quarta-feira, 29 de julho de 2015

The Illusionist

Ya, ya, shame on me, que só vi esse filme agora. Passemos à frente desse pormenor :P

De facto, é incrível como é que eu, confesso entusiasta do ilusionismo, nunca tinha visto este filme. Mas vá, em minha defesa, convém esclarecer que andei desligado da 7ª arte durante uns tempos e que só retomei a "pancada cinematográfica" há cerca de uns 3 anos.

"The Illusionist" é um filme brutal. Bem ao meu género, com alguns plot twists, bem interessantes por sinal - embora alguns sejam algo previsíveis, é um facto. Mas um filme que mete suspense e magia, tem todos os ingredientes para me prender por completo.

O filme conta a história de Eisenheim, um famoso e poderoso ilusionista, cujos espectáculos deixam os habitantes de Viena boquiabertos. Só que, num desses espectáculos, o mágico reencontra a sua paixão de infância. E este é o mote para 2h de um filme que nos prende até ao último segundo.

Recomendo? Sim, sem dúvida. Sobretudo para quem é fascinado pela arte da magia. Ainda assim, considero que o "The Prestige" (do grande Nolan) é superior.

"The Illusionist"
Director: Neil Burger
Starring: Edward Norton, Paul Giamatti, Jessica Biel, Rufus Sewell, Eddie Marsan, ...
Genre: Drama, Mistery, Romance
2006



PS - Por motivos de trabalho, estarei ausente até ao início da próxima semana. O que só me vai fazer bem, acho eu... Mudar de ares, ter a cabeça mais ocupada ainda... Acho que estou a precisar disso. Ando cansado e sem paciência - o que acaba por se reflectir aqui, uma vez que não tenho lido blogs com muita frequência... Aliás, neste momento, ando a ponderar seriamente a minha continuidade na blogosfera... Há muita malta a fechar blogs ou a deixá-los ao abandono, e no meio disso tudo, eu próprio começo a perder um bocado a pica... Enfim... Por todos os motivos e mais alguns, acho que sair da rotina por uns dias, ainda que em trabalho, só me vai fazer bem, para pôr as ideias no lugar... Cya!

terça-feira, 28 de julho de 2015

Para ser um bom par, primeiro tens de ser bom ímpar

Pergunto-me: que paixão é esta? Que me consome... Que me domina... Que me desgasta... Que me sufoca... Que me aperta o coração... Que me tira as forças...

Não sei. Nunca o soube. E continuarei sem saber. Nem tudo na vida é explicável, nem tudo na vida segue um raciocínio, nem tudo na vida tem lógica. Há coisas que acontecem sem que saibamos como ou porquê. Às vezes é só porque sim, às vezes é só porque não... Bicho estranho, o coração... É um bicho com vontade própria e difícil de contrariar...

Um ano... Um ano é muito tempo. Demasiado tempo, até. Demasiado tempo para se ser refém de um sentimento que não tem pernas para andar. Odeio estar nesta apatia, nesta descrença, nesta inquietude.

No meio disto tudo, o que mais me irrita é a psicologia do costume: "precisas é de uma gaja", "tenho uma amiga que ias gostar de conhecer", e por aí fora. Minha gente, eu preciso é de sossego. E esquecer alguém com outro alguém é tão mas tão errado: normalmente não resulta, e, por acréscimo, traz uma carrada de danos colaterais (por exemplo, acabas por magoar alguém que não merece). Não, recuso-me a cometer esse erro outra vez! A pressa é inimiga da perfeição, o tempo acaba por cicatrizar tudo... Neste momento, dispenso ralações relações. Obviamente terei os meus momentos de maior carência, e aí um gajo resolve: um caso, uma amizade colorida, um one night stand, o que for. Mas namorar? Naaaa... Neste momento, não estou para aí virado, só quando der aquele click a sério... Como diz a música "Antigamente" do DNG (clicar para ouvir), "antigamente apaixonava-me por gostarem de mim, hoje se me apaixonar deito um foguete por ti". É por aí...

A vida seguirá o seu rumo, como sempre. Mais tarde ou mais cedo, a vida continua. E eu aprendi que de nada valem as pressas - nesse aspecto, acho que tenho vindo a amadurecer, acho que estou mais tranquilo. Aprendi a aceitar que as coisas acontecem a seu tempo e que às vezes é mais difícil esquecer alguém, mas que o tempo há-de curar tudo. 

