domingo, 31 de maio de 2015

BSO da Semana #15

Esta semana, a rubrica vem mais cedo, mas por um motivo chamado Sporting.
À hora da publicação deste post, estarei com a verde-e-branca vestida, a comer uma mariscada e a beber uns finos, enquanto o Sporting entra em campo na final da Taça de Portugal.
#éparaganharcaralho!

Supporting
"Força Brutal"


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quinta-feira, 28 de maio de 2015

Deixem as crianças serem, simplesmente, crianças...

Faz-me uma confusão do carago ver pais que não deixam as crianças serem crianças... Ai Jesus, tens uma negra na perna. Ai Jesus, tens um arranhão no braço. Ai Jesus, tens a roupa toda suja. Ai Jesus...

Claro que eu não desejo que os meus futuros filhos partam a cabeça, o braço ou a perna. Quando for pai, quero que os meus filhos sejam saudáveis e que estejam sempre bem. E, tendo a certeza que serei um pai galo, sei que me vai custar vê-los magoados, com dores, doentes. Porque um pai quer sempre o melhor para os seus filhos. Mas o melhor para eles também é aprenderem a explorar o mundo. Também é deixá-los correr e saltar. Também é deixá-los brincar nas poças de água. Também é deixá-los rebolarem na areia da praia tipo croquete. Também é deixá-los lambuzarem-se todos a comer um gelado. Também é deixá-los ser crianças.

É na infância que se estimula a criatividade e a curiosidade. Quero que os meus futuros filhos cresçam a explorar o mundo que os rodeia, sem a preocupação da roupa que fica suja ou rasgada. As crianças não vivem em cativeiro! É importante que eles conheçam a natureza e que tenham o prazer de brincar.

Quero que os meus futuros filhos sejam assim - felizes, com a mais simples das brincadeiras:


terça-feira, 26 de maio de 2015

Dizem que é dos carecas que elas gostam mais xD

Eu devia estar louco quando apostei o meu cabelo. Eu passo a explicar... O meu cabelo é, provavelmente, a minha única "vaidade" física, por assim dizer. Quando perguntam "o que mais gostas em ti fisicamente?", a minha resposta é sempre "olhos e cabelo". Gosto de ter o cabelo penteado à minha maneira, e às vezes até despenteado à minha maneira. E é uma área restrita: só dou livre acesso à minha mãe e à namorada quando sou comprometido, de resto odeio que me mexam no cabelo e não o permito. Pronto, por aqui se vê que tenho uma relação forte com o meu cabelo.

Nota, antes de prosseguir: costumo usar o cabelo "grande". Não, não é cabelo comprido. Não é grande em comprimento. Apenas também não é muito curtinho. Costumo ter uma bela juba, não fosse eu um grande leão :P a melhor forma que arranjo para vos explicar é utilizando o termo "cabelo à surfista", ou mais ou menos isso, vá.

Pois que fiz uma aposta, e pus o meu cabelo a prémio. Concluindo: perdi, e rapei o cabelo. Rapei mesmo. Completamente. Ainda me disseram "vá, caga nisso, não precisas de rapar, esquece a aposta, cortas só e deixa lá". Não. Eu sou um homem de palavra, mesmo quando o sacrifício é dos grandes. E como homem de palavra que sou, rapei o cabelo. Nota: desde para aí os meus 8 ou 9 anos que não rapava o cabelo. E mesmo assim, na altura não rapava tanto!

O trauma, o drama, o horror, a tragédia xD acho que não me vou ver ao espelho nos próximos 3 ou 4 meses xD

Não fumas mais nada hoje, tu :P

Ana F. - Eu acho que quando estás apaixonado esqueces-te do teu lado natural de conquistador de corações xD
Roger - Loool escangalhei-me a rir. Isso é tão verdade como eu ser o Rei de Espanha.
Ana F. - Deixa-te lá de coisas. Tens pelo menos (....) a dizer alto e bom som que estão interessadas. Tens (...). Tens gente que te adora. Por isso conquistador de corações parece-me bem xD e já agora, se és o Rei de Espanha porque deixas o Filipe levar com todo o reconhecimento público? :P
Roger - O Filipe substitui-me bem. Também é meio torre como eu, e partilhamos o nome (o meu segundo nome é Filipe) :P agora a sério... Que grande misturada que vai para aí. As (...) nada têm a ver com interesses escondidos. E as outras (...). Ok, posso ser querido por quem me rodeia, mas isso não levanta outros interesses.
Ana F. - Se calhar tu é que não te apercebes xD nunca se sabe xD
Roger - Deves ter andado a fumar alguma cena estranha :P

Obrigado pela brutal gargalhada nocturna. Tenho quase a certeza que se ouviu algures na Austrália :P Bota mais tabaco nisso, "faxabor" :P

segunda-feira, 25 de maio de 2015

BSO da Semana #14

Uma das músicas da minha vida...

