domingo, 12 de abril de 2015

Ídolos...

Quando o júri é constituído por uma actriz, um director televisivo e um gestor de carreiras artísticas conhecido pela sua arrogância, a qualidade do programa está apresentada. É pena. Num programa de música, os candidatos são avaliados por pessoas que pouco ou nada percebem de música.

É incrível como qualquer programa, de qualquer formato, perde qualidade quando se faz uma adaptação portuguesa. É assim com o Masterchef, é assim com o Ídolos, é assim com o Shark Tank, é assim com todos...

17 comentários:

  1. Seremos nós que não sabemos fazer as adaptações ou os originais é que fazem muito bem?

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    1. Both. As produtoras portuguesas têm o condão de estragar tudo em que mexem... A esmagadora maioria dos apresentadores de TV em Portugal não valem nada (Júlia Pinheiro, Bárbara Guimarães, Fátima Lopes, Teresa Guilherme, Goucha, Cristina Ferreira... estamos apresentados, né?). Os jurados, regra geral, são muito mal escolhidos (Alexandra Lencastre??? Maria João Bastos???). E os programas por cá são demasiado extensos. Nos Estados Unidos, por exemplo, um programa do Ídolos tem uma duração de 45/60min, por cá são 2h... Nos castings, porque nas galas chegam às 3h -.-'

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    2. Ídolos não costumo ver, nem cá nem os de fora, mas os de dança sim, e comparando coitados dos nossos. As coreografias e músicas que vemos nos programas originais são de tanta qualidade que ficamos de boca aberta, nos programas de cá é raro isso acontecer. Para começar as músicas lá fora são arranjadas consoante o estilo, o que ajuda desde logo para criar uma boa coreografia. E por exemplo no Achas que Sabes Dançar na SIC não percebi a escolha da Diana Chaves para apresentadora, não gostei, e a Rita como jurada também não percebi. Os outros jurados já tinham mais a ver com programa claro que sim, mas será que em Portugal não tinham dançarinos com qualidade para fazerem de jurados? E a Alexandra Lencastre como jurada naquele programa nem vale a pena falar (neste e no outro que também fez das canções, já não sei qual era o nome).

      Pegar em projectos fantásticos e arruiná-los não é para todos.

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    3. Os programas de dança não acompanho, porque não fazem o meu género. Mas acompanhei todas as edições do Ídolos, bem como alguns outro talent-shows virados para a música. Mas a verdade é que a qualidade de cá deixa muito a desejar... E cada vez mais. Os programas estão cada vez mais fracos (coisa que eu já tinha sentido na anterior edição do Ídolos, em 2012, em que curiosamente ganhou um amigo de uma ex-namorada minha).

      E é como dizes, não se entende os jurados que são escolhidos! Com pessoas talentosas na área, porque é que têm que ir buscar pessoas que pouco ou nada percebem do assunto?!

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  2. Também não percebi o que é que ela lá está a fazer...

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    1. Portugal: és actriz, interpretas uma personagem que é uma cantora pimba, com voz mexida em estúdio e que depois serve para playback durante meses, metes uns dançarinos, e pronto, ganhas carta branca para ser jurada num programa de música porque supostamente percebes da coisa -.-'

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    2. ahhhh!!! e concertos no meo arena, certo?

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  3. Pelo menos dá para rir com os cromos que lá aparecem!

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    1. Nem isso, quase. Ao início tinha piada, agora é só mais do mesmo. Arrisco-me a dizer que metade dos inscritos vão lá mesmo só para a palhaçada. Mas, regra geral, mas vale cair em graça do que ser engraçado. E poucos são os que realmente ainda têm piada.

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  4. Vi no sábado, pela primeira vez, uns bocados de masterchef. Eu "como" os outros masterchefs, principalmente o Australia, é amor que sinto por aqueles três cangurus. Bom, adiante. O pedaço que vi do masterchef não tinha comida, tinha um espelho. Em que eles tinham de dizer o que viam e blá blá blá. Eu respondi "eu dizia - vejo.me a mim", mas claro que aquilo é para puxar o sentimento e houve quem dissesse que viu montanhas e cores e yada yada yada. Tá bem. Mas para ver pessoas a chorar e programas a puxar ao sentimento não vejo masterchef, vejo biggest loser! Ali sim, até eu choro. Quero ver comidas, pá. Estou revoltada com o masterchef, de maneiras que não volto a ver :P

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    1. O Masterchef Portugal é tão fraquinho que até dói. Esta edição ainda não vi nem um programa, mas cheguei a ver 2 ou 3 programas da edição anterior e achei mau que dói. Não sou fã desse tipo de programas, vejo quando calha, mas realmente o da Austrália é outro patamar!

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    2. Ah, e sim, em Portugal todos os programas apelam ao "coitadinho". Todos!

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    3. Eu detesto o coitadinhismo (se a palavra não existir, vamos fingir que existe). Detesto. Era todos à paulada.

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    4. Estou contigo! Não há paciência para ver todos os talent-shows apelarem à lágrima!

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    5. Eu alinho nisso. E numa petição :P

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