50% de hipóteses de sobreviver (daí o nome do filme). Ao longo do filme vamos vendo as várias fases pelas quais ele passa. E ficamos a conhecer também as suas relações pessoais: a namorada que acaba por não ser o apoio que ele precisa, o melhor amigo que acaba por ser o seu maior companheiro nesta jornada, a sua relação com os pais, e também a relação que desenvolve com outros doentes de cancro que acaba por conhecer durante os tratamentos. Durante este processo, Adam conhece ainda uma psicóloga que visa ajudá-lo nesta fase, mas não vai ser nada pacífico...

Apesar do drama da situação, o filme tem também o seu lado cómico (com o Seth Rogen era impossível não ter xD). É um filme que, apesar da doença que retrata, é até algo soft, desdramatizando um pouco a situação, com algumas partes hilariantes até. Não acho que seja um filme puxadão, nada disso. A parte final é que se torna mais tocante e arrepiante, mas o filme vê-se bem.

"50/50"
Director: Jonathan Levine
Starring: Joseph Gordon-Levitt, Seth Rogen, Anna Kendrick, Bryce Dallas Howard, Anjelica Huston, ...
Genre: Comedy, Drama
2011

domingo, 30 de março de 2014

E já somos 50!

50 pessoas da blogosfera vêem, vá-se lá saber como, algum interesse naquilo que escrevo :P
Já tive vários blogs, mas em nenhum tinha atingido esta marca.
Obrigado a todos vocês que andam por aqui, que lêem, que comentam. Sois uns porreiros!

quinta-feira, 27 de março de 2014

O amor vence sempre

Ele está sentado à beira da cama. Ela também. Estão de costas um para o outro. Ele tem os olhos marejados de lágrimas. O silêncio é quebrado apenas pelo tic-tac do relógio. A discussão foi feia. É madrugada e ele decide ir dormir no sofá.

No dia seguinte, acorda com o som dos passos dela. Chama-a para junto dele, precisam de conversar. Conversam e discutem, discutem e conversam. Ela pede-lhe para sair de casa. Cabisbaixo, sem conseguir encará-la, ele dirige-se para o quarto e começa a fazer as malas. Pouco depois, encaminha-se para a porta, com as malas na mão. Olha para trás, a chorar. Ela também chora. 

Num impulso, ela salta do sofá e beija-o. Beijam-se com a paixão que deixaram adormecer nos últimos meses. Deixam-se cair no sofá, juntos, e sentem o desejo a apoderar-se deles. Ele tira-lhe a camisola e ela cede aos avanços. Acabam a fazer amor ali mesmo. O silêncio que outrora se apoderara daquela casa era agora quebrado pelos suspiros e gemidos. O sexo era intenso, escaldante, louco, desenfreado. Ali, naquele momento, todos os sentimentos eram libertados: as pequenas raivas, as mágoas, o desejo, a paixão, o amor, a tesão. No pior momento da sua história, estavam a ter o melhor sexo de sempre. Exploravam o corpo um do outro como se fosse a primeira vez, estavam sedentos um do outro. Estavam insaciáveis, multiplicavam-se os orgasmos dela até que ambos explodiram de prazer.

Deitados lado a lado, completamente despidos, não conseguem pronunciar uma palavra. Estão exaustos, suados, ainda ofegantes. Ele quebra o silêncio:
- Bem, dizem que o breakup-sex e o makeup-sex são os melhores. Confere. - brinca, sorrindo para ela.
Ela solta uma sonora gargalhada e responde-lhe à letra:
- Realmente... Acabas de me dar o melhor orgasmo da minha vida!
- E o que é que isto quer dizer? - pergunta-lhe ele, a medo.

Ela levanta-se, começa a deambular pela casa...
- Eu amo-te. Mas não sei... Tenho medo... De nos magoarmos de novo. Estou psicologicamente cansada de tudo isto, de todas estas discussões.

Ele levanta-se também, aproxima-se e abraça-a, dizendo:
- Nós vamos dar certo, eu sei que sim. Eu acredito em nós e sei que vamos encontrar o nosso ponto de equilíbrio. Eu quero tentar novamente, eu quero ficar contigo! Olha para mim... Eu amo-te!

Os seus olhares fixam-se um no outro durante largos segundos. Um beijo volta a uni-los.
- Isso é um sim?
- Se eu te convidar para um banho a dois, o que achas que é? - responde ela, com um sorriso nos lábios enquanto lhe pisca o olho.

Ficção

terça-feira, 25 de março de 2014

Nome de Código: Operação "Chega de Sustos"

Propus-me a dois objectivos. Vão ser duas lutas pessoais (mas apoiadas por quem me rodeia). E eu sou competitivo. Sou ambicioso. Não gosto de perder nem a feijões. E por isso quando me meto numa luta, é para ir até ao fim. Neste caso, o fim está marcado para 5 de Junho, dia do meu aniversário. Tenho pouco mais de 2 meses de batalhas diárias pela frente.

Mas vale a pena. Vale a pena travar essas batalhas, por mim e por todos aqueles que me querem bem.

Dia 5 de Junho revelarei aqui o teor destas lutas pessoais. Mais que isso, vou revelar o que atingi nos meses de Abril e Maio (atenção: Março não conta porque já estamos no fim do mês, mas a batalha já começa hoje!). Até lá, torçam por mim ;)

segunda-feira, 24 de março de 2014

"Eu lutei até morrer"

Cresci a ouvir Censurados e Tara Perdida, muito por influência do meu irmão mais velho. São duas bandas que fizeram parte da minha adolescência. E ainda fazem parte da minha vida, nomeadamente Tara Perdida. São inúmeras as músicas que tenho no meu iPod.

Apesar de ouvir todo o tipo de música, como facilmente podem constatar no outro blog, há muito tempo que me identifico mais com a cena punk-rock. É o género de música que me puxa mais, que me dá mais adrenalina, que mais oiço.

Considerava João Ribas o pai do punk-rock português. Pelo que hoje fiquei em choque quando soube da sua morte. Faleceu aos 48 anos, vítima de doença respiratória (notícia aqui - clicar para abrir).

A última vez que vi os Tara Perdida ao vivo foi em 2006, no Rock in Rio. Foi um dia memorável. Tara Perdida e Fonzie no Hot Stage, Da Weasel e Red Hot Chili Peppers no Palco Mundo. Epic shit. Desse dia, a única coisa que lamento é não estar no meio dos moches nas primeiras filas, porque estava com a minha namorada da altura que era baixinha e sentia-se meio sufocada lá à frente. Porque de resto foi um dia perfeito. E com as memórias desse dia, presto aqui a minha homenagem ao rei da cena punk portuguesa.

