domingo, 6 de abril de 2014

Diz que é poliamor...

O post de hoje vai ser polémico... E vou ser tudo menos politicamente correcto, por isso quem quiser sinta-se à vontade para me chamar quadrado.

Antes de mais, para contextualizar, aconselho-vos a ver esta reportagem (clicar para abrir). Esta peça está inserida numa série de reportagens que a SIC está a realizar acerca dos 40 anos pós 25 de Abril e a liberdade que essa data trouxe à sociedade portuguesa.

Ponto prévio: eu conheço uma das intervenientes da história. Ou melhor, conheci, em tempos. É alguém que já fez parte da minha vida durante a adolescência, mas com quem não mantenho qualquer contacto há vários anos. Isso aconteceu por vários motivos, mas analisando bem a coisa acho que o principal motivo foi a mudança na maneira de estar na vida. Isso afastou-nos e deixámos de nos dar. Voltei, de certa forma, a saber dela há coisa de uns 3 anos atrás talvez, precisamente pela comunicação social. Porque começou a surgir na imprensa (escrita e televisiva) a falar deste tipo de vida que ela defende: o poliamor.

É verdade que o 25 de Abril, e até a própria evolução do mundo e das mentalidades, permitiu a todos uma maior liberdade. Antes do 25 de Abril de 1974, até para ter isqueiro era preciso licença!  Agora, cada um toma as suas decisões, faz as suas escolhas, desde que isso não interfira com a liberdade dos outros. E cabe à sociedade aceitar que os outros possam querer viver a sua vida de forma diferente da nossa. Mas isso não significa concordar e/ou compreender. 

E o conceito de poliamor é algo que eu não só não compreendo como também, na minha maneira de estar na vida, não aceito. Como diriam os intervenientes desta reportagem, "porque estamos formatados para nos inserirmos numa sociedade mono normativa e machista". E essa é logo a primeira ideia que eu desmonto, por assim dizer. Todos os intervenientes desta reportagem falam, nas várias vezes que aparecem na comunicação social, na igualdade de direitos, dizem que defendem esse pressuposto. Mas depois assumem-se como feministas. E pergunto eu: o feminismo não é também uma promoção de desigualdade? É que eu sou contra extremismos, e feminismo e machismo são duas posições extremadas! Ou bem que se defende a igualdade de direitos e oportunidades, ou bem que se defende que um dos géneros deve ser superior ao outro. E quando alguém se diz feminista ou machista, é tudo menos alguém que defende igualdade, ponto. Porque são conceitos que se contradizem! E depois diz-se feminista, mas ele é que é o vértice da relação...Right...

Depois, quanto ao poliamor... Epá deixem-me lá estar formatado para viver de forma monogâmica! Se googlarem, encontram as várias reportagens que têm surgido nos últimos anos sobre este tema. E vão encontrar a comparação que os praticantes de poliamor fazem: "quando temos filhos, amamos todos de igual forma, e o poliamor é amar várias pessoas de igual forma e em simultâneo". Comparar filhos com relações amorosas?! Seriously?! Eu pergunto-me seriamente se os poliamorosos sabem, efectivamente, o que é o amor. Porque o amor não é isto. Eu vejo o amor como uma entrega a alguém. Quando se tem várias relações, qual é o nível de entrega?! Vive-se por agenda, em que um dia se está com uma, noutro dia com outra, e por aí fora. Qual é o nível de conhecimento que se tem da pessoa com quem estamos?! Que entrega é que existe, se há uma pessoa que é partilhada por várias e essas "várias" estão dependentes da agenda e da vontade do seu mais que tudo?! Mais... Onde está a espontaneidade da relação? "Amor, vamos ao cinema", "hoje não dá querida, vou estar com a Y"?! A relação é gerida de forma racional e de forma programada, não de forma espontânea.