Mas aprendi algo mais importante ainda: antes de ser um bom par, há que ser bom ímpar. A solteirice não é uma maldição! A solteirice tem tantas coisas boas... Estou descomprometido há mais de 1 ano, e se chegar descomprometido ao final de 2015 será um "recorde" absoluto: um ano civil completo sem ter namorada. E, à parte do coração partido, tem sido bom estar na minha própria companhia. Estou a aprender a ser um bom ímpar, para na próxima vez ser um melhor par. Tenho cada vez menos pressa, tenho cada vez menos ansiedade. Acho que estou no caminho certo. Só falta conseguir desapaixonar-me...

segunda-feira, 27 de julho de 2015

BSO da Semana #23

Um grande músico português, infelizmente pouco reconhecido e pouco valorizado...
E esta é daquelas músicas que ficam no ouvido!

Gomo
"Come Say You Love Me"



Post agendado 

sexta-feira, 24 de julho de 2015

O melhor pai do mundo...

No espaço de duas semanas, sonhei três vezes com o meu pai...
Não sei se é por me sentir meio à deriva e, por isso, acabo por procurar conforto no meu inconsciente, mas a verdade é que não é habitual eu lembrar-me dos sonhos com clareza, e desta vez isso tem acontecido...
Não há um dia em que eu não me lembre dele, não há um dia em que ele não me faça falta... E não há dia em que eu não relembre aquela fatídica tarde... De folga, em casa, com mais 2 colegas, a ouvir música e a bloggar, quando me toca o telemóvel. Era o meu irmão mais velho... Estranhei logo, uma chamada àquela hora - hora laboral - não é habitual. "O pai faleceu"...  A partir desse momento, na minha cabeça o resto desse dia é praticamente inexistente, todas as memórias são nubladas... Fiquei num estado tal que já não sei o que fiz... Sei que fiz a mala para ir para a casa, mas não me lembro de a fazer, por exemplo...

Aqueles dias... Foram um pesadelo... Não vi o corpo do meu pai, não fui capaz de o fazer - e o facto de me terem dito que não estava nas melhores condições (e daí se ter fechado o caixão) facilitou a decisão de não querer ficar com aquela imagem como a última do meu pai... Epá, um gajo sabe que os pais não duram para sempre, a única certeza que temos na vida é que todos morremos, mas nunca se está preparado para isto. O meu mundo ruiu naquele dia... Nunca mais nada será igual... Ficou tanto por fazer, ficou tanto por dizer...

Quando fui a casa, no meu aniversário, encontrei uma antiga vizinha que já não via há muitos anos. Diz-me ela: "estás tão parecido com o teu pai". E a verdade é que olho-me ao espelho e vejo a imagem do meu pai, a mesma imagem que via nas fotos dele quando era novo... Nunca esquecerei o meu pai, mas, nem que quisesse, isso seria possível: basta ver-me ao espelho.

Tive um grande pai. Um pai que será o meu exemplo a seguir quando eu tiver filhos.

Foste o melhor pai do mundo. Sê-lo-ás sempre.

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Voltar com ex

Desculpem a comparação escatológica, mas eu considero que, na grande maioria dos casos, voltar com uma/um ex-namorada/o é igual a vomitarmos e comermos o nosso próprio vomitado. A visão não é bonita, pois não? Nas relações também não! Se a coisa não correu bem à primeira, também não acredito que corra bem à segunda. Acho que tudo na vida tem um tempo certo, e as coisas acontecem porque em determinada altura havia predisposição para tal. Mas a verdade é que muitas vezes apanhamos os comboios errados. Então porque é que havemos de insistir nesses comboios?

Eu só acredito que, eventualmente, possam existir segundas oportunidades nas relações quando elas não acabam nem por falta de amor, nem por faltas de respeito (traições, mentiras, insultos, violência, etc), nem por estar a correr mal. Porque sim, há relações que acabam por circunstâncias da vida (distância, por exemplo)... E eu que o diga, porque já passei por isso. Foi uma relação que, em primeira instância (e digo isto porque, depois de acabarmos, a coisa descambou), não acabou por falta de sentimento (éramos doidos um pelo outro) nem por faltas de respeito (é das poucas ex por quem eu sou capaz de meter as mãos no fogo em como nunca me traiu e nunca seria capaz de o fazer - porque lhe reconheço carácter!). Uma relação que acabe por circunstâncias da vida, à partida não acaba mal. E por isso, aí sim pode haver margem para uma segunda tentativa, se o sentimento perdurar no tempo. Mas estes casos são raros, raríssimos. Arrisco-me a dizer que voltar com uma/um ex é, em 95% dos casos, cometer um grande erro (muitas vezes, até é cometer o mesmo erro pela segunda vez).

