segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Há perdas que sinto como minhas...

Esta segunda-feira foi um dia particularmente difícil. Soube de uma perda, que sinto como se também fosse minha...

Neste post (clicar para abrir), já tinha falado aqui que o pai da Carolina estava com graves problemas de saúde. Infelizmente acabou por falecer. Embora nunca o tenha sido efectivamente, durante aquele tempo foi sempre alguém que vi como sogro. A relação não deu certo, mas ficou um enorme carinho pela Carol, que é transversal à sua família. Não tenho nem um dedo a apontar a ninguém da família. Sempre me trataram com enorme respeito e carinho, mesmo numa determinada altura em que me portei menos bem - acho que perceberam que era fruto da imaturidade, própria do final da adolescência / início da idade adulta.

Sempre disse que tanto a minha família como a família da Carolina foram as nossas âncoras naqueles momentos difíceis. Se não tivéssemos o apoio das nossas famílias, não sei se teríamos sido capazes de lidar com tudo aquilo: sermos pais tão novos, perdermos um filho, etc. Foram momentos muito complicados, mas nunca nos sentimos desamparados, precisamente porque tínhamos quem nos desse a mão.

Por tudo o que passámos, é absolutamente impossível deixar de existir ligação àquela família. A Carolina continua a ser uma das pessoas que mais adoro e mais estimo, será sempre a "minha" Carol! Para todos os efeitos, será sempre a mãe do meu primeiro filho, mesmo que esse filho nunca tenha chegado a nascer... Ficou, para a vida, um laço que nunca será destruído. E esse laço existe também para com a sua família: afinal seria a família materna do meu filho...

Um grande beijinho para toda a família e muita força. Nunca sei o que dizer nestas alturas, mas têm o meu eterno respeito e carinho. Sou-vos muito grato pela forma como me acolheram na vossa família, sou-vos muito grato por tudo o que fizeram por mim. E têm em mim alguém que vos vai acarinhar para sempre!

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