quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Página 365 de 365

Dentro de poucas horas, acaba este livro, de 365 páginas. Vou pegar nele e arrumá-lo na estante, para consulta futura das lições que ficaram. Dentro de poucas horas, vamos começar mais um livro em branco, com mais 365 páginas para preencher.

Que 2015 me seja bem melhor que os dois últimos anos múltiplos de 5.

Que 2015 seja um ano de afirmação profissional. Que eu seja capaz de pensar mais com a cabeça e menos com o coração. Que a vida pessoal fique em stand-by, porque aos 27 anos eu tenho é que ser capaz de perseguir cada sonho profissional. Que me desapaixone e não me volte a apaixonar, nem no próximo ano nem nos que se seguem. Que eu seja capaz de me dedicar a 100% à minha vida profissional, que eu tenha força para perseguir cada objectivo, que eu não deixe escapar cada oportunidade. Que haja uma nova casa, um novo lar, seja aqui ou no estrangeiro - viver sozinho é o último passo que me falta para me sentir realmente independente nisto de ser adulto. Que eu me torne mais forte, mais duro, mais impenetrável. Que eu saiba valorizar quem é importante e enxotar quem não acrescenta nada de positivo à minha vida. Que eu ature cada vez menos bullshits, que eu não permita que me façam sentir descartável, que eu deixe de aturar desonestidade intelectual.

Que 2015 traga um Roger bem diferente daquele que toda a gente conhece... Um Roger mais crescido, mais maduro, mais forte, mais capaz, mais confiante. Um Roger que não se deixa pisar por ninguém. Um Roger cada vez mais focado no que quer agarrar. Um Roger mais duro, sim, porque ter este coração mole não me tem servido de muito.

Que 2015 venha com toda a sua força, que me arrebate para novas aventuras e que me faça perceber onde é que pertenço afinal.

Bom Ano, malta!

Post agendado

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Retrospectiva de 2014

Fecha-se um ano, fecha-se um ciclo. É tempo de balanços e de traçar novas metas.
Ao contrário do que tem sido meu apanágio na blogosfera, o meu último post do ano não vai ser a esmiuçar e analisar cuidadosamente o ano que agora finda - não há balanço blogosférico, não há balanço da sociedade e dos temas quentes do ano, nem tão pouco balanço pessoal (esse já foi sendo feito nas últimas semanas, de certa forma). Ou seja, a minha última posta de pescada de 2014 nada terá a ver com o tipo de post que fiz no ano passado.

Então como é que vou fechar o ano blogosfericamente?
Fazendo aqui um pequeno apanhado dos posts que, por algum motivo, me marcaram 2014. Sejam posts relacionados com algo que só eu entendo, sejam posts relacionados com momentos bons, sejam posts relacionados com momentos maus, whatever. E porquê? Para que daqui a uns anos eu possa facilmente identificar os momentos-chave deste ano. No fundo, a última divagação de 2014 visa deixar uma referência futura, uma espécie de índice vá, para que daqui a X anos não tenha que ler os mais de 250 posts escritos deste ano para saber identificar o que me marcou mais nos últimos 12 meses.

Por ordem cronológica, o meu 2014 foi assim (todos os tópicos estão linkados para o post em questão):

Janeiro
O melhor que se leva da blogosfera são as pessoas - algo que fui confirmando ao longo deste ano :)
Sentimentos escondidos (repost do antigo blog) - um texto ficcional mas que me retrata na forma de agir quando estou apaixonado em segredo...

Fevereiro
A maior (e melhor herança) que alguma vez terei dos meus pais é a educação - o meu maior orgulho é a educação que me foi dada!
E o Santiago já nasceu :D - o nascimento do meu segundo sobrinho!

Março
Título? Não sei... Abri a página e simplesmente escrevi... (o desabafo mais longo deste blog...) - não sei se ainda é o mais longo (julgo que não), mas é um dos mais sentidos...
Nunca se está preparado para perder um filho...nem durante a gravidez - o desabafo sobre o momento mais forte da minha vida...
Nome de Código: Operação "Chega de Sustos" - o início da grande batalha deste ano
Pergunta do dia - "so sorry, it's over", já diziam os Blink...

Abril
Porque às vezes também surgem problemas blogosféricos: a exaltação inicial ; o direito de resposta e devido esclarecimento ; e a resolução
Friendzone: verdade ou mito? - porque nunca há verdades absolutas...

Maio
Uma nova responsabilidade - porque é sempre bom vermos o nosso empenho reconhecido
Frase da semana - porque o karma é fodido, e a verdade vem sempre ao cimo...
"À minha futura namorada..." - juro que hei-de dar este post a ler à minha futura namorada :P
Um comentário que virou post - na sequência do tópico anterior, e que prova que as trocas de ideias que tenho convosco me inspiram para novos posts :P

Junho
"Vai Gervásio, são os teus anos" - dia de aniversário e revelação pública da batalha do ano
Hoje foi dia de "remexer no baú" - a ironia do destino...
Desafio 7 anos como blogger: as respostas - parte 1 ; parte 2 ; parte 3

Julho
"7 e 7 são 14" - acho que ainda hoje não há ninguém (nem da minha esfera pessoal) que tenha percebido este post - e ainda bem xD
Hoje não digas nada - quiçá o meu momento mais inspirado de 2014...
Não faz muito sentido a quem lê, mas faz sentido a quem escreveu... - a resposta que dei a esta dúvida específica foi falar, mesmo não tendo sido levado a sério...

Agosto
"Há remédio para tudo, menos para a morte" - este post, curiosamente, pode servir de mote para o que poderá ser o meu 2015...
"Sabes, esse alguém sou eu, e agora eu vou-te contar..." - desajeitado é provavelmente o meu nome do meio...

