Os primeiros raios de sol, que entram pela janela, despertam-no. Olha
para as horas. Demasiado cedo para acordar a um domingo. Ela ainda
dorme, no aconchego do seu abraço.
Volta a fechar os olhos. E o sono teima em não voltar.
O seu olhar fixa-se nela. Tranquila, serena, perdida nos seus sonhos. Ele sente a respiração dela no seu peito e sorri. É a primeira noite na nova casa, o objectivo de ambos desde há muito tempo. A primeira noite que passam juntos no sossego do seu lar, a casa que sempre imaginaram. Namoram há quase dois anos e vão casar dentro de seis meses. Mas já fazia todo o sentido viverem juntos, depois de tantos obstáculos ultrapassados. Passaram por muito até chegar aqui, mas sempre com a convicção que nada nem ninguém iria abalar o amor que nutrem um pelo outro.
Volta a olhar para ela. Ela não estranhou a nova cama: continua a dormir tranquilamente. Uma súbita vontade de a encher de beijinhos apodera-se dele. Mas ela tem o sono leve e ele não quer acordá-la. Ambos estão cansados das mudanças, foram muitas semanas a preparar a nova casa para que tudo estivesse pronto para os receber. E é muito cedo para tirá-la do mundo dos sonhos.
Fica a fixá-la com o olhar, horas e horas a fio, perdendo a noção do tempo. Até que é novamente vencido pelo sono.
Acorda, horas depois, quando a sente a mexer-se. "Bom dia amor", diz ela, com aquele sorriso que ele tanto ama. Sorriso que espelha a felicidade que sentem naquele momento: o primeiro passo para uma vida a dois já está dado. Um beijo, e outro, e outro... Hoje não há espaço para maus humores matinais ou para pressas. Hoje o dia é deles, só deles. Abraçam-se, beijam-se, riem-se, envolvem-se no corpo um do outro. Fazem amor, "tão selvagem como o desejo que fazes crescer em mim, ao mesmo tempo que é meigo, romântico e intenso como é o amor que te tenho". Esquecem-se do mundo. Aliás, não esquecem. O mundo é que é só deles naquele momento. Não há relógios, nem telemóveis, não há nada nem ninguém que afaste os seus corpos naquele momento.
Dois corpos nus em cima de uma cama toda revirada. Dois corpos aninhados, que trocam beijos e carícias.
O estômago desperta-os novamente para a realidade: a fome começa a apertar. Depois de um demorado banho a dois, dirigem-se à cozinha para prepararem o seu primeiro almoço naquele que é, a partir daquele dia, o seu ninho de amor.
Volta a fechar os olhos. E o sono teima em não voltar.
O seu olhar fixa-se nela. Tranquila, serena, perdida nos seus sonhos. Ele sente a respiração dela no seu peito e sorri. É a primeira noite na nova casa, o objectivo de ambos desde há muito tempo. A primeira noite que passam juntos no sossego do seu lar, a casa que sempre imaginaram. Namoram há quase dois anos e vão casar dentro de seis meses. Mas já fazia todo o sentido viverem juntos, depois de tantos obstáculos ultrapassados. Passaram por muito até chegar aqui, mas sempre com a convicção que nada nem ninguém iria abalar o amor que nutrem um pelo outro.
Volta a olhar para ela. Ela não estranhou a nova cama: continua a dormir tranquilamente. Uma súbita vontade de a encher de beijinhos apodera-se dele. Mas ela tem o sono leve e ele não quer acordá-la. Ambos estão cansados das mudanças, foram muitas semanas a preparar a nova casa para que tudo estivesse pronto para os receber. E é muito cedo para tirá-la do mundo dos sonhos.
Fica a fixá-la com o olhar, horas e horas a fio, perdendo a noção do tempo. Até que é novamente vencido pelo sono.
Acorda, horas depois, quando a sente a mexer-se. "Bom dia amor", diz ela, com aquele sorriso que ele tanto ama. Sorriso que espelha a felicidade que sentem naquele momento: o primeiro passo para uma vida a dois já está dado. Um beijo, e outro, e outro... Hoje não há espaço para maus humores matinais ou para pressas. Hoje o dia é deles, só deles. Abraçam-se, beijam-se, riem-se, envolvem-se no corpo um do outro. Fazem amor, "tão selvagem como o desejo que fazes crescer em mim, ao mesmo tempo que é meigo, romântico e intenso como é o amor que te tenho". Esquecem-se do mundo. Aliás, não esquecem. O mundo é que é só deles naquele momento. Não há relógios, nem telemóveis, não há nada nem ninguém que afaste os seus corpos naquele momento.
Dois corpos nus em cima de uma cama toda revirada. Dois corpos aninhados, que trocam beijos e carícias.
O estômago desperta-os novamente para a realidade: a fome começa a apertar. Depois de um demorado banho a dois, dirigem-se à cozinha para prepararem o seu primeiro almoço naquele que é, a partir daquele dia, o seu ninho de amor.
Ficção
Este texto foi escrito em Dezembro de 2012 e publicado no antigo blog.
Nossa!!! (: Like !
ResponderEliminarObrigado :)
EliminarEh lá...! Gostei muito. E que tal um presentinho ficcional destes, mais frequentemente? :)
ResponderEliminarObrigado :)
EliminarOh tenho andado mais desinspirado para este tipo de escrita, ficcional. Já há alguns meses que não escrevo este tipo de textos :/ Mas vou tentar voltar a fazê-lo :)
Eh pah! Adoroooo! :D No Encontro de Bloguistas partilhei-te! O texto que escreveste antes deste... que são os que mais gosto! :)
ResponderEliminarObrigado :)
Eliminar"tão selvagem como o desejo que fazes crescer em mim, ao mesmo tempo que é meigo, romântico e intenso como é o amor que te tenho"
ResponderEliminarEu lembro-me bem "deste" dia!
Também eu...
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