Blister
"Day By Day"



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sexta-feira, 22 de maio de 2015

Insomnia

Este filme já fazia parte da minha lista há muito tempo, e decidi vê-lo um dia destes. E não me arrependi nem um bocadinho, porque é um filme que vale bem a pena. Primeiro, pelo elenco, recheado de pesos pesados da representação. Depois, porque os filmes do Nolan têm, à partida, selo de qualidade quase garantido. Terceiro, porque é um tipo de filme que me cativa. Tem o lado policial, mas também tem uma forte componente de jogo psicológico.

"Insomnia" conta a história de uma dupla de polícias enviados para o Alaska para investigarem o homicídio de uma adolescente. Mas um revés na história acaba por fazer com que Will Dormer (personagem interpretada por Al Pacino) se veja envolvido num jogo psicológico criado pelo principal suspeito. E mais não posso dizer sem estar a spoilar, portanto o que posso aconselhar é que vejam o filme :P

"Insomnia"
Director: Christopher Nolan
Starring: Al Pacino, Robin Williams, Hilary Swank, Martin Donovan, ...
Genre: Mystery, Thriller
2002


quinta-feira, 21 de maio de 2015

Mudança de rumo em 3, 2, 1 ...

Estava decidido a dar o tudo por tudo. Arriscar tudo, sabendo que corria o risco de ficar sem nada. Queria acabar com os "e se...?" que tanta comichão me fazem - desculpem, mas não sei viver na incerteza. Era o tudo ou nada. Era meter a carne toda no assador.

Só que depois... Bem, depois caí na real... E percebi que a cartada do tudo ou nada já tinha sido jogada. E meti na cabeça que, na realidade, foi uma batalha perdida - aliás, a bem da verdade, foi uma batalha que nunca me foi permitido travar, no fundo. Percebi que estava a colocar expectativas em algo que já está clarinho como a água.

E agora? Agora, é bola p'ra frente. Bota a assar que é churrasco. Siga p'ra bingo. Não me vou desgastar mais nisto. Porque eu sou mais coração que razão, mas há alturas em que - felizmente - consigo que a cabeça se imponha.

EDIT (23h) - Tenho esta estúpida mania de precisar de escrever antes de fechar ciclos. De precisar de me despir em palavras antes de encerrar capítulos. De precisar de me libertar de tudo o que sinto. Uma hora e meia dúzia de lágrimas teimosas depois, está fechado. Dói para caralho, mas o que tem de ser, tem muita força. E agora, como dizem os futebolistas, é levantar a cabeça, e encarar novas aventuras e novos horizontes.

Reflexões de um gajo cansado... (ou consequências de um dia não)

Daqui a nada, estamos a meio do ano. Daqui a nada, farei 28 anos. E este 2015 tem-me saído todo ao contrário...

Quem acompanha este blog há algum tempo, terá eventualmente reparado que, no final do ano passado e nos primeiros dias deste ano, cheguei a dizer aqui que este seria um ano revolucionário para mim. Pelo menos, era o que estava nos meus planos... Posso dizer que tinha um plano A e um plano B... O plano A passava por emigrar, por ir para fora. Sentia-me a necessitar de conhecer novos locais, novas culturas, novas pessoas, novas rotinas. Tinha algumas coisas ligeiramente apalavradas, sobretudo uma que iria fazer-me sair por completo da minha zona de conforto: iria mudar de área profissional e iria para um país cuja língua não domino (o que aprendi na escola acabou por se ir perdendo no tempo). E sair da minha zona de conforto aliciava-me... Também me assustava, é certo, mas aliciava-me... Já conseguia sentir a adrenalina a correr-me nas veias... Mas, como também é importante manter os pés bem assentes no chão para o caso das coisas correrem mal, tinha um plano B. Porque o que eu queria mesmo era dar uma volta à minha vida, meti na cabeça que, caso acabasse por ficar por aqui, iria passar a viver sozinho (ainda falei levemente sobre isso no último post de 2014). Sentia que era o passo que me faltava nesta coisa de ser adulto e de ter a minha independência. Já tenho independência financeira, já saí da minha cidade, só me faltava viver sozinho (para quem não sabe, vivo com 4 colegas).