Apesar de ter conhecido em tempos uma das intervenientes desta história, não me vou inibir de dar a minha opinião. Mesmo que falasse ainda com ela, daria a minha opinião na mesma (os meus amigos sabem que eu não sou de pôr paninhos quentes). E, a meu ver, analisando não só esta reportagem como também outras que já vi, o tal Daniel parece-me muito pouco credível. Até porque ele (e elas) falam que qualquer interveniente da relação pode ter outras relações, mas curiosamente aparece sempre ele a falar delas, nunca aparecem elas a falar das outras relações. Mas enfim... Como eu estava a dizer, o discurso soa-me a pouco credível. Não conheço o gajo de lado nenhum e não faço juízos de valor sobre quem não conheço, mas todo o discurso parece ensaiado de forma científica...

Este estilo de vida, definitivamente, não dava para mim. Para já, porque sou homem de mulher só. Bem como quero reciprocidade nisso, ou seja, quero ser o único homem da vida da mulher com quem eu possa estar. Segundo, porque defendo espontaneidade e entrega à relação. Peço desculpa se estiver enganado, mas a meu ver, uma pessoa perde o respeito por si própria quando entra neste tipo de relações. Porque abdica do direito de ser tratada como única, de ser amada por inteiro, com tudo a que tem direito. Como é que se aceita que a pessoa que amamos vai para a cama com outras 3 pessoas? Como é que se aceita que aquela boca que ainda agora nos beijou vai beijar a seguir outra pessoa? Como é que se aceita chegar a casa e ouvir no quarto ao lado a pessoa que amamos a pinar com outra? "Ah e tal não temos o conceito de ciúmes". Para mim, Roger "o-formatado-socialmente-para-relações-monogâmicas", o ciúme é um sentimento inerente ao amor. Ponto. E acho que para bom entendedor...

Quando penso no poliamor, uma das primeiras coisas em que penso é "e o futuro?!". Como é o futuro destas relações? Ok, quando se está na casa dos 20 é só loucura e maluqueiras. Mas se calhar aos 30 quer-se assentar. Quer-se filhos, por exemplo. Onde entram os filhos, se é que entram, numa relação poliamorosa? Pegando no exemplo destes intervenientes, o epicentro da relação (o homem) vive com duas das quatro companheiras. Onde é que um filho se poderia encaixar aí?!

Chamem-me quadrado, se quiserem. Antiquado. Até preconceituoso. Mas não vejo a mínima seriedade em relações poliamorosas. Chamem-lhe divertimento, mas não lhe chamem amor. Se eles são felizes assim, óptimo! Eu respeito as liberdades alheias. Mas eu também tenho direito à minha liberdade e à minha opinião. Cada um vive a vida como quer e toma as suas decisões e faz as suas escolhas. A minha escolha é ser monogâmico: ser o homem da vida de alguém e ter a mulher da minha vida.

33 comentários:

  1. Concordo plenamente! Isto do Poliamor é uma grande desculpa para os não-compromissos e não-fidelidade!

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. É essa a minha opinião, também. Mas pronto, cada um sabe de si...

      Eliminar
  2. Uma já dada tanto trabalho... f...-se!!

    ResponderEliminar
  3. Acho que também me podem chamar quadrada e formatada então.... Poliamor é coisinha que o meu Tico e o meu Teco nunca irão perceber!!!

    ResponderEliminar
  4. Não te vou chamar quadrado, porque não o és. Tens a tua opinião e deve ser respeitada ninguém te deve chamar quadrado, ou outra coisa qualquer só porque discordas ou defendemos posições diferentes.

