sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Declaração de amizade, logo a abrir o ano :)

Quem me tem lido ultimamente, sabe que estava ansioso por entrar em 2015. Porque quero novos desafios. Porque quero descobrir novos caminhos. Porque queria deixar para trás alguns capítulos. Basicamente, preciso de dar uma volta das grandes à minha vida. Talvez por isso, quando bateu a meia-noite na noite de passagem-de-ano, por entre o trabalho, senti o coração a bater mais forte... Sei exactamente os desejos que pedi (coisa que não fazia há muito tempo), e pedi com tanta força que por momentos senti os olhos a quererem inundar. Se aí até consegui aguentar-me, a primeira SMS de 2015 conseguiu mesmo soltar-me uma teimosa lagriminha (shiu, não é para contar a ninguém!).

Pouco passava da meia-noite (este ano, acho que pela primeira vez, as redes não entupiram e não notei delay nas mensagens). Mensagem da Marta. A Marta foi a minha primeira namorada (aos 12 anos, éramos tão lindos ahahah :P) e pertence ao grupo dos meus mais antigos amigos. Conhecemo-nos desde sempre, porque ela é filha de uns amigos dos meus pais. E ela é das pessoas que me conhece melhor, temos há muitos anos uma relação de amizade inabalável. Talvez por ela conhecer o meu estado de espírito dos últimos tempos e por saber o que se passa na minha cabeça no que toca às mudanças que espero em 2015, a mensagem que ela me mandou foi provavelmente das coisas mais bonitas que já me escreveram na vida. Não vou partilhar aqui o conteúdo, é uma cena só nossa, mas posso dizer que a amizade é dos sentimentos mais bonitos do mundo e que sou de facto grato pelas pessoas especiais que me rodeiam!

Porque é costume dizer-se que a amizade é amor sem sexo, então eu posso dizer que amo aquela miúda, pá! Das pessoas mais "desbocadas" que conheço, mas com um coração do tamanho do mundo. Genuína, nas palavras e nas acções. Com uma sensibilidade fora do vulgar (ela sabe do que eu estou a falar). Refilona, mas facilmente é desarmada com um sorriso e um olhar cúmplice. E ela sabe que, não sendo da família, é como se fosse. E é das pessoas que quero sempre na minha vida, no matter what. A amizade não se esgota no tempo nem se perde na distância. A amizade alimenta-se de um gostar genuíno, de reciprocidade nas acções, de críticas construtivas, de conversas parvas e sem nexo, de situações memoráveis, no "estar lá" nos bons e maus momentos. É com estes ingredientes que alimentamos esta amizade tão cúmplice, há mais de duas décadas.

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