O que não estava nos meus planos, de todo, é que 2015 fosse revolucionário, mas negativamente... Perder o meu pai foi um duro golpe. O meu pai era o meu exemplo, era das pessoas mais importantes da minha vida. Perdê-lo foi perder uma parte de mim... E mudou tudo... Neste momento, está fora de questão sair de Portugal... Estou fora da minha cidade e longe dos meus, é certo. Mas estou no meu país... A falar a minha língua, com comunicações móveis "grátis" para os meus, na rotina que já é a minha há 7 anos, ... De repente, deixou de fazer sentido sair da minha zona de conforto, porque não estou emocionalmente preparado para o fazer. E também deixou de fazer sentido ir viver sozinho agora... Porque não estou preparado para chegar a casa e ter apenas silêncio. Porque não estou preparado para estar só comigo próprio. Porque o rebuliço cá de casa tornou-se vital para mim. E, até me sentir preparado para tal, viver sozinho passa a ser mais um plano adiado.

2015 vai quase a meio e todas as ideias que eu tinha para este ano, foram por água abaixo... Pior que isso: 2015 está marcado pelo sofrimento da perda do meu pai. Tal como os dois últimos anos múltiplos de 5 já haviam ficado marcados por perdas importantes. É irónico: faço anos num dia 5, mas o número 5 (que já foi um dos meus números preferidos) tem sido uma espécie de "maldição" nos últimos 10 anos...

Estou a reinventar-me, pela milésima vez. Estou a redefinir-me, pela milésima vez. E confesso-me um pouco cansado disto tudo... Cansado de não ter um pingo de estabilidade na vida: quando parece que estou prestes a atingir o ponto de equilíbrio que procuro, lá vai tudo com o caralho outra vez... Roger ao fundo, ao estilo de batalha naval... Dizem-me que é preciso lutar, que não posso baixar os braços, que não posso desistir, que é preciso ter esperança num amanhã melhor, e todos aqueles clichés que todos conhecemos de cor e salteado. Mas porque é que, quanto mais eu luto, mais a vida teima em mandar-me abaixo sem dó nem piedade?! Dou por mim a questionar as minhas próprias convicções: sempre defendi que o esforço nunca é inglório, e agora dou por mim a perguntar "será que não é mesmo?"...

Há uma coisa que está bem assente na minha cabeça: a pouco mais de duas semanas de completar 28 anos, decidi que não vou fazer mais planos, algo que eu gostava de fazer nas duas datas que encaro como "mudança de ciclo" (aniversário e passagem-de-ano). Não vou traçar objectivos, não vou delinear metas, não me vou propor a atingir X ou Y em tal espaço de tempo. Estou cansado de ver os planos a não passarem disso mesmo... Por isso, desisto de os delinear. Vou viver ao sabor do vento, passo a passo, dia após dia. Sempre tentei ter controlo na minha vida, dentro do possível, mas a puta da vida sempre teimou em mostrar quem manda. Então agora vou pôr-me nas mãos dela... O que tiver de acontecer, que aconteça... Se não a podes vencer, junta-te a ela...

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Começo a achar que isto é um presságio...

As "bifas" acham-me mais piada que as "tugas". Não sei se é por não parecer português (há uns anos uma amiga disse-me que eu tinha um ar british; e também já passei por alemão lol). Cá para mim, isto deve ser presságio: a "mulher da minha vida" provavelmente não será "tuga" :P O que complica a tarefa de a encontrar :P

terça-feira, 19 de maio de 2015

Selvajaria no seu estado mais puro...

Perante o que se passou no último domingo, fico com maior convicção que, infelizmente, há cada vez menos gente a gostar de futebol e cada vez mais gente a gostar de violência. O futebol tornou-se uma desculpa para praticar a violência, tornou-se uma desculpa para instigar ódios. E aqui não há santos nem inocentes: todos os clubes têm a sua quota parte de energúmenos. Não é uma coisa exclusiva de clube A ou clube B. Já vi coisas de adeptos do meu clube que me envergonham enquanto sportinguista, e acho que o que se passou no domingo devia envergonhar os benfiquistas. Tanto o que se passou em Lisboa, como o saque no estádio do Vitória (material desportivo roubado, WC's queimados e vandalizados, bar roubado e destruído).

E acrescento mais uma coisa: a actuação da polícia em Guimarães foi vergonhosa, mas, a meu ver, em Lisboa foi ajustada, dada a situação. Num espaço público, perante tamanha multidão, se a polícia não agisse, as coisas iriam ficar absolutamente descontroladas, pondo em perigo ainda mais pessoas e, inclusive, os atletas, equipas técnicas e dirigentes do Benfica. Por esse mundo fora, já vimos várias situações de multidões em pânico que acabam em esmagamentos, com dezenas de mortos e centenas de feridos. Acho inadmissível e incompreensível ouvir adeptos a dizerem que a polícia estragou a festa. Não, foram alguns benfiquistas que estragaram a festa! É um facto que, num ou outro caso, possa ter havido excesso de força e excesso de autoridade por parte da polícia - como é o caso do agente que foi filmado a dizer "vai para o caralho, mama aqui" enquanto fazia gestos com o cassetete. Isso é de reprovar! Mas num todo, mediante o arremesso de pedras e garrafas que estava a pôr em causa a segurança de todos os presentes, a carga policial justifica-se. A coisa estava a ganhar contornos de batalha campal e a polícia tinha que zelar pela reposição da ordem pública.