RIP Ribas!


domingo, 23 de março de 2014

Bruno de Carvalho: um ano depois, temos à vista um trabalho notável!

Há um ano atrás, estávamos em eleições. Faz hoje um ano que Bruno de Carvalho foi eleito presidente do Sporting Clube de Portugal, o meu clube do coração. E sabem o que vos digo? Só lamento não ter contribuído (porque não sou sócio - mas pretendo sê-lo!) para que o homem fosse eleito de forma mais expressiva. Bruno de Carvalho tem sido o presidente que o Sporting precisava já há muito tempo.

Este primeiro ano superou qualquer expectativa. Em termos desportivos, os resultados estão à vista. A aposta no treinador surpreendeu, mas já é aposta ganha. Na equipa, apostou-se sobretudo na prata da casa, não só por necessidade mas também por uma questão de identidade: BdC sempre deixou bem claro que era sua intenção que o clube fosse visto como um formador de excelência. Reforçou apenas algumas posições onde havia lacunas, sendo que a maioria se revelou aposta ganha (Maurício, Jefferson, Montero, Slimani). Nesta altura, temos já garantida matematicamente a presença nas competições europeias, ou seja na Liga Europa já estamos de certeza, estando bem encaminhado o apuramento para a Champions. Matematicamente ainda podemos ser campeões, embora seja improvável, mas também nunca foi o objectivo desta época ("não se passa da pior época de sempre para a melhor época de sempre"). Tudo indica que podemos acabar esta época em segundo lugar, à frente do FC Porto, o que já não acontecia há alguns anos. Na pior das hipóteses, podemos terminar em terceiro, ainda assim indo à Champions (mas passando pela pré-eliminatória). Ficámos prematuramente afastados das Taças (well, a Taça da Liga ainda é um problema por resolver), mas não foi por falta de qualidade futebolística! Tudo isto com um orçamento bastante reduzido (só o Danilo, do FC Porto, custou mais do que TODO o plantel do Sporting).

Valorizámos os nossos activos, nomeadamente William Carvalho que há um ano atrás andava a rodar no campeonato belga e que actualmente é titular indiscutível no Sporting e internacional da Selecção A (e tem também sido apontado como o Jogador do Ano da Liga Portuguesa). Mas para além de William, podemos ainda falar do crescimento de Adrien e Cédric (e o Patrício já há muito que é aposta ganha). Conseguiu valorizar dois activos que era do conhecimento público que não queriam jogar pelo Sporting, e eu sou da opinião que quando assim é, venham propostas decentes e deixe-se sair o jogador: não queremos balneários minados por meninos mimados. Desta forma, despachou o Bruma e o Illori, encaixando mais de 17 milhões de euros por dois putos que poucas vezes tinham calçado pela equipa principal - excelentes negócios portanto. Blindou ainda os nossos futuros e actuais craques, com cláusulas de rescisão decentes, para mostrar que a época de saldos pertence ao passado.

Depois, o trabalho menos visível mas nem por isso menos importante. BdC conseguiu dar um novo fôlego ao Sporting. Conseguiu a aprovação da reestruturação financeira, conseguiu levá-la adiante, travando uma dura batalha com a banca. Reduziu a despesa do clube, sobretudo nos custos com pessoal. O encaixe financeiro da venda de jogadores aliado à redução da despesa permitiu que o Sporting acabasse o primeiro trimestre da época com 7,2 milhões de euros de lucro (em contraste com os 7,7 milhões de prejuízo em igual período da época passada), sendo o único "grande" a registar lucro. Avançou com a já há muito esperada auditoria, onde acredito que se vão descobrir os podres do passado que levaram o Sporting a um estado de falência técnica.

Mas Bruno de Carvalho não se ficou pelas mudanças no Sporting. Apresentou propostas concretas que visam melhorar o estado actual do futebol português: há quanto tempo não víamos ninguém a mexer-se nesse sentido?! Vemos também um presidente que quer devolver a honra e o prestígio que o clube merece, fazendo frente à corrupção, às más arbitragens, aos poderes instalados (sobretudo mais a Norte, if you know what I mean). Não se calando face às injustiças. Não sendo satélite de ninguém (nos últimos anos, em muitos momentos parecia que o Sporting era um satélite do Porto). Não se deixando pisar, não aturando gozos e vexames. Basicamente, Bruno de Carvalho tem sido um homem com tomates! Há momentos em que acho que se terá excedido em algumas palavras, há momentos em que não concordo a 100% com ele. Mas tenho a dizer que desde os longínquos anos de presidência de João Rocha que não tínhamos um presidente tão à altura do clube.

Bruno de Carvalho sabe o que faz. Passou a vida a preparar-se para isto. Não só tem um amor gigante ao clube (sendo por isso de facto um de nós, ficando definitivamente para trás a longa lista de presidentes de cabeça de cotonete ligados à banca e armados em finos), como de facto foi pautando a sua vida à espera deste momento: é licenciado em Gestão, mestre em Gestão Desportiva, tem o nível II de curso de treinador da UEFA, foi vice-presidente da Secção de Hóquei em Patins e também da Associação de Patinagem do Sporting. Por isso, sabe o que faz. E tem um amor ímpar ao clube. É o melhor presidente que me lembro de ver no meu Sporting (não sou do tempo de João Rocha).

Quando BdC foi eleito (e sempre foi o candidato que apoiei), estava confiante mas também expectante. Não queria que as minhas expectativas fossem defraudadas, pelo que estava numa de "ver para crer". Um ano depois, posso dizer que confio no trabalho de Bruno de Carvalho. Aliás, mais que isso: aplaudo! Um ano depois, as minhas expectativas não só não foram defraudadas como ainda foram largamente superadas. E só espero que BdC se mantenha como presidente do Sporting Clube de Portugal durante muitos e bons anos, e que esses anos acabem com muitas vitórias!

Post agendado

sábado, 22 de março de 2014

Vantage Point

Mais um filme que vi e do qual vos venho falar.

Há uns tempos, já tinha visto um pouco deste filme na TV, mas apanhei-o a meio e não pude vê-lo até ao fim. E este filme é um bocado confuso para se ver assim, porque apesar de me ter entusiasmado e me ter prendido à história, não estava conseguir contextualizar o que estava a ver. Pelo que tinha decidido voltar a vê-lo à posterior. Nunca mais me lembrei disso, até que há umas semanas vi anunciar que ia dar no AXN, pelo que decidi gravá-lo. E vi-o nesta sexta-feira.