Setembro
Os blogs não são nossos, são do mundo! - porque às vezes um gajo nem tem noção do impacto das coisas que escreve
Carta à Mariana - a minha pequenina está a crescer :)
Carta a ti - 3 meses depois deste post, continuo a não retirar nem uma vírgula...

Outubro
Há perdas que sinto como minhas... - porque a Carolina e a sua família farão sempre parte da minha vida...
Porque é que 19 de Outubro de 2007 mudou a minha vida: parte 1 ; parte 2
Back on stage! - a música é o amor da minha vida!

Novembro
"Quem te disse que o amor é fácil?" - ser sportinguista prepara-nos para a vida!
Quando eu meto uma coisa na cabeça, o objectivo é só um: a vitória! - actualização da Operação Chega de Sustos

Dezembro
"Dezembrices" - por mim, chegávamos a 30 de Novembro e saltávamos logo para 31 de Dezembro!
Montanha-russa de emoções - ou "como ir do 'céu' ao 'inferno' em minutos"

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E agora é tempo de vos desejar umas grandes entradas em 2015. É tempo de deixarmos 2014 para trás das costas - eu, pelo menos, tenciono deixar algumas coisas bem fechadas neste ano. O passado é isso mesmo: passado. E o que importa é o futuro e delinearmos as metas a atingir. Que 2015 vos sorria tanto ou mais do que quero que sorria para mim, é o que vos desejo. Acima de tudo, sejam felizes!

Bom Ano Novo, minha gente!

Post agendado 

domingo, 28 de dezembro de 2014

"But I want you all the more for that"

"Falling slowly, eyes that know me
And I can't go back
Moods that take me and erase me
And I'm painted black
You have suffered enough
And warred with yourself
It's time that you won

Take this sinking boat and point it home
We've still got time
Raise your hopeful voice, you have a choice
You've made it now"

(BSO de um grande filme, btw... inclusive ganhou o Oscar de Melhor Canção Original em 2008... trailer aqui - clicar para abrir)

Um post com dedicatória... Porque "you have suffered enough"... E porque "it's time that you won"! Que 2015 te traga muitos sorrisos e muitas vitórias. Tu sabes o que pedi no meu tête-à-tête com o Pai Natal, ou melhor, sabes parte de... Porque também lhe pedi que te desse um óptimo ano novo, porque tu mereces. Já to disse, dava-te o mundo se pudesse! Gosto de ti!

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Casado de fresco

Desde a véspera de Natal que estamos sempre juntos. Os invejosos dizem que é puramente físico, mas é tão mais que isso... A verdade é que sempre houve uma ligação entre nós, um amor que tem vindo a crescer com o tempo - diz-se que o amor se constrói com o tempo, e é tão verdade... Quando estamos juntos, não consigo tirar os olhos dela, parece que o mundo pára e somos só nós os dois. Ela sabe que me seduz e que o seu cheiro, tão característico, me deixa louco. Quero devorá-la até não aguentar mais! Sei que este amor é para a vida e decidi oficializar a nossa relação.

Amo-te, minha caixa de After Eight! :D

"And I hope this song I'm singing someday finds you"

"Through the good times and the bad
You were the best I never had
The only chance I wish I had to take
But there was no writing on the wall
No warning signs to follow
I know now and I just can't forget
You're the best I never had"

(diga-se de passagem que esta música é a única coisa que se aproveita naquele filme... btw, trailer aqui - clicar para abrir)

Ao ver esta cena do filme, lembrei-me porque é que um dia deixei de compor. É porque as minhas músicas tinham sempre dedicatória, fosse ela mais ou menos discreta. E um dia "fartei-me" de achar que andava sempre à volta do mesmo. E, algures no meio da minha fase "fundo do poço", deixei de compor. Talvez um dia destes volte a fazê-lo... Porque gostava que "ela" soubesse que é the best I never had. Porque não existem confusões, existem sentimentos...

"You came close enough to know my heart beat, but still not close enough for me" - uma parte da música que, pelos vistos, não consta na cena da performance no filme...

quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

Porque é que ainda não é dia 31?!

Longe da família. Natal marcado há alguns anos por acontecimentos negativos. Por isso, o espírito natalício é coisa que não me assiste ultimamente. E como tal, estes dois dias festivos valem pela comida, pela bebida e pela companhia - não tenho a família nuclear por perto, mas tenho uns primos e tenho os colegas (que já considero amigos). Pelo que enfardei forte e feio, só mesmo para lixar a reeducação alimentar dos últimos meses :P

Desta época, salvam-se também o brilho nos olhos e os sorrisos que se sacam quando se acerta em cheio nas prendas. Dizem as más-línguas que os homens não têm jeito para dar prendas. Não têm o carago, que eu cá escolho meticulosamente cada prenda :P Não é difícil, basta ser observador ;)

E, em abono da verdade, também acertaram em cheio comigo. Nomeadamente no seguinte... Conhecido como noctívago, quem vive comigo sabe que a mesa da sala vira "escritório" para mim a esta hora. Mas a pensar no meu conforto, ora toma lá para estares confortavelmente no sofá:

É parecido com este, só não tem o suporte para o copo
E agora, que o Natal acabe rápido sff, que eu já só quero saltar à espinha de 2015. Se prepare que eu vou-lhe usar!

PS - Por mais anos que passem, acho que nunca vou conseguir conter aquela lágrima teimosa que insiste em aparecer quando, via telemóvel, oiço a voz da minha sobrinha a desejar-me Feliz Natal, com o meu sobrinho a palrar ao longe. Por mais anos que passem, acho que nunca me vou habituar à voz embargada da minha mãe por não poder contar comigo à mesa. Por mais anos que passem, acho que nunca vou conseguir habituar-me à ideia de não estar lá, a ver as crianças da família com aquele brilho no olhar a rasgar cada embrulho. Por mais anos que passem, acho que nunca me vou esquecer da pessoa importante que perdi nesta época e que era a segunda mulher da minha vida. Eu bem tento fazer-me de forte, mandar piadolas para o ar, enfardar comida e bebida que nem uma besta, armar-me em Pai Natal de serviço e distribuir as prendas... Mas o meu coração, esse está longe, a muitos quilómetros de distância: em Coimbra (e com uma perninha mais a Norte também)...