Eu sou defensor das rivalidades. Mas não desta forma! Acho que a rivalidade saudável beneficia o futebol em particular e o desporto no geral. E quando falo em rivalidade saudável, entenda-se que falo de picardias comedidas (no domingo recebi imensas mensagens de amigos benfiquistas, naquela picardia saudável), de cânticos, de desejar que os rivais percam sempre. Esse tipo de rivalidade é saudável e é o que alimenta a paixão pelo clube, é o que alimenta o ADN de um clube - por exemplo, acho ridículo que no final do Benfica-Porto vários jogadores tenham acabado aos abraços e beijinhos, sobretudo no jogo que era: um clássico, que estava a decidir à partida o título de campeão. Mas fiquemo-nos pela rivalidade saudável, por favor! Episódios como os que ocorreram no domingo, como os que ocorreram no Sporting-Benfica, como os que ocorreram no Vit. Guimarães-Sporting, and so on, em nada dignificam o futebol português.

E até digo mais... Adoro a festa que as claques do meu Sporting fazem no estádio. Os cânticos são arrepiantes e não é por acaso que as nossas claques são consideradas das melhores. Dou o exemplo deste ano: quando o Sporting foi a Londres jogar com o Chelsea, ou quando o Sporting foi ao Dragão para a Taça de Portugal, nem parecia estar a jogar fora, tal era o apoio audível nas transmissões televisivas. Mas com isso, não tapo o sol com a peneira: muitas vezes, as claques servem de refúgio para negócios ilícitos. Aposto que muitos elementos das claques de todos os clubes pouco ou nada ligam a futebol, querem é porrada e confusão. E aí eu sou muito radical: os envolvidos deviam ser proibidos, para sempre, de meter os pézinhos nos estádios. E, em situações como a deste domingo, os clubes deviam ser punidos a jogar à porta fechada. Era o que eu faria! Depois do rasto de destruição que os benfiquistas deixaram no estádio do Vitória e depois do perigo público que representaram para os cidadãos em Lisboa, o que mereciam é que não houvesse "festa do título" nenhuma na última jornada!

Estas palhaçadas têm que acabar! Um adepto não pode sentir-se inseguro ao festejar um título, com medo de acabar agredido, esfaqueado, ou afins!

segunda-feira, 18 de maio de 2015

BSO da Semana #13

Porque já nem posso ouvir os fanfarrões de vermelho :P
O sangue que me corre nas veias é VERDE!

Juve Leo
"1906 - Tu sabes bem"

 

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sábado, 16 de maio de 2015

Banalidades e singularidades sobre este que vos escreve #4

Tenho alta pancada por sapatilhas / ténis. 
Mas alta pancada mesmo! 
Ao ponto de poder dizer que é a minha maior futilidade, é aqui que se manifesta o meu espírito consumista. Tenho dezenas de pares (aqui e em Coimbra). E as Vans e as All-Star ganham destacadíssimas, já lhes perdi a conta.
Todos nós temos a nossa pancada fútil e consumista. A minha passa pelas sapatilhas, pronto.

(E porque é que me deu para escrever hoje esta "banalidade / singularidade"? Porque comprei há pouco mais um par de sapatilhas para a colecção ahahah :P)

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Tesourinhos #33

O tesourinho deste mês será provavelmente dos menos conhecidos que já passaram por aqui, mas vem directamente das profundezas da minha adolescência. Como já referi aqui no blog, algures na adolescência tive ali o bichinho do hip-hop (que continuo a ouvir de vez em quando), motivado sobretudo pelo facto de ter vários amigos que faziam umas coisas nessa área (alguns ainda fazem). Vivia-se aquele momento em que o hip-hop começava a ter mais expressão em Portugal, com Eminem, Da Weasel, Mind da Gap, Boss AC, e por aí fora. Um desses meus amigos do hip-hop, era amigo do Myth. E, sendo que em 2004/2005 não existia Youtube, aqui o Roger ajudou um bocado na divulgação das músicas do Myth, via MSN :P

Ou seja, basicamente, na altura ajudei a disseminar tesourinhos como este :P

Adolescência... A época dos tesourinhos deprimentes, mas ainda assim, bons velhos tempos :P
Old, but gold :P

PS - Podia pôr aqui outra música do Myth mais "conhecida", mas optei por esta, porque o sample utilizado é de uma música que gosto imenso.