Mas não podemos escamotear o facto de o amor nos cegar... Quantas vezes já travámos batalhas entre o coração e a razão? Há sempre aquele momento em que a cabeça nos diz "isto é tão errado!" e nós fazemos orelhas moucas a esse aviso... Por isso é que já (quase) todos demos por nós a lutar por uma relação que já estava mais que morta e enterrada, mas na qual nós insistíamos numa reconciliação. Não tenho problemas nenhuns em admitir que já o fiz. Porque, como já disse aqui no blog, eu tenho um sério problema com desistências: odeio a frustração de ter que admitir que está na altura de baixar os braços. E deixava-me cegar pelos sentimentos. Hoje, olho para trás, para todo o meu percurso amoroso, e, de cabeça fria, reconheço que essas lutas não valiam a pena, já estavam num ponto de não retorno.

Por isso, se hoje me perguntarem se eu seria capaz de voltar com alguma ex, digo peremptoriamente que não. Com nenhuma. Motivo número 1, comum a todas elas: já não estou apaixonado por nenhuma, portanto não havendo sentimento também não há motivo para andar a arrastar fantasmas do passado. E depois, porque hoje sei que nenhuma delas era "a tal". Houve uma que talvez tenha andado perto de o ser, e daí ter andado 2 anos a lutar para voltarmos (a tal de que falei atrás, da relação que acabou por circunstâncias da vida). Mas hoje, a frio, sei que seria um erro. Como dizem os Xutos, "o que foi, não volta a ser". Nunca seria igual. E como deixámos de fazer parte da vida um do outro, perdeu-se toda a amizade e cumplicidade que se tinha. Se nos voltássemos a cruzar agora, seríamos dois perfeitos desconhecidos, porque já passou muito tempo e as nossas vidas foram seguindo o seu caminho.

Concluindo... Ao longo da minha vida, fui aprendendo a reter esta lição: não há nada que justifique ficar preso ao passado. Claro que todas as relações passam por um período de luto, que é normal e saudável, mas há que seguir em frente. Se não resultou, é porque aquela pessoa não era a pessoa certa para nós. E como tal, temos que alargar horizontes para que haja espaço para a pessoa certa surgir.

quarta-feira, 22 de julho de 2015

BSO da Semana #22

Esta rubrica vem com 2 dias de atraso, mas cá está...

Patrice
"New Day"



"To a new day
Gotta try my luck
And I will not give up
Will not give up
I'll pick myself back up"

Post agendado

segunda-feira, 20 de julho de 2015

Pela boca morre o peixe...

Oh, as incongruências da vida...
Quem nunca disse a mítica frase "não volto a sofrer por ninguém" aquando um desgosto amoroso? Pois que é só apaixonarmo-nos novamente e lá temos que engolir essas palavrinhas... 

Shame on me: eu sei que a culpa é minha, que me torturo à toa - no fundo, acho que faz parte do meu processo pessoal de recuperação, antes de ultrapassar acabo sempre por ter que passar primeiro por esta fase... No fundo, esta é a fase das saudades. A fase em que se põe em causa se a decisão tomada foi a mais correcta ou a mais errada possível. A fase em que tão depressa se pega no telemóvel por impulso do coração, como se atira o telemóvel para cima da mesa/cama/whatever por impulso da cabeça. A fase em que, ao bater a saudade, se tenta atenuá-la com registos do passado, com aquilo que te fez apaixonar - só que é fodido, porque acabas por te apaixonar mais um bocadinho: consegues achar ainda mais piada às piadas, ficas ainda mais derretido com as picardias, e por aí fora... 

Enfim, enquanto não desligo o chip, ando aqui em loop emocional... Isto só me faz mal, eu sei. Mas eu não sei ser de outra forma, não sei não ser intenso, não sei "gostar mais-ou-menos" nem "gostar assim-assim"... Quando gosto, gosto com tudo, gosto com as entranhas, gosto como se hoje fosse o último dia da minha vida. E demoro a desligar o chip... Demoro a conformar-me: como é que já fomos tanto (mas não tanto como eu desejaria), e hoje somos tão pouco (ou tão nada)? Como é que nos perdemos (em termos de cumplicidade) tão depressa e, à partida, sem motivo aparente? Dou por mim a desejar nunca ter aberto a boca, nunca ter dito o que sentia... Preferia contentar-me com "pouco", do que agora não ter nada.