Chama-se "Vantage Point" (em PT, "Ponto de Mira") e é daqueles filmes que se deve ver com atenção, para não nos perdermos na história, porque inicialmente até pode parecer confuso. O filme mostra oito perspectivas diferentes, de oito intervenientes diferentes, da tentativa de assassinato ao Presidente dos EUA numa Cimeira que se está a realizar em Espanha. Cada perspectiva vai acrescentando informações ao acontecimento.

Não é um filme que possamos considerar genial ou merecedor de um Óscar. Mas é um filme empolgante (pelo menos para mim), que pega num assunto tão batido (existem N filmes sobre tentativas de assassinato ao líder político dos "States", ou outros crimes) mas que o expõe de uma forma diferente.

"Vantage Point"
Director: Pete Travis
Starring: Dennis Quaid, Matthew Fox, Forest Whitaker, Bruce McGill, Édgar Ramírez, Zoe Saldana, Sigourney Weaver, ...
Genre: Action, Crime, Drama
2008


sexta-feira, 21 de março de 2014

As conversas que se ouvem na rua

Parte de um diálogo que estaria a ocorrer entre dois gajos com quem me cruzei na rua:
 "Só com o cheiro dela já estava com tesão."

E eu não consegui conter a gargalhada xD

quarta-feira, 19 de março de 2014

Obrigado, pai.

Orgulho não é vestir as calças do pai para se sentir um homem.
Orgulho é herdar um apelido, senti-lo e dignificá-lo todos os dias.

Poderia dizer muita coisa neste dia, mas não preciso de dias especiais para o dizer. Demonstro diariamente o amor, o carinho, o respeito, o orgulho e a admiração que tenho pelo meu pai (e pela minha mãe também). Não só perante ele, mas perante o mundo: orgulho-me, de facto, das minhas raízes. Já o fiz aqui neste post (clicar para abrir), há pouco mais de um mês.

Obrigado, pai, por tudo aquilo que és e por tudo aquilo que me ajudas a ser.
Obrigado, pai, por tudo aquilo que me transmitiste, por todos os valores que me passaste.
Obrigado, pai, por todo o apoio que sempre me deste.
Obrigado, pai, por teres contribuído por me dar vida e por, mais que isso, me teres ensinado a viver.
Obrigado, pai, por seres meu pai. O melhor pai do mundo.

Post agendado

terça-feira, 18 de março de 2014

Nunca se está preparado para perder um filho...nem durante a gravidez.

Li há dias que o futebolista Iniesta e a mulher tinham perdido o filho, aos 7 meses de gestação. E inevitavelmente lembrei-me do que se passou comigo.

Já lá vão uns anos... Eu estava no final da adolescência. E estava prestes a ser pai. Não foi uma gravidez planeada, obviamente (well, or not so obvious, uma vez que em tempos soube de um casal que teve um filho aos 18 anos propositadamente, mas isso são outros quinhentos). Não foi irresponsabilidade nem inconsciência, foi apenas um acidente - porque os acidentes acontecem realmente. Eu e a Carolina, minha namorada da altura, decidimos ter o filho, apoiados pelas nossas famílias (que inicialmente tiveram um choque, como é normal, mas que sempre nos apoiaram). A gravidez foi decorrendo sem incidências, sem problemas, sem complicações... Pelo que nada levava a crer o que aconteceu: um aborto espontâneo aos 6 meses.

Já é complicado o suficiente assimilar um aborto espontâneo seja em que altura for, mas depois de estarem cumpridos dois terços do período de gestação ainda pior. Normalmente as complicações acontecem até ao terceiro mês! Foi muito complicado assimilar tudo isso... Eu sou daqueles que defende que a partir do primeiro dia de gestação já estamos perante um ser vivo, um ser humano. Mas aos 6 meses... Aos 6 meses já se sabe o sexo (era um rapaz), já há um nome (seria Tomás), já há movimentos na barriga da mãe, já há roupas compradas (e outros bens necessários). Ninguém espera perder um filho a caminho do último trimestre de gravidez!

Não foram tempos nada fáceis. Essa perda deixou marcas profundas, quer a mim quer à mãe do meu filho. Ambos encarámos isto da mesma forma: tínhamos acabado de perder um filho. Um filho que nunca chegou a nascer, é certo. No qual nunca pegámos, nunca lhe conhecemos as feições, nunca mimámos, nunca mudámos a fralda, nunca ouvimos o choro, nunca vimos um sorriso. Mas era um filho. Fruto de um sentimento que existia naquela altura, fruto dos nossos genes. Um filho que não foi planeado, mas que foi amado desde o primeiro dia. E a quem nos foi tirada a possibilidade de lhe transmitir todo esse amor.

Esta perda ocorreu em 2005. Mas nunca foi esquecida. Nunca será esquecida. O Tomás será sempre o meu primeiro filho. Porque mesmo sem nunca lhe ter pegado, foi por ele que senti pela primeira (e até hoje, única) vez aquele amor incondicional que um pai sente por um filho. E ter lido o que aconteceu ao Iniesta fez-me recordar novamente tudo aquilo por que passei...

Mas não foi só por isso que escrevi isto hoje... Amanhã comemora-se o Dia do Pai... E todos os anos, neste dia, o meu pensamento fixa-se no filho que perdi. Ano após ano, penso como seria se ele cá estivesse, provavelmente a trazer-me uma prenda feita na escola. Mas este ano fica marcado por outra coisa... O pai da Carolina, portanto o pai da mãe do meu filho, portanto teria sido o avô do meu filho, está a passar por uma situação complicada de saúde. Soube disso no domingo e senti-me como se fosse um familiar próximo. Porque apesar da minha relação com a Carolina não ter resultado (mas ficámos amigos - e para mim nem poderia ser de outra forma, dado o que passámos), o pai dela continua a ser uma pessoa por quem tenho uma grande estima. Sempre me tratou muitíssimo bem e tenho-lhe imenso respeito. Por isso lhe desejo muita força e rápidas melhoras. E um forte abraço de coragem a toda a família. Eu e a Carolina não demos certo, mas a sua família seria a família do meu filho e disso nunca me esquecerei.

segunda-feira, 17 de março de 2014

Mais vale ser gordinho, realmente xD

Eu sei que o blog de música é ali ao lado (já agora, aproveito para fazer publicidade :P podem seguir o meu blog de música clicando ali no link do lado esquerdo, onde diz "também estou aqui"). Mas não resisto a postar esta aqui.

Descobri esta música no trabalho, através de um colega. E foi logo motivo de risota total. Se atentarem na letra, vão perceber porquê ahahah

"Não adianta tirar onda de fortinho,
Ter barriga de tanquinho,
Se a mangueira não funciona.
Pois desse jeito eu prefiro ser gordinho (...)"