PS2 - Não podia ter amigos melhores do que aqueles que tenho! São eles que me conseguem aligeirar esta época festiva, são eles que ainda me conseguem pôr a sorrir e a aparvalhar. Sempre defendi que o Natal é para a família - por isso é que nunca fui capaz de perceber a malta que ainda vai sair à noite na Consoada. Passagem-de-ano é para os amigos, Natal é para a família, sempre vi as coisas assim. Não podendo eu estar com a minha família nuclear, o meu Natal abriu-se para novas realidades. Os amigos são a família que escolhemos, e eu não podia escolher melhor!

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Boas Festas (pelo corpo todo) :P

A todos os que passam por este tasco, a gerência deseja um Feliz Natal!
Façam o favor de atacar forte e feio nos doces e demais comida, que o Natal não é todos os dias (ainda bem!!!) e nesta época há que enfardar sem remorsos :P brincadeirinha :P
Votos de Boas Festas a todos!



Post agendado

domingo, 21 de dezembro de 2014

Dallas Buyers Club

Já andava para ver este filme há cerca de um ano. Até porque depois de ter visto o "The Wolf of Wall Street", sempre defendi a ideia que o Óscar devia ter ido para o DiCaprio, e queria perceber a dimensão do trabalho do Matthew McConaughey para ter a minha própria ideia acerca da justiça do prémio.

Acabei de ver o filme há pouco. Salta logo à vista a enorme perda de peso do McConaughey e também do Jared Leto. Diria que estão praticamente irreconhecíveis, sobretudo o segundo.

"Dallas Buyers Club" (em PT "O Clube de Dallas") conta a história verídica de Ron Woodroof, um cowboy do Texas a quem lhe é diagnosticado o vírus da SIDA, com apenas mais 30 dias de sobrevivência. Ron decide procurar tratamentos alternativos, acabando por criar um clube de compradores a quem vende esses novos tratamentos, numa luta pela dignidade (e também numa luta contra os lobbies da indústria farmacêutica).

Considero que a entrega do Óscar de Melhor Actor Secundário foi absolutamente justa para com Jared Leto. E quanto à questão Dicaprio VS McConaughey... Não vou dizer que foi injusta, que não foi. Matthew McConaughey fez um papelão do carago! Mas continuo a preferir o DiCaprio. Não só pelo "The Wolf of Wall Street", mas porque Leonardo DiCaprio tem apresentado uma consistência notável em papéis de grande complexidade - veja-se "Inception" ou "Shutter Island", por exemplo, dois dos meus filmes preferidos. A interpretação de McConaughey neste filme está brutal, que está, mas analisando a frio, acho que se atribuiu o Óscar mais pela magreza e pelo sacrifício físico que fez pela personagem...

Concluindo... Recomendo o filme. Pela história em si e pela interpretação dos actores envolvidos, sobretudo Matthew McConaughey e Jared Leto.

"Dallas Buyers Club"
Director: Jean-Marc Vallée
Starring: Matthew McConaughey, Jared Leto, Jennifer Garner, Dennis O'Hare, Steve Zahn, ...
Genre: Biography, Drama
2013


sábado, 20 de dezembro de 2014

Resumo de uma noite que não devia ter acontecido

Fui sair.
Bebi demais.
Fiz merda.
Acordei ressacado e sem saber como resolver a merda que fiz.
Foda-se.
Saiu tudo ao contrário do que era suposto. Mea culpa.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Sei que os meus "está tudo bem" já não enganam ninguém quando...

... uma pessoa que lida comigo diariamente soltou hoje as seguintes palavras: "só te tinha visto uma vez com um olhar tão triste e perdido".

E perante uma observação destas, um gajo fica sem chão e sem resposta...

Os balanços fazem-se no fim, e ainda faltam 2 semanas para acabar o ano. Mas como eu não acredito em milagres, para mim o ano está fechado. 2014 foi um ano de solavancos. Teve coisas muito más, teve coisas muito boas. Mas não vai deixar saudades. Acho que só levo 5 coisas positivas deste ano: o nascimento do meu sobrinho; a minha promoção no trabalho; os objectivos pessoais que cumpri, a chamada "Operação Chega de Sustos" de que já falei aqui no blog; o meu regresso à música; as pessoas que conheci e que valeram a pena conhecer - e aqui há duas que destaco: embora já conhecesse ambas desde o ano passado, foi em 2014 que criei laços com elas. Claro que estas 5 coisas foram muito boas, e posso até dizer que tive ali uns 4 meses que anteviam que 2014 até se tornasse bom, mas este ano foi demasiado instável para mim... E sinceramente acho que estou a terminá-lo pior do que comecei... Mais perdido, pelo menos...

Que venha 2015. Com novas metas. Com novos projectos. Com novas ambições. Quiçá com outros lugares, outras pessoas, outros hábitos. Que eu seja capaz de me reinventar mais uma vez, que eu tenha a mesma força que tive para sair da minha conhecida fase fundo do poço. Que surjam novos caminhos, novos horizontes. Que eu seja capaz de fechar o coração (de certa forma) e de abrir a mente. Que eu seja capaz de deixar para trás as pseudo-certezas que teria para a minha vida, e que seja capaz de interiorizar que se calhar estou talhado para outras coisas. Que seja um ano de crescimento pessoal e profissional.