Acho que ela nem consegue imaginar o bem que me fazia. A sensação de leveza, de bem-estar, de tranquilidade, ... Isto vai soar estúpido, provavelmente, porque nunca houve nada para além de uma grande amizade e cumplicidade diária, mas naqueles 4/5 meses antes de tudo começar a desmoronar, eu senti-me feliz como já não me sentia há muito tempo. Houve, de facto, uma empatia, uma cumplicidade, uma partilha diária... Só me tinha sentido tão ligado a alguém uma vez na vida, e pensei que desta vez pudesse ser "for real", uma vez que foi até mais imediato. Foi um click diferente... Será mesmo que fui eu a ver os sinais errados? Ou será que quando eu abri o jogo, os medos levaram ao recuo? Não sei, não consegui respostas a todas as minhas dúvidas. Mas, desculpa, não me convenço que quem me trata por "crushzinho" durante meses depois diga "só te vejo como amigo". Ou então sou eu que sou um tipo estranho, por não tratar assim as minhas amigas, partindo do princípio que não sinto rigorosamente nada por elas...

Por outro lado, não quero focar-me nisso. Não agora. Prefiro mentalizar-me que nunca tive hipóteses. Porque se fico a achar que tive 1% que fosse de hipótese (em determinada altura - Verão passado), vou sentir-me desiludido... Desiludido por isso não ter sido admitido, e desiludido por se ter preferido ignorar do que tentar - ou pelo menos, deixar fluir. E como não quero sentir desilusão, não quero pensar nisso. Prefiro sentir-me grato por me ter sentido realmente vivo naqueles meses.

Há muito tempo que ninguém conseguia atingir-me desta forma... Tão cá no fundo, com tanta força. Depois da minha fase "fundo do poço", ergui muitos muros à minha volta, muitas defesas. E ela conseguiu derrubá-las todas, uma a uma... Confiava ela como já não confiava em alguém há muito tempo. Com ela, era completamente eu próprio, com as minhas forças e com as minhas fragilidades, com as minhas qualidades e com os meus defeitos, com tudo aquilo que eu sou. Se calhar não fui suficiente. Se calhar não lhe chego. Se calhar ela precisa de mais. E é por isso que eu tenho que ser mais teimoso que o coração e tenho que ultrapassar isto. Saio com a consciência tranquila... Nem sempre fui assertivo, nem sempre fiz o mais correcto, nem sempre agi bem. Mas fui o melhor que pude naquele momento (nunca nos podemos dissociar das circunstâncias, e a verdade é que este 2015 tem sido durinho). Fui genuíno, fui sincero e fui à luta. E, para mim, isto é o mais importante.


PS - Esta segunda-feira, não há a rubrica "BSO da Semana"... O meu espírito não está muito musical...

sábado, 18 de julho de 2015

É o que dá hoje ter tido ao colo uma criança de meia dúzia de meses...

No meio de tudo o que faço bem, ou que possa vir a fazer bem no futuro, acho que aquilo em que poderei ser melhor é ser pai... A sério, acho que, por muito bom que algum dia possa ser em alguma coisa, o melhor que serei é pai. Tenho, desde sempre, essa vontade. Mas tenho noção de dois momentos na minha vida que aguçaram mais essa vontade: quando estive para ser pai, e depois quando estive numa relação em que este era um desejo muito grande (e acho que só não sucumbimos à vontade porque ela estava na Universidade - eu já trabalhava - e o bom-senso sobrepôs-se). Desde então, o bichinho de ser pai foi ficando cada vez mais forte.

Será, muito provavelmente, a minha maior realização pessoal, quando acontecer.

Mas, ainda assim, tenho os meus receios... E se eu falhar? E se eu não for um pai paciente e atento? E se eu não souber educar? E se eu não souber brincar? E se eu não estiver lá nos momentos mais importantes das vidas dos meus filhos? Tenho medo de falhar como pai... Mas sei que, quando acontecer, vou dar o meu melhor. E os meus filhos passarão a ser a minha grande prioridade.

sexta-feira, 17 de julho de 2015

Tesourinhos #34

Como já tinha dito aqui no blog, na semana passada fui seguindo a transmissão online do NOS Alive. Essa transmissão online era multi-streaming, ou seja, havia stream de todos os palcos. Um deles era o Palco Comédia, onde actuaram vários humoristas (Francisco Menezes, Diogo Faro, Herman José, Carlos Moura, entre outros). A última actuação deste palco coube a Rui Unas, cuja transmissão eu acompanhei (pelo menos até cortarem o directo -.-').  E foi isso que me inspirou para este tesourinho. Porque esta música fez parte da actuação do Unas (que aproveitou e lançou uma farpa à história "Lisbon South Bay").

Quem se lembra deste tesourinho? ;)


PS - É público que o Unas é da Margem Sul. Portanto esta música não é depreciativa, apenas uma paródia.