De facto prefiro ser gordinho xD (não confundir com obeso xD)

domingo, 16 de março de 2014

Quem espera, sempre alcança? Ou quem espera, desespera?

Vem aí uma semana complicada... De nervos, ansiedade, medo, angústia, agonia, tristeza e saudade.
Quero muito manter o pensamento positivo e acreditar que o universo conspira a meu favor. Quero muito não me deixar consumir pela ansiedade e pelo receio. Quero muito não sofrer por antecipação. Mas acima de tudo, queria muito poder estalar os dedos e, txaran, amanhã ser sexta-feira. Mas como não pode ser... Vou-me aguentar à bomboca... E esperar que o final da semana me traga sorrisos.

As expectativas, confesso, estão baixas, baixinhas. Se calhar também para me proteger. Prefiro boas surpresas e suspiros de alívio no fim, do que altas desilusões. Sempre fui educado perante o lema "quanto mais rápido e mais alto se sobe, maior é a queda". Mas também sou algo inseguro... A situação já de si justifica a insegurança, o facto de eu ser inseguro só agrava. E por isso as expectativas estão bem lá em baixo.

Mas espero terminar a próxima semana a sorrir... Até lá, é esperar... E como me vai custar esta espera...

sexta-feira, 14 de março de 2014

E é isto...

 

A imagem que sintetiza este post (clicar para abrir)...

quinta-feira, 13 de março de 2014

Enigma (ou não)

a) Padre (nop, não me parece)
b) Gay (hipótese ainda menos provável)
c) Tio porreiraço (bingo?)

Façam as vossas apostas!

quarta-feira, 12 de março de 2014

Título? Não sei... Abri a página e simplesmente escrevi... (o desabafo mais longo deste blog...)

Durante a maior parte da minha vida, sempre fui uma pessoa de fácil demonstração de sentimentos e afectos. Sempre fui muito transparente e não era difícil perceber se estava bem ou se estava mal. Bem como não tinha muita dificuldade em desabafar, em extravasar o que sentia. Todas as minhas fragilidades estavam à mostra (o que por vezes me trouxe dissabores). Claro que não falava de tudo com qualquer pessoa. Falava com grandes amigos, sobretudo. Mas desabafava com facilidade. Porque me fazia bem, tirava-me grande peso de cima dos ombros. Durante a maior parte da minha vida, facilmente combinava estar com amigos só para conversar, só para desabafar; só para dizer umas caralhadas enquanto se soltavam umas lágrimas, para depois acabar a conversa mais leve e já a sorrir.

Um dia, isso mudou um pouco. Foi quando perdi o meu filho (para quem me segue há pouco tempo, um breve resumo: já estive para ser pai mas a minha namorada da altura teve um aborto espontâneo aos 6 meses de gravidez). Na altura entendia que, acima de tudo, tinha que dar força à mãe do meu filho, que estaria certamente mais devastada que eu. Por isso guardei muitas vezes para mim a tristeza que sentia, porque queria apoiar a Carolina. Hoje vejo que se calhar não foi o mais correcto para o meu bem-estar: acabei por não fazer o luto que devia ter feito, não chorei tudo o que devia ter chorado nessa altura, e como tal nunca superei correctamente a dor.

Mas a grande mudança ocorreu mais tarde... Um dia conheci uma pessoa com quem criei imediatamente uma grande ligação. O que inicialmente era empatia, rapidamente se transformou numa grande amizade (e mais tarde num grande amor, mas isso são outros quinhentos). Éramos demasiado parecidos em tanta coisa (em quase tudo, no fundo), que nos sentíamos completamente à vontade para falar sobre tudo (e quando digo tudo, era mesmo tudo). Essa pessoa foi, durante alguns anos, a pessoa que eu considerava, sem dúvida alguma, a minha melhor amiga. Não havia qualquer tipo de desconforto a falar fosse do que fosse, e como tal eu sentia que tinha ali um porto seguro. Essa pessoa conheceu-me como acho que mais ninguém me conheceu na minha vida. Como disse mais atrás, essa amizade acabou por evoluir para amor. Mas esse amor teve um fim. Esse fim não foi bonito e perdeu-se a amizade também. Hoje em dia, não falamos, não sei nada dela. Isso foi o que mais me custou: mais triste que o fim de um namoro, é o fim de uma amizade. Não exagero, garanto, quando digo que naquela altura perdi metade de mim. Porque nunca mais fui o mesmo.

E daí surge este post... Estou numa fase em que precisava de desabafar muita coisa. Precisava de deitar cá para fora medos, receios, desilusões, mágoas, tristezas, raivas, ressentimentos. Tudo o que nomeei são sentimentos que, a meu ver, nos destroem enquanto pessoas. E que, quando acumulados, acabam por nos tornar pessoas piores, amarguradas até. Só que... Perdi a capacidade de desabafar... Nunca mais fui o mesmo... Mesmo quando puxam por mim, pouco mais consigo dizer do que "oh, esquece, isto já me passa"... Porque um dia houve alguém que partiu levando metade da minha alma. Esses tempos foram difíceis, estive cerca de 2 anos mesmo no fundo do poço e demorei a sair de lá. Mas a minha reconstrução como pessoa está longe de estar concluída. E há coisas que eu acho que se perderam irremediavelmente para sempre... Porque já não consigo confiar cegamente como em tempos já confiei. Porque já não consigo expor as minhas fragilidades (é aquele medo irracional de ser atingido em cheio onde dói mais). Porque já não consigo falar do que sinto com a mesma leveza. Porque (e aqui corro o risco de ser injusto para algumas pessoas - desculpem!) sinto que não há ninguém que compreenda exactamente aquilo que digo e que sinto.

Se calhar para algumas pessoas, ter aprendido a "desemerdar-me" sozinho, a lidar com os problemas sozinho, foi um amadurecimento. Sim, é verdade que hoje sou uma pessoa mais forte do que era. Talvez até mais confiante. Mas tornei-me estupidamente desconfiado. E ninguém vive sozinho, right? Todos nós precisamos de ter pessoas em quem confiamos. E eu confio nos amigos que tenho, mas deixei de me sentir à vontade para me expor por completo, para deixar a nu todas as minhas fragilidades e receios. Ter passado pelo fundo do poço tornou-me uma pessoa melhor em alguns aspectos, mas uma pessoa pior noutros.