Por incrível que pareça, apesar de estar perdido, fecho 2014 com uma convicção. Quando tu vês uma pseudo-certeza por duas vezes na vida mas não dá certo em nenhuma delas (embora de formas diferentes), é porque não é esse o caminho - clicar para abrir link. Se fosse, em alguma delas teria dado certo. Por duas vezes vi aquilo que desejava, que sonhava. Depois de já ter acontecido uma primeira vez, há uns anos, pensei que era impossível voltar a acontecer novamente, e com tantas semelhanças... Mas aconteceu... E eu pensei realmente que podia querer dizer algo. E foi aí que me esbardalhei: perdi toda e qualquer racionalidade, mandei-me de cabeça e... acabei de focinho no chão. A queda foi grande, mais do que admito perante qualquer pessoa - porque "está tudo bem". Foi uma queda a pique e fiquei cheio de mazelas. As feridas ainda estão abertas, ainda não começaram a cicatrizar. Mas a mudança de ano representará também uma mudança de ciclo. Diria até uma mudança de convicções. Não de valores e princípios, mas sim de rumos que eu tinha pré-definidos e que sempre tomei como certos, e que provavelmente não se enquadram em mim. Como eu disse noutro post, não nascemos todo para o mesmo.

Venha 2015 com tudo o que tiver para me dar. Sobretudo paz de espírito, maturidade e um rumo.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Elas querem-se é limpas e cheirosas!

Clicar para aumentar, se necessário

Já disse que adoro as pesquisas do Google que vêm parar ao meu blog, não já? xD
E agora percebo porque é que o post em questão é o mais lido de sempre do blog, com quase 4000 visualizações: há quem goste de fazer pesquisas idiotas, e o Google direcciona estas lindas questões para aquele post xD

Mas como eu sou um gajo simpático e prestável, vou prestar os devidos esclarecimentos à/ao jovem que tem tamanha dúvida xD

Uma mulher cheirosa é um enorme turn-on para um homem. Mas atenção: não vale despejar o perfume pelo corpo abaixo, sobretudo se for para disfarçar falta de higiene! A falta de higiene é o maior turn-off de sempre! Uma mulher até pode ser bonita e interessante, mas se houver desleixo no que toca à higiene, para mim perde todo o interesse! Limpinha e cheirosa é o que se quer. Tomar banho devia ser um acto diário, bem como usar desodorizante, lavar os dentes várias vezes ao dia, e no fim o perfume completa o pacote. Para mim, não há nada mais sexy que uma mulher limpinha e cheirosa: saída do banho, com o cabelo molhado, bem cheirosa... É meio caminho para me deixar em ponto de rebuçado para o tau-tau, daquele do bom xD

Mais do que qualquer roupa, mais do que qualquer maquilhagem, mais do que qualquer produção, uma mulher bem cuidada ao nível da higiene e bem cheirosa consegue despertar qualquer homem!

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Toma e embrulha!

Vá, vocês sabem (alguns, vá) que o espírito natalício não me assiste muito actualmente, mas hoje abro uma excepção :P


E vocês, para quem (ou com quem ahahah) se vão embrulhar neste Natal? ;)

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

"A noite"

"A noite é daqueles que se embebedam ou drogam para esquecer todos os desgostos de amor.
É dos poetas, que metem os sonhos no papel.
É de todos aqueles que se escondem da pressa dos dias.
É dos decadentes que procuram o brilho nas luzes da cidade.
É dos amantes, que amam com todas as suas forças e não recebem esse amor de volta."

Por: Pedro Rodrigues
 
Como noctívago que sou, não podia deixar de me identificar com este texto.
É esta a magia da noite: é um mundo à parte. Não há a azáfama do dia-a-dia, não há barulho, todo o ambiente é propício a nos deixarmos levar pelas nossas divagações. Não é por acaso que a grande maioria dos meus posts são escritos à noite - mesmo nos meus dias de folga podia andar mais por aqui, contudo é raro fazê-lo. É à noite que me sinto melhor a escrever, parece que o meu cérebro está mais desperto agora do que em qualquer outra hora. Talvez porque à noite sou ainda mais eu próprio, sem o stress e as preocupações que me ocupam durante o dia, sem a pressão do trabalho, sem interrupções por isto ou por aquilo.

Sempre precisei muito do meu tempo e do meu espaço. O dia-a-dia é desgastante e à noite preciso de descomprimir. Não tenho um trabalho das 9h às 18h, não tenho horários fixos que me permitam ter rotinas organizadas - tanto posso entrar às 08h, como às 11h, como às 13h; tanto posso sair às 19h, como às 21h, como às 23h. Por um lado é bom, não há dias iguais e monótonos. Por outro lado, obriga-me a organizar os meus dias de forma sempre diferente. Seja como for, preciso de descomprimir, e normalmente isso só acontece à noite. 
 
Já tive namoradas a quem fazia confusão este meu "modo de vida", digamos assim. "Ah, chegas a casa às 23h, vens exausto, porque é que vais para o PC em vez de te ires deitar???". A resposta é simples: porque me sabe bem este tempo para mim. Para escrever, para ouvir música, para jogar, para ler blogs, para ver mails, para ler notícias, para ver um filme ou uma série, para me alapar no sofá a fazer zapping na TV, seja o que for. É o tempo que tenho para fazer o que gosto, é o meu tempo de lazer. Se foge aos horários ditos normais? Sim... Quantas e quantas vezes só vou dormir às 2h, às 3h ou às 4h da madrugada... Mas sabe-me bem e faz-me bem. Quando comecei a trabalhar e a não ter horas fixas para nada, chegava a casa tão exausto que acabava por ir dormir. Só que ao fim de algum tempo comecei a dar em doido: não tinha tempo de lazer, não descomprimia!
 