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Odeio...

...sentir saudades.
Problema: sou um saudosista do pior...
Ora foda-se...

Há 1 ano atrás, estava bem melhor... Mais vivo, pelo menos... E que saudades de me sentir vivo...

"Eu gosto de ti. Gosto da pessoa que és. E gosto do que me fazes sentir. E isso já é priceless. Mútuo ou não, isto já ninguém me tira. O sentimento de leveza, a sensação de facilmente um dia mau não parecer tão mau assim depois das nossas "picardias" que me sacam sempre um sorriso. Eu gosto de ti e gosto do que sou contigo. E gosto do que quero ser contigo. Gosto de querer ser melhor, gosto de querer ser menos idiota, gosto da força que me ajudas a sentir. Há tanto que eu te poderia dizer e que tenho medo de fazer... Demasiado medo... Porque tudo isto é demasiado bom, o que aumenta o receio de dar um passo em falso e estragar tudo. Mas há uma coisa que posso dizer: obrigado. Assim, sem mais nada. Obrigado por tudo isto que sem querer me causas. Obrigado pelo bem que me fazes mesmo sem saberes. Obrigado, apenas. O que me está a acontecer, já ninguém me tira. E isso já é priceless." - Agosto 2014, do "crushzinho" para a "crushzinha"

Aquele sentimento que surgiu sabe-se lá de onde, da forma mais improvável do mundo...
Mesmo que possa ter sido apenas "ilusão de óptica", continuo a achar que valeu a pena... Valeu a pena a proximidade e a cumplicidade, ainda que momentâneas... Se calhar fui com demasiada sede ao pote, se calhar dei um passo maior que a perna, se calhar... Mas não me vou martirizar mais com "se's"... Ainda ontem alguém me disse "ainda? esse capítulo está difícil de ter fim"... É, está mesmo... É fodido quando vês em alguém tudo aquilo que queres, quando encontras alguém que te facto faria de ti uma pessoa melhor, mas depois não és correspondido - e, pior, para sempre ficam as dúvidas se naquele momento, há 1 ano atrás, não eras nem 1% correspondido: em alguns momentos, faltaram as respostas... Enfim... Gotta move on...

terça-feira, 14 de julho de 2015

Pedantes de merda

Como vós sabeis, eu sou um fervoroso adepto do Sporting Clube de Portugal. Contudo, e apesar de levar muito a sério as rivalidades (saudáveis!), não me deixo cegar e sei ver futebol (dentro e fora das quatro linhas) sem palas. E o pedantismo bacoco dos espanhóis tira-me do sério. 

Não sou portista, mas sou português e fico indignado com a postura de alguns espanhóis em relação à contratação do Casillas. Não sou portista, mas dizer que o FC Porto é uma equipa de 2ªB é só estúpido, quando:
- O FCP conquistou 3 competições europeias nos últimos 15 anos
- No mesmo período de tempo, conquistou 9 títulos de campeão nacional
- No seu plantel, teve estrelas como Jackson, Hulk, Falcão, Danilo, entre outros jogadores de nível mundial

O FC Porto pode não ser um Bayern, um Real Madrid, um Barcelona ou um Manchester United (os 4 grandes históricos do futebol mundial). Mas não é uma "equipa de 2ª divisão B", como disse a mãe de Casillas! Ah, espera, se calhar era melhor ele ir para o Qatar, para a China, ou até mesmo para os States, essas ligas imensamente competitivas...

O futebol português não é tão mau como por vezes o pintam, e prova disso é que formámos jogadores como o Cristiano Ronaldo, como o Figo, como o Vítor Baía, como o Nani, como o William Carvalho, como o Simão Sabrosa, como o Paulo Futre, como o Fábio Coentrão, como o Rui Costa, etc etc etc. E já agora, convém não esquecer que muitos jogadores que vos deslumbram, vieram buscá-los aqui, ao campeonato português... Onde estava Pepe antes de ir para o Real? Onde estava Coentrão antes de ir para o Real? Onde é que estava Danilo antes de ir para o Real? Onde é que James começou a dar nas vistas? E poderia dar mais exemplos, de outros jogadores que estão actualmente noutros clubes e noutras ligas, mas que começaram a brilhar aqui: Matic (Chelsea), Hulk (Zenit), Jackson (Atlético), Falcão (Chelsea), Fernando (Manchester City), Enzo Pérez (Valência), Oblak (Atlético), Marcos Rojo (Manchester United),  Dí Maria (Manchester United), etc etc etc. Opá, vão-se encher de moscas!