Nas últimas horas, senti vontade de desabafar. Mas não fui capaz de o fazer. Com ninguém. Nem mesmo com aqueles que puxaram por mim. Isolei-me. A única pessoa com quem seria capaz de falar já não faz parte da minha vida há muito tempo. E a verdade é que me faz falta... O amor já foi ultrapassado há muito tempo, para bem da minha sanidade mental. Mas a amizade nunca deixou de me fazer falta. Porque com ela não havia filtros. Mesmo que eu estivesse a dizer o maior disparate do mundo, saía tudo cá para fora, sem filtros nem preocupações. E do outro lado tinha um abraço, um raspanete, um abanão, um ombro. Tinha aquilo que fosse preciso, mas tinha algo. E a verdade é que eu passei do 8 ao 80, ou neste caso do 80 ao 8: passei de ser alguém de fácil exteriorização e verbalização de sentimentos, para alguém que vive os problemas na sua concha.

Eu não preciso de ninguém que "ande comigo ao colo". Só precisava de ser capaz de explodir em vez de acumular sentimentos negativos. Mas não me sinto capaz de o fazer. E a única pessoa capaz de me fazer falar...well, pertence a um passado mal resolvido. E eu odeio passados mal resolvidos, mas este nunca passará disso mesmo. Hoje em dia já não há margem para conversas, nem mesmo as circunstanciais, porque se fechou esse passado a sete chaves. Às vezes pergunto-me a mim mesmo porque é que ainda me custa ter perdido essa amizade. E também sei a resposta: porque dou MUITO valor à amizade. Para mim, os verdadeiros amigos são como irmãos: defendo-os e protejo-os até à morte, no matter what. Tenho muitos defeitos. Mas bom amigo é algo que sou, certamente. E por isso, posso garantir-vos que me doeu (e dói) mais perder alguns amigos que já perdi do que qualquer relação amorosa falhada da minha vida. Há quem diga que ninguém é insubstituível. Eu acho que toda a gente é insubstituível. Não há pessoas iguais. E com cada amigo vivemos momentos diferentes, temos conversas diferentes, até agimos de maneiras diferentes (porque cada pessoa tem a sua sensibilidade e a sua forma de estar na vida). E nenhum amigo substitui outro.

Não procuro substituto de ninguém. Só gostava de ter actualmente alguém na minha vida com quem eu não tivesse o mínimo problema de expor a minha alma. Mas acho que perdi irremediavelmente essa capacidade... Porque um dia saí tão magoado que agora a minha melhor defesa é nunca tirar por completo a carapaça...

PS - Desculpem o longo texto (se é que tiveram paciência para ler o testamento) e até o conteúdo do mesmo... Mas como disse aqui neste post (clicar para abrir), o meu blog acima de tudo é o meu cantinho de desabafos. Faço paródias, tenho rubricas, até picardias há por aqui. Mas às vezes também sou lamechas, também tenho dias complicados, também choro e também sofro. Nem sempre estou na brincadeira, nem sempre estou alegre, nem sempre estou na palhaçada. E este cantinho reflecte o que sou: os dias bons e os dias menos bons.

terça-feira, 11 de março de 2014

Tesourinhos #20

Bem, este tesourinho veio aqui parar de repente. Foi escolhido há poucos dias, em detrimento de outros que já tenho pensados há muito tempo.
E porque é que isso aconteceu? Porque finalmente, quase duas décadas depois, consegui descobrir a música que fez parte de um dos momentos mais felizes da minha infância. Pois é, a música que posto abaixo era a música da Disney Parade (desfile de carros alegóricos e das personagens da Disney por algumas ruas do parque de diversões) na Disneyland Paris quando eu lá fui em finais dos anos 90 (1997 ou 1998, já não sei ao certo). 

A Disneyland é, de facto, algo de mágico. Para os mais novos e também para os mais velhos: os meus pais saíram de lá igualmente encantados. O parque abriu ao público em 1992 e localiza-se a poucos km's de Paris. Poucos saberão este facto, mas chegou a ser ponderada a construção do parque em Portugal. Lisboa esteve incluída no lote final dos 5 possíveis locais da Disneyland.

Este tesourinho fez-me querer viajar no tempo, pelo que é possível que brevemente surjam por aqui posts a falar deste momento feliz da minha infância (e neste preciso momento, acho que dava tudo para voltar à infância... mas enfim, outros quinhentos...).

E agora... Deixem-se levar pela magia da Disney :)


segunda-feira, 10 de março de 2014

Mãos ao ar, isto é um assalto! - diz o homem do apito.

Consta que Setúbal tem das taxas de criminalidade mais elevadas do país. E, de facto, o que se passou hoje no Estádio do Bonfim foi um autêntico assalto, quase à mão armada. Das piores arbitragens (ou talvez até a pior) que vi esta época.

É verdade que o Sporting não foi brilhante. Pelo contrário. Jogo mais fraco do que o habitual esta época, em alguns períodos do jogo o Vitória de Setúbal dominou até. Era expectável que este Setúbal criasse mais dificuldades do que no jogo da primeira volta (em que o Sporting ganhou 4-0), porque o futebol praticado tem sido francamente melhor desde que José Couceiro entrou no comando técnico. Inclusive, nos últimos 6 jogos em casa antes deste, o Vitória ganhou 5 e só perdeu com o Benfica. E João Mário, emprestado pelo Sporting, tem sido uma lufada de ar fresco (a meu ver, não devia ter sido emprestado, porque dava-nos jeito agora, para render o André Martins). Também é verdade que o Leonardo Jardim inventou um bocado (este Magrão, por mim, nem na equipa B calçava...). Mas ainda assim, o Sporting fez o necessário para vencer o jogo, ainda que só fizesse os mínimos. Mas o árbitro entendeu que hoje devia ter o papel principal.

Ora vejamos os casos do jogo:

1) Golo mal anulado ao Sporting. No momento do passe para o cabeceamento do Slimani e no momento do mesmo, Adrien estava perfeitamente em jogo, tendo metido a bola no fundo da baliza. Mas o golo foi anulado por pretenso fora-de-jogo.

2) Golo do Sporting que deixa margem para dúvidas. Não há uma repetição televisiva que mostre claramente que a bola entrou. Contudo, há uma repetição em que parece que o GR do Vitória afasta a bola já dentro da baliza. Ainda assim, pode ser discutível, sim.

3) Golo do Vitória de Setúbal em fora-de-jogo mais do que claro. Mas o árbitro nada assinala.

4) O penalty a favor do Sporting pode eventualmente deixar margem para dúvidas. Para mim é penalty. É um facto que tanto o Capel como o jogador do Vitória vão de olhos postos na bola (que ia no ar). Mas para mim é claro um toque no pé de Capel (e pareceu-me também que houve um toque pelas costas) que o desequilibra.