"Sabes que sou sincero
Mas pensas que estou errado
Quem me dera ser a luz
Que queres ver brilhar
Aquele amigo
Que sabes que podes contar
Para desabafar
E estar a par dos teus problemas
(...)
Eu quero que aprendas comigo o que é amar
É um objectivo que só contigo quero alcançar
Quero-te conquistar
Mas não sei se vou conseguir
Vou continuar a caminhada
Não vou desistir
Quero ser aquele que te alegra
Que te faz sorrir
Aquele que te adora
Que não te deixa partir
Às vezes imagino que estás aqui ao pé de mim
Puras alucinações cada vez que penso em ti"

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Que comece a minha maratona anual de Aerius no bucho!

Isto da Primavera é fixe. Chegam os dias maiores. E mais sol. E mais calor. E roupas mais leves. E as bebidas frescas sabem melhor. E, no meio de tudo isto, a malta anda mais alegre e despreocupada.

Tudo isto seria perfeito, não fossem as putas das alergias... Atchim para aqui, atchim para ali. Nariz vermelho de tanto coçar. Olhos meio lacrimejantes por causa do pólen. Garganta meio irritada. Alguns ataques de tosse. Às vezes com toda uma cara de ganzado sem o ser. Inauguro portanto a época oficial dos anti-histamínicos!

terça-feira, 12 de maio de 2015

Balanço de um ano após o maior voto de confiança que tive na minha vida profissional


E posso dizer que tem sido um desafio constante. O que me agrada, porque eu gosto de me sentir constantemente desafiado, gosto de transpor barreiras. Gosto de fazer mais e melhor. A palavra "ambição" é muitas vezes conotada negativamente, mas eu, não só acho uma coisa positiva, como acho também essencial. É a ambição que nos leva mais além, que nos faz querer ser mais e melhor, que nos ajuda a realizar os nossos sonhos, que nos faz atingir as metas. As pessoas levam a palavra "ambição" para o lado negativo porque associam-na a "espezinhar". Atenção! Ambição é uma coisa, não ter escrúpulos é outra! São coisas bem diferentes! Ser ambicioso não quer dizer que se passe por cima dos outros ou que se seja capaz de tudo para subir! E eu vejo a ambição como algo essencial. Espicaça-me, faz-me querer superar-me - mais do que superar seja quem for, quero sempre superar-me a mim! E dizerem-me "não és capaz"? Ui, é dos maiores incentivos que me podem dar: podem ter a certeza que vou conseguir, ou, na pior das hipóteses, morrerei a tentar!

Ao longo deste ano como "chefe" (sinceramente? odeio a palavra :P), o trabalho em si, quer no volume, quer na responsabilidade, não tem sido o maior desafio. O maior desafio tem sido lidar com pessoas. Manter as pessoas motivadas e focadas, manter o espírito de equipa e de entreajuda, manter-me atento aos estados de espíritos de cada um, gerir expectativas, e por aí fora. Esse sim é o verdadeiro desafio. Já escrevi sobre isso uma vez, aqui (clicar para abrir)

Não é nada fácil, acreditem... Há dias em que só me apetece é fugir. E há dias em que só me apetece dar um berro. E há dias em que me gastam o nome (é o telefone que não pára, são os meus próprios chefes a pedir coisas, são os colegas a pedir ajuda, ou whatever) e só me apetece dizer "foda-se, tudo eu, tudo eu!". Há dias caóticos, que há. Há dias em que dou por mim a pensar "vou pedir um mês inteiro de férias e ai de quem não autorize". Mas é aí que depois entra a parte da responsabilidade e do bom-senso... Às vezes, até demais... Sou um workaholic, confesso. Por exemplo, quando o meu pai faleceu e eu estive em Coimbra durante quase 2 semanas, estive sempre contactável - ninguém me chateou com trabalho, mas eu, não só fiz questão de me manter contactável, como também tive a preocupação de ir ligando. Porque foi uma situação repentina, que não me permitiu ter o trabalho alinhavado, porque não tive tempo de (nem cabeça para) "passar a pasta".

Não me defino como "líder". Não ajo com isso na cabeça, não tomo as minhas decisões a pensar que "estou a ser um líder". As minhas acções são apenas fruto do que eu sou como pessoa. Cada acção que faço, faço-a seguindo os meus valores e seguindo aquilo em que acredito. Esse é o meu foco diário: ser eu próprio, seguindo o meu sentido de justiça, seguindo os meus valores e ideais, seguindo as minhas convicções, e confiando nos que me rodeiam e que são a minha equipa.