Portanto metam esse pedantismo na peida, que Portugal é muito mais do que as praias do Algarve que vocês gostam de encher. Seus arrogantes e presunçosos de merda!

PS - Quanto ao lado desportivo da contratação de Iker Casillas, muito haveria para dizer, daria outro post. Mas limito a minha opinião a duas ou três linhas, em jeito de resumo: vamos lá ver se não sai o tiro pela culatra ao FCP, este Casillas já não é o Casillas de há meia dúzia de anos... Para além de ter a fama de minar balneários (desde Mourinho, ficou no ar a probabilidade de Iker ser o bufo do balneário). Vai ser interessante acompanhar a relação dele com o "Lopatego" :P

segunda-feira, 13 de julho de 2015

BSO da Semana #21

Muito provavelmente, a minha música preferida de Muse (e que na transmissão do Alive, me deixou em transe, como sempre). Uma música com grandes recordações... Uma música que toquei na última actuação da minha primeira banda, corria o ano de 2007...

Muse
"Starlight"



Post agendado

sábado, 11 de julho de 2015

O paraíso das francesinhas


Malta do Porto e arredores, quando eu estiver em condições geográficas para isto, quem é que alinha comigo em encher o bandulho? :P (e quem não é do Porto nem dos arredores, também pode alinhar, claro, fazemos uma roadtrip blogosférica até ao Porto :P o único requisito é ter um estômago forte :D)

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Festivais de Verão

Todos os anos, o mesmo sentimento: uma imensa dor no coração, que normalmente dura o Verão todo. Ainda não me consegui habituar verdadeiramente à ideia de perder sistematicamente os concertos que mais gostaria de ver, por estar tão longe. Lembro-me que a primeira grande facada no coração foi em 2008, meses depois de ter deixado o continente... Muse, The Offspring e Linkin Park no Rock in Rio. Três das minhas bandas preferidas de sempre. A actuarem no mesmo dia. Epá, que dor... Acho que só me faltou chorar em frente à TV, a ver a transmissão pela Radical.

Esse cenário repete-se todos os anos, mais que uma vez por ano. Sou ecléctico no que toca à música, oiço de tudo um pouco. Tanto me custa perder um concerto de Jack Johnson, como me dói perder um concerto de Linkin Park, como me dói perder um concerto de Ben Harper, como me dói perder um concerto de Arctic Monkeys, e por aí fora. Sou, acima de tudo, um apreciador de música. E tendo em conta que há vários festivais e vários géneros musicais associados aos mesmos, todos os anos fica a ecoar na minha cabeça a pergunta "porque é que eu não sou rico, para conseguir ver todos os concertos que gostaria?!".

No meio disto tudo, acabo por atenuar a dor com as transmissões (via TV ou online) dos diversos festivais. Já fiz muitas noitadas e directas até a assistir aos streamings, não só de festivais nacionais como também de festivais internacionais (e quando não consigo assistir em directo, faço questão de ver depois os concertos que me interessam). Oh, bendita Internet! Claro que não é a mesma coisa... Mas sempre é melhor do que nada, certo? Entendo que algumas pessoas encarem isso como tortura. Mas hoje em dia, acho que nos podemos considerar sortudos por ter acesso tão facilitado à música em geral e aos concertos em particular. Há 20 ou 30 anos atrás, os festivais em Portugal eram escassos e com poucos nomes sonantes. Eram um nicho de mercado! Actualmente, temos muitos festivais e diversificados. E não podendo ver ao vivo, prefiro ter acesso às transmissões do que não ter nada e ficar "a chorar" por não conseguir ver como são as bandas em palco (a verdadeira qualidade de um músico vê-se em palco, defendo essa ideia).

Isto tudo para dizer que hoje e nos próximos 2 dias, vou tentar acompanhar (o máximo que me for possível, em termos de disponibilidade) o NOS Alive. Já vi um bocadinho de Young Fathers, vi James Bay, fui dando uma vista de olhos a Alt-J e irei ver Muse não tarda - e pelo meio, ainda vi a actuação de stand-up do Diogo Faro. Tenho pena que Ben Harper não tenha sido transmitido, mas nem todos os músicos autorizam a transmissão - por exemplo, ainda não há confirmação de Sheppard, Mumford & Sons e Prodigy para esta sexta-feira, nem de Disclosure e Sam Smith no sábado...