5) Penalty assinalado a favor do Vitória mas completamente descabido. Não há falta nenhuma, nem sequer há toque! Mergulho total do jogador do Vitória de Setúbal, que devia ter visto o amarelo por simulação. Mas o senhor árbitro, que merecia era um pinheiro pelo cu acima (pardon my french), assinalou penalty.

Para além destes 5 casos, que deram ao árbitro o protagonismo do jogo, podemos ainda falar do critério de faltas. Nomeadamente dois cartões amarelos para jogadores do Sporting que nem falta eram. No limite, podemos ainda falar de dois penaltys que podiam ter sido assinalados a favor do meu clube: um sobre o Slimani, outro mais discutível mesmo no último lance do jogo por possível mão na sequência da marcação de um livre.

Portanto a roubalheira continua. Podem já mandar vir as faixas para o Benfica, uma vez que se tenta a todo o custo tirar o Sporting da luta. E escrevam o que vos digo: na próxima semana, quase que aposto que o Porto vai ser escandalosamente beneficiado em Alvalade, só para nos mandarem para o 3º lugar... Já incomodámos muita gente este ano. Não só dentro de campo, como também fora dele (onde nos insurgimos contra a vergonha que está instalada no futebol português há demasiados anos).

O futebol português está PODRE, senhores, PODRE.

domingo, 9 de março de 2014

Now You See Me

Neste domingo, vou deixar-vos a sugestão de um filme que vi este sábado. Já andava para ver este filme, sem exagero, há meses. Meti na cabeça que seria esta semana. E quando eu meto algo na cabeça...well, sou bem teimoso ahahah

"Now You See Me" (ou em PT, "Mestres da Ilusão") entrou directamente para o meu top de filmes preferidos! É um filme absolutamente brutal (e btw, com um final surpreendente, que me deixou de boca aberta literalmente).

O filme fala de quatro ilusionistas que começam a trabalhar juntos, intitulando-se de "Os Quatro Cavaleiros". Nos seus espectáculos, o grupo realiza golpes ousados e de deixar "a cara à banda". Isso leva-os a serem investigados e perseguidos pelo FBI. Não vou entrar em detalhes sobre o filme, porque é daqueles que devem mesmo ser vistos sem se saber mais do que aquilo que o trailer mostra. Digo apenas que um dos ilusionistas a determinada altura dá o mote perfeito para percebermos o que vamos ter ao longo do filme: "first rule of magic: always be the smartest guy in the room".

Um excelente filme, digo-vos já!

"Now You See Me"
Director: Louis Leterrier
Starring: Jesse Eisenberg, Mark Ruffalo, Woody Harrelson, Isla Fisher, Dave Franco, Morgan Freeman, ...
Genre: Crime, Mystery, Thriller
2013


sábado, 8 de março de 2014

Dia do Homem...surpreender as mulheres da sua vida! (repost do antigo blog)

Há um ano atrás, no antigo blog, escrevi um post a assinalar a data de hoje. Como considero que esse mesmo texto diz tudo o que eu poderia dizer hoje, volto a postá-lo aqui.

Hoje comemora-se o Dia da Mulher.
Uma efeméride como tantas outras. Sim, acho relevante existir um dia especial que homenageie as mulheres. Mas elas devem ser cuidadas, amadas, respeitadas e bem tratadas todos os dias. De que serve assinalar a data mas depois maltratar as mulheres ao longo do ano? É um pouco com o Dia dos Namorados: o amor deve ser comemorado diariamente.

Homem que é homem respeita todas as mulheres da sua vida, em todos os dias da sua vida. Muitas vezes falamos em maus-tratos. Não existem só os físicos. Muitas vezes a violência psicológica é mais forte e dói mais do que a física. A chantagem emocional, as traições, as mentiras, as humilhações, ... Tudo isso é violência. E quem o faz nem merece ser chamado de homem, tal é a pequenez e a pobreza de espírito. Homem que é homem respeita a sua mulher, a sua mãe, as suas irmãs, as suas sobrinhas, as suas cunhadas, as suas primas, as suas tias, as suas avós, as suas amigas, as suas colegas de trabalho, ... E as desconhecidas com quem se cruza na rua.

Hoje celebra-se o ser mulher. Eu sou um homem que gosta de mulheres mas que acima de tudo gosta DAS mulheres. Não sou um falso moralista e tenho defeitos, como qualquer pessoa. Mas pouca coisa me indigna tanto como os maus-tratos ao sexo feminino. Eu sou daqueles que interfere em situações de violência em público, porque acho o lema "entre marido e mulher não se mete a colher" a coisa mais estúpida do mundo. É um incentivo à violência doméstica! E a violência doméstica é um crime público, pode ser denunciado por qualquer pessoa e, na minha opinião, todo o cidadão deve denunciar essas situações. Já presenciei, já interferi, já denunciei. As pessoas que me são próximas vivem de coração nas mãos: um dia posso apanhar um maluco pela frente e levar um tiro ou uma facada. Mas não consigo assistir, impávido e sereno, a situações de violência contra mulheres e crianças, é uma coisa que me tira completamente do sério. Sinto-me na obrigação de fazer algo, a minha consciência assim o obriga!

Há que abolir o machismo também. Defendo a igualdade de direitos. Indigna-me que, em pleno século XXI, ainda existam mulheres a ser despedidas quando engravidam. Indignam-me também, perdoem-me a franqueza, os movimentos feministas: são contra o machismo e defendem a mesma teoria, mas no sentido inverso? Sou pela igualdade de direitos e qualquer extremismo, por parte de homens ou mulheres, é coisa que me tira do sério. Mesmo que as mulheres sejam os seres mais maravilhosos do mundo, mesmo que estejam identificadas as diferenças entre os sexos (porque as há, psicológicas e obviamente físicas), como cidadãos devemos ser tratados por igual. Porque acima de tudo somos humanos. E a Declaração Universal dos Direitos Humanos diz que "toda a pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta Declaração, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra condição". Não ao extremismo, por favor.

A todas as mulheres que fazem ou fizeram parte da minha vida, sem excepção, um obrigado por existirem e um grande beijinho. Um beijo especial às duas grandes mulheres da minha vida, a minha mãe e a minha namorada - amo-vos com todas as minhas forças, vocês são o meu maior orgulho!

Deixo ainda um beijinho a uma mulher que estará eternamente ligada à história da minha vida: a mãe do filho que o destino quis que não nascesse. Curiosamente, hoje também é o seu aniversário. Parabéns Carolina.