Preciso muito do meu tempo. E a noite ajuda. Sempre gostei muito da noite, sempre fui noctívago. Lembro-me de ter tipo 12 anos e de ficar acordado até bem tarde nas férias e aos fins-de-semana. A noite sempre me tranquilizou, sempre me ajudou a relaxar. E até mesmo a criar. As melhores coisas que escrevi na vida (textos e músicas), foram escritas de noite... As melhores ideias que tive apareceram de noite. Já cheguei ao cúmulo, várias vezes, de estar quase a dormir, surgir-me uma ideia para escrever e voltar a levantar-me.

A noite é-me boa companheira. Não sou nem nunca serei uma morning person, porque é à noite que me sinto mais livre.

domingo, 14 de dezembro de 2014

Montanha-russa de emoções...

A noite de sexta-feira foi de mixed feelings. E eu sabia desde sempre: podia correr muito bem ou muito mal. Porque os momentos que puxam muito pelas emoções nunca encontram um meio termo. E eu sabia que aquela noite ia ficar marcada. Marcada por emoções fortes e por picos de adrenalina.

Comecemos por falar do que correu bem: a actuação. Já quase não me lembrava da sensação de estar em palco, porque há alguns anos que deixei de viver esse momento com muita frequência - apenas muito esporadicamente. Mas os nervos foram-se apoderando de mim ao longo da semana, tirando-me horas de sono, e tornando-me completamente eléctrico ao longo do dia de sexta-feira. Não conseguia parar quieto, sentia aquele nervoso miudinho a percorrer-me o corpo... A coisa foi-se agravando à medida que o dia ia passando. Vocês não sabem, mas eu já sofri de pânico de palco... Consegui superá-lo pelo amor à música, mas quando era miúdo bloqueava em palco (há tristes lembranças e registos das festinhas de Natal e afins quando era criança lol)... Hoje em dia, já não tenho pânico, e consigo abstrair-me de tudo quando entro em palco - o pior são os momentos que antecedem, aí não consigo mesmo controlar os nervos que se apoderam de mim...

Antes de subir ao palco, todo o meu corpo tremia, as mãos suavam e gaguejava ao tentar pronunciar qualquer palavra. É sempre assim... Até ao momento em que o meu pé direito (sempre o direito - a única "superstição" que tenho na vida) pousa no palco. Aí deixo-me dominar pela adrenalina que me corre nas veias e pela minha maior paixão: a música. Aí esqueço o mundo, os problemas, as preocupações, os amores e desamores, as desilusões, tudo! Limito-me a aproveitar o momento, a soltar toda a energia acumulada, a sentir cada letra, a ter um orgasmo emocional a cada acorde. O meu corpo quase ganha vontade própria, e eu pouco ou nada controlo.

Para primeira "live performance", foi muito bom. A escolha de várias músicas em português não aconteceu por acaso: queríamos mais vozes a acompanhar-nos - fechar com "Cai Neve Em Nova York" permitiu isso mesmo. Mission accomplished!

Mas a noite ainda não tinha terminado... Faltava aquele momento em que eu ia saber onde ia passar o meu Natal... Faltava aquele momento onde o prémio é maior do que qualquer distinção, do que qualquer título, do que qualquer ambição profissional. Eu sabia que estava bem posicionado para o atingir, mas também sabia que não era o único - tudo estava em aberto. Não o consegui atingir... Foi para quem também o merecia, foi justo e foi digno. Fiquei feliz por quem atingiu o objectivo, juro, fiquei genuinamente feliz porque foi inteiramente merecido. Mas claro que ficou cá dentro uma certa tristeza, não escondo... Não era a distinção que era importante - embora a valorização saiba bem, obviamente. O prémio é que seria muito possivelmente o melhor que levaria de 2014...

2015 virá com muitos planos e muitas mudanças. Tenho várias ideias, vários caminhos alternativos, vários "plano B". Não sei qual deles vai dar certo, qual se vai concretizar. Mas sei que precisava de fechar 2014 de uma forma diferente daquela que será a real... Mas não posso viver com "se's". Tenho que aceitar as contingências da vida e manter-me firme e focado... Mas, pese embora não ter ficado surpreendido com o desfecho, não deixa de ser um balde de água fria...

Mais do que nunca precisava de um abraço. Um abraço apenas, sem mais nada. Um abraço sem palavras. Um abraço que diga de forma não verbal "estou aqui". Um abraço que surja sem eu ter de o pedir - porque não estou capaz de o pedir, a ninguém... Dizem-me que sou forte - não sou, nunca fui. Um forte nunca teria sucumbido às merdas da vida como eu fiz na fase fundo do poço sobre a qual já falei aqui no blog recentemente... Um forte não choraria as lágrimas de sangue que chorei na última madrugada... Um forte não se sentiria uma merda como eu me tenho sentido nos últimos tempos... Dizem-me que sou forte, mas não sou. Apenas vou tentando ocultar as fraquezas, com medo de ser mais ferido e magoado do que já fui, com medo que voltem a penetrar-me a alma... Apenas vou tentando proteger-me... Apenas tento não preocupar quem gosta de mim... Por isso vou mostrando sorrisos mais amarelados e desviando o olhar, para que ninguém me veja a alma...

Na teoria, tenho tudo para ser feliz. Tenho trabalho - e, embora não seja o sonho da minha vida, é algo que gosto. Tenho uma família fantástica e que felizmente vai tendo saúde. Eu próprio, dentro das condicionantes da minha doença crónica, também vou sendo relativamente saudável. Tenho os melhores amigos do mundo. Tenho um tecto, roupa para vestir e comida na mesa, e tenho os meus pequenos "luxos", as minhas coisas. Tecnicamente tenho o essencial para ser feliz. E não sou infeliz, mas também não posso dizer que me sinto feliz neste momento - sinto-me perdido... As pessoas que mais amo estão longe, demasiado longe... Demasiado longe para partilhar comigo as minhas vitórias, para me consolar nos meus fracassos... Demasiado longe para me abraçarem... Passem os anos que passarem, esteja eu aqui ou na China, sei que nunca me vou habituar à ausência daqueles por quem eu daria a vida.