A quem se quiser juntar ao grupo "Merda, quem me dera estar lá!", sigam estes links - é só clicar para abrir:
(Nota: o concerto de Muse vai ser transmitido dentro de minutos, não só online, mas também na RTP)

EDIT (01h50) - Um grande, grande, grande concerto de Muse. Brutal! Nunca os vi ao vivo, é certo, mas já vi pelo menos uma meia dúzia de streams em directo. E o concerto de hoje entra no top! Muito power, boa interacção com o público, sempre a dar o máximo. Excelente! Posso dizer que cá em casa estávamos 4 pessoas (somos 5 cá em casa, mas um dos colegas não liga muito a Muse) a curtir ao máximo - por momentos, ainda me passou pela cabeça que algum vizinho chamasse a polícia :P o concerto só pecou, a meu ver, por ser curto... Uma banda como Muse, sendo cabeça-de-cartaz num festival... Hora e meia de concerto acho manifestamente pouco, para uma banda com 20 anos e muitos sucessos na sua caminhada... Ah, e não posso perdoar não terem tocado a "Undisclosed Desires" :P

PS - Não tem a ver com festivais, mas sim com concertos em nome próprio... A maior dor no coração que já tive a esse nível, foi em 2012... Os Blink-182 são, provavelmente, a minha banda preferida ever. Viciei neles no final dos anos 90, através do meu irmão mais velho, e foram a banda que mais marcou a minha adolescência e que me continuou a marcar depois disso. Mas, em 20 anos de carreira, nunca tinham vindo a Portugal... No início de 2012, anunciou-se que viriam tocar a Portugal, ao MEO Arena. Entrei em êxtase, e logo na semana em que os bilhetes foram postos à venda, eu tratei de comprar o meu... Mais por descargo de consciência que outra coisa: o concerto seria em Julho e as probabilidades de eu conseguir ir a Lisboa eram quase nulas... E assim foi: perdi o único concerto em Portugal da minha banda preferida...

quinta-feira, 9 de julho de 2015

"Agora eu fiquei doce, doce, doce, doce" :P

Estou a servir de pitéu para mosquitos, melgas e bicharadas semelhantes... "Deslarguem-me", suas putas!
Eu sei que tenho o sangue doce, mas não sejam lambonas pá, eu chego para o Verão inteiro! Por isso, posso pedir-vos encarecidamente que abandonem o banquete por um bocado, que eu já estou todo picado? Obrigadinhos!

quarta-feira, 8 de julho de 2015

Banalidades e singularidades sobre este que vos escreve #5

Sou doido por queijo. Verdadeiramente doido por queijo, ao ponto de ser raríssimo passar um dia sem comer esta iguaria dos deuses. E sou doido por todo o tipo de queijo: fresco, da serra, flamengo, emmental, camembert, and so on.
É, muito provavelmente, a minha maior tara alimentar!

segunda-feira, 6 de julho de 2015

Trintonas (e trintinhas)

Por acasos da vida, só tive uma ex que era exactamente da minha idade e outra que era mais velha que eu (3 anos). De resto, curiosamente (e nunca tendo sido requisito ou algo minimamente pensado sequer) eram mais novas que eu, 1 ou 2 anos. E, não querendo ferir susceptibilidades (até porque muitas vezes a maturidade pouco tem a ver com a idade - conheço pessoas de 30 ou mais anos que são autênticas crianças), acho que me fartei de "pitices".

Mais uma vez, refiro que não quero ferir susceptibilidades, até porque já todos passámos pela fase de putos e pitas... Faz parte da vida. Só que também faz parte da vida evoluir, querer mais, encarar as coisas com mais seriedade e maturidade. E eu, aos 28 anos, estou numa fase da vida em que dou por mim a admirar as mulheres que já estão nos 30 (acho que não é por acaso que a minha última paixão foi por uma trintona, e o meu último caso foi com uma trintona). E porquê? Porque as trintonas têm um encanto diferente...

Uma mulher nos 30 é diferente. Já tem outra maturidade, outras responsabilidades, outras formas de encarar a vida. As conversas são diferentes... Já não atura bullshits... Já não se deixa levar por paleios fáceis e engates de discoteca... E até sexualmente são diferentes: uma mulher acima dos 30 é mais confiante, tem outra postura no sexo, tem mais confiança e à-vontade no seu corpo, já se aceitou como é e já não tem aquelas inseguranças, já sabe o que quer, já sabe o que gosta. E tudo isso dá-lhe mais charme, torna-a mais atraente (física e intelectualmente). Não há nada mais cativante do que uma mulher que sabe o que quer! Gosto de mulheres com atitude, com personalidade, decididas!

Acho que já perdi a paciência para "miúdas", para "pitas"... Há toda uma falta de maturidade que é aceitável até certa altura, mas que a partir dos 23/24 deixa de o ser!