Last but not least, um beijinho a todas as seguidoras aqui do cantinho :)

Feliz Dia da Mulher a todas!

sexta-feira, 7 de março de 2014

A polícia não está acima da lei! Mas se for para a infringir, então que seja a sério e chamando o povo para o seu lado!

Relativamente à manifestação das forças de segurança, tenho alguns comentários a tecer.

Tenho todo o respeito pelas forças de segurança (mas tenho um respeito ainda maior pelos bombeiros, tenho a dizer; esses sim são, para mim, os verdadeiros heróis de uma nação). São pessoas que muitas vezes arriscam a vida a troco de quase nada, uma vez que fazem parte dos mal-amados da sociedade e uma vez que não têm grande reconhecimento não só por parte da população como também por parte de quem nos (des)governa. Têm um trabalho ingrato, muitas vezes. Por outro lado, devo dizer também que a força de segurança que mais admiro e respeito é a Polícia Judiciária. Porque por vezes a PSP e a GNR causam-me alguma repulsa: na caça à multa, em alguns excessos de autoridade, etc. Mas o que me causa maior repulsa é por vezes acharem-se acima da lei. E é (também) disso que vou falar.

Acho que ninguém tem dúvidas que se o cidadão comum tentasse invadir a Assembleia, levava com uma carga policial em cima. Acho também que ninguém se esqueceu daquilo que se passou há uns 2 anos, em que numa manifestação sindical as coisas aqueceram de tal forma que a Polícia de Intervenção avançou com uma carga policial e os manifestantes foram corridos à bastonada. Como tal, irrita-me isto do corporativismo bacoco e de haver cidadãos de primeira e cidadãos de segunda. Isso já se tinha verificado no ano passado, quando os manifestantes das forças policiais conseguiram "romper o cordão" de segurança (entre aspas porque parece-me óbvio que houve facilitismo... tanto assim é que acabaram todos aos abraços...). Hoje voltou a verificar-se, embora de outra forma: várias tentativas de invasão e nenhuma carga policial. Opá, não consigo conceber que haja cidadãos de primeira e cidadãos de segunda! Logo, a meu ver, não concebo diferenças de tratamento entre polícias que se manifestam e restantes cidadãos. E o que se passou hoje foi um exemplo. Podia dar muitos mais a esse nível. Por exemplo: quem nunca teve conhecimento de situações em que um polícia é apanhado a conduzir em excesso de velocidade, é mandado parar, apresenta a sua identificação enquanto diz um "olá colega" e acaba por ser mandado seguir, hum?...

Adiante... Mais uma vez, não deu em nada. Tanto alarido para nada. Como já se esperava, de resto. Não sei porque se tenta forçar o cordão policial se não há nenhuma intenção clara nisso... Se era para invadir, então invadia-se, não se fingia estar num pseudo braço-de-ferro. Se era para infringir a lei, então infringia-se mesmo, unindo-se as forças policiais com o povo. Montou-se portanto um espectáculo à hora dos noticiários para apimentar a coisa e quando acabam os telejornais toca a desmobilizar... Houvesse tomates para manter a mobilização! Houvesse tomates para que os polícias em funções (Corpo de Intervenção) se juntassem aos colegas (se é para haver corporativismo, que seja para o bem! Em prol de uma luta conjunta!). Houvesse tomates para que em Portugal as coisas fossem diferentes! Houvesse tomates para fazer braços-de-ferro e daqui por umas horas podíamos ter a sociedade civil a juntar-se às forças policiais (há 40 anos, a população e as forças militares uniram-se, remember?). É por isso que eu não tenho paciência para estes bluff e show-off... É que em Portugal organizam-se umas manifs e tal, com direito a minis e bifanas, agitam-se umas bandeiras, preparam-se umas faixas, gritam-se umas palavritas de ordem, empurra-se uns polícias mas depois vai tudo embora a sorrir, em amena cavaqueira, e amanhã acorda tudo na mesma. Não sou a favor da violência, mas também já se percebeu que isto já não vai lá com cravos. E se era para ser "fora-da-lei" então que fosse a sério: com todos os manifestantes envolvidos (a malta de trás estava apenas em amena cavaqueira, enquanto apenas as dezenas da frente tentavam furar o cordão), com os polícias de serviço a unirem-se aos colegas (a meu ver, isso é que era ser corporativo) e com o povo, à posteriori, a unir-se à manifestação. Assim sim! Agora, aquilo que se viu foi apenas uma palhaçada.

Enfim... Como ouvi dizer algures na TV há uns dias, mais ou menos por estas palavras: "é impensável considerar que, num país de onde têm saído pessoas brilhantes (cientistas, engenheiros, etc) para os quatro cantos do mundo, não há ninguém capaz de inverter o que há de mau no nosso país". Pessoas capazes nós temos, certamente. Não temos é a união necessária para, enquanto povo, fazermos valer os nossos direitos, os nossos valores, os nossos ideais. Pessoas capazes nós temos, certamente. Não temos é muita vontade de nos mexermos. Pessoas capazes nós temos, certamente. Não sabemos é aproveitá-las e limitamo-nos a estes show-offs que nunca dão em nada porque nunca há claras intenções que dêem em alguma coisa.

PS - Para que fique claro, uma vez que tenho noção que este post pode parecer um pouco contraditório em alguns pontos: eu não sou contra a manifestação das forças policiais. O que me revolta é ver a distinção que é feita quando as manifs são de polícias e quando são de civis. E revolta-me a falta de tomates, de TODOS, de levar avante um grito de guerra a sério.

quinta-feira, 6 de março de 2014

Poesia de Rua xD

Há uns dias, falei noutro blog acerca da minha poesia de rua preferida. Encontra-se em Coimbra e faz-me rir sempre que a vejo.

Ladies and gentlemen, apreciem :P

Imagem do Google Maps

quarta-feira, 5 de março de 2014

Post só para a picardiazinha clubística :P

Este screenshot foi tirado do jogo Football Manager (FM), no meu segundo save com o Sporting.

Clicar para aumentar
Decidi registar este momento para a posteridade, porque apresenta algumas particularidades que se podem confundir com a realidade. Ora vejamos:

1) Benfica sofre golo aos 92min ;)
2) Na sequência disso, o meu Sporting consegue levar o jogo para o prolongamento, tal como aconteceu este ano na Taça de Portugal. Felizmente, no FM este jogo teve desfecho diferente (vitória do Sporting, mas já nos penalties)
3) Cardozo falha a marcação de penalty ;)

Mesmo sem mexer no plantel, mesmo sem jogar com batota, mesmo com jogadores lesionados (Slimani, Wilson Eduardo e Carrillo estavam no estaleiro; e o William lesionou-se no decorrer do jogo depois de eu esgotar as substituições mas ainda deu para aguentá-lo até ao fim)... Mesmo assim, ganho ao Benfica. E mesmo assim ganhei ao Benfica e ao Porto no campeonato. E mesmo assim vou em primeiro lugar no campeonato. No meu save, os jogadores que mais se têm destacado são o Vítor, o Dier, o Capel e o Rojo - estão máquinas mesmo. Nos lances de bola parada então, é quase cada tiro cada melro!

segunda-feira, 3 de março de 2014

Selecção cada vez menos nacional...

