O futebol português tem 2 verdades (quase) absolutas:
- Jogamos como nunca, perdemos como sempre.
- São 11 contra 11, e no fim perde Portugal.
Foi assim no Euro 2004, com a selecção principal. Foi assim em 2011, no Mundial de Sub-20. Foi assim em 1994, no Europeu de Sub-21. E foi assim hoje... É o nosso triste fado.
Portugal teve o pássaro na mão e acabou por deixá-lo fugir. De longe a melhor selecção deste Euro Sub-21, mas isso não chegou. Não chegou porque os nossos jogadores já não tinham pernas, a partir dos meados da segunda parte. Não chegou porque, a meu ver, Rui Jorge hoje não esteve tão bem nas substituições (acho que não deveria ter tirado Sérgio Oliveira, e deveria ter lançado o Mané em vez do Iuri Medeiros). Não chegou porque, embora seja fã do William Carvalho, há que dizer que houve muita displicência naquele penalty - muito mal batido, com notória falta de confiança logo quando parte para a bola.
Fica para a história um honroso segundo lugar, mas que, sejamos sinceros, sabe a pouco, tendo noção da qualidade individual e colectiva destes miúdos.
A destacar: José Sá (como é que é possível jogar numa equipa B???), Paulo Oliveira (um patrão naquela defesa, tal como já tinha sido no Sporting na época passada), William Carvalho (monstruoso!) e Bernardo Silva (verdadeiro craque!). Estes 4 têm certamente lugar cativo na selecção principal, mais cedo ou mais tarde. William e Bernardo justificam a titularidade imediata, Paulo Oliveira lá chegará também certamente (Ricardo Carvalho, Bruno Alves, Pepe e José Fonte já estão todos nos 30 e certamente já não chegarão ao Mundial 2018), e José Sá merece pelo menos a chamada à selecção (não a titularidade, porque Rui Patrício e Beto ainda vão muito à frente na corrida pela baliza).
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