BSO da Semana #20

Porque a esperança foi boa enquanto durou... Talvez há uns meses atrás esta música fizesse sentido, ou talvez não...

D.A.M.A.
"Secrets In Silence" (feat. Mia Rose)



"Vê se me queres de uma vez
Porque eu quero e sinto
Só que tu não avanças
Só achas que te minto
E estou com falinhas mansas"

Post agendado

domingo, 5 de julho de 2015

Diálogos de madrugada...

Rita - "Pessoa X" é muito injusta contigo.
Roger - Não és a primeira pessoa a dizê-lo...

Já há uns tempos alguém me tinha dito coisas como "o comportamento de 'Pessoa X' para contigo é parvo", ou "acho que estás a ser muito paciente, o que faz com que 'Pessoa X' ainda abuse mais", etc. O que me faz concluir que, se calhar, às vezes dou demasiadas oportunidades a quem não as merece. Serve de abre-olhos...

Como disse a Rita, neste mesmo diálogo de madrugada, "olha, foda-se para tudo".

RIP Argentina

No espaço de um ano, a Argentina perde duas finais (Mundial e Copa América). Faz lembrar o Benfica :P

Como é que uma equipa que tem Messi, Di Maria, Aguero, Higuaín, Garay, Rojo, etc etc etc, perde duas finais consecutivas?!

sexta-feira, 3 de julho de 2015

RIP Wareztuga

Há uns anos, eu era utilizador assíduo do PirataTuga, que disponibilizava filmes, séries, e também música e jogos. Perdi a conta à quantidade de ficheiros que saquei. Quando o PirataTuga fechou, virei-me para o Piratebay. Só que ao fim de algum tempo, comecei a fartar-me de estar sempre a sacar e a encher o PC, e decidi render-me ao online. Só que o Wareztuga tinha os registos fechados... Então acabei a utilizar a conta de uns primos, partilhávamos a conta entre os 3. E de facto rendi-me... O serviço era rápido e, na esmagadora maioria dos casos, tinha qualidade (de vez em quando lá apareciam umas legendas manhosas e tal, mas nada que possa pôr em causa a qualidade do serviço).

O Wareztuga fez um autêntico serviço público. Fez muito pela cultura em Portugal, permitindo o acesso gratuito e eficiente a uma enorme base de dados de filmes e séries.

Só que entretanto começaram as notícias sobre o Netflix, que vai chegar brevemente a Portugal. E quase aposto o meu dedo mindinho em como o Warez foi encostado à parede... E foi hoje anunciado o seu fim. É lamentável que se acabem com plataformas tão boas, que permitem o acesso rápido e sem custos a cultura da boa, a entretenimento do bom.

RIP Wareztuga (2011-2015)...

(Btw, procuram-se agora alternativas... Não quero voltar a deixar morrer a minha veia cinéfila, como aconteceu há uns anos... Quem souber de boas alternativas - online ou por torrents - que partilhe na caixa de comentários sff!)

A ironia suprema

Eu, um loser no que às relações amorosas diz respeito, a servir de conselheiro amoroso :P
É bem irónico, de facto :P
Contudo, não deixa de ser um bom sinal: é sinal que, apesar de não ter grande sorte nesse campo, ainda me são reconhecidos discernimento e bom-senso para poder opinar :P

Se os conselhos fossem realmente bons e valiosos, não se davam, vendiam-se. Mas acima de tudo, acho que as pessoas devem seguir aquilo que sentem, aquilo que acham que é o mais correcto. Não há verdades absolutas no amor, e não há opiniões certas nem erradas, há opiniões diferentes. Depois, as verdadeiras decisões e convicções cabem a cada um...

quinta-feira, 2 de julho de 2015

Já nasceu!

Não, para os mais distraídos, ainda não sou pai :P
Quem já nasceu foi a minha afilhada, que nasceu num dia perfeito: 1 de Julho, dia de aniversário do Sporting ;P
Pelos vistos, a malandra deu algum trabalho (e foi preguiçosa, nasceu 3 dias depois do que estava previsto lol), mas já cá está e é linda :)
Sou um padrinho babado :$
Aos pais, um grande abraço de parabéns e desejo-vos felicidade a triplicar do que desejo para mim! Xavi, meu irmão, meu melhor amigo há mais de 20 anos, sabes que és da família meu puto!

quarta-feira, 1 de julho de 2015

Suspiro do Mês #22

Fará amanhã 25 aninhos... Tão novinha, mas tão gata! Ela é...

Margot Robbie
 









Não, isto não passou a ser um blog porno! Esta imagem é uma cena do The Wolf of Wall Street
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