    Quanto à questão do feminismo, o feminismo extremista é mau. O feminismo radical de há anos atrás já não devia ser praticado. Aquilo que irá ser a quarta vaga de feminismo, já defende que este não deve ser uma luta de um género, mas de dois géneros e se possível que esses géneros se evaporem. Falo eu, como feminista que sou, não extremista e pessoa que fez um mestrado em estudos feministas e que em nada se parece com a ideia de mulher são mais que homens e vice-versa.
    Quanto ao poliamor. Não sou poliamorosa , não faz parte da minha identidade. Sim, vivemos numa sociedade que nos formata para tudo. Isso é inegável. Temos uma sociedade heteronormativa, com sexualidade heterocompulsória, que define papéis de género, que faz distinção de géneros vincadas, etc... Se aceitamos ou não essa formatação, se a redefinimos nos nossos termos, devido à liberdade de escolha que cada vez mais vamos tendo, cada um está de acordo com aquilo que acha correcto. Quanto ao estilo de vida dos poliamorosos, conheço vários. Têm relações saudáveis e estáveis que funcionam. A história da agenda pode acontecer assim, mas daquilo que conheço não é tão vincada, e eles fazem com que funcione. Falo daquilo que vejo, daquilo que conheço e das pessoas que estão no meu círculo e que vejo como funciona. São felizes, estão nestas relações por sua opção e eu acho que acima de tudo sendo algo com que todos concordam e ninguém se magoe, que exista. Quanto ao ciúme, às querelas, às questões de partilhar, tem a ver com a perspectiva de cada um. Com a sua maneira de encarar o mundo.
    Quanto a filhos, foi uma questão que nunca coloquei, mas que por acaso gostaria de ver esclarecida e até me deste uma ideia de pergunta.
    Para mim poliamor é amor. Na minha vida esse poliamor não tem lugar. Relações monogamicas para mim. Mas entendo que é amor. E o amor existe de tantas formas diferentes, e vive de tantas formas diferentes, que entendo o poliamor como amor também.

    Desculpa o comentário enorme, mas acho que o debate destes temas e estas trocas de ideias são food for the brain e quando começo não páro. :)

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Well, a meu ver, machismo e feminismo serão sempre posições extremadas. Eu, como defensor da igualdade de direitos, acho que é no meio que está a virtude, ou seja, tendo um meio-termo e não posições radicais. Mas é o meu ponto de vista :)

      Eu não consigo ver o poliamor como amor. Porque, para mim, amor é entrega, é conhecimento mútuo, é arrebatador. Não consigo conceber o amor romântico distribuído por várias pessoas. Primeiro, porque não te entregas realmente a ninguém. E segundo, quem se põe nessa posição está a assumir que não é suficiente bom/boa para fazer feliz a pessoa que ama. Se uma relação te preencher por completo, não sentes necessidade de ter mais ninguém! Se te apaixonas por uma pessoa e essa pessoa te diz "eu não acredito em relações monogâmicas, vais ser a minha quarta namorada actual", tu perdes o respeito por ti própria quando assumes que não és suficiente para satisfazer emocional e sexualmente o teu parceiro.

      Este assunto dá pano para mangas e vão sempre existir dois lados: os que conseguem entender e os que não conseguem. Eu integro-me no segundo grupo :P

      E estás à vontade para "botar discurso", eu gosto de debates ;)

      Eliminar
  5. Clap clap clap
    Parabéns pelo texto, Roger! :)
    (só discordo de um pontinho que é: o feminismo não é o oposto de machismo, isto se estivermos a falar de verdadeiras feministas ;))

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Obrigado :)
      Quanto a esse pontinho de discordância :P a meu ver, são duas posições extremadas...

      Eliminar
    2. Acho que o meu comentário carece de explicação, porque parece-me que o fundo não estamos em desacordo.
      Se fores a um qualquer dicionário o que diz lá é:
      Feminismo- sistema dos que preconizam a igualdade dos direitos da mulher e do homem.
      Machismo- ideologia que defende a supremacia do macho / atitude de dominação do homem em relação à mulher baseada na não aceitação da igualdade de direitos.
      Foi com base nesse significado que descordo que ti, porque não são oposto na supremacia de um género sobre o outro. Mas é verdade que também há feministas fanáticas, como machistas de saias (fanatismos e extremismos também abomino). Mas é verdade também, que a génese do feminismo foi lutar pela igualdade de direitos e não pela supremacia da mulher face ao homem.
      Pronto, era isto.

