16h30. Podia ser a hora Coca-Cola light. Mas não. Uma tarde no trabalho,
como qualquer outra. O telemóvel vibra. Mensagem dela. "Quando saíres
vem logo para casa, temos que falar". O coração dele dispara, as pernas
tremem. Quando se diz "precisamos de falar", regra geral não é um bom
sinal. Num esforço revê mentalmente todas as suas atitudes, todas as
suas palavras. E não encontra nada que possa desencadear uma situação
negativa.
Sai do trabalho, entra no carro. Perdido nos seus pensamentos e preocupado com o que se possa passar, nem presta atenção à música que vai tocando na rádio. Só quer chegar a casa bem rápido. Irrita-se com o trânsito, solta dois ou três palavrões enraivecidos, está nervoso.
Chega a casa. Não a ouve. Não a vê. Olha em todas as direcções e repara num bilhete no móvel da entrada: "segue os objectos". É quando se apercebe que tem um rasto de objectos espalhados pelo chão. Uma fotografia de crianças a brincar, uma pequena bola, um pequeno urso de peluche, uma chucha. Os seus olhos enchem-se de lágrimas. O rasto leva-o até ao quarto. Abre a porta. E lá está ela, junto à cama, de olhos brilhantes e um sorriso de orelha a orelha. E com um teste de gravidez na mão.
Apanhado desprevenido, ele fica em choque e sem reacção. Mas logo de seguida ampara-a com o seu corpo, num longo abraço e com muitas lágrimas à mistura. Instintivamente passa-lhe a mão na barriga. É agora, vem aí o primeiro fruto de um amor que ainda se multiplica a cada dia que passa.
Sai do trabalho, entra no carro. Perdido nos seus pensamentos e preocupado com o que se possa passar, nem presta atenção à música que vai tocando na rádio. Só quer chegar a casa bem rápido. Irrita-se com o trânsito, solta dois ou três palavrões enraivecidos, está nervoso.
Chega a casa. Não a ouve. Não a vê. Olha em todas as direcções e repara num bilhete no móvel da entrada: "segue os objectos". É quando se apercebe que tem um rasto de objectos espalhados pelo chão. Uma fotografia de crianças a brincar, uma pequena bola, um pequeno urso de peluche, uma chucha. Os seus olhos enchem-se de lágrimas. O rasto leva-o até ao quarto. Abre a porta. E lá está ela, junto à cama, de olhos brilhantes e um sorriso de orelha a orelha. E com um teste de gravidez na mão.
Apanhado desprevenido, ele fica em choque e sem reacção. Mas logo de seguida ampara-a com o seu corpo, num longo abraço e com muitas lágrimas à mistura. Instintivamente passa-lhe a mão na barriga. É agora, vem aí o primeiro fruto de um amor que ainda se multiplica a cada dia que passa.
Ficção
Este texto foi escrito em Janeiro de 2013 e publicado no antigo blog.
oh pah n publiques textos destes.. desde k fui mae passo o tempo de lágrima no olho...
ResponderEliminar:$
EliminarÀs vezes dá-me para isto - escrever somente com o coração... E saem coisas destas...
Que bonito! :)
ResponderEliminarO "temos que fala" pode ser uma coisa boa afinal :)
ResponderEliminarGostei muito do texto xD
Raramente é... Mas sim, pode ser :P
EliminarObrigado :)
Andei um ano para trás :(
ResponderEliminar:( saudades...
EliminarQuando se lêm coisas assim consigo afirmar que realmente há algo que existe por aí. Só o nosso mundo está carregado de energia negativa e não nos deixa evoluir e viver os momentos "sonhados" ou não.
ResponderEliminarEste momento sonhado é algo que tenciono viver no futuro.
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