Desde o dia em que fui promovido, tenho para mim uma premissa pessoal, que me foi incutida na educação e que faço questão de ter bem presente em todos os aspectos da minha vida: o "poder" traz grandes responsabilidades. Não deixo que a promoção me faça adormecer à sombra da bananeira: justifico, todos os dias, a responsabilidade que me foi confiada; justifico, todos os dias, a confiança que depositaram em mim; justifico, todos os dias, o ordenado que ganho. E também não esqueço, nunca, quem me deu a mão quando precisei. Não esqueço que este trabalho garantiu, numa determinada altura, a sobrevivência da minha família. Não esqueço que eu batalhei muito para chegar aqui, mas que também estou onde estou porque houve quem acreditasse em mim. E portanto sou também muito grato a todos os que me ajudaram a crescer profissionalmente. E o meu esforço diário também é por eles: para que nunca se sintam desiludidos comigo.

segunda-feira, 11 de maio de 2015

BSO da Semana #12

Nico & Vinz
"Am I Wrong"
Album: Black Star Elephant
2014



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domingo, 10 de maio de 2015

Viver o momento

Conheci a D. em Maio de 2010. Em plena fase "fundo do poço". No início de Fevereiro tinha acabado a relação que mais me marcou, no final de Abril tinha perdido o meu afilhado. Portanto estava mesmo na merda, destruído pelas reviravoltas da vida. Estava uma sombra de mim próprio.

Conheci a D. de forma estranha. Desmaiei-lhe em cima por duas vezes (a moça é enfermeira, e eu tenho fobia a agulhas lol). Parece merda à filme, de tão ridículo que é, eu sei. Esse episódio foi o mote para uma conversa divertida sobre essa minha fobia. E, não me perguntem como (já disse que sou tímido, não já?), tive a maior dose de lábia ever - ainda hoje não sei o que é que me deu na cabeça. E passados poucos dias, andávamos envolvidos. Era apenas físico, nunca foi nada sério, e durou apenas algumas semanas. Passado algum tempo, ela começou uma relação e afastámo-nos "definitivamente", tendo eu próprio outras relações também.

Voltámos agora a reencontrar-nos, 5 anos depois e ambos solteiros novamente. A atracção física voltou a manifestar-se e voltámos a envolver-nos... And so what? Somos ambos solteiros, nenhum de nós está apaixonado pelo outro e vamos compensando as carências físicas. E querem saber uma coisa? Tal como há 5 anos atrás, está a saber-me bem...

A diferença entre o que se passou em 2010 e o que se está a passar agora, é a minha "motivação para...". Em 2010, eu estava com o orgulho ferido, por ter perdido a mulher que amava. Tinha investido tudo naquela relação, e quando perdi tudo entrei numa onda de "quero é gajas" (na realidade, só queria uma, mas o orgulho ferido queria mostrar ao mundo que "há mais marés do que marinheiros"). Em 2015, é diferente, porque eu próprio estou diferente - os 27 anos não estão só no Cartão de Cidadão, também estão na maior maturidade emocional. Porque sinto cada vez mais que o importante é aproveitar o momento, seja ele qual for. Entre 2010 e início de 2012, desperdicei muitas coisas na vida (inclusive mulheres espectaculares) por estar agarrado a algo que não fazia sentido, por estar preso a alguém que (já) não me queria. Hoje, só quero aproveitar o dia-a-dia. Só quero gozar o momento. 

Estou-me cagando para quem me julga, para quem diz que isto é "errado". Seria errado se uma das partes quisesse mais do que isto... Mas não, está tudo em pratos limpos. Nem eu estou apaixonado pela D., nem ela está apaixonada por mim. Mais: nem isso irá acontecer, porque os limites estão bem definidos - por exemplo, nem eu durmo em casa dela nem ela dorme na minha: há o que há, e depois vai cada um à sua vida. É meramente físico e não vai passar disso. Nenhum de nós está interessado em que seja mais do que isso.

Há uns dias, alguém me perguntava ironicamente "agora aos 27 é que te deu para a vida loka?". Não, não me deu para vida loka nenhuma. Até porque, que eu saiba, ainda há uma diferença entre "ter um caso" e "andar a engatar por aí". Não é a mesma coisa! E eu também não mudei os meus objectivos de vida. Continuo a querer encontrar a mulher certa, continuo a querer ter filhos, continuo a querer um dia ter a minha própria família. Nada disso mudou. Simplesmente decidi não fechar as portas a nada. Às vezes é preciso deixarmo-nos levar, deixarmos fluir. Ao longo da vida, já desperdicei mulheres espectaculares, ou por estar preso a quem não me queria, ou por estar preso ao passado, ou por ter demasiada ânsia de encontrar a mulher certa. No passado, cheguei ao cúmulo de mentir, nas abordagens nocturnas, dizendo-me comprometido quando não o era - cheguei a relatar uma cena dessas aqui (clicar para abrir). Quão ridículo é isto?!