      E alguém que escreve um texto destes, expressando tão bem a sua opinião, não deve ir embora da blogosfera! Quem se incomoda com o que escreves, que não leia! ;)

      Eliminar
    3. Sim, na génese o feminismo não sobrepõe a mulher ao homem. Mas eu referi-me aos extremismos ;) mas obrigado pela explicação mais detalhada :)

      Obrigado pelas tuas palavras. A minha continuidade na blogosfera neste momento está em estudo profundo. Estou a pesar os prós e contras, a analisar a minha vontade de continuar por aqui, etc. Anyway, a situação será esclarecida :)

      Eliminar
  6. Desculpa, mas achei interessante também deixar aqui este excerto de um programa da manhã onde se discute o poliamor. http://sic.sapo.pt/Programas/queridasmanhas/2014/04/04/afinal-o-que-e-o-poliamor

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Agora não tenho oportunidade de ver, mas depois espreitarei, obrigado :)

      Eliminar
  7. A verdade é só uma: o ser humano não evoluiu para ser monogâmico. O objetivo da nossa espécie é a sua proliferação. Para isto, os machos tentam passar os seus genes ao máximo de crias possiveis, acasalando com diferentes fémeas. Já as femeas, acabam por querer o melhor macho possivel, e quando aquele que têm já não serve, arranjam outro. Isto é a natureza nua e crua.
    Agora temos aquilo que cada um acha que deve ser e a forma como a sociedade foi evoluindo, num sentido em que a monogamia é o ideal e o aceitável.
    Não podemos é confundir conceitos de natureza e de sociedade.
    Queiramos ou não, a sociedade formatanos. Tem-nos vindo a formatar desde sempre e continuará a formatar para agirmos/pensarmos de determinada forma, normalmente, da forma que será a ideal apra que todos consigamos cohabitar neste planeta sem que andemos a cortar cabeças uns aos outros ou a ocupar território que não é nosso.
    Apesar de saber isto, que o ser humano não está naturalmente formatado para a monogamia, é o que eu acho que devo fazer, encontrar a parceira certa, perpétuar os meus genes, mas manter-me sempre com ela.
    Depois, temos a questão do amor. O que é o amor, por quem sentes amor, podes amar um homem ou uma mulher, podes amar mais do que um homem/mulher ao mesmo tempo. Já sabes que podes amar hoje uma pessoa, deixar de a amar e voltar a amar outra. Agora, podes amar duas, ou mais, ao mesmo tempo? Eu penso que sim. Podes amar diferentes pessoas porque te preenchem diferentes partes de ti próprio. A pessoa com quem tens uma relação, far-te-á feliz, não necessariamente a 100%. Podes, no entanto, encontrar noutra pessoa, as carcteristicas que te preenchem essas lacunas, e podes amar essa outra pessoa, que também te faz feliz.
    O normal é seguirmos o instinto e, muitas vezes, escolher a pessoa que, no geral, nos preenche mais.
    Vivemos numa sociedade que previligia a monogamia, mas se assim não fosse, poderias estar com essas duas pessoas que, em boa verdade, amas.
    Não acredito em amores eternos, não acredito que existe uma pessoa algures no mundo que é a nossa "alma gémea".. Acredito sim num projeto que duas pessoas que se gostam, que se respeitam, que se entendem a muitos niveis, desenvolvem. Se calhar nem acredito no amor, acredito apenas que existirá alguém que tem as mesmas linhas orientativas de vida que eu, que a determinada altura da nossa vida se cruzam e decididmos percorrê-las juntos até ao fim.
    Por isso, não te acho quadrado, não me acho circular, nem acho que quem acredita no poliamor seja um triângulo. Acho que somos todos de formas tão diferentes que, nesta ou naquela posição, acabamos todos por encaixar na perfeição.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Eu não acho possível amar duas pessoas em simultâneo. Pelos motivos que já referi ali em cima em resposta à blonde. Amor, para mim, é entrega. E se uma pessoa não te preenche por completo, a relação há-de eventualmente ter um fim. Isso, a meu ver, não te dá o "direito", por assim dizer, de te satisfazeres a teu belo prazer com as que te forem "passando pelas mãos", bebendo um bocadinho de cada uma. Bem como acho que é falta de amor próprio e de respeito próprio assumires que não és suficiente para a pessoa que amas.

      Eliminar
  8. Perfeitamente de acordo consigo! E eu que me "considerava uma rapariga de mente aberta, ora com esta é que me apanharam"....por favor, esta questão do poliamor é uma falta de valores. Uma maneira de estar na vida totalmente ditadora, só quem não quer é que não vê. Para aquele rapaz que deu a reportagem, so lhe faltava mesmo um turbante, e elas com penduricalhos na barriga, e teríamos um hárem. E sim, mil e uma interrogações para a questão dos filhos no meio desta salada toda! Todos gostamos da liberdade, e devemos ser gratos pela mesma (pelo menos neste cantinho do mundo)...a meu ver, poliamor não é liberdade, é estupidez, é libertinagem "teen" e falta de maturidade emocional! Obrigada pelo seu blog!