Tenho todo um mundo para explorar, toda uma vida por viver. Mas grande parte do meu coração está sempre numa cidade chamada Coimbra. E a outra parte está repartida por todos os sítios onde tenho pessoas de quem gosto. Mas Coimbra será sempre a minha verdadeira casa, esteja eu onde estiver.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Primeira setlist da banda

É hoje à noite, no jantar de Natal do trabalho, a primeira actuação do meu mais recente projecto!

Setlist:
(todas as músicas estão linkadas para o Youtube, basta clicarem em cima de cada uma para ouvir)


* Versão acústica (Roger - guitar & vocals, João - guitar & vocals). 
Versão parecida com esta (clicar para abrir)

É uma setlist até bastante soft, dado o nosso género musical. Mas não quisemos pegar pesado no jantar de Natal, com os big bosses todos ali e tal :P
Porque até chegámos a ponderar a "Happy Holidays, You Bastard" dos Blink, cuja letra é sugestiva: "It's Christmas Eve and I've only wrapped two fucking presents (...) Unless your Dad will suck me off, I'll never talk to you again, unless your Mum will touch my cock, I'll never talk to you again, ejaculate into a sock (...)" xD
Estou a brincar, não ponderámos nada, seria too agressive, apenas brincámos com a ideia :P
Já basta a sátira na primeira música :P

E a setlist até era para ser mais pequena. Mas decidimos incluir Tara Perdida e Charlie Brown Jr, como homenagem ao Ribas e ao Chorão (respectivamente), que morreram recentemente e são duas influências para todos na banda.

Wish me luck ;D

Post agendado

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Quando o sol nasce é para todos - mas cada um tem a sua própria perspectiva!

Sempre fui da opinião que não nascemos todos para o mesmo. Digo isso várias vezes, quando se está a falar de profissões, de carreiras, de vidas profissionais, de hoje em dia valer ou não a pena tirar uma licenciatura, e coisas afins. A verdade é essa, não nascemos todos para o mesmo - e ainda bem. O mundo precisa de variedade, de diversidade. O mundo não precisa só de doutores e engenheiros; também precisa de canalizadores, de electricistas, de carteiros, de padeiros, e por aí fora.

O mundo precisa de diversidade. E eu acho que é precisamente aí que reside a beleza do mundo e da vida: na diferença. Cada pessoa é feliz à sua maneira. Cada pessoa vive cada momento à sua maneira. Cada pessoa traça uma rota à sua maneira. E não estamos todos talhados e formatados para o mesmo.

Aos 27 anos, há uma coisa que sei: ninguém (actualmente) me conhece tão bem como eu me conheço. Em tempos, neste mesmo blog, escrevi isto: "Conheço-me bem, sobretudo desde o dia em que me 'obriguei' a fazer introspecções periódicas, como se de uma máquina se tratasse e as diversas tarefas de manutenção fossem a chave para a durabilidade". E é mesmo isso, obrigo-me a reflectir sobre mim, sobre os rumos que vou tomando ao longo da vida.

E aos 27 anos acho que chego à conclusão do porquê da minha vida amorosa sempre ter sido uma verdadeira montanha-russa: se calhar não é esse o meu rumo... Sim, quero muito ser pai. Sim, sempre quis constituir família. Mas e se o meu caminho não é esse? E se o meu caminho é viajar por aí, conhecer o mundo, ser constantemente desafiado, sair da minha zona de conforto? Não nascemos todos para o mesmo. Se calhar a minha vida amorosa sempre se revelou um desastre porque se calhar não estou talhado para isso. Se calhar nunca tive estabilidade porque o meu desafio pode ser outro. Porque não? Cada um nasce para o que nasce ;)

Estou a pensar seriamente sair da minha zona de conforto no próximo ano. Preciso de aventuras na minha vida, preciso de estímulos - sejam eles quais forem. E os estímulos profissionais são provavelmente os que me estão destinados - a minha vida profissional sempre correu melhor que a pessoal. Começam a surgir vários horizontes, todos eles desafiantes. Se calhar é por esses caminhos que tenho de seguir para me conhecer cada vez mais e melhor, para descobrir o meu verdadeiro sentido na vida.

Se calhar passei estes 27 anos a imaginar a minha vida toda ao contrário, completamente fora do eixo que me pode estar destinado. Se calhar está na altura de ver mais além daquilo que sempre tomei como "certo" - ou vá, como "provável". Se calhar está na altura de deixar de insistir num caminho que claramente não é o meu - ou como diria a Andreia, "se cada panela tem a sua tampa, então eu sou uma frigideira". Se calhar sou mesmo. Se calhar tenho demasiado amor para dar para ser entregue a uma só pessoa, se calhar a minha felicidade não passa por um quotidiano tradicional naquilo que são os padrões portugueses: namorar, casar, ter filhos.

Estou numa fase em que todas as possibilidades estão em aberto. Não vou fechar as portas a nada. Venha o que vier... Numa dessas possibilidades há-de estar a chave para me sentir pleno.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Quem não sabe ser gostado, também não sabe gostar

É uma das coisas em que acredito desde sempre. Pelo simples facto que quem não sabe valorizar os sentimentos dos outros, jamais terá a capacidade de sentir com tamanha intensidade. Há várias formas de não saber ser gostado. É algo que se pode manifestar de várias maneiras. 

Há quem veja os sentimentos dos outros como incondicionais e os tome por garantidos, pensando que pode fazer e dizer o que quiser. Não há amores incondicionais - só entre pais e filhos. Há sempre algumas condições, a maior de todas é o respeito. Mas quem não sabe ser gostado, abusa dessa condição para descarregar frustrações.