A mulher certa há-de aparecer, eventualmente. E quando (e se) isso acontecer, serei o gajo mais dedicado do mundo. Mas até lá, não vou fechar portas e deixar de viver... E, ao menos, ao acalmar as carências físicas, vou atenuando também as dores da alma... Este pode não ser o "cenário ideal", aliás não o é certamente. E eu tenho noção disso. Mas às vezes é preciso desligar o coração.

sábado, 9 de maio de 2015

The Water Diviner

Há uns dias, fui ver este filme ao cinema. E apesar de ter lido antes algumas críticas negativas ao filme (sobretudo ao nível da realização - sendo que este é o primeiro filme realizado por Russell Crowe), eu gostei. Não considero que seja uma obra de arte, não considero que seja uma coisa fora de série. Mas é um bom filme, com uma boa história. Apenas tenho um aspecto negativo a realçar (atenção, spoiler - mas tentei disfarçar o mais possível, para que só leia quem quiser mesmo ler):

[SPOILER ALERT ON]
O envolvimento romântico é forçado, sem química e mal conduzido ao longo do filme.
[SPOILER ALERT OFF]

"The Water Diviner" acompanha o drama de Connor, um australiano que perdeu os 3 filhos na Turquia, em combate. Connor parte para Istambul, decidido a encontrar os filhos, no meio de milhares de mortos e desaparecidos...

Recomendo. Vale a pena pela história de um homem que nunca perde a esperança, pela história de um pai que não desiste dos filhos em circunstância alguma.

"The Water Diviner"
Director: Russell Crowe
Starring: Russell Crowe, Olga Kurylenko, Yilmaz Erdogan, Jai Courtney, Dylan Georgiades, ...
Genre: Drama, War
2014


sexta-feira, 8 de maio de 2015

Queima é em Coimbra...

... o resto são fitas ;)

Saudades...


Post agendado
(precisamente para a hora em que a Serenata Monumental dá início à Queima das Fitas)

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Não perguntes, beija logo!

A propósito de uma conversa entre colegas, que acabou por ir dar a este tema...
Para mim, não se pergunta se se pode beijar: beija-se logo. Isto é válido para homens e mulheres (também fica bem às meninas tomarem a iniciativa de vez em quando :P). Acho que é um corta-tesão de todo o tamanho alguém perguntar "posso beijar-te?" ou dizer "apetece-me beijar-te". Oh foda-se, então beija logo! Se se sente que há um clima, essas frases funcionam....como turn-off! E epá, como em tudo na vida, o não está sempre garantido, isto é, o pior que pode acontecer é a outra pessoa afastar-se (ou vá, se for violenta, dar uma chapada :P).

Os melhores beijos são aqueles que são roubados. Claro, dentro do limite da razoabilidade: não é pregar um beijo a um/a qualquer desconhecido/a no meio da rua. Mas estando com alguém que nos está a despertar qualquer coisa, porque não? A vida não é feita de riscos? Vamos todos passar a vida sempre na mesma ladainha por causa do medo da rejeição? E se houver rejeição, também faz parte da vida. Não há ninguém neste mundo, presumo eu, que nunca tenha levado pelo menos uma tampa. Faz parte, e até ajuda a aprender a lidar com a frustração. E, na parte que me toca, posso dizer que prefiro levar uma tampa do que ficar a pensar nos "e se?" desta vida... Odeio dúvidas, odeio incertezas, odeio aquele sentimento de "será que...? ou será que não?". Odeio ficar a pensar no que poderia ter sido e não foi!

Claro que, por vezes, há valores mais altos que se levantam... Claro que nem sempre arriscamos porque há coisas mais importantes em jogo...Às vezes nem é tanto pelo medo da rejeição, mas sim porque podem haver outros factores que nos levam a não arriscar.

Mas, regra geral, eu sou pelo risco. Eu não sei "gostar mais ou menos", não consigo ser pela metade. Com tudo o que isso acarreta de bom e de mau, eu só sei ser inteiro. Só sei gostar ou não gostar, não há cá essas coisas do "mais ou menos". Sou intenso, no bom e no mau. Vivo as coisas com intensidade, vivo as coisas com fervor, vivo as coisas com paixão, vivo as coisas com o sangue a fervilhar nas veias. E por isso, normalmente, sou pelo risco. E, como tal, sou pelos beijos roubados.

terça-feira, 5 de maio de 2015

Fifty Shades of Grey

Ponto prévio, antes de falar do filme: não li os livros (não sou especialmente dado a leituras e também não tenho tido a disponibilidade mental necessária para me concentrar a ler). Por isso não sei se o filme é um retrato minimamente fiel ou não. A minha opinião é baseada unicamente no filme.

