Sempre fui da opinião que não nascemos todos para o mesmo. Digo isso várias vezes, quando se está a falar de profissões, de carreiras, de vidas profissionais, de hoje em dia valer ou não a pena tirar uma licenciatura, e coisas afins. A verdade é essa, não nascemos todos para o mesmo - e ainda bem. O mundo precisa de variedade, de diversidade. O mundo não precisa só de doutores e engenheiros; também precisa de canalizadores, de electricistas, de carteiros, de padeiros, e por aí fora.
O mundo precisa de diversidade. E eu acho que é precisamente aí que reside a beleza do mundo e da vida: na diferença. Cada pessoa é feliz à sua maneira. Cada pessoa vive cada momento à sua maneira. Cada pessoa traça uma rota à sua maneira. E não estamos todos talhados e formatados para o mesmo.
Aos 27 anos, há uma coisa que sei: ninguém (actualmente) me conhece tão bem como eu me conheço. Em tempos, neste mesmo blog, escrevi isto: "Conheço-me bem, sobretudo desde o dia em que me 'obriguei' a fazer introspecções periódicas, como se de uma máquina se tratasse e as diversas tarefas de manutenção fossem a chave para a durabilidade". E é mesmo isso, obrigo-me a reflectir sobre mim, sobre os rumos que vou tomando ao longo da vida.
E aos 27 anos acho que chego à conclusão do porquê da minha vida amorosa sempre ter sido uma verdadeira montanha-russa: se calhar não é esse o meu rumo... Sim, quero muito ser pai. Sim, sempre quis constituir família. Mas e se o meu caminho não é esse? E se o meu caminho é viajar por aí, conhecer o mundo, ser constantemente desafiado, sair da minha zona de conforto? Não nascemos todos para o mesmo. Se calhar a minha vida amorosa sempre se revelou um desastre porque se calhar não estou talhado para isso. Se calhar nunca tive estabilidade porque o meu desafio pode ser outro. Porque não? Cada um nasce para o que nasce ;)
Estou a pensar seriamente sair da minha zona de conforto no próximo ano. Preciso de aventuras na minha vida, preciso de estímulos - sejam eles quais forem. E os estímulos profissionais são provavelmente os que me estão destinados - a minha vida profissional sempre correu melhor que a pessoal. Começam a surgir vários horizontes, todos eles desafiantes. Se calhar é por esses caminhos que tenho de seguir para me conhecer cada vez mais e melhor, para descobrir o meu verdadeiro sentido na vida.
Se calhar passei estes 27 anos a imaginar a minha vida toda ao contrário, completamente fora do eixo que me pode estar destinado. Se calhar está na altura de ver mais além daquilo que sempre tomei como "certo" - ou vá, como "provável". Se calhar está na altura de deixar de insistir num caminho que claramente não é o meu - ou como diria a Andreia, "se cada panela tem a sua tampa, então eu sou uma frigideira". Se calhar sou mesmo. Se calhar tenho demasiado amor para dar para ser entregue a uma só pessoa, se calhar a minha felicidade não passa por um quotidiano tradicional naquilo que são os padrões portugueses: namorar, casar, ter filhos.
Estou numa fase em que todas as possibilidades estão em aberto. Não vou fechar as portas a nada. Venha o que vier... Numa dessas possibilidades há-de estar a chave para me sentir pleno.
O mundo precisa de diversidade. E eu acho que é precisamente aí que reside a beleza do mundo e da vida: na diferença. Cada pessoa é feliz à sua maneira. Cada pessoa vive cada momento à sua maneira. Cada pessoa traça uma rota à sua maneira. E não estamos todos talhados e formatados para o mesmo.
Aos 27 anos, há uma coisa que sei: ninguém (actualmente) me conhece tão bem como eu me conheço. Em tempos, neste mesmo blog, escrevi isto: "Conheço-me bem, sobretudo desde o dia em que me 'obriguei' a fazer introspecções periódicas, como se de uma máquina se tratasse e as diversas tarefas de manutenção fossem a chave para a durabilidade". E é mesmo isso, obrigo-me a reflectir sobre mim, sobre os rumos que vou tomando ao longo da vida.
E aos 27 anos acho que chego à conclusão do porquê da minha vida amorosa sempre ter sido uma verdadeira montanha-russa: se calhar não é esse o meu rumo... Sim, quero muito ser pai. Sim, sempre quis constituir família. Mas e se o meu caminho não é esse? E se o meu caminho é viajar por aí, conhecer o mundo, ser constantemente desafiado, sair da minha zona de conforto? Não nascemos todos para o mesmo. Se calhar a minha vida amorosa sempre se revelou um desastre porque se calhar não estou talhado para isso. Se calhar nunca tive estabilidade porque o meu desafio pode ser outro. Porque não? Cada um nasce para o que nasce ;)
Estou a pensar seriamente sair da minha zona de conforto no próximo ano. Preciso de aventuras na minha vida, preciso de estímulos - sejam eles quais forem. E os estímulos profissionais são provavelmente os que me estão destinados - a minha vida profissional sempre correu melhor que a pessoal. Começam a surgir vários horizontes, todos eles desafiantes. Se calhar é por esses caminhos que tenho de seguir para me conhecer cada vez mais e melhor, para descobrir o meu verdadeiro sentido na vida.
Se calhar passei estes 27 anos a imaginar a minha vida toda ao contrário, completamente fora do eixo que me pode estar destinado. Se calhar está na altura de ver mais além daquilo que sempre tomei como "certo" - ou vá, como "provável". Se calhar está na altura de deixar de insistir num caminho que claramente não é o meu - ou como diria a Andreia, "se cada panela tem a sua tampa, então eu sou uma frigideira". Se calhar sou mesmo. Se calhar tenho demasiado amor para dar para ser entregue a uma só pessoa, se calhar a minha felicidade não passa por um quotidiano tradicional naquilo que são os padrões portugueses: namorar, casar, ter filhos.
Estou numa fase em que todas as possibilidades estão em aberto. Não vou fechar as portas a nada. Venha o que vier... Numa dessas possibilidades há-de estar a chave para me sentir pleno.
Ora aí está uma boa introspecção! ;) Eu acho que não há coincidências... mas também acredito que és tu que constróis o teu destino! Eu acho que os sonhos fazem parte da vida... mas nunca te podem limitar. Tu tens de saber para onde vais mas se nao conseguires o que queres, tens de ter estofo de ir por outro caminho igualmente bom. É tudo uma questão de perspectiva. Não é ser conformado, é ser abrangente. :)
ResponderEliminarExactamente :)
EliminarHá vários caminhos, uns estão mais certos que outros, mas todos são válidos para seguir :)
Desde que o destino seja ser feliz, força! :)
ResponderEliminarRoad to the hapiness, é isso que eu procuro :P
EliminarÉ isso...abre a tua mente a várias perspectivas. Nunca se sabe se o nosso "seguir em frente" não implica fazer uns desvios. ;) :)
ResponderEliminarbeijinho
É precisamente isso. Às vezes há que ajustar a rota ;)
EliminarBeijinho