Há quem goste de deixar em lume brando. Do género "não te quero agora, mas se estiveres à mão quando eu estiver carente, a coisa dá-se". Põe-se e dispõe-se dos sentimentos alheios, sem haver a preocupação de se estar a magoar.

Há quem prefira dar patadas para afastar. Não mostrando, mais uma vez, a mínima preocupação pelo sentimento alheio.

Enfim, há quinhentas maneiras de se perceber que alguém não sabe ser gostado.

Eu acho que saber ser gostado é uma premissa essencial. Ninguém vai saber amar se não souber ser amado. Ninguém será respeitado se não souber respeitar. Há quem prefira patadas, traições, sacanices. São gostos, pronto :P

Este post acaba por surgir a propósito de uma conversa que tive com uma amiga há uns tempos, onde acabámos a falar deste tipo de situações. Os sentimentos bonitos, positivos, leves e frescos não deveriam acrescentar nada de mau à equação. Mas às vezes acrescentam - precisamente porque do outro lado pode estar alguém que não sabe ser gostado.

Não sei se é pelo facto de, em tempos, ter sido usado como brinquedo, mas acho que passei a ter um cuidado extra no que toca a situações destas. Ninguém é obrigado a gostar de ninguém, mas não podemos esquecer que do outro lado há sempre uma pessoa com sentimentos, que por gostar de nós está mais vulnerável. Aconteceu-me uma situação assim no Verão passado. Que não era paixão certamente, mas apenas um deslumbramento - ela era uma miúda bem mais nova (18 anos), teve uma pancada qualquer por mim e andou a fazer-me marcação cerrada durante uns tempos. Certamente um deslumbre por um gajo mais velho, não mais que isso. Mas tentei ter o máximo cuidado para não a magoar - até porque já todos tivemos 18 anos, e uma rejeição naquela idade parece o fim do mundo. Abala o ego, abala a auto-estima, abala o amor-próprio, e naquelas idades pode deixar marcas para o resto da vida...

Não sei se sou o único a pensar assim, mas a verdade é que acho que os sentimentos devem ser tratados com pinças, com muito jeitinho e muito cuidado. Porque cada pessoa tem a sua sensibilidade, e nós temos sempre que tentar adaptar as nossas atitudes às sensibilidades de cada um. E isso acaba por ter a ver com algo que muita gente confunde: ser directo e frontal não é dizer tudo o que se quer, às vezes é apenas má educação... Ser frontal e directo é saber exprimir opinião, com a sensibilidade necessária que leve a que a outra pessoa não fique magoada mas perceba o que queremos dizer.

Não entendo as pessoas que são capazes de magoar alguém gratuitamente, só porque sim. Às vezes sinto-me meio alien, ao ver que tenho uma forma de lidar com os outros que nada tem a ver com o que a maioria das pessoas faz... Por isso é que acho muitas vezes que sou do tipo de pessoa que ou se adora ou se odeia: sou muito eu, tenho uma maneira muito própria de ver as coisas, e pouca gente sabe lidar comigo - cada vez menos gente, acho...

As coisas que se aprendem/descobrem na TV lol

Domingo à noite.
Eu e os 4 colegas de casa na sala.
Televisão ligada, na Casa dos Segredos.
Eu no sofá, com o PC no colo, a jogar FM, e a não ligar quase nada à TV.


Há muitas Marias na terra, como se costuma dizer. Mas se Portugal é uma ervilha, o Alentejo ainda mais. Mesmo nome, mesmo dia, e elevadas probabilidades de bater certo.

Já há alguns anos que não há SMS de parabéns. Ao início, depois da coisa correr mal, eu ainda mandava. Mas também tenho o meu orgulho, e deixei de o fazer. Mas telepaticamente (e a escolha desta palavra não foi um acaso), parabéns a ela. 26 anos, também já ela fica mais perto dos 30 do que dos 20...

PS - Esta situação que vou contar quase poderia ir para a rubrica das banalidades e singularidades da minha pessoa. Mas adequa-se a este post. Já não me recordo ao certo se foi em 2008 ou 2009, mas foi com ela que dei uma das maiores barracas que um gajo pode dar com uma namorada (e já tinha havido uma bem pior, logo no início do namoro, mas essa não conto lol). Eu tinha estado a trabalhar até tarde, saí de madrugada. Ela estava acordada, e eu mandei mensagem a dizer que tinha chegado a casa. Mas ela estava seca e brusca. E eu estava a estranhar... "O que se passa?"... De repente cai-me a ficha: era de madrugada, portanto já passava da meia-noite, e era o dia de aniversário dela! E eu estava tão a leste, que me esqueci de lhe dar os parabéns :$ Eu tenho uma memória do carago, que tenho, mas às vezes também sou um bocado distraído :$

domingo, 7 de dezembro de 2014

Tesourinhos #30

Numa altura em que já andamos todos a vomitar pelos olhos os anúncios da MEO com os Gato Fedorento (a sério, porque é que não se ficaram onde são bons - nos sketches?!), aqui relembro uma velha campanha de Natal da TMN - que depois teve continuidade na Páscoa e no Verão.


sábado, 6 de dezembro de 2014

Aquele post que ninguém percebe...

... e que também não é para perceber...