Muita parra, pouca uva. É o que me apraz dizer sobre "Fifty Shades of Grey". Muito hype, muito marketing... E, bem espremido, não vale o tempo perdido. Diálogos fracos e forçados. Notória falta de química entre os protagonistas. Actores muito sem sal (ela então, é mesmo uma "mosca morta"...). História idiota e sem nexo: eu, pelo menos, não vejo grande lógica em muitas coisas - parece erotismo para adolescentes. E, depois de ver o filme, concordo com muito do que diz este vídeo que postei em tempos (clicar para abrir). E o final... Ok, é uma trilogia, a intenção é "prender" as pessoas para que haja curiosidade suficiente para ver o segundo filme... Mas o final é absolutamente sem sal. Não sei se está ou não em concordância com o final do primeiro livro, mas é um final... à falta de melhor palavra, estúpido.

Quanto àquilo que é a maior curiosidade de toda a gente, as cenas de sexo... Fraquinhas. Se um gajo assistir ao filme com a namorada, mulher ou com uma amiga colorida, nem dá para aquecer os motores :P lá está, nota-se pouca química entre os actores, o que faz com que as cenas de sexo sejam pouco intensas e dinâmicas. Certo, não é um filme porno, mas se é suposto ter erotismo, deixa muito a desejar.

Concluindo: filme básico, história sem sumo, e actores que deixam muito a desejar. Vale apenas pela banda sonora. Se recomendo? Não.

"Fifty Shades of Grey"
Director: Sam Taylor-Johnson
Starring: Dakota Johnson, Jamie Dornan, Eloise Mumford, Victor Rasuk, Luke Grimes, ...
Genre: Drama, Romance
2015


segunda-feira, 4 de maio de 2015

BSO da Semana #11

Ainda na sequência do dia da mãe...

Good Charlotte
"Thank You Mom"
Album: Good Charlotte
2000



"You showed me how to be a man
You taught me how to understand
The things people do

(...)
I said I thank you
I'll always thank you
More than you would know
Than I could ever show
And I love you
I'll always love you
There's nothing I won't do
To say these words to you
That you're beautiful forever "


Post agendado

domingo, 3 de maio de 2015

Afinfa-lhes!

Depois do que eu já escrevi aqui (clicar para abrir) e aqui (clicar para abrir) sobre o programa Ídolos, e depois de, na semana passada, o arrogantezinho ter feito uma pseudo-dissertação sobre "os alternativos de Coimbra", o meu interesse pelo programa já era nulo. Ia ouvindo, mas sem prestar grande atenção.

Até que... De repente, oiço uma voz conhecida... Olho para a TV e vejo uma pessoa minha conhecida. Que tem tudo para ir longe (o que não é novidade para mim, já lhe conhecia o talento, até porque conheci-lhe uma banda que teve já há vários anos). Por isso... Go get them, tiger!

Mãe

Hoje é Dia da Mãe. Uma data que visa homenagear todas as mães. Mas uma mãe é mãe todos os dias. A minha é mãe há 30 anos, e minha mãe há 27 (well, 28, uma vez que no Dia da Mãe de 1987 já ela estava grávida de mim :P). E é, diariamente, a melhor mãe do mundo. A maior guerreira que conheço. Um exemplo de mulher, um exemplo de mãe, um exemplo de pessoa. É das pessoas que mais admiro e mais amo no mundo.

Hoje só queria poder abraçar-te. Só queria não estar a tantos quilómetros de distância. Só queria estar aí contigo, a cumprirmos o nosso ritual deste dia: irmos todos almoçar fora (este ano há a tristeza profunda de um lugar estar definitivamente vazio...mas sei que o pai estará sempre connosco...) e depois irmos passear toda a tarde, comer um gelado algures e terminar o dia com uma pizza ao jantar. No Dia da Mãe sabes que não permitimos que cozinhes nem que faças qualquer outra tarefa doméstica. Sabes que este teu dia é para aproveitares, descansares e relaxares. E eu só queria estar aí, para retomar uma tradição na qual não estou presente desde 2008, pelas malditas circunstâncias da vida.

Sou teu filho e isso enche-me de orgulho.
Amo-te mais que tudo.

sexta-feira, 1 de maio de 2015

Suspiro do Mês #20

Já tinha dito aqui (clicar para abrir) que esta menina seria brevemente Suspiro do Mês aqui no tasco. E cá está ela! Apesar de eu achar que as fotos não a favorecem assim tanto... (desperta mais interesse se virmos vídeos, por exemplo).
Tem 23 anos, é cantora e compositora, participou no programa Ídolos em 2010 tendo ficado em 3º lugar. Ela é...

Carolina Deslandes









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