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Podes tratar-me por tu, ok? :)

      Não sou tão radical assim, porque se de facto eles forem felizes (eu tenho algumas dúvidas, mas....), óptimo para eles. Mas concordo com a tua perspectiva no fundo. Acho também que o poliamor é falta de maturidade emocional.

      Obrigado pela visita, sê bem-vinda e vai aparecendo :)

      Eliminar
  9. Concordo, isso não é amor. Chamem-lhe o que quiserem menos amor. Gosto muito de partilhar, mas gajo que está comigo não está com mais ninguém.

    ResponderEliminar
  10. Olá, infelizmente também tive acesso a ver essa entrevista e sinceramente não vejo qualquer sentido, qualquer noção da realidade, nem qualquer seriedade numa relação destas. É como dizes, chamem-me antiquada, não tenho nada contra quem quer viver desta maneira mas eu, eu quero ser a única. Não há partilhas cá aqui.
    Só irei um dia partilhar o amor de um filho com o amor do meu namorado(e nem quero imaginar a vida de uma criança num sei familiar destes), não quero outras misturas. Acho que muitos vêem isso como uma moda, só porque sim. Mas eu não sou cá de modas lol.
    Beijinhos :)

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. É isso mesmo: quero ser único, quero ser amado pelo que sou, quero ser respeitado e quero sentir que satisfaço e completo a pessoa que amo. Para mim, só assim o amor faz sentido.

      E eu também não sou nada de modas lol :P

      Beijinho :)

      Eliminar
    2. O mais engraçado é que foi por esta ''liberdade'' que alguns lutaram.
      Enfim... cada um sabe de si.
      Beijinhos :)

      Eliminar
    3. Nem mais, cada um sabe de si :P
      Beijinho

      Eliminar
    4. Oh não podes sair da blogosfera :/ divirto-me tanto a ver o teu blog.
      Fogo...

      Eliminar
    5. É uma situação que está em estudo, Teresa...
      A minha sinceridade e o meu sentido de humor andam a incomodar, e longe de mim querer incomodar alguém ;)

      Eliminar
    6. Pensa bem, podes ter quem não goste de ti mas de certeza tens muitos mais que gostam, para isso é que servem os seguidores :)
      Manda-os dar uma curva, incomodam-se com algo que não és o único a pensar, têm de se meter com muita gente visto desse ponto. E não incomodas ninguém, é sempre bom algo focar estes pontos, a vida não pode ser só coisas sérias, senão morremos de tédio.

      Eliminar
    7. A problemática não surgiu por causa deste post. Foi por causa de outro post, onde eu tinha feito uma mera piada.
      Mas de facto ando a repensar a continuidade aqui, às vezes pergunto-me se ainda vale a pena... Trouxe-me muitas coisas (muito) boas, mas ultimamente tem sido complicado....

      Eliminar
    8. Bem, agora apanhaste-me de surpresa, de facto sempre existem pessoas muito ingénuas para serem adultas por um bocado que valha a pena. Isto é só baboseiras!
      Não desistas :)

      Eliminar
    9. Desistir ou não ainda é uma questão em estudo :P
      Confesso que o blog se tornou um vício e uma terapia... Mas quando se leva 7 anos disto, às vezes acabamos a pensar se no fim vale mesmo a pena...

      Eliminar
    10. Confesso que também sinto o mesmo, é mesmo uma terapia, e eu ando nisto á muito pouco tempo em relação a ti.
      Tudo vale a pena quando a alma não é pequena ;)

      Eliminar
    11. É verdade, tens toda a razão, e digo essa mesma frase muitas vezes :P
      Mas... Não sei... Às vezes ponho tudo em causa, sei lá... Mas é um facto que isto se torna viciante e fica difícil largar a blogosfera :P

      Eliminar

Real Time Web Analytics