Nos últimos tempos, tenho vindo a desligar-me da Selecção Nacional de futebol. Isto acontece por vários motivos: porque o futebol praticado não é atractivo, porque há falta de qualidade em algumas posições, porque muitas vezes não concordo com escolhas que são feitas.

E vou explorar aqui sobretudo o último motivo que apresentei. Bem sei que o jogo de quarta-feira é um particular, que serve para testar alguns jogadores e não define porra nenhuma (ninguém põe em causa a ida de Patrício ao Mundial, só porque não foi convocado desta vez). Também sei que estes testes são necessários, para que vá havendo uma renovação natural dos jogadores, até porque temos alguns jogadores que não devem jogar durante muitos mais anos (Pepe com 31 anos, Raúl Meireles com 30, João Pereira com 30, Bruno Alves com 32, Hélder Postiga com 31, etc). Mas há convocatórias e não-convocatórias que me fazem muita confusão.

Porque não se convoca o guarda-redes da Académica, Ricardo, que é um dos melhores a jogar actualmente em Portugal? Apesar de já não ir para novo também, também é de conhecimento público que os GR jogam durante mais anos e Ricardo tem sido muitas vezes o salvador da Académica. Se é para testar...... E já agora, se é para testar, porque não se testa o Cédric a lateral-direito da selecção? Tem evoluído muito como jogador nos últimos meses...

Mas mais escandaloso.... Porque não se convoca Adrien? Já anda há muito tempo a justificar uma chamada à Selecção! E sem dúvida que aquele meio-campo, com William Carvalho, Adrien e Moutinho, seria poderoso!

E que fez o Ivan Cavaleiro para ser chamado? Sim, reconheço-lhe grande potencial, pode mesmo vir a ser um craque. Mas o que é que ele já mostrou que o Carlos Mané ainda não tenha mostrado?! A meu ver, ainda é precoce a convocatória tanto de um como do outro, mas mais rapidamente convocaria o Mané!

Mas no meio disto tudo, o que a mim mais me parece escandaloso é a possível inclusão de Fernando na selecção a curto/médio prazo. Não consigo compreender. Ora bem, para a sua posição já temos Miguel Veloso e William Carvalho, e até o Adrien pode fazer essa posição - portanto falta de alternativas de qualidade não é. E eu não consigo concordar com a política de naturalizações. Sim, gostei muito de ver jogar o Deco. Sim, gosto muito de ver jogar o Pepe. Mas Portugal não é o Brasil B. "Ah e tal, mas o William é angolano, e o Nani cabo-verdiano, etc". Pois são. Mas cresceram em Portugal. Não se nacionalizaram só porque não têm lugar na selecção deles! São situações diferentes! E eu não me esqueço que há pouco tempo atrás ouvíamos Fernando a dizer "espero ser internacional pelo Brasil". O Fernando pode ter nacionalidade portuguesa, mas para mim não é português. Porque não sente o nosso país! Naturalizou-se apenas com dois objectivos: para não ser extra-comunitário e por isso ter mais facilidade em jogar num colosso europeu; para poder disputar Mundiais de Selecções.

As Selecções estão a tornar-se clubes e isso desilude-me. Porque se está a bloquear oportunidades aos NOSSOS jovens. E eu não me vou conformar se vir o William Carvalho (que já é chamado de Patrick Vieira português, e também de Yaya Touré português) a ser tapado pelo interesseiro Fernando. Nunca concordei com as naturalizações - mesmo Deco sendo mágico, mesmo Liedson sendo um goleador no Sporting, mesmo até Pepe sendo o naturalizado que mais sente Portugal como sua pátria. O futebol é cada vez mais um jogo de interesses e isso já chegou às Selecções. Se calhar sou um ingénuo, um utópico, o que me quiserem chamar, mas preferia ver a nossa Selecção a jogar com os nossos jovens mesmo que isso significasse que tínhamos que sonhar mais baixo (e isto é relativo: o Sporting tem sido prova viva que temos jovens com muita qualidade!), do que ver brilharetes com jogadores estrangeiros.

PS - Isto nada tem a ver com xenofobia, racismo, whatever. Mas se estamos a falar de Selecções Nacionais, devíamos apostar nos nossos jovens, naqueles que fazem a formação no nosso país! Devíamos valorizá-los! Mas infelizmente em Portugal ainda reina a máxima que "o que é de fora é que é bom"...

Post agendado

domingo, 2 de março de 2014

The Wolf of Wall Street

A poucas horas dos Óscares, vou falar sobre o único filme nomeado que vi (ontem).

O filme baseia-se no livro que retrata a vida de Jordan Belfort, um corrector da bolsa que enriquece de forma ilegal e que leva uma vida de loucura (muita droga e muito sexo). É um filme baseado numa história verídica, com uma brilhante interpretação de Leonardo DiCaprio - será que é desta que o homem leva o Óscar?

The Wolf of Wall Street (em PT, O Lobo de Wall Street) está nomeado para 5 categorias: Melhor Filme, Melhor Realizador (Martin Scorsese), Melhor Actor (Leonardo DiCaprio), Melhor Actor Secundário (Jonah Hill) e Melhor Argumento Adaptado.

Gostei bastante do filme, é um excelente filme e o DiCaprio está simplesmente genial. Aconselho!

"The Wolf of Wall Street"
Director: Martin Scorsese
Starring: Leonardo DiCaprio, Jonah Hill, Margot Robbie, Matthew McConaughey, Kyle Chandler, ...
Genre: Biography, Comedy, Crime
2013


sábado, 1 de março de 2014

Suspiro do Mês #6

Mais uma mulher lindíssima para esta rubrica. Para este mês de Março escolhi a "Thirteen" da série House. Vai fazer 30 anos este mês, é actriz e já participou em diversos filmes nos últimos 10 anos, inclusive um que eu vi no ano passado e que gostei bastante (The Words). É casada (infelizmente para mim e muitos homens xD), está grávida e para mim é uma das mulheres mais sensuais e bonitas do mundo. O seu nome é...

Olivia Wilde








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