"A minha vida não prestaaa"
"Cacete!"
"Narizinho!"
"Gordinho!"
"O amor / a amizade não se agradece"
"Porque como acontece sempre... esqueci-me do anexo xD"
"Oh pessoas!"
"E tu também és giro...e bom...e apetecível...e jeitoso...e papava-te xD"
"E oh pxtó...chavaleco c'a mania q'é grande..."
"Dava umas voltinhas contigo xD"
"[19]"
"És tão óbvio tu! (ou sou eu que te conheço como tudo!)"
"Não duvides de nada até ouvires o 'NÃO' definitivo! (se é que isso existe)..."
"Adoro-te como só tu entendes"
"Essa tua veia de jornalista acaba comigo!"
"Pessoas especiais recolhem relações especiais"
"Aquele abraço só nosso"
"Tocas-me com estas pequenas coisas que fazes. E o mais engraçado...é que surgem sempre quando mais preciso delas..."
"Alteras-me... Adoro que o faças... Sabes fazê-lo tão bem..."
"Pareces um cogumelo!"
"SMSa-me"
"És tu... Estranho seria se falasses muito de uma coisa que te dói..."
"- Agora é 'pois'... Isso é que é... Só falas em mono... Mono... Monocoisos... Porra como é que se diz? - Monossílabos - Isso!"
"No fundo já te conhecia antes de te conhecer"
"Bah estou disléxica hoje"
"Beijinho no olho direito"
"Beijinho no nariz"
"Ia escrever/dizer isso agora mesmo!"
"Sintonia de pensamento"
"Somos tão 'iguales' q'até chateia"
"És tão cutchi cutchi"
"Eu sei tudo porque eu sou... uma SABONA :D"
"Seu... Seu... Sua... ESPONJA!"
"Porque tens sido a minha bengala ('velhice é sinal de charme') xD"


"Dezembrices" e carência, parte II...

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

"Dezembrices"

Há um estado emocional que me irrita particularmente: a carência. E porquê? Porque nos deixa mais expostos. As nossas fragilidades são facilmente percebidas. E ficamos "dependentes de mimo".

Ando numa fase assim... Carente... Provavelmente será consequência desta época do ano: Dezembro é um mês que não me é muito fácil emocionalmente, em vários sentidos. Neste momento só quero que este mês acabe rápido e que chegue 2015, com novos horizontes quiçá...

Neste momento só quero não perder o discernimento. Isto porque quando estou carente tenho tendência a asneirar. E por isso tento manter-me o mais racional possível, para não me deixar levar por este estado anímico. Mas não tem sido fácil... O subconsciente prega partidas e, à noite, esse sacana traz sonhos que são dispensáveis neste momento. Pior que isso, a cama tem-me parecido demasiado grande... Pelo que dormir no sofá tem sido mais reconfortante - pancadas...

2014 não me vai deixar saudades. São poucas as coisas positivas que levo deste ano. A nível pessoal, só levo de bom as pessoas que conheci e o nascimento do meu sobrinho. A nível profissional a coisa foi melhor, mas é sempre assim: quando a vida pessoal anda às cambalhotas, é ao trabalho que me dedico mais.

Resumindo e concluindo: que venha 2015, que 2014 já deu o que tinha a dar. Não tenho grande fé que Dezembro se revele um bom mês...

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Não ponho a minha vida nas mãos de ninguém, sou eu que assumo o risco das coisas que faço!

"Por isso responde-me: sofrer por amar?, ou sofrer por nunca ter amado?
- ....
O que dói mais: a ausência de amor?, ou a desilusão de um amor?
O que custa mais: nunca ter tido?, ou já ter perdido?
O que te dói mais?
- ...
- És tu que decides. A vida é tua – como gostas tanto de dizer - apenas tua. Por isso faz com que seja mesmo tua. Não a dês a ninguém. Não a ofereças.
Se não te decides, por estares confuso, por teres medo, por te achares demasiado importante para decidir a tua própria vida, alguém decidirá por ti.
- ...
Se não o fazes, porque podes fazer depois, alguém fará antes de ti, alguém tomará o teu lugar no amar que tanto queres, no lugar que tanto desejas, e tu? nada de nada para o conquistar; alguém chegará na linha da frente ao beijo que tu desejas, ao sabor do lábios que te fazem sonhar, e tu?, nada de nada para os saborear; alguém se aproximará do abraço que tu sempre ansiaste como teu, ao aperto que tu sempre quiseste sentir, e tu?, nada de nada - nem para abraçar o que é teu te mexes.
Quantas vezes já abraçaste quem amas – hoje, por exemplo?
E amanhã, também não vais abraçar?

Como queres ter, se não te mexes?
Como queres decidir, se nunca te decides?
Como queres fazer, se nunca fazes?
Não te percas na confusão da decisão. Pensa. Age. É útil para não te confundires.
Mas jamais deixes de viver - de te mexeres, de decidires, de fazeres - por estares confuso.

Mais vale um confuso vivo do que um morto esclarecido.

Tu escolhes. Tu decides.

Tu sabes."
  

Tal como eu digo ali no meu perfil, sou um espectador das vivências alheias e um participante activo nas que me sobram. Não abdico de correr o risco de tomar as minhas próprias decisões. Umas serão acertadas, outras serão erradas, essa é uma conclusão que a vida traz. Mas assumo o risco de travar as minhas próprias batalhas. Assumo o risco de amar, assumo o risco de gostar, assumo o risco de não gostar, assumo o risco de fazer, assumo o risco de dizer. Só assim a vida faz sentido. Mesmo que depois fiquem as marcas de guerra, mas serão essas cicatrizes que, quando eu for velho, vão mostrar que "este gajo viveu". Trilho os meus próprios caminhos, ultrapasso os obstáculos e chuto as pedras que vão surgindo. Só assim faz sentido...

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Suspiro do Mês #15

Haverá quem concorde com este Suspiro, haverá quem discorde. Será, porventura, o Suspiro menos consensual até hoje. Como sempre, os gostos são subjectivos (embora uns sejam mais consensuais que outros).
A verdade é que tenho alto crush por esta mulher há muitoooos anos. Ainda eu era um adolescente imberbe quando ela começou a chamar-me a atenção. Não sei explicar, mas ela tem qualquer coisa... Não sei, um charme muito próprio, a meu ver... É actriz, tem 38 anos e chegou a fazer parte dos Onda-Choc. Chama-se...

